MyCareforce vence Grow Innovation Award

A plataforma de contratação de equipas clínicas para preenchimento de turnos desenvolveu um piloto com o Hospital CUF Tejo, do grupo José de Mello. Venceu prémio atribuído pelo grupo.

A MyCareforce é a vencedora da terceira edição do Grow Innovation Award, prémio atribuído pelo Grupo José de Mello às startups com as quais tem vindo a realizar projetos. A startup, que atua na contratação na área de saúde, ganhou um prémio monetário de 10 mil euros.

“O Grow Innovation Award reforça a nossa cultura de inovação e o nosso compromisso com o empreendedorismo. Através do Grow, pretendemos continuar a valorizar e incentivar parcerias entre startups e grandes empresas”, diz Pedro Rocha e Melo, administrador executivo da José de Mello, citado em comunicado.

Lançado em 2017, o Grow é um programa que visa reforçar a ligação das empresas participadas do grupo ao ecossistema de empreendedorismo, apoiando e acelerando o desenvolvimento de projetos. Nos últimos seis anos, mais de 2.500 startups foram contactadas, resultando em 53 pilotos e 15 contratos comerciais, informa o grupo.

A Actif, a MyCareforce, a Tucuvi, a Spotlite e a Wingdriver eram as startups finalistas desta última edição, tendo a MyCareforce sido a escolhida pelo júri depois de analisado o impacto dos pilotos realizados, entre outros elementos.

A MyCareforce — uma plataforma de contratação de equipas clínicas para preenchimento de turnos, contando atualmente com mais de 14.000 profissionais de saúde e mais de 150 empresas de saúde, através das quais já preencheu mais de 200.000 horas — implementou, em dezembro do ano passado, um piloto no Hospital CUF Tejo, com o objetivo de “testar a aplicabilidade da solução para contratação de enfermeiros, avaliando a facilitação e simplificação do processo.”

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Mercado livre de eletricidade ganha quase 8.600 novos clientes em setembro

  • Lusa
  • 15 Novembro 2023

A Goldenergy foi o comercializador que realizou uma maior captação de clientes.

O mercado liberalizado de eletricidade ganhou 8.588 novos clientes em setembro, passando para um total de 5,5 milhões, um aumento de 0,9% face ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados do regulador, divulgados esta quarta-feira.

Segundo o Boletim Liberalizado de Eletricidade, publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), “o mercado livre alcançou um número acumulado de cerca de 5,5 milhões de clientes em setembro de 2023, com um acréscimo líquido de 8.588 clientes face ao mês anterior“.

Em termos de consumo, registou-se uma redução de 40,1 Gigawatts-hora (GWh) face a agosto, atingindo 42.446 GWh.

Estes valores representam um aumento de 0,9% em número de clientes e uma redução de 0,5% em consumo, relativamente a setembro de 2022.

De acordo com o regulador, o consumo no mercado livre representava, em setembro, 85% do número total de clientes e 94% do consumo total registado em Portugal continental.

No mês em análise, cerca de 49.700 clientes mudaram de fornecedor no mercado liberalizado, enquanto 4.830 trocaram o fornecimento no mercado regulado por um fornecimento em mercado.

Em setembro, a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre, vendo a sua quota a reduzir-se em 0,4 pontos percentuais em número de clientes e 0,3 pontos em termos de consumo.

Naquele mês, a Goldenergy foi o comercializador que realizou uma maior captação de clientes, tendo ganhado cerca de 62% do número de clientes que mudou de comercializador, o que representa um aumento líquido de 4,1% na sua carteira de clientes face ao mês anterior.

Já o mercado regulado registava cerca de 941.000 clientes, em setembro, para um consumo estimado em base anual de 2.872 GWh, representando um aumento de 1,2% no número de clientes e um decréscimo de 4,1% em consumo, relativamente a setembro de 2022.

 

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Comissão volta a rever em baixa PIB da Zona Euro para 0,6% este ano e 1,2% no próximo

Dez Estados-membros devem registar uma contração da economia neste ano, segundo as previsões da Comissão Europeia.

Num “contexto de elevado custo de vida, fraca procura externa e aperto monetário”, o PIB da Zona Euro apenas deverá crescer 0,6% este ano, segundo as previsões da Comissão Europeia, que voltou a rever em baixa as projeções. Já em 2024, deverá recuperar e crescer 1,2%, acelerando para 1,6% em 2025.

“Após uma forte expansão pós-pandemia em 2021 e 2022, a economia da UE perdeu dinamismo [já que] o PIB real registou uma contração muito ligeira no quarto trimestre de 2022 e quase não cresceu nos primeiros três trimestres deste ano. O elevado custo de vida teve um impacto mais pesado do que o esperado e, do lado externo, o comércio mundial deu pouco apoio”, aponta a Comissão Europeia.

As previsões para a economia da União Europeia são de um crescimento também de 0,6% este ano, acelerando para 1,3% no próximo e 1,7% em 2025. É de salientar que dez Estados-membros vão registar uma contração este ano, incluindo a Alemanha.

A Comissão Europeia estima uma contração de 0,3% este ano e um crescimento de 0,8% em 2024 da economia alemã, a maior da União Europeia, uma revisão em alta para este ano mas em baixa para o próximo.

No que diz respeito à inflação, estima-se que esta “tenha caído para o mínimo de dois anos na Zona Euro em outubro e deverá continuar a diminuir ao longo do horizonte de previsão”, lê-se nas previsões económicas de Outono divulgadas esta terça-feira.

Bruxelas prevê-se que, na Zona Euro, a taxa de inflação seja de 5,6% em 2023 e desça para 3,2% em 2024 e 2,2% em 2025. Na UE, a inflação deverá diminuir de 6,5% em 2023 para 3,5% em 2024 e 2,4% em 2025. Por estas estimativas, ainda não se deverá atingir a meta de inflação 2% do Banco Central Europeu no próximo ano.

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António Costa fica com a pasta das Infraestruturas após demissão de João Galamba

Depois da demissão de João Galamba, será o próprio António Costa a assumir as funções de ministro das Infraestruturas. Anterior secretário de Estado fica na dependência do primeiro-ministro.

A Presidência da República anunciou esta quarta-feira que António Costa vai assumir as funções de ministro das Infraestruturas até ao final do mandato, na sequência da demissão de João Galamba do cargo. Inclui dossiês como a reprivatização da TAP ou a localização do novo aeroporto de Lisboa.

Por outro lado, Marcelo Rebelo de Sousa aceitou a proposta de recondução de Frederico Francisco, anterior secretário de Estado das Infraestruturas, como novo Secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas, na dependência do primeiro-ministro, de acordo com uma nota do Palácio de Belém.

A saída de João Galamba aconteceu apenas três dias depois de o próprio afirmar no Parlamento – na audição no âmbito do Orçamento do Estado para 2024 – que não se iria demitir. Mesmo assim, o antigo ministro socialista considerou que continuava a ter condições políticas para levar o mandato até ao fim, justificando a decisão com a proteção da família.

“Apresentei este pedido de demissão após profunda reflexão pessoal e familiar, e por considerar que na minha qualidade de pai e de marido esta decisão é a única possível para assegurar à minha família a tranquilidade e discrição a que inequivocamente têm direito”, referiu num comunicado enviado às redações pelo Ministério das Infraestruturas.

Na mesma nota, reclamou que “não estavam esgotadas as condições políticas de que dispunha para o exercício das funções”, já que “o trabalho feito, os seus bons resultados e o desempenho das funções com absoluto respeito pela lei e com total dedicação ao país e aos portugueses são, em [seu] entendimento, as condições políticas necessárias para o desempenho de funções governativas”.

Galamba acrescenta que este pedido de demissão “não constitui uma assunção de responsabilidades quanto ao que pertence à esfera da Justiça e com esta não se confunde”. Recorde-se que João Galamba é um dos arguidos na Operação Influencer, processo que envolve negócios com lítio, hidrogénio e o centro de dados de Sines.

Defendeu ainda que “a ação de um membro do Governo impõe a ponderação de todos os interesses públicos presentes e a obrigação de desenvolver todos os esforços para os compatibilizar ou maximizar a sua realização quando não seja possível alcançar a realização plena de todos eles, e sempre com total obediência à lei”, reiterando que foi o que fez ao longo do percurso enquanto governante.

Durante a tarde desta quarta-feira, o Secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas, Frederico Francisco, voltou a tomar posse, em Belém, para ser reconduzido ao cargo que já ocupava agora com um novo ministro, António Costa.

(notícia atualizada às 18h35 com a tomada de posse)

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Taxas Euribor descem em todos os prazos

  • Lusa
  • 15 Novembro 2023

Esta quarta-feira, as taxas Euribor desceram a três meses para 3,994%, a seis meses para 4,076% e a 12 meses para 4,028%.

As taxas Euribor desceram esta quarta-feira a três, a seis e a 12 meses, face a terça-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu esta quarta-feira para 4,028% (-0,036 pontos), face a terça-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, também desceu esta quarta-feira para 4,076%, menos 0,021 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu esta quarta-feira face à sessão de terça-feira, ao ser fixada em 3,994%, mais 0,003 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas. A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Bruxelas acredita que crise política em Portugal “não vai ter impacto no investimento”

Comissário europeu destaca a decisão de aprovar o Orçamento do Estado antes das eleições e salienta que há apenas "pequenas diferenças" nas previsões de Bruxelas face às do Executivo português.

A crise política em Portugal “não vai impactar o investimento no país”, acredita o comissário europeu para a Economia. Paolo Gentiloni destacou esta quarta-feira o facto de as autoridades portuguesas terem decidido “aprovar o Orçamento do Estado antes das eleições” antecipadas, não perspetivando efeitos negativos no investimento.

Gentiloni, que falava na conferência de imprensa de apresentação das previsões económicas de Outono, salientou ainda que existem apenas “algumas pequenas diferenças nas estimativas [da Comissão Europeia] relativamente às projeções das autoridades portuguesas“. Bruxelas prevê um crescimento do PIB de 2,2% em 2023 e 1,3% em 2024 — abaixo dos 1,5% estimados por Fernando Medina.

“No que diz respeito à dívida pública, temos algumas diferenças”, admite o responsável. Bruxelas vê apenas um rácio abaixo dos 100% do PIB em 2025: projeta um rácio de 103,4% em 2023, que recua para 100,3% em 2024 e 97,2% em 2025. No entanto, o ministro das Finanças, Fernando Medina, garantiu na segunda-feira no Parlamento que a dívida iria mesmo ficar abaixo dos 103% este ano, assegurando que a meta de um rácio inferior a 100% em 2024 iria ser cumprida.

O comissário europeu aponta, ainda assim, que espera estar errado. “Gosto da meta de ficar abaixo de 100% que as autoridades portuguesas tinham nos seus planos e que também temos na estimativa, mas apenas em 2025″, salienta.

Apesar destas “pequenas diferenças”, o comissário europeu disse ter tomado nota de que, “apesar da crise em Portugal, as autoridades decidiram continuar e aprovar o OE antes das eleições” agendadas para 10 de março do próximo ano. “Não acho que esta situação vá impactar o investimento no país”, conclui.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tinha sinalizado na semana passada estar a acompanhar a crise política em Portugal, após a demissão do primeiro-ministro, António Costa, sublinhando que cabe à justiça portuguesa investigar o caso.

O Presidente da República decidiu permitir a aprovação do Orçamento do Estado para 2024, cuja votação final ocorre a 29 de novembro, pelo que o Governo passa a ser de gestão no início de dezembro. O Parlamento será dissolvido em janeiro e as eleições antecipadas estão marcadas para 10 de março.

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Um em cada quatro desempregados encontrou novo posto de trabalho no terceiro trimestre

Cerca de 25% dos portugueses que não tinham emprego encontraram um novo posto de trabalho entre o segundo e o terceiro trimestre. Em contraste, só 1,3% passaram à situação de desemprego.

Um em cada quatro portugueses que estavam desempregados entre abril e junho encontraram um novo posto de trabalho entre julho e setembro, mostram os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No entanto, uma fatia quase tão expressiva de desempregados transitou para a inatividade nesse mesmo período.

“Do total de pessoas que estavam desempregadas no segundo trimestre, 50,3% (163,2 mil) permaneceram nesse estado no terceiro trimestre de 2023, 25,3% (82,2 mil) transitaram para o emprego e 24,4% (79,2 mil) transitaram para a inatividade“, adianta o gabinete de estatísticas, no destaque publicado esta manhã.

De notar que para ser considerado desempregado, e não inativo, é preciso estar aberto a abraçar um novo posto de trabalho e procurar ativamente novas oportunidades. Tal significa que os tais 79,2 mil desempregados que passaram, no terceiro trimestre, à inatividade deixaram de procurar um novo emprego ou, pelo menos, não passaram a não estar abertos a começar uma nova oportunidade.

Por outro lado, entre os que estavam empregados no segundo trimestre, 1,3% (67,1 mil) passaram ao desemprego e 2,2% (111,4 mil) transitaram para a inatividade, no terceiro trimestre. Ou seja, a maioria desses indivíduos (96,4% ou 4,8 milhões de pessoas) manteve-se empregada entre os trimestres referidos.

No entanto, nem todos continuaram nos mesmos postos de trabalho ou com o mesmo tipo de relação laboral. Cerca de 3% mudaram de emprego — em causa estão 160,3 mil indivíduos –, sendo que essa fatia diminuiu 0,3 pontos percentuais face ao registado nos três meses anteriores.

Já entre as pessoas que tinham um trabalho por conta própria, 10,9% (77,3 mil) transitaram para um trabalho por conta de outrem, indica o INE.

O gabinete de estatísticas acrescenta que, do total de trabalhadores dependentes que tinham um contrato com termo ou outro tipo de contrato no segundo trimestre, 21,8% (164,9 mil) passaram a ter um contrato sem termo, no terceiro trimestre.

Por outro lado, entre as pessoas que estavam a trabalhar a tempo parcial, quase duas em cada dez passaram a trabalhar a tempo completo, nos trimestres em causa. Em causa estão 77,5 mil indivíduos.

(Notícia atualizada às 11h40)

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Ministros da Habitação da UE pedem debate sobre regulação comum do alojamento local

  • Lusa
  • 15 Novembro 2023

Ministros da UE da Habitação, reunidos em Espanha, aprovaram uma declaração onde defendem um debate sobre o alojamento local, que permita encontrar instrumentos comuns de regulação.

Os ministros da União Europeia responsáveis pela área da habitação, reunidos esta terça-feira em Espanha, aprovaram uma declaração onde defendem um debate sobre o alojamento local, que permita encontrar instrumentos comuns de regulação.

“Houve uma larga discussão sobre a questão do alojamento local, a questão, no fundo, de um mercado que tem necessariamente, no imediato, de se regular (…) ou de se adaptar às necessidades da população”, disse à Lusa a ministra da Habitação portuguesa, no final da reunião desta terça-feira, em Gijón, Espanha.

Em declarações via telefone, Marina Gonçalves indicou que “há um posicionamento comum” entre os ministros europeus — que responderam a uma proposta apresentada pela ministra alemã — sobre a “necessidade de fazer esta discussão com a Comissão Europeia”.

Na opinião da ministra, “é fundamental que este debate seja feito a nível europeu”, no sentido de encontrar “medidas que sejam comuns e que permitam, de uma forma mais eficaz, também equilibrar” o setor da habitação.

Sublinhando que “não está em causa” a continuidade do alojamento local, Marina Gonçalves disse que o debate se fará em torno do que fazer nos sítios onde este setor “causa maior pressão”, podendo “ser regulado e adaptado às necessidades habitacionais, priorizando as necessidades habitacionais”.

Na Declaração de Gijón, publicada na página oficial da presidência espanhola da UE, em curso até final do ano, os governantes defendem “uma estratégia global nos locais onde tenham surgido impedimentos, devido a fenómenos como o aluguer de curto prazo, para manter a capacidade de desenvolver espaços e equipamentos adequados a uma política de habitação acessível”.

Marina Gonçalves mencionou ainda que o exemplo português, com a inscrição do investimento em habitação no Plano de Recuperação e Resiliência, foi referido na reunião, que versou também sobre fontes de financiamento, destacando “a necessidade” de continuar o investimento em habitação pública.

Os Estados-membros concordam com a definição de “prioridades coletivas” e outra das dimensões abordadas foi a questão de se “considerar a habitação a custos acessíveis, a habitação para a classe média, também como um interesse coletivo, um interesse público, (…) facilitando o acesso a esses financiamentos, no que respeita aos auxílios do Estado”, acrescentou.

O tema da habitação é recente nas reuniões das presidências europeias, mas hoje tem, “sem dúvida nenhuma”, outra relevância, sublinhou a ministra.

“Se olharmos para trás e para estes fóruns de discussão europeia, de partilha de boas práticas, mas também de partilha de objetivos comuns, nós não tínhamos sequer a habitação presente”, distingue.

“Estamos a começar esse trabalho de incluir a habitação na agenda europeia”, assinala, falando numa “nova visão” europeia sobre o problema da habitação, que vê esta questão como “um pilar do Estado social e, portanto, como uma responsabilidade a que temos todos, coletivamente, de responder”.

Na declaração assinada hoje em Gijón, os ministros da UE assumem o compromisso de “continuar a trabalhar para garantir o acesso a uma habitação digna e adequada” para todas as pessoas.

Reconhecendo que, “de forma persistente, a falta de habitação, juntamente com a crescente falta de oferta de casas acessíveis, impede os cidadãos europeus de acederem a uma casa”, os ministros assumem estar preocupados com o “aumento de pessoas em situação de sem-abrigo na última década, na maioria dos Estados-membros”.

Recordando os últimos dados do Eurostat, segundo os quais 8,7% da população da UE (mais de 40,8 milhões de pessoas) destinam mais de 40% dos seus rendimentos à habitação, os ministros sublinham a necessidades de uma colaboração entre todos os níveis da governação (europeu, nacional, regional e local) para responder à crise.

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Autarca de Braga reafirma intenção de vender estádio municipal até ao final do mandato

  • Lusa
  • 15 Novembro 2023

Ricardo Rio diz que a decisão de alienar aquele equipamento consta do programa eleitoral e que o Paris Saint-Germain terá oferecido "cerca de 30 milhões de euros" pelo Parque dos Príncipes.

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, reafirmou a intenção de vender o estádio municipal ainda durante o atual mandato, adiantando que o valor a pedir será fixado com base em “padrões à escala internacional” para equipamentos daquela natureza.

Durante a reunião quinzenal do executivo, Ricardo Rio frisou que o Paris Saint-Germain terá oferecido “cerca de 30 milhões de euros” pelo Parque dos Príncipes. “Será com base em padrões à escala internacional que o valor [do estádio municipal de Braga] será fixado. A avaliação nunca pode ser pela lógica do custo real, mas sim numa lógica de custo afundado, já que o investimento nunca pode ser recuperado”, frisou o autarca social-democrata.

Já para o vereador socialista Artur Feio, “não parece politicamente democrático” alienar o estádio na fase final do mandato, já que o executivo que sair das próximas autárquicas pode ter entendimento diferente. Disse ainda que “não há valor de mercado de referência” para aquele tipo de equipamentos e considerou que a avaliação da atual maioria PSD/CDS está feita e cifrar-se-á em 15 milhões de euros.

Será com base em padrões à escala internacional que o valor [do estádio municipal de Braga] será fixado. A avaliação nunca pode ser pela lógica do custo real, mas sim numa lógica de custo afundado, já que o investimento nunca pode ser recuperado.

Ricardo Rio

Presidente da Câmara Municipal de Braga

A questão do estádio foi suscitada pela bancada socialista a propósito da informação económico-financeira do município de Braga referente ao primeiro semestre de 2023 levada à reunião do executivo.

Feio acusou a maioria PSD/CDS de, durante os 10 anos que leva à frente do município, ter usado a dívida do estádio como “desculpa” para não fazer os investimentos de que o concelho carece. “A dívida do estádio não justifica a falta de investimento”, referiu.

Segundo o socialista, o atual executivo herdou, em 2013, uma dívida referente ao estádio de 39 milhões de euros, a que se somaram, entretanto, mais 9,5 milhões de euros decorrentes de processos judiciais. “Os orçamentos municipais dos últimos 10 anos ultrapassaram os mil milhões de euros. Por isso, a dívida do estádio não se pode considerar, de todo, inibidora do investimento”, enfatizou.

Artur Feio criticou ainda o facto de o município ter alienado as suas ações na SAD do Sporting de Braga pelo “incompreensível valor simbólico” de 200 mil euros, quando agora valerão 20 milhões. Ricardo Rio respondeu que foi “o negócio possível na altura”, quando “ninguém esperava” que as ações atingissem um valor tão elevado. O autarca disse ainda que, durante anos, entre prestações e rendas, o estádio consumiu 15% dos orçamentos municipais e sublinhou que a decisão de alienar aquele equipamento consta do programa eleitoral que foi sufragado em 2021.

A oposição PS acusou a maioria de sempre apostar em “derreter a imagem” do estádio, em vez de tratar de rentabilizar “a única obra em Portugal deste século” que foi galardoada com o “Prémio Pritzker” de arquitetura.

O Estádio Municipal de Braga, projetado pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura, foi construído para acolher jogos do Euro 2004, tendo custado cerca de 200 milhões de euros. O Sporting de Braga paga 500 euros de renda mensal pela utilização do estádio.

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Centeno alerta que “estagnação da Zona Euro é uma preocupação para todos”

  • ECO
  • 15 Novembro 2023

Governador do Banco de Portugal considera que o desempenho da economia nos últimos trimestres cria alguma ansiedade em relação a uma “aterragem suave”.

O governador do Banco de Portugal considera que há preocupações sobre se a economia da Zona Euro terá uma “aterragem suave”, depois de vários trimestres de falta de crescimento.

“Os números não têm sido bons. Zero, 0,1%, -0,1% em cadeia durante cinco trimestres seguidos cria um pouco de ansiedade sobre se isto será uma aterragem suave”, afirmou Mário Centeno em entrevista à Bloomberg (acesso pago, em inglês).

“Esta estagnação da Zona Euro é uma fonte de preocupação para todos”, acrescentou o também membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE). “Irá ajudar a baixar a inflação, seguramente”, acrescentou.

Centeno explicou que a inflação em novembro ainda registará “um bom número”. “Mas depois haverá o que eu chamaria de resistência. Sabemos a fonte disso: há um pequeno aumento na inflação proveniente da energia”, disse o ex-ministro das Finanças, a partir de Londres.

“Os salários reais desde o início do processo inflacionário caíram 6% em termos acumulados na Zona Euro. Espera-se que isto recupere um pouco, mas isso não significa que os efeitos de segunda ordem se materializarão. O mercado de trabalho na Europa é muito forte e mostra sinais de flexibilidade e adaptação que não eram conhecidos no passado”, disse.

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“Com eleições marcadas, tiveram medo e recuaram” no IUC, diz presidente do Automóvel Club de Portugal

  • Lusa
  • 15 Novembro 2023

Carlos Barbosa diz que o Partido Socialista recuou na proposta de aumento do imposto porque tem "medo" do resultado do partido nas eleições de 10 de março do próximo ano.

O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP) disse esta quarta-feira que a proposta do PS para eliminar aumento do Imposto Único de Circulação (IUC), no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), já era esperada devido à revolta popular e ao cenário de eleições.

“Como se esperava, com eleições marcadas tiveram [PS] medo e recuaram, se bem que acho que iam recuar com a revolta popular, mas agora com eleições à porta tiveram medo, acobardaram-se, senão tinham o povo contra eles”, disse à Lusa Carlos Barbosa.

O PS apresentou uma proposta para eliminar o aumento do IUC para veículos anteriores a 2007 do OE2024, defendendo que é “uma questão de justiça social e proteção dos cidadãos com maior vulnerabilidade económica”.

“O PS teve medo (…) e Fernando Medina continua a brincar a dizer que eram apenas 25 euros, mas é uma ofensa que faz a todos os portugueses. Sabiam que iam ser castigados nas eleições e como tal tiveram medo”, frisou.

O presidente do ACP tinha dito anteriormente que o aumento do IUC ia penalizar milhões de contribuintes que não têm posses para trocar de viatura, com o Governo a dizer-lhes que ficavam a ganhar em IRS.

Milhares de portugueses não têm outra forma de se deslocar para o trabalho sem ser em carros velhos“, disse Carlos Barbosa, lamentando a ausência de incentivos fortes para o abate, assim como a inexistência de opções válidas de deslocação como os transportes públicos.

O Governo, segundo Carlos Barbosa, aumenta o IUC “de forma inconstitucional e imoral, enquanto isenta de impostos quem tem carros elétricos”.

Na proposta de alteração apresentada pelo grupo parlamentar do PS, os socialistas defendem que “o veículo ligeiro é em muitos casos ainda a principal forma de deslocação para o trabalho ou para deslocação até ao meio de transporte público mais próximo, principalmente fora das principais cidades do país e em zonas de média e baixa densidade, onde a oferta de transportes públicos é reduzida e desadequada às necessidades diárias de mobilidade”.

“Nestes casos, em que o carro é uma absoluta necessidade, acresce o facto de muitos cidadãos não terem meios financeiros para a substituição por um veículo mais recente. Assim considera-se importante por uma questão de justiça social e proteção dos cidadãos com maior vulnerabilidade económica, retificar a proposta de OE neste sentido”, pode ler-se.

Em causa está uma medida prevista no OE2024 que altera as regras de tributação, em sede de IUC, para os veículos da categoria A de matrícula anterior a 2007 e motociclos (categoria E), determinando que estes deixem de ser tributados apenas com base na cilindrada (como sucede atualmente), passando a ser considerada a componente ambiental.

O ministro das Finanças tinha remetido na terça-feira para o grupo parlamentar do PS um eventual recuo na subida do IUC para veículos mais antigos, defendendo que o Governo apresentou a sua posição no Orçamento.

Fernando Medina foi questionado numa audição parlamentar na Comissão de Orçamento e Finanças (COF), no âmbito da fase de especialidade do Orçamento do Estado para 2024 pelo PSD, Chega, PCP e BE sobre a matéria. Sem uma resposta taxativa, o ministro das Finanças sublinhou que há matérias que o Governo apresentou na sua proposta do Orçamento do Estado.

“Estamos agora na fase de especialidade e estão a chegar as propostas dos vários grupos políticos. Naturalmente, o grupo parlamentar do PS irá fazer essa avaliação de todas as propostas que entraram e das suas próprias propostas”, disse, em resposta ao deputado do Chega André Ventura, sobre se o PS está disposto a mexer na proposta do IUC, já depois de o PSD ter questionado o governante sobre a matéria e ter ficado sem resposta.

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Sócrates ataca PS por “lutar contra a direita e não contra o sistema judiciário”

Antigo primeiro-ministro socialista critica ainda a atuação do Ministério Público na Operação Influencer, afirmando que os procuradores "apressaram-se" e não estão prontos para deduzir acusação.

O antigo primeiro-ministro José Sócrates criticou a atuação do Ministério Público (MP) na Operação Influencer, afirmando, num artigo de opinião publicado esta quarta-feira no DN, que os procuradores “apressaram-se” e que não estão prontos para deduzir acusação.

“Há uma semana que PS é massacrado diariamente nas televisões, sendo apresentado como um partido dirigido por gente desonesta. Desta vez a ação do Ministério Público derrubou um Governo, acabou com uma maioria absoluta e dissolveu a Assembleia da República. Em apenas quatro horas a vontade popular livremente expressa nas urnas foi substituída pela decisão de realizar novas eleições. E, no entanto, o conselho dos estrategas do partido é que a luta é contra a direita, não contra o sistema judiciário. A caminho do cadafalso, os lábios dos socialistas entoam cânticos de confiança na Justiça. Esplêndido”, escreve o arguido no âmbito da Operação Marquês.

O antigo líder socialista diz que “o ponto crítico nesta história é o tempo”. “Quando o Ministério Público decide prender, fazer buscas em casas particulares e tornar pública uma investigação, deve ter já na sua posse provas que considere suficientes da culpabilidade dos envolvidos. Deve estar pronto para acusar. Pois bem, não está“, acrescenta.

Para Sócrates, os procuradores expressaram “apressadamente” o argumento de que todas as suspeitas têm de ser investigadas. “Princípio da legalidade, dizem eles – investigar todas as suspeitas. E, no entanto, não é nada disso que está em causa. A investigação existe há quatro anos e ninguém protestou contra ela. O que está em causa são os motivos para prender, para fazer buscas e para tornar públicas suspeitas que, podendo fundamentar a decisão de investigar, não justificam a violência sobre as pessoas. Isso, sim, é o que está em causa”, acrescentou.

Esta investigação tornou-se pública com a operação realizada no passado dia 7 de novembro pelo MP, que envolveu mais de 40 buscas e levou à detenção de cinco pessoas: o agora ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária; o consultor Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa; o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas; e os administradores da empresa Start Campus Afonso Salema e Rui de Oliveira Neves.

Os cinco detidos acabaram por sair em liberdade na segunda-feira, por decisão do Tribunal Central de Instrução Criminal, que aplicou somente uma caução de 150 mil euros e a proibição de sair do país a Diogo Lacerda Machado, tendo esta última medida de coação sido igualmente imposta a Vítor Escária. Por sua vez, o autarca e os dois administradores ficaram somente com termo de identidade e residência.

No total, há nove arguidos no processo, incluindo o ministro das Infraestruturas, João Galamba, que pediu na segunda-feira a demissão; o advogado, antigo secretário de Estado da Justiça e ex-porta-voz do PS João Tiago Silveira; e a empresa Start Campus (que foi sujeita igualmente a uma caução de 600 mil euros).

O primeiro-ministro, António Costa, que surgiu associado a este caso, é alvo de um inquérito do MP junto do Supremo Tribunal de Justiça, situação que o levou a pedir a demissão, tendo o Presidente da República marcado eleições antecipadas para 10 de março de 2024.

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