27 de maio é agora o Dia Internacional do Marketing

A decisão foi tomada por unanimidade pela Confederação Europeia de Marketing (EMC), que designou este dia para destacar a importância do marketing nos negócios e na sociedade.

Dia 27 de maio passou a ser o Dia Internacional do Marketing. A decisão foi tomada por unanimidade pela Confederação Europeia de Marketing (EMC), que designou este dia para destacar a importância do marketing nos negócios e na sociedade e promover o orgulho na profissão.

“A evolução do marketing mundialmente, tem sido uma jornada impressionante, com muitas mudanças. Os profissionais de marketing ajudaram muitas das novas organizações a nascer e permitiram mudanças significativas em empresas antigas com séculos de história“, começa por enquadrar Ralf Strauss, presidente do conselho da EMC.

“Mudaram as atitudes sociais e ajudaram as pessoas a comunicarem e a comprometerem-se. Hoje, num contexto de transformação digital, podemos explorar o nosso ambiente mais do que nunca, analisar as necessidades do consumidor em tempo real e construir relacionamentos. A importância dos profissionais de marketing é fundamental. Vamos reconhecer e apreciar isso enquanto celebramos o marketing a 27 de maio”, prossegue, citado pela Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing (APPM).

A data, 27 de maio, não foi escolhida por acaso. Nesta dia, em 1931 em Chicago, nascia Philip Kotler, considerado o pai do marketing moderno.

Para além de instituir o Dia Internacional do Marketing, a EMC decidiu também passar a atribuir anualmente o Prémio de Mérito em Marketing.

Este ano será entregue precisamente a Philip Kotler. O professou e autor de cerca de 80 livros vai receber o prémio no próximo dia 25 de maio, no LiMA CMO Summit em Vilnius, durante a conferência de líderes de marketing da Lithuanian Marketing Association.

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14 milhões de postos de trabalho vão desaparecer nos próximos cinco anos, segundo WEF

A tecnologia e a digitalização são, simultaneamente, o motor da criação e da destruição do emprego.

Até 2027 estima-se que sejam criados 69 milhões de postos de trabalho e eliminados 83 milhões, o que resultará numa diminuição líquida de 2% do emprego atual. Ou seja, 14 milhões de postos de trabalho desaparecerão nos próximos cerca de cinco anos, de acordo com os dados do mais recente inquérito “Future of Jobs” elaborado pelo World Economic Forum (WEF).

As macrotendências, incluindo a transição verde, os padrões ESG e a localização das cadeias de abastecimento, são os principais impulsionadores do crescimento do emprego, sendo que os desafios económicos, incluindo a subida da inflação, representam a maior ameaça. A tecnologia e a digitalização são, simultaneamente, o motor da criação e da destruição do emprego.

“Para as pessoas de todo o mundo, os últimos três anos foram repletos de perturbações e incertezas nas suas vidas, com a Covid-19. As mudanças geopolíticas e económicas e o rápido avança da IA [Inteligência Artificial] e de outras tecnologias correm agora o risco de aumentar a incerteza”, defendeu Saadia Zahidi, managing director do World Economic Forum, no relatório que deu origem à conferência do Fórum Económico Mundial dedicada ao crescimento e emprego, que decorreu de 2 a 3 de maio, na Suíça.

“A boa notícia é que existe um caminho claro para garantir a resiliência. Os Governos e as empresas devem investir no apoio à mudança para os empregos do futuro através da educação, da requalificação e das estruturas de apoio social que podem garantir que os indivíduos estejam no centro do futuro do trabalho”, continuou.

Perfis relacionados com a área da sustentabilidade e ambiente, os chamados ‘green jobs’, também merecem destaque. Funções mais generalistas de sustentabilidade, como especialistas em sustentabilidade e profissionais de proteção ambiental, deverão crescer 33% e 34%, respetivamente, traduzindo-se num crescimento de aproximadamente um milhão de empregos.

A procura por analistas e cientistas de dados, especialistas em machine learning e peritos em cibersegurança também deverá aumentar, na ordem dos 30% até 2027, detalha o WEF no relatório. Espera-se que as empresas precisem fortemente destes trabalhadores para implementar e gerir as ferramentas de IA.

A boa notícia é que existe um caminho claro para garantir a resiliência. Os Governos e as empresas devem investir no apoio à mudança para os empregos do futuro através da educação, da requalificação e das estruturas de apoio social que podem garantir que os indivíduos estejam no centro do futuro do trabalho.

Saadia Zahidi

Managing director do World Economic Forum

Mas existe o reverso da moeda. Ao mesmo tempo que tem a capacidade de criar novos postos de trabalho e de promover a procura por determinadas profissões, a proliferação da inteligência artificial colocará muitas outras funções em risco. O WEF prevê que, até 2027, poderá haver menos 26 milhões de postos de trabalho administrativos e de manutenção de registos.

As funções que mais rapidamente se espera que desapareçam são as de secretariado e de atendimento, como caixas de supermercado e balcão/receção de bancos, que podem ser automatizadas.

Atualmente, as empresas inquiridas pelo WEF estimaram que 34% de todas as tarefas relacionadas com a organização sejam executadas por máquinas, um valor apenas ligeiramente superior ao registado em 2020. As expectativas quanto ao ritmo de adoção futura também foram revistas em baixa. Em 2020, os empregadores pensavam que 47% das tarefas seriam automatizadas até 2025. Atualmente, esperam que esse número atinja os 42% em 2027.

Transição energética, um motor para a criação de emprego

Muitos fatores contribuirão para a agitação do mercado de trabalho durante os próximos anos. Um deles é, sem dúvida, a mudança para sistemas de energia renovável, encarado como um forte motor para a criação de empregos. A transição energética já começou e a escassez de talentos nestas áreas está a penalizar a evolução e o crescimento.

É preciso apostar — já — no reskiling, defendeu Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, que fez parte do painel “What Next for Jobs?”.

“Não precisamos destas skills no futuro, precisamos agora. O facto de não termos estas competências está a fazer-nos abrandar a transição energética. A Europa diz que são precisos mais um milhão de engenheiros para fazer os painéis solares que deveria estar a fazer agora”, afirmou a gestora durante a sua intervenção.

“Na Europa, só 50% da população tem digital skills básicas. Há um trabalho enorme que tem de ser imediatamente feito. Nós sabemos tudo, sabemos quais as profissões que vamos perder, sabemos de que profissões vamos precisar… Temos de fazer com que isto resulte. E não é para 2050, é para hoje“, continuou Cláudia Azevedo.

Admitindo que a retalhista portuguesa tem uma “enorme dificuldade em encontrar talento” nestas áreas da transição energética e sustentabilidade, Cláudia Azevedo defendeu que o reskilling é uma “responsabilidade de todos”: Governo, empresas e pessoas. E relembrou a iniciativa de formação europeia “Reskilling 4 Employment” (R4E), cuja empresa é uma das promotoras. O programa, uma iniciativa da European Round Table for Industry (ERT), tem a meta da requalificação de um milhão de adultos na Europa até 2025.

Recentemente, um outro estudo levado a cabo pela Michael Page concluiu que a área da sustentabilidade tem sido uma das prioridades das organizações, que olham para este tema com uma importância estratégica para o desenvolvimento dos seus negócios. Este ano, esta área regista uma tendência significativa de crescimento, com um aumento da procura de profissionais, principalmente de perfis especializados para funções de direção. E os salários acompanham o crescimento, podendo alcançar os 100.000 euros brutos anuais, no caso de um perfil de head of environmental, social and governance (ESG), por exemplo.

As conclusões apresentadas pelo WEF resultaram de um inquérito a cerca de 800 empresas de 45 economias, e que, ao todo, empregam mais de 11 milhões de trabalhadores no mundo.

Consulte o relatório na íntegra aqui.

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Consumo de gás em Portugal cai 14,9% até março respeitando compromisso com a Europa

  • Lusa e Capital Verde
  • 5 Maio 2023

O decréscimo fez-se “sentir fortemente na vertente de consumo convencional", com uma redução de 23%, indica a ADENE. Já o consumo de gás usado para a produção de eletricidade reduziu menos de 1%.

O consumo de gás em Portugal manteve em março a tendência de redução registada nos meses anteriores, caindo 14,9% desde agosto de 2022. Este valor fica abaixo da meta voluntária que a Comissão Europeia definiu para a generalidade dos países europeus, de 15%, mas acima daquela exigida a Portugal em particular. Atendendo às especificidades do país, como a falta de interligações elétricas com os restantes Estados membros, Portugal inclui-se no grupo das exceções à regra, e pode reduzir os consumos em apenas 7%.

No sétimo relatório de progresso do Plano de Poupança de Energia 2022-2023, a Agência para a Energia (Adene) notou que os consumos de gás natural registaram “uma redução de 14,9%, face à média histórica dos últimos cinco períodos homólogos”.

A Adene assinala que o decréscimo se fez “sentir fortemente na vertente de consumo convencional, com uma redução de 23%”, enquanto “na componente de consumo devido à produção de energia através das centrais termoelétricas foi verificada uma diminuição de 0,8%”.

Esta percentagem compara com a diminuição de 14,6% entre agosto e fevereiro. Devido a tais diminuições, Portugal já atingiu uma percentagem 88,5% de cumprimento da meta estabelecida no Plano de Poupança de Energia 2022-2023 até ao final de 2023 (17%), acrescenta a agência.

A meta europeia de redução de 15% do consumo de gás serve para evitar ruturas no abastecimento, dadas as tensões geopolíticas pela guerra da Ucrânia. Entrou em vigor em agosto passado, com o objetivo de aumentar o armazenamento nos Estados-membros e criar uma ‘almofada’ perante eventual rutura no fornecimento russo.

 

 

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Taxa de juro dos depósitos tem maior subida em 12 anos para 0,9%

A taxa de juro dos novos depósitos para particulares registou a maior subida mensal desde 2011, mas Portugal continua a ser o país da Zona Euro com a segunda taxa mais baixa.

Os bancos continuam a aumentar a remuneração dos depósitos. Segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, a taxa de juro dos novos depósitos a prazo de particulares aumentou 35 pontos base em março, para 0,9%.

Segundo o Banco de Portugal, é a “maior subida mensal desde 2011” e o valor mais elevado desde dezembro de 2015.

Fonte: Banco de Portugal.

No entanto, a entidade liderada por Mário Centeno nota que Portugal é o país da área do euro com a segunda taxa mais baixa. Apenas os bancos do Chipre mostram-se menos generosos que a banca nacional, remunerando as famílias com uma taxa de juro de apenas 0,44%.

Segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal, a remuneração média dos depósitos dos bancos da Zona Euro (2,44%) é 2,7 vezes superior ao que os bancos nacionais pagam pelas poupanças das famílias portuguesas.

Entre os bancos mais generosos estão as instituições financeiras francesas e italianas que, em março, apresentaram uma taxa de juro média dos depósitos de 2,77% e 2,75%, respetivamente.

Fonte: Banco de Portugal.
Fonte: Banco de Portugal.

Apesar de pagaram pouco face à média da Zona Euro, as famílias continuam a aplicar o seu aforro em depósitos. Segundo o Banco de Portugal, “o montante de novos depósitos a prazo de particulares totalizou 7.563 milhões de euros [em março], mais 1.663 milhões do que no mês anterior”.

Os dados do Banco de Portugal mostram ainda que os novos depósitos com prazo até um ano foram remunerados, em média, a 0,88% (0,56% em fevereiro), “o valor mais alto desde março de 2015”.

E ainda que a remuneração média dos novos depósitos de um a dois anos foi de 1,12% (1,15% em fevereiro) e a dos novos depósitos acima de dois anos foi de 0,79% (0,54% em fevereiro).

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Loures marca presença no Salão Imobiliário de Portugal

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  • 5 Maio 2023

A Câmara Municipal de Loures tem um stand próprio no SIL - Salão Imobiliário de Portugal, que decorre de 4 a 7 de maio, na Feira Internacional de Lisboa (FIL).

O Município de Loures está presente no SIL – Salão Imobiliário de Portugal, de 4 a 7 de maio, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), certame que vai receber profissionais e público em geral em quatro dias de debates, apresentações, prémios e outras iniciativas, com especial destaque para os temas da atualidade do imobiliário português e para as cidades.

Em espaço próprio, no Pavilhão 1, Loures tem a oportunidade para dar a conhecer as suas políticas de habitação, os seus ativos imobiliários e todas as suas potencialidades aos investidores e aos cidadãos em geral.

No stand, onde é possível consultar as potencialidades de desenvolvimento do concelho, estão presentes diversos promotores – entre eles os grupos Lakhani e Fibeira, Hercesa, VGP e Vazconstrói – convidados a apresentar os seus projetos para Loures no que diz respeito a atividades económicas, indústria, comércio, logística, ciência, tecnologia e habitação. Apelação, Bobadela, Bucelas, Loures, Sacavém, Santo António dos Cavaleiros, Santo Antão e São Julião do Tojal são as zonas de construção visadas que vão permitir a criação de cerca de 4.500 novos postos de trabalho e a construção de 2.500 fogos.

O presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, esteve presente no SIL, onde participou numa mesa-redonda com o tema “Os Desafios da Habitação”. O autarca abordou a questão da habitação municipal em Loures, referindo que se vive “uma indignidade na grande maioria dos bairros municipais” devido “à falta de investimento em obras por parte dos anteriores executivos”. Para resolver a situação, Ricardo Leão avançou que serão investidos 85 milhões de euros “para reabilitar 2500 fogos de habitação municipal e para a criação de mais 250 fogos”.

No entanto, o presidente da Câmara frisou que, aqui “é preciso criar justiça e equidade, pois ainda há muita gente que não paga rendas de apenas nove euros. Portanto, ao requalificar as casas, a Câmara está a cumprir com a sua parte, mas é importante que os inquilinos também cumpram com a sua”.

O autarca abordou ainda a questão da dificuldade da classe média em adquirir ou arrendar uma casa. “Importa que haja parcerias com os investidores privados. Temos de ter terrenos para ceder aos privados para que, em lógica de cooperativas de habitação, ou em lógicas de parceria a custos controlados, se possa ter no mercado imóveis aos quais a classe média possa aceder”.

Para Ricardo Leão é determinante que se revisite a lei que regula a ocupação dos solos, alterando a classificação dos solos agrícolas, que não são cultivados há décadas, para solos urbanos. “Há solos que temos de aproveitar para aumentar a capacidade habitacional”.

Até dia 7 de maio é possível visitar o espaço dedicado ao Município de Loures e saber mais sobre o investimento municipal já concretizado e os futuros projetos planeados pela Câmara de Loures, evidenciando as potencialidades do território para viver, conhecer, investir e inovar.

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Euribor caem a três, seis e 12 meses, após BCE abrandar ritmo de subida dos juros

  • Lusa
  • 5 Maio 2023

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e 12 meses, depois de o Banco Central Europeu ter abrandado o ritmo da subida das taxas de juro na quinta-feira.

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e 12 meses, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter abrandado o ritmo da subida das taxas de juro na quinta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu esta sexta-feira, ao ser fixada em 3,770%, menos 0,073 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, baixou esta sexta-feira, para 3,575%, menos 0,076 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,651%, verificado em 4 de maio. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, baixou esta sexta-feira, para 3,280%, menos 0,001 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,288%, verificado em 14 de abril. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas em apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro. Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Taxa de juro dos novos créditos à habitação sobe para 3,79% em março

Há 14 meses consecutivos que a taxa de juro dos novos créditos à habitação está a subir. O Banco de Portugal nota também que o diferencial entre taxa variável e fixa é agora de apenas 49 pontos base.

O custo do crédito à habitação continua a aumentar. Segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, a taxa de juro dos novos créditos à habitação a taxa variável aumentou para 3,79% em março, 0,23 pontos percentuais acima dos 3,56% registados em fevereiro.

Há 14 meses consecutivos que a taxa de juro dos novos créditos à habitação (contratos realizados nos últimos três meses) está a subir.

Os dados divulgados pelo regulador do mercado referem ainda que Portugal é o oitavo país da Zona Euro com a mais elevada taxa de juro dos novos créditos à habitação.

Fonte: Banco de Portugal.
Fonte: Banco de Portugal.

Segundo dados compilados pelo Banco de Portugal, a taxa de juro dos novos empréstimos à habitação praticados em Portugal é atualmente 42 base superior à média do espaço da moeda única.

Deste ranking, destaque para a Letónia e Lituânia, que praticam taxas de juro acima dos 5%. No canto oposto está Malta, França e Croácia que, em março, registaram taxas de juro dos novos créditos à habitação abaixo dos 3%.

O Banco de Portugal refere também que a taxa de juro dos contratos indexados à taxa variável continua a aproximar-se da taxa de juro média dos novos empréstimos a taxa fixa, que em março subiu 0,08 pontos percentuais para 4,28%.

O diferencial entre as duas taxas passou de 229 pontos base em julho de 2022 para 49 pontos base em março.

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IAG reduz prejuízo para 87 milhões de euros no 1.º trimestre deste ano

  • Lusa
  • 5 Maio 2023

A IAG apresentou um prejuízo de 87 milhões de euros até março deste ano, menos 700 milhões de euros que em idêntico período de 2022.

A IAG, a que pertencem as companhias Iberia, British Airways, Vueling, Aer Lingus e Level, apresentou hoje um prejuízo de 87 milhões de euros até março deste ano, menos 700 milhões de euros que em idêntico período de 2022.

A redução do prejuízo contabilizado no primeiro trimestre deste ano ficou a dever-se à “forte recuperação” das viagens aéreas, justifica o International Airlines Group (IAG) em comunicado.

De acordo com a informação enviada à Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola (CNMV), a Iberia alcançou os melhores resultados financeiros do grupo, com um lucro operacional, excluindo rubricas excecionais, de 66 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o mais elevado da sua história neste período.

Estes resultados foram publicados um dia depois de a IAG ter anunciado a saída de Javier Sánchez Prieto da presidência da Iberia, cargo que será ocupado interinamente por Fernando Candela, que exercerá funções entre julho e dezembro deste ano.

Entretanto, o grupo registou receitas até março no valor de 5.889 milhões de euros, mais 71,4% do que no ano anterior, devido à “forte recuperação da procura de voos” dirigidos ao lazer, quer de curto como de longo curso, enquanto a procura de voos de negócios apresentou uma subida da procura menos rápida.

A capacidade de a IAG transportar passageiros está atualmente a aproximar-se dos níveis pré-pandemia da covid-19. Nos primeiros três meses deste ano, a capacidade da IAG medida em assentos por quilómetros oferecidos (AKO) aumentou 46% face ao primeiro trimestre do ano passado e em 2022 ficou apenas 5% abaixo do valor registado até março de 2019 (período pré-pandemia).

A evolução positiva observada ficou também a dever-se ao bom desempenho da rentabilidade do grupo e ao efeito positivo da descida dos preços dos combustíveis, embora estes tenham quase duplicado, para 1.758 milhões de euros, devido ao crescimento da atividade aérea.

O primeiro trimestre do ano é normalmente o mais fraco no setor dos transportes aéreos, mas a IAG obteve um lucro operacional, antes de rubricas excecionais, de nove milhões de euros, na comparação com a perda de 718 milhões de euros, observada no ano anterior.

As receitas geradas pelos passageiros totalizaram 5.041 milhões de euros, mais 90% do que no mesmo trimestre do ano precedente (2.655 milhões), embora as receitas geradas pelo transporte de cargas tenham caído 25%, para 323 milhões de euros, devido à recuperação do transporte marítimo.

As perspetivas para o verão são encorajadoras, com 80% das receitas previstas para o segundo trimestre já reservadas e uma recuperação total da atividade pré-pandemia nos mercados estratégicos da América Latina e do Atlântico Norte.

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Air France-KLM reduz prejuízo no 1.º trimestre para 337 milhões de euros

  • Lusa
  • 5 Maio 2023

O o grupo franco-holandês avança ainda que o resultado operacional voltou a ser negativo, em 306 milhões de euros, mas melhorou 17,3% face ao primeiro trimestre de 2022.

A Air France-KLM registou um prejuízo de 337 milhões de euros no primeiro trimestre, uma melhoria face ao período homólogo, numa tendência positiva que sugere uma forte recuperação da atividade e perspetivas positivas para o verão.

Num comunicado divulgado esta sexta-feira, o grupo franco-holandês avança que o resultado operacional voltou a ser negativo, em 306 milhões de euros, mas melhorou 17,3% face ao primeiro trimestre de 2022, período em que tinha beneficiado de um contributo extraordinário de 210 milhões de euros no âmbito de medidas de apoio ao emprego.

De janeiro a março, a faturação do grupo de aviação aumentou 42% em termos absolutos (40,6% em dados comparáveis), para 6.329 milhões de euros, sobretudo devido ao aumento da capacidade e da taxa de ocupação (‘load factor’).

No período, as diferentes marcas da Air France-KLM transportaram um total de 19,7 milhões de passageiros, mais 35,3% do que nos primeiros três meses do ano passado. Tendo em conta que a capacidade total aumentou 19,8%, a taxa de ocupação dos aviões subiu 11,8 pontos percentuais, para 86,1%.

No comunicado, a Air France-KLM diz já se ter libertado dos instrumentos de ajuda pública que recebeu dos Estados francês e holandês para fazer face à crise da Covid-19 e pretender restabelecer o seu balanço com iniciativas de financiamento.

Neste contexto, anunciou o início de negociações exclusivas com o fundo de investimento americano Apollo Global Management, com vista a um possível financiamento de 500 milhões de euros a uma subsidiária da Air France a constituir para atividades de engenharia e manutenção.

Caso esta operação venha a concretizar-se, essas verbas serão contabilizadas como fundos próprios, assegurando a Air France-KLM que a nova estrutura não implicaria qualquer alteração do ponto de vista operacional ou social, não tendo, assim, qualquer impacto nos contratos de trabalho dos funcionários que desenvolvessem atividade naquela subsidiária.

Para o resto do ano, as perspetivas da Air France-KLM apontam para que a oferta do grupo represente 95% dos níveis de 2019, antes da crise pandémica. Por trimestres, o grupo prevê que a oferta seja de 90-95% entre abril a junho, 95% de julho a setembro e acima dessa percentagem nos últimos três meses do ano.

A companhia low cost Transavia será, em termos relativos, a que mais contribuirá para esta recuperação da oferta, ao atingir, no conjunto do ano, cerca de 135% dos níveis de 2019 (período pré-pandemia).

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Hanon Systems realiza Open Day. Procura 40 pessoas para a unidade de Palmela

Open Day será online e contará com a participação de atuais colaboradores da Hanon Systems, que falarão sobre a sua experiência na empresa.

A Hanon Systems realiza a 10 de maio um Open Day para recrutar cerca de 40 profissionais para a unidade industrial da fabricante de componentes automóveis em Palmela. As candidaturas terminam a 9 de maio.

“A empresa tem dado um grande contributo para o desenvolvimento económico e criação de emprego qualificado na região. São mais de 20 anos assentes no crescimento, expansão e atribuição de distinções no setor, devido à nossa forte notoriedade, inovação tecnológica e I&D, fazendo deste grupo um dos líderes mundiais no desenvolvimento de componentes. Sabemos que, para continuarmos a crescer em Portugal, é essencial identificarmos novos talentos, porque são a chave do nosso sucesso”, diz Carlos Ferreira, diretor de Recursos Humanos da Hanon Systems, citado em comunicado.

A empresa sul coreana procura profissionais em full-time para as funções de Técnico de Produção Eletrónica, Técnico de Manutenção, Técnico de Automação, Técnico de Mecatrónica e Técnico de Produção CNC.

“Para além de possível integração na empresa, após o pico de trabalho neste projeto, a empresa oferece transporte gratuito das zonas de Lisboa, Seixal, Montijo, Almada, Sesimbra e Setúbal para Palmela“, refere em comunicado.

O Open Day realiza-se online— entre as 10h e 17h — e contará com a participação de atuais colaboradores da Hanon Systems, que falarão sobre a sua experiência na empresa, em particular sobre o dia-a-dia de trabalho, explica a companhia. A ação de recrutamento está a cargo da Multitempo by Jobandtalent.

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Primeiro-ministro britânico desiludido com maus resultados nas autárquicas em Inglaterra

  • Lusa
  • 5 Maio 2023

Os resultados preliminares das eleições autárquicas de quinta-feira em Inglaterra indicam uma derrota do Partido Conservador e avanços para os partidos da oposição.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, admitiu “desilusão” com os resultados preliminares das eleições autárquicas de quinta-feira em Inglaterra, que indicam uma derrota do Partido Conservador e avanços para os partidos da oposição.

“É sempre uma desilusão perder vereadores conservadores que trabalham arduamente”, afirmou, em declarações em Londres, transmitidas pela estação Sky News, salientando que “em termos de resultados, ainda é cedo” porque só foram conhecidos parte dos resultados.

Apurados 62 dos 230 municípios que foram a votos, o ‘Labour’ ganhou 653 lugares dos cerca de 8.000 em disputa, mais 120 do que em 2019, enquanto os ‘tories’ perderam 226, após eleger 452 vereadores.

Os Liberais Democratas, quarto maior partido da oposição, também estão a aproveitar o deslize dos Conservadores, conquistando 59 novos lugares em 329 assegurados. Os Verdes também já contam mais 33 entre os 55 eleitos.

Sunak reivindicou, mesmo assim, que os ‘tories’ estão a “fazer progressos em campos de batalha eleitorais importantes”. “Não estou a detetar qualquer movimento maciço em direção ao Partido Trabalhista ou entusiasmo pela agenda deles”, argumentou, prometendo continuar a trabalhar para concretizar prioridades para o Governo como reduzir a inflação, fazer crescer a economia, diminuir as listas de espera para a saúde e travar a imigração ilegal.

Apesar de a contagem dos boletins ter começado durante a noite em alguns locais, a maioria dos resultados só será conhecida ao longo do dia de hoje. Os analistas esperam que os resultados destas eleições, as últimas de escala nacional antes das legislativas esperadas para 2024, deem uma ideia das tendências de voto para a escolha do próximo governo.

O Partido Conservador está no poder há 13 anos, embora durante os primeiros cinco tenha governado em coligação com os Liberais Democratas. O Partido Trabalhista está a tentar recuperar da pior derrota eleitoral desde 1935 nas legislativas de 2019, enquanto o então líder Jeremy Corbyn perdeu para o Partido Conservador de Boris Johnson, que triunfou com uma maioria absoluta.

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Foi o SIS a sugerir a Galamba que informasse PJ do roubo de computador

  • ECO
  • 5 Maio 2023

Foi o próprio Serviço de Informações de Segurança (SIS) que sugeriu ao gabinete de Galamba para avisar as autoridades criminais, no caso da recuperação do computador atribuído a Frederico Pinheiro.

Terá sido o próprio Serviço de Informações de Segurança (SIS) a sugerir ao gabinete de João Galamba que avisasse as autoridades criminais, nomeadamente a Polícia Judiciária, no âmbito dos esforços para recuperar o computador do Estado que estava atribuído a Frederico Pinheiro, que foi demitido do cargo de adjunto do ministro das Infraestruturas, revela o Expresso.

O Ministério das Infraestruturas acionou as secretas horas antes de alertar a PJ. Aliás, de acordo com uma fonte judicial ouvida pelo semanário, quando o diretor da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, foi contactado por João Galamba para lhe comunicar o alegado roubo do computador do ex-adjunto do ministro das Infraestruturas com informação confidencial, o equipamento já tinha sido recuperado pelo SIS.

Na quinta-feira, o Observador e a Visão, já tinham noticiado que Frederico Pinheiro tinha entregado o computador a um agente do SIS, pouco depois de ter contactado por email o Centro de Gestão da Rede Informática do Governo para devolver o computador.

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