Eva Dias Costa integra a Cerejeira Namora, Marinho Falcão

Eva Dias Costa, advogada e professora associada da Universidade Portucalense Infante D. Henrique, é licenciada e mestre em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e pós-graduada em Direito da Propriedade Intelectual pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. É ainda doutorada em Direito Fiscal pela Universidade Portucalense Infante D. Henrique e prosseguiu estudos de pós doutoramento na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, fazendo atualmente parte do Centro Pluridisciplinar em Bioética desta instituição.

A integração de Eva Dias Costa “está alinhada com a estratégia de crescimento da sociedade, onde se destaca o compromisso com a procura de profissionais com experiência comprovada e um percurso académico e de investigação sólidos”, segundo comunicado do escritório de advogados.

Para Eva Dias Costa, “poder aliar duas áreas em que mais gosto de investigar e trabalhar é um desafio fascinante”, acrescentando que “este é mais passo na direção certa. Portugal está cada vez mais em destaque como centro de procura em questões relacionadas com a biomedicina. O crescimento desta área será muito significativo, a curto e médio prazo”.

Com um percurso académico sempre aliado à investigação, nomeadamente enquanto membro do Grupo de Biodireito da Cátedra Internacional em Bioética, a advogada foca-se atualmente no estudo das implicações legais, éticas e sociais da biotecnologia, dos cuidados de saúde e dos direitos humanos e a forma como interagem com os sistemas fiscais e as políticas públicas.

Segundo Pedro Marinho Falcão, este projeto transcende as pessoas: “esta é a marca que queremos deixar para as gerações futuras, permitindo-lhes ter um espaço e uma base sólida onde possam conciliar a sua experiência académica com a vida profissional, seja qual for a área do direito que escolham seguir”.

A integração de Eva Dias Costa permitirá reforçar a equipa de Fiscal, área do seu Doutoramento em Direito e que leciona no plano universitário, e marcará, bem assim, e a autonomização área de prática de Direito Biomédico, área em franca expansão que agrega desde questões de organização e gestão de recursos, de regulação dos estabelecimentos de saúde, à responsabilidade médica, à regulação de pesquisa médica, direitos do paciente, e dilemas técnicos e éticos em áreas como utilização da inteligência artificial em saúde, genética, reprodução assistida e decisões de fim da vida, até questões internacionais, como os direitos humanos em contextos médicos, a responsabilidade internacional pelo ambiente, saúde humana e animal, e a regulamentação de medicamentos e dispositivos.