Congresso do PS vai ter 1.600 delegados eleitos num universo de 80 mil militantes

  • Lusa
  • 17 Novembro 2023

As candidaturas ao cargo de secretário-geral do PS – já estão no terreno as dos socialistas Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro – terão de ser entregues até 30 deste mês.

O próximo congresso do PS vai ter 1.600 delegados eleitos e mais 1.100 com direito de inerência, num universo de 80 mil militantes socialistas que, para votarem, terão de possuir quotas regularizadas até 30 deste mês. Estes dados foram avançados à agência Lusa pelo presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC) do PS, Pedro do Carmo.

Na Comissão Nacional do PS, este sábado, em Lisboa, serão estabelecidos vários prazos e datas relacionados com o processo de sucessão de António Costa no cargo de secretário-geral. As candidaturas ao cargo de secretário-geral do PS – já estão no terreno as dos socialistas Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro – terão de ser entregues até 30 deste mês, com assinaturas de 200 proponentes militantes socialistas e acompanhadas de uma moção de orientação política.

As eleições diretas para o cargo de secretário-geral do PS realizam-se nos dias 15 e 16 de dezembro e podem votar cerca de 80 mil militantes socialistas que tenham as respetivas quotas pagas (do primeiro semestre deste ano) até ao fim deste mês. Depois, as listas de delegados ao congresso de cada uma das candidaturas terão de dar entrada até 7 de dezembro.

O presidente da COC, também membro do Secretariado Nacional do PS com o pelouro da Organização, estima que o congresso de 6 e 7 de janeiro, que se deverá realizar em Lisboa, tenha 1.600 delegados eleitos, aos quais se juntam 1.100 com inerência por terem cargos políticos em autarquias, em instituições regionais, ou em órgãos partidários nacionais.

Os delegados das diferentes candidaturas são eleitos em simultâneo com a votação para o novo secretário-geral do PS, ou seja, nos dias 15 e 16 de dezembro. Na Comissão Nacional do PS deste sábado será ainda tomada a decisão formal de adiar as eleições para as estruturas concelhias e federativas deste partido – atos eleitorais internos que estavam previstos para o início de 2024.

No plano político, a reunião da Comissão Nacional do PS abre com uma intervenção do ainda líder, António Costa. No entanto, ao contrário do que aconteceu em anteriores reuniões do órgão máximo dos socialistas, o discurso inicial de António Costa não será aberto à comunicação social.

Na semana passada, na segunda intervenção que fez na Comissão Política do PS, feito à porta fechada, António Costa pediu aos dirigentes socialistas para não caírem na “armadilha” de se envolverem numa batalha política com o Ministério Público e adiantou que ele próprio vai tratar do processo judicial em que foi envolvido.

No passado dia 7, António Costa apresentou o seu pedido de demissão das funções de primeiro-ministro ao Presidente da República, que aceitou, e logo nessa altura afirmou que não se recandidataria ao lugar nas próximas eleições legislativas. Dois dias depois, Marcelo Rebelo de Sousa fez uma comunicação ao país a anunciar que vai convocar eleições legislativas antecipadas para 10 de março.

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Inspeção-Geral em Saúde instaurou 419 processos sobre cuidados de saúde este ano

  • Lusa
  • 17 Novembro 2023

Dos processos, 154 visaram centros hospitalares Entidades Públicas Empresariais, 94 hospitais EPE, 65 estabelecimento de saúde do setor social e 36 unidades de saúde do setor privado.

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou 419 processos relativos a prestação de cuidados de saúde, entre janeiro de 2020 e outubro de 2023, a maioria (154) a centros hospitalares EPE, revelam dados divulgados esta sexta-feira. Dos 419 processos instaurados, a maioria (290) foi de esclarecimento, 58 de inquérito, 58 de inspeção, nove disciplinares e quatro de fiscalização, refere a IGAS no seu site.

Segundo os dados, 154 processos visaram centros hospitalares EPE (Entidades Públicas Empresariais), 94 hospitais EPE, 65 estabelecimento de saúde do setor social, 36 unidades de saúde do setor privado, 38 unidades locais de saúde, 28 agrupamento de centros de saúde, dois centros hospitalares e dois organismos ou serviços do Ministério da Saúde.

Na maioria deste tipo de ações inspetivas, a IGAS verifica a “qualidade dos serviços prestados”. No caso dos processos de natureza disciplinar (processos de inquérito e disciplinares), a IGAS verifica os factos onde existem “indícios fortes” de ter existido violações de deveres profissionais por parte de trabalhadores cuja relação laboral seja regulada pela Lei do Trabalho em Funções Públicas. Quando os factos praticados pelo trabalhador visado sejam passiveis de serem considerados infração penal são comunicados ao Ministério Público.

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde utiliza como referência um modelo, “Qualidade dos Serviços – Centralidade Utente”, sobretudo nos processos de inspeção, no qual o aspeto da qualidade dos serviços resulta da verificação de um conjunto de sete parâmetros: Prontidão, informação, cuidados, segurança, dados pessoais e vida privada, equidade e eficácia e eficiência.

Segundo a IGAS, o aspeto da centralidade do utente pressupõe a existência de qualidade dos serviços prestados, mas também o respeito pelas preferências, necessidades e valores individuais. Realça que o papel “mais importante” neste tipo de processos é a emissão de recomendações que contribuam para “a melhoria da qualidade dos serviços prestados”.

Nas ações inspetivas realizadas, a IGAS emitiu cerca de 60 recomendações, entre as quais proceder à realização de registos clínicos e assegurar a sua qualidade, cumprir o direito ao consentimento informado e melhorar o acompanhamento e apoio às unidades funcionais por parte do órgão de gestão do agrupamento de centros de saúde, e por parte do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde.

Recomenda também a adoção de um maior rigor no tratamento das reclamações dos utentes e procurar soluções, procurar formas de comunicação mais eficazes com os doentes e os familiares e o fornecimento de explicações “completas e claras aos utentes”. A IGAS refere ainda que compete à Entidade Reguladora da Saúde (ERS) apreciar as queixas e reclamações dos utentes e monitorizar o seguimento que foi dado pelos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde.

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Dupla de ativistas fingiu ser DJ Marshmello e representante da Adidas na Web Summit

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Novembro 2023

DJ Marshmello e "executivo" da Adidas eram, afinal, a dupla de ativistas The Yes Men, que foram à cimeira tecnológica para denunciar os abusos laborais na marca desportiva.

O programa da Web Summit deste ano previa a presença do DJ e produtor norte-americano Marshmello para anunciar uma nova criptomoeda, a Adicoin, resultante de uma parceria com a Adidas. Na manhã de quarta-feira, o DJ atuou e deu uma conferência de imprensa ao lado do CFO da adiCoin. Mas, já na quinta-feira, Marshmello disse, nas suas redes sociais, que não esteve presente na cimeira tecnológica. Era, afinal, a dupla de ativistas The Yes Men que queria alertar para a “inação” da Adidas nas questões laborais.

Eram cerca das 10h30 de quarta-feira quando, no pavilhão 3 da Web Summit, que decorreu em Lisboa, Aristide Feldholt, identificado como um “executivo” da Adidas, subiu ao palco 8 para anunciar o adiVerse, cujo acesso seria feito através da criptomoeda adiCoin. O objetivo era recompensar dezenas de trabalhadores “mal pagos”.

O discurso do alegado executivo da marca fez ainda referências às “origens nazis da Adidas” e à “terceirização do trabalho forçado na Segunda Guerra Mundial”, aos problemas de trabalho infantil “quase resolvidos” e aos atuais “abusos laborais”, segundo descreve a rádio TSF (acesso livre).

Depois da palestra, foi a vez da atuação de Marshmello no palco Panda Conf, em que até “lançou” uma nova música, em que se fez acompanhar do grupo de dança Lisbon Brakers, mas, de acordo com a Rádio Renascença (acesso livre), o DJ estava com luvas e tinha uma voz diferente. Ao meio-dia, o artista norte-americano dá uma conferência de imprensa ao lado de Aristide Feldholt.

O embuste começou a desvendar-se depois de se perceber que, ainda na quarta-feira, mas às 22h30 locais (6h30 de Lisboa de quinta-feira), o DJ Marshmello atuava numa discoteca em Las Vegas, nos EUA, surgindo ao lado de pilotos da Fórmula 1, num evento de preparação para o Grande Prémio da modalidade, que se realiza naquela cidade norte-americana neste fim de semana.

Quase 24 horas depois, o próprio Marshmello fez uma publicação no X (antigo Twitter), negando ter estado presente na cimeira tecnológica. “Quem quer que a Web Summit tenha contratado para atuar ou dar entrevistas não sou eu. Peço desculpa a quem se deixou enganar por aquele impostor. A minha equipa legal já contactou a Web Summit”, escreveu.

A organização da Web Summit ainda não esclareceu a situação. Ainda assim, há algumas pistas, como o facto de o DJ e produtor norte-americano não ter feito qualquer menção da sua presença no evento nas redes sociais, além de que, entretanto, o seu perfil desapareceu do website da Web Summit, assim como as publicações em que era mencionado nas redes sociais. Mesmo a palestra sobre a criptomoeda já não surge na agenda da cimeira, e as fotos da palestra e da conferência de imprensa deixaram de estar disponíveis.

Simultaneamente, a foto de perfil de Aristide Feldholt, colocada na aplicação da Web Summit como representante da adiCoin, não corresponde à mesma pessoa que esteve em palco, e não existe qualquer anúncio da Adidas quanto ao lançamento de uma nova criptomoeda ou de um metaverso com os nomes anunciados. A marca tem, aliás, o seu próprio metaverso.

As pessoas presentes no evento acreditaram, alegadamente, na existência deste novo mundo virtual. No entanto, não passava de um embuste, reivindicado na quinta-feira, passadas mais de 24 horas, pela dupla de ativistas The Yes Men. O DJ Marshmello era, na verdade, Mike Bonanno, enquanto Andy Bichlbaum fez-se passar por um “executivo” da Adidas. A revelação foi feita pelos próprios no website do grupo.

No website oficial da organização, pode ler-se que a dupla existe desde 1996, sendo recorrente o humor e a personificação de pessoas e organizações poderosas, como ocorreu na Web Summit, para chamar a atenção para problemas como os direitos dos trabalhadores, criticando a “dominância do mundo corporativo” na sociedade e denunciar “a ilusão neoliberal”.

No dia anterior à sua presença na cimeira tecnológica, os The Yes Men enviaram uma nota aos jornalistas, citada pela TSF, na qual garantiam que a organização do evento teria acreditado que tinha convidado a Adidas e o DJ Marshmello para discursar, “quando o que tiveram foi uma cabala bem organizada de ativistas que conceberam uma sátira para atingir a Adidas por inação sobre questões laborais”. Os ativistas asseguram também que os Lisbon Breakers, que realizaram uma coreografia em palco, não teriam percebido que haviam sido contratados por “impostores”.

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Exxon Mobil prevê explorar petróleo na bacia do Namibe em 2024

  • Lusa
  • 17 Novembro 2023

Vice-presidente da Exxon disse, à saída da audiência com João Lourenço, que a empresa já investiu mais de 30 mil milhões de dólares no desenvolvimento de recursos petrolíferos em Angola.

A Exxon Mobil, petrolífera norte-americana, deverá começar a explorar petróleo na bacia do Namibe, Angola, no segundo semestre de 2024, anunciou o vice-presidente da empresa, Hunter Farris, recebido esta sexta-feira pelo Presidente angolano, João Lourenço.

Hunter Farris disse, à saída da audiência com o chefe de Estado angolano, que a empresa já investiu mais de 30 mil milhões de dólares (28 mil milhões de euros) no desenvolvimento de recursos petrolíferos em Angola.

“Continuamos, de forma orgulhosa, a investir no bloco 15 e também estamos a trabalhar no sentido de desenvolver novos recursos e o marco bastante importante será começar a atividade de exploração na bacia do Namibe”, referiu Hunter Farris em declarações à imprensa.

Segundo o vice-presidente para as Operações em Águas Profundas da Exxon Mobil, atualmente a empresa tem uma produção diária de 175 mil barris de petróleo, frisando que novas perfurações implicam o aumento de investimento, para a atividade arrancar no segundo semestre do próximo ano.

Nesta altura, acrescentou o responsável, decorrem estudos de exploração para determinar o potencial petrolífero da área concessionada.

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IHRU vai reabilitar 5.800 casas em bairros sociais até 2028

  • Ana Petronilho
  • 17 Novembro 2023

Empresa pública responsável pelas casas do Estado diz que em 2024 vai reabilitar 1.800 habitações em bairros sociais de norte a sul do país e lançar concurso para obras em 4 mil casas.

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) vai reabilitar 5.800 casas de bairros sociais entre 2024 e 2028, através do “Plano de Reabilitação do Património”.

Sem revelar o investimento executado nem a localização das casas, em comunicado, o IHRU avança que até este ano “já foram reabilitadas mais de três mil habitações” e que em 2023 “foram concluídas e estão em obra mais de 1.400 habitações e encontram-se ainda em projeto e em concurso para obra mais de 1.500 habitações”.

No próximo ano o IHRU fez saber que vai reabilitar um conjunto de edifícios com 1.800 habitações de norte a sul do país. E que, ainda em 2024, “serão lançados os procedimentos para a intervenção em mais de quatro mil habitações, com prazos de execução até 2028”.

As obras passam pela reabilitação “da envolvente exterior e nas áreas comuns do edificado, tendo como principais objetivos: promover a eficiência energética e hídrica, melhorar o conforto acústico, reforçar o sistema estrutural, melhorar a acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada e renovar a imagem do edificado”.

Neste âmbito, o IHRU diz ainda que celebrou um protocolo com o Município de Guimarães e as Associações de Moradores do Bairro de São Gonçalo, Bairro da Emboladoura e Bairro da Nossa Senhora da Conceição, para a “implementação de uma política de proximidade procurando estabelecer uma interação direta entre o instituto, os municípios, e as associações de moradores
dos bairros”.

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Orçamento da Câmara de Gaia baixa 25 milhões em 2024

  • Lusa
  • 17 Novembro 2023

Os objetivos com maior peso são a Administração Central (31 milhões de euros) e a Ação Social, que inclui a aquisição de habitações e a reabilitação de frações/prédios habitacionais, com 30 milhões.

O orçamento da Câmara de Vila Nova de Gaia para 2024 é de 271,9 milhões de euros, tendo uma diminuição de 25 milhões de euros, segundo relatório a que a Lusa teve acesso e que é votado segunda-feira. A previsão da receita municipal para 2024 ascende a 271,9 milhões de euros, dos quais 72,35% (196,7) são receitas correntes, e 27,65% (75,2) são receitas de capital.

A maioria PS explica que a diminuição do orçamento da receita, face à estimativa antecedente, resulta, maioritariamente, da redução da previsão dos recebimentos de transferências de capital. O executivo destaca que, do total, 45,53% (123,8) são receitas próprias.

Sobre quanto do valor total do orçamento para o próximo ano se repercute nos programas, projetos ou atividades e ações que constituem as Grandes Opções do Plano (GOP), a percentagem é de 70,17%, ou seja, mais de 190,8 milhões de euros.

Em 2024, os objetivos com maior peso são a Administração Central (31 milhões de euros) e a Ação Social, que inclui a aquisição de habitações e a reabilitação de frações/prédios habitacionais, com 30 milhões de euros.

Em matéria de educação, entre vários programas em curso, o documento destaca a criação do Programa Municipal Gaia Experimenta+, dedicado ao 2.º ciclo. Refere ainda do alargamento de medidas também ao ensino privado, apontando que isto é agora possível porque “as contas municipais o permitem”.

À semelhança do que já era descrito no plano de 2023, a câmara de Gaia volta a prometer investir na requalificação das escolas básicas do 2.º e 3.º ciclos e secundárias, que ainda não foram objeto de requalificação.

É, ainda, avançado que vai ser criado um Programa Municipal de Saúde Visual, iniciativa que também já constava do documento do ano passado, e é novidade a criação de um Programa Municipal de Apoio a Famílias Numerosas, acompanhado de um cartão com medidas de apoio.

Em 2024, a Câmara de Vila Nova de Gaia irá manter a comparticipação a 100% do passe 13-18 e vai atribuir uma bolsa mensal de apoio às despesas do transporte público de alunos universitários que estudam fora da Área Metropolitana, mas isto só na eventualidade de não ser aplicada a medida proposta para o Orçamento do Estado.

Já sobre projetos dedicados a pessoas com deficiência, o GOP 2024 de Gaia enumera como projetos o Centro de Inclusão Social do Magarão (Avintes) e o Centro de Atividades Ocupacionais de Murraceses (Grijó). Já no que refere a apoios à Terceira Idade, além de enumerar as medidas atualmente em curso, é mencionada a criação de um projeto de atividade física sénior nos pavilhões municipais.

Na rubrica “Gaia Competitiva”, reaparecem projetos ligados aos transportes públicos como a implementação do Metrobus na EN222 (em curso), nos Carvalhos, em Canidelo, entre outros. É feita referência à “importância da ponte D. António Francisco dos Santos (…) agora definida como ponte de dois tabuleiros para servir a Alta Velocidade” e que, depois de um concurso público sem adjudicação, o anfíbio se manterá como “uma dimensão a prosseguir”.

Na área da Saúde, são enumerados vários projetos e parcerias com o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e reafirmado que o município pretende construir uma Unidade de Cuidados Continuados, projeto contratualizado este ano.

O documento refere ainda a construção de uma esquadra para a Polícia Municipal, bem como de um novo quartel para a GNR de Arcozelo.

A criação do “Gaia Terra Mãe”, um museu e jardim botânico, volta a estar entre os compromissos assumidos, ao lado de outros como a finalização do projeto ambiental para o Ecoparque do Atlântico ou a criação de um jardim vertical no centro cívico.

O documento tem início com uma nota prévia assinada pelo presidente da Câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, na qual o autarca socialista — a cumprir o terceiro e último mandato na liderança da autarquia –, vinca que “este é um momento de reforço da participação das pessoas e instituições, um momento de redesenho das estruturas e das metas”.

A agência Lusa contactou o PSD que, com dois de 11 vereadores (nove do PS), é oposição em Gaia, tendo o vereador Cancela Moura remetido comentários para o período de discussão da reunião na próxima segunda-feira.

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Grupo da Guatemala avança com projeto de investigação milionário no Porto

Em parceria com a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, a maior produtora de cana-de-açúcar da América Latina pretende transformar Portugal num hub de novas biomoléculas.

Manuela Pintado, diretora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, com Jorge Leal (à esquerda) e John Melo (à direita), cofundadores e codiretores da Biorbis

A Biorbis, detida maioritariamente pela Ingenio Magdalena (IMSA) – empresa da Guatemala que lidera a produção de cana-de-açúcar na América Latina – escolheu Portugal para investir na área de investigação, em parceria com a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa. O objetivo é desenvolver a próxima geração de biomoléculas e transformar Portugal num hub nesta área. O projeto prevê um investimento privado inicial de três milhões de euros, com um “potencial” de 23 milhões nos próximos cinco anos.

Esta colaboração, com um horizonte de cinco anos, arranca com a integração de 40 investigadores, 90% deles portugueses, para desenvolverem um projeto privado de investigação – o CIRCULAS – que será integrado nas instalações do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia, “encaminhando” essas moléculas para a indústria alimentar ou farmacêutica.

Queremos desenvolver moléculas inovadoras e sustentáveis, e, a partir daí, que a Biorbis possa assegurar a sua produção e, ao mesmo tempo, comercializá-las a partir de Portugal para o resto do mundo, com elevado valor”, explica Manuela Pintado, diretora do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF), em declarações ao ECO/Local Online.

Jorge Leal, cofundador e codiretor da Biorbis e CEO da Ingenio Magdalena, empresa responsável pelo financiamento maioritário do projeto e que reclama ainda o estatuto de quarto maior produtor mundial de cana-de-açúcar, sublinha, em declarações ao ECO/Local Online, que escolheu Portugal devido às “pessoas e ao talento fascinante dos investigadores”.

Através desta parceria, a Biorbis vai comercializar novas moléculas a partir de Portugal, onde 40 investigadores irão procurar ativamente novas fontes e processos para desenvolver moléculas sustentáveis ​​e de elevado valor”, acrescenta este empresário da Guatemala. A Ingenio Magdalena produz também álcool para bebidas e para a indústria farmacêutica e de cosméticos.

“O foco principal desta parceria é fazer investigação por excelência e, simultaneamente, transferir essa investigação para o tecido industrial”, resume Manuela Pintado, diretora do CBQF, instalado no Porto, reclamando que a empresa da América Latina “viu no conhecimento dos investigadores [deste centro] uma capacidade única de desenvolver novas moléculas que ainda não tem”.

O foco principal desta parceria é fazer investigação por excelência e, simultaneamente, transferir essa investigação para o tecido industrial.

Manuela Pintado

Diretora do Centro de Biotecnologia e Química Fina

Em comunicado, John Melo, também cofundador e codiretor da Biorbis, realça que esta parceria pretende “transformar Portugal num hub de desenvolvimento de novas biomoléculas, para serem comercializadas com aplicação em nutrição de plantas, animal e humana”.

A assinatura do memorando de entendimento entre a Universidade Católica Portuguesa e a Biorbis está agendada para segunda-feira, dia 20 de novembro, às 11 horas, no Auditório Comendador Arménio Miranda, na Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa.

Equipa de investigadores da BiorbisBiorbis

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União Europeia defende regresso da Autoridade Palestiniana a Gaza

  • Lusa
  • 17 Novembro 2023

O chefe da diplomacia europeia apelou ao regresso da Autoridade Palestiniana à Faixa de Gaza, bem como ao reforço do apoio desta entidade por parte da comunidade internacional.

O alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, defendeu esta sexta-feira o regresso da Autoridade Palestiniana a Gaza como plano para estabilizar o enclave e fazer avançar a solução de dois Estados.

Numa conferência de imprensa em Ramallah com o primeiro-ministro palestiniano, Mohamad Shtayé, o chefe da diplomacia europeia apelou ao regresso da Autoridade Palestiniana à Faixa de Gaza, bem como ao reforço do apoio desta entidade por parte da comunidade internacional com forte envolvimento dos países vizinhos árabes.

Borrell tem sido explícito no seu compromisso para que a organização administrativa autónoma liderada pelo Presidente palestiniano, Mahmud Abbas, seja reforçada e possa assumir o comando da situação em Gaza, uma vez terminada a guerra entre o grupo islamita Hamas e Israel.

Até agora, a UE tinha mencionado apenas a utilidade do regresso dos líderes palestinianos a Gaza como parte dos planos futuros para a Faixa, mas evitou indicar se essa competência deveria caber à Autoridade Palestiniana, que governa a Cisjordânia e que foi expulsa de Gaza em 2007 após a vitória eleitoral do Hamas.

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António Costa destrona Marcelo como protagonista da TV em outubro

Em relação a setembro, a RTP1, SIC e TVI emitiram em conjunto mais tempo de informação regular (4,1%), num total de 260 horas. Transmitiram, no entanto, menos notícias.

António Costa destronou Marcelo Rebelo de Sousa enquanto líder da exposição mediática na televisão, ao protagonizar 174 notícias repartidas por 7 horas e 34 minutos de duração durante o mês de outubro.

A seguir ao primeiro-ministro surge o Presidente da República, que protagonizou 134 notícias, com 5 horas e 32 minutos de duração. A fechar o pódio – devido à crise no setor da saúde – surge Manuel Pizarro, ministro da Saúde, com 111 notícias de 4 horas e 58 minutos de duração. Os dados são do serviço Telenews, da Marktest.

Protagonizando 83 notícias, com 4 horas de duração, Fernando Medina, ministro das Finanças, ocupa a quarta posição, enquanto André Ventura, líder do Chega, é quinto ao ter sido protagonista na primeira pessoa em 90 notícias, num total de 3 horas e 59 minutos de duração.

Na lista dos dez nomes que mais figuraram nas notícias segue-se António Guterres, secretário-geral da ONU (3 horas e 30 minutos), Luís Montenegro, presidente do PSD (2 horas e 52 minutos), Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (2 horas e 50 minutos), Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda (2 horas e 48 minutos) e Joana Bordalo e Sá, presidente da Federação Nacional dos Médicos (2 horas e 43 minutos).

A análise foi feita, de acordo com dados da Telenews, aos principais noticiários dos canais generalistas e excluiu programas, debates ou entrevistas. A contabilização do refere-se ao tempo total de duração da notícia em causa.

Também segundo a Marktest, durante o mês de outubro, os três principais canais da televisão portuguesa – RTP1, SIC e TVI – emitiram 260 horas de informação regular, uma subida de 4,1% face a setembro e homóloga de 6,7%.

No total foram emitidas 6.913 notícias, registando-se uma descida de 2,5% face ao mês anterior e de 0,7% em relação a outubro de 2022. Já a duração média das notícias emitidas foi de 2 minutos e 15 segundos, mais 8 segundos que o registado em setembro.

Em média, cada canal proporcionou uma oferta noticiosa diária de 2 horas e 47 minutos, ou seja, mais um minuto do que o tempo registado no mês anterior.

Com a transmissão de 2.470 peças, a RTP1 voltou a ser a estação que emitiu mais notícias, enquanto a SIC foi novamente a estação que mais tempo em grelha concedeu à informação regular (92 horas).

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Caso EDP: Basílio Horta nega ter tido suspeitas de favorecimento de Pinho ao BES

  • Lusa
  • 17 Novembro 2023

O ex-presidente da AICEP, Basílio Horta, negou esta sexta-feira em tribunal alguma vez ter suspeitado de que o antigo ministro da Economia Manuel Pinho agisse em função dos interesses do BES.

O ex-presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, negou esta sexta-feira em tribunal alguma vez ter suspeitado de que o antigo ministro da Economia Manuel Pinho agisse em função dos interesses do BES.

Em mais uma sessão de julgamento do caso EDP, no Juízo Central Criminal de Lisboa, Basílio Horta prestou declarações como testemunha, afastando qualquer interferência ou pressão de Manuel Pinho para haver decisões favoráveis em projetos ligados ao Grupo Espírito Santo, apesar de ter assumido divergências com o ex-governante em alguns casos.

“Nunca tive essa suspeita [de Manuel Pinho querer favorecer interesses do BES). Se tivesse, não trabalharia com Manuel Pinho“, disse o ex-presidente da AICEP e atual presidente da Câmara de Sintra, que assegurou nunca ter sido levantada qualquer incompatibilidade do ministro em relação a decisões às quais o BES pudesse estar associado: “Não, nunca houve. Nem qualquer pressão sobre nós, nem eu lhe admitia isso”.

Basílio Horta disse que não conhecia em pormenor o passado profissional do ex-governante e garantiu não ter conhecimento de que Manuel Pinho tinha recebido pagamentos do GES enquanto estava no Governo liderado por José Sócrates (2005-2009). “Desconhecia totalmente isso. Como é que um ministro recebia de um banco?“, notou.

Sublinhando a importância dos PIN (Projetos de Interesse Nacional) para a economia, o antigo líder da AICEP frisou que estes visavam tornar “mais rápido” o andamento dos projetos e que não representavam garantias de financiamento ou a retirada de exigências ambientais.

Alguns destes projetos chegaram a ser anunciados como PIN antes da sua caracterização formal, sendo catalogados como “pré-PIN”, algo que Basílio Horta começou por estranhar ver em atas da comissão de acompanhamento dos PIN exibidas em tribunal, mas que depois reconheceu se dever à intervenção prévia do Governo no anúncio de grandes investimentos para a economia.

Entre estes projetos estava o da Comporta, autorizado em 2008, que veio a ser designado como “pré-PIN” e que Basílio Horta, recordando também a sua experiência política, lembrou que os “primeiros-ministros têm sempre particular gosto em apresentar projetos de investimento que criam emprego e trazem desenvolvimento” ao país.

“O projeto da Comporta era muito importante, muito grande, num sitio fabuloso e único. Aliás, vê-se o êxito que tem hoje. Foi atribuído [o rótulo PIN] como aos outros projetos. Era um dos mais importantes que tínhamos ali”, disse Basílio Horta.

Por outro lado, assumiu as divergências com Manuel Pinho em vários casos, nomeadamente no investimento na empresa de calçado Aerossoles, relativamente à qual a análise da AICEP desaconselhava qualquer injeção de dinheiro, mas uma ordem vinculativa do Governo acabou por avançar com essa participação financeira.

“O ministro da Economia entendia que devia ser feito investimento da AICEP Capital; nós, como empresa pública que éramos, tínhamos de dizer que não concordávamos”, contou, continuando: “O dinheiro entrou e, tal como se previa, a Aerossoles faliu. [Manuel Pinho] dizia que a Aerossoles ia recompor-se e crescer, mas pela análise que fazíamos da empresa percebíamos que não seria assim. Quando via que era uma empresa estava em vias de despedir, movia tudo para evitar. Fazia isso com grande força e vontade”.

Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, é acusado de corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.

A sua mulher, Alexandra Pinho, está a ser julgada por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

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Quinta do Pessegueiro entra em novos mercados para faturar mais 15% em 2024

Detida por um milionário francês, a Quinta do Pessegueiro (Ervedosa do Douro) vai apostar na produção de uvas brancas e avançar para mercados como a Suécia, os Países Baixos e o México.

A Quinta do Pessegueiro, detida pelo francês Roger Zannier – fundador de um dos maiores grupos mundiais de moda infantil -, está a entrar em novos mercados, como a Suécia, os Países Baixos ou o México, e pretende conquistar os britânicos com o lançamento de quatro novos vinhos. A empresa do Douro quer reforçar o peso das exportações e aumentar a faturação em 10% a 15% no próximo ano, avança o diretor comercial António Beleza, em declarações ao ECO/Local Online.

A comemorar uma década no mercado, a Quinta do Pessegueiro, localizada em Ervedosa do Douro, deverá fechar este ano com o mesmo volume de negócios de 2022: cerca de um milhão de euros. Face ao atual contexto económico, “fez-se sentir, a nível nacional, um pouco de recessão no consumo, nomeadamente nos vinhos de preço mais elevado”, admite António Beleza.

“A Quinta do Pessegueiro pratica o dobro do preço médio do setor, pois um vinho pode custar entre os 12 euros (Aluzé) e os 60 euros (Plenitude)”, resume. Esta última referência é produzida a partir de uvas de vinhas centenárias, vinificada em lagar de granito com pisa a pé e envelhecida durante 30 meses em barricas de carvalho.

Apesar da crise económica e da inflação, o diretor comercial antecipa melhorias no negócio para o próximo ano. “Devemos crescer de dois dígitos, entre 10 a 15% face a 2023″, calcula. Este crescimento será impulsionado pela entrada da marca em novos países e pelo lançamento de quatro novas referências, a custar entre 24 euros e 30 euros, que foram apresentadas num encontro com os jornalistas: Quinta do Pessegueiro Branco 2022 – com uma edição de pouco mais de mil garrafas –, o monocasta Tinta Roriz 2021, Quinta do Pessegueiro tinto 2019 e o Porto LBV 2018.

“O Vinho Tinta Roriz é de uma vinha com cerca de 45 anos, envelheceu num ovo de cimento durante 12 meses. É muito elegante na boca”, começa por descrever o enólogo João Nicolau de Almeida (filho). Com uma cor rubi intenso, este vinho apresenta aromas de romã, geleia e favos de mel.

A equipa da Quinta do Pessegueiro.

Célia Varela, diretora-geral da Quinta do Pessegueiro, adianta que agora o “objetivo da marca é solidificar nos mercados onde está presente e entrar noutros novos”, tendo como trunfo estes novos produtos que a empresa está a lançar.

França surge à cabeça como o maior comprador de vinhos da Quinta do Pessegueiro, a que se segue o Brasil – “este ano superou todas as expectativas”, relata –, a China e os EUA, resume Célia Varela.

E é precisamente para responder às tendências do mercado que a marca está apostar na produção de uvas brancas. “Já temos plantações novas e comprámos uvas a produtores da região”, adianta António Beleza.

A Quinta do Pessegueiro distribui-se por 28 hectares de vinhas espalhadas por três terroirs: Pessegueiro, Teixeira e Afurada. Os vinhos são produzidos com recurso a métodos vitícolas ancestrais e com um equipamento de alta tecnologia, incluindo um sistema de gravidade 100% natural.

Recentemente, a referência Quinta do Pessegueiro tinto 2019 passou a integrar o TOP 100 mundial da revista americana WineEnthusiast. “É uma grande conquista para nós termos esta distinção, ao fim de uma década, numa das mais prestigiadas no setor”, afirma Célia Varela.

Além do vinho, a marca produz azeite nas variedades Cordovil, Madural e Carrasquenha, e tem uma pequena produção de mel a partir das colmeias localizadas na Quinta da Teixeira.

Casa da Quinta do Pessegueiro, em Ervedosa do Douro, São João da Pesqueira (Douro)

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Morais Leitão e SRS assessoram venda do capital do EuroBic

A equipa da SRS envolvida na operação foi liderada pela sócia Alexandra Valente e pela consultora Gabriela Rodrigues Martins. Já a equipa da Morais Leitão foi liderada pelo sócio Eduardo Paulino.

A SRS Legal assessorou um grupo de acionista do EuroBic na venda de 57,5% do capital desta instituição bancária ao Abanca. Já a Morais Leitão assessorou o banco galego.

A equipa da SRS Legal envolvida na operação foi liderada pela sócia Alexandra Valente e pela consultora Gabriela Rodrigues Martins. Já a equipa da Morais Leitão foi liderada pelo sócio Eduardo Paulino.

Na quarta-feira, o Abanca anunciou que fechou um acordo de compra de 100% do capital do EuroBic. Não foram revelados valores do negócio que ainda aguarda autorização do Banco de Portugal, mas deverá ter superado os 300 milhões de euros.

O banco galego aponta a conclusão da transação para junho de 2024. A operação vai permitir ao Abanca “triplicar a sua presença no país” e “tornar-se o oitavo maior banco em Portugal” com mais de 300 mil clientes, quase 250 agências e cerca de 18,5 mil milhões de euros de volume de negócios.

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