Portugal recupera dois lugares no ranking de competitividade digital do IMD
O ranking mundial de competitividade digital volta a ser liderado pelos Estados Unidos, seguindo-se os Países Baixos e Singapura. Portugal está na 36.º posição.
Portugal subiu duas posições em relação ao ano passado e ocupa este ano o 36.º lugar do ranking mundial de competitividade digital do IMD (Institute for Management Development), estudo que envolve 64 países e que tem a Porto Business School enquanto parceira nacional.
Já a nível regional, onde se insere num grupo composto por 41 países da Europa, Médio Oriente e África, Portugal ocupa a 24.ª posição. Por outro lado entre o grupo de 37 países do ranking com menos de 20 milhões de habitantes, Portugal encontra-se na 22ª posição.
Embora descendo duas posições no fator “Conhecimento” para o 31.º lugar da tabela, Portugal registou melhorias nos subfatores “Formação e educação” (subindo de 36.º para 34.º) e “Concentração científica” (de 27.º para 26.º) e manteve a classificação em “Talento” (29.º). Quanto a critérios específicos, o país destaca-se pelo “Rácio aluno/professor (ensino superior)” (12.º classificado) e pelos “Licenciados em Ciências” (16º). Por outro lado, a “Experiência internacional” e a “Formação dos trabalhadores” são as principais fraquezas de Portugal evidenciadas.
Dentro do fator “Tecnologia” foram verificadas melhorias apenas junto do critério “Enquadramento tecnológico” (de 48.º para 46.º). “Capital” (49.º) e “Enquadramento regulatório” (27.º) a descerem uma e oito posições, respetivamente, sendo que dentro destes parâmetros, as “Políticas de imigração” (6.º) e as “Tecnologias de comunicação” (8.º) são as principais forças de Portugal. Por outro lado, “Assinantes de banda larga móvel” é a principal fraqueza.
Já na “Preparação para o futuro”, Portugal subiu nove lugares no subfator “Atitudes de adaptação” (26.º) e dois em “Agilidade empresarial” (58.º), mantendo a 25.ª posição em “Integração de TI (Tecnologia de Informação)”. Neste fator, Portugal é líder a nível mundial no “Regulamento de proteção de dados”, mas revela fraquezas na “Agilidade empresarial” e no “Uso de big data e analytics”.
O ranking mundial de competitividade digital volta a ser liderado pelos Estados Unidos (depois de no ano passado ter caído para o segundo lugar pela primeira vez desde a criação do ranking em 2017), seguidos pelos Países Baixos e Singapura. O top cinco fica completo com a Dinamarca e a Suíça, na quarta e quinta posição, respetivamente.
O IMD também já divulgou o ranking mundial de talento e o ranking mundial de competitividade, onde Portugal alcançou, respetivamente, a 25.ª e a 39.ª posição.
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