Dívida pública bate recorde pelo sexto mês consecutivo
A dívida pública voltou a subir em agosto, fixando um novo recorde acima dos 292 mil milhões de euros. Irá baixar em outubro com a amortização de uma emissão de obrigações.
O valor absoluto da dívida pública voltou a aumentar em agosto, somando 256 milhões ao mês anterior. Foi o sexto mês consecutivo em que o endividamento direto do estado atingiu um novo recorde.
A dívida direta era de 292.797 milhões no final de agosto, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal. Desde o início do ano, o endividamento público somou mais 5.759,19 milhões.
A dívida pública vai baixar em outubro, uma vez que o Estado vai reembolsar uma emissão de 9.364 milhões em obrigações do Tesouro, que chega à maturidade, conforme indica o relatório mensal da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública. É a única amortização deste tipo de títulos prevista para este ano.
No Programa de Estabilidade 2023 – 2027, apresentado em abril, o Governo aponta para uma descida da dívida pública em percentagem do PIB para 107,5% este ano. Em julho, o ministro das Finanças afirmou em entrevista à Bloomberg que o rácio deverá ficar afinal abaixo dos 107%. Para o próximo ano a projeção é de 103%.
Em julho de 2023, o endividamento das empresas privadas e o endividamento dos particulares cresceram 0,4% comparativamente com o mesmo mês de 2022. Não obstante, este aumento foi inferior, em ambos os setores, ao registado em junho de 2023, em 0,3 e 0,5 pontos percentuais, respetivamente.
Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal indicam que o endividamento das empresas privadas e dos particulares cresceu 0,4% em julho, comparativamente com o mesmo mês de 2022. O aumento foi inferior ao registado em junho, em ambos os setores.
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