Cerca de 11 milhões de crianças precisam de ajuda urgente devido aos sismos na Turquia e Síria

  • Lusa
  • 5 Agosto 2023

A Unicef lança um apelo para obter cerca de 424 milhões de euros para ajudar as crianças e as suas famílias nas zonas afetadas pelo terramoto.

A Unicef alertou que cerca de 11 milhões de crianças ainda precisam de ajuda humanitária urgente devido aos violentos terremotos no sudeste da Turquia e da Síria, que ocorreram há precisamente seis meses.

As crianças estão a enfrentar uma das crises humanitárias mais complexas do mundo na Síria, onde cerca de 8,8 milhões de pessoas, incluindo 3,7 milhões de crianças, foram afetadas pelos terramotos, agravando ainda mais uma situação que já era insustentável após 12 anos de conflito, afirma a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) Espanha num comunicado de imprensa.

Os terramotos causaram a morte de cerca de 6.000 pessoas e mais de 12.000 feridos, danificaram mais de 2.100 escolas e destruíram parcialmente 214 instalações de saúde.

Além disso, colocaram 6,5 milhões de crianças e respetivas famílias em risco de contrair doenças transmitidas pela água, como a cólera, aumentaram a insegurança alimentar em 10% nas zonas afetadas e exacerbaram os riscos de proteção das crianças (trabalho infantil, casamento precoce, riscos psicossociais, violência baseada no género).

Até à data, o Fundo das Nações Unidas para a Infância ajudou 2,5 milhões de crianças e respetivas famílias nas zonas da Síria afetadas pelo terramoto, mas as necessidades humanitárias continuam a ser “enormes” e o financiamento é muito limitado.

Por isso, a organização lança um apelo para obter 468,5 milhões de dólares (mais de 424 milhões de euros) para ajudar as crianças e as suas famílias nas zonas afetadas pelo terramoto.

Na Turquia, cerca de quatro milhões de crianças continuam a necessitar de assistência humanitária, depois de mais de 300.000 edifícios terem sido danificados ou destruídos por terramotos e 1.6 milhões de pessoas terem sido forçadas a viver em tendas ou abrigos improvisados.

Nos últimos seis meses, a Unicef, em colaboração com o Governo turco, os parceiros deste e outras ONG, forneceu vacinas e serviços de imunização a cerca de um milhão de crianças, entregou água, material de higiene e saneamento a 586.000 pessoas, prestou apoio psicológico a 518.000 crianças e aos seus prestadores de cuidados, levou água potável a 1,4 milhões de pessoas e proporcionou acesso à educação a cerca de 400.000 crianças, entre muitas outras realizações.

No entanto, as necessidades continuam a ser enormes e a Unicef diz que precisa de 64,7 milhões de dólares (quase 59 milhões de euros) para continuar a entregar à população material que salva-vidas, bem como para ajudar as famílias a fazer face à escassez económica e ajudar as crianças a regressar à escola em setembro.

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Quase 1,2 milhões de pessoas controladas nas fronteiras e recusada entrada a 172

  • Lusa
  • 5 Agosto 2023

O controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres no âmbito da JMJ vai ser feito até à próxima segunda-feira.

Quase 1,2 milhões de pessoas foram controladas nas fronteiras portuguesas desde o início do controlo documental no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), tendo sido recusada a entrada a 172, segundo dados hoje divulgados.

O controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres no âmbito da JMJ entrou em vigor em 22 de julho e está a ser feito de forma seletiva e direcionado com base em informações e análise de risco.

Um balanço feito pelo Sistema de Segurança Interna (SSI) indica que foram controladas, até sexta-feira, 17.715 viaturas nas fronteiras terrestres, 1.745 embarcações nas marítimas e 6.040 aviões nas aéreas.

Segundo o SSI, nas fronteiras terrestres foi recusada a entrada a 110 pessoas e nas aéreas 62, sendo a maioria por falta de visto válido, não comprovação dos objetivos da estada, interdição de entrada em espaço Schengen e ausência de visto adequado à finalidade pretendida.

O SSI indicou ainda que 63.137 pessoas foram controladas, desde 22 de julho, nas fronteiras terrestres e 80.699 passageiros nas fronteiras marítimas pelo SEF e GNR, enquanto nos aeroportos o SEF e a PSP controlaram 1.047.932 pessoas.

O controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres no âmbito da JMJ vai ser feito até à próxima segunda-feira.

Lisboa está a ser palco da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do Papa Francisco e que, até domingo, reúne milhares de peregrinos de todo o mundo.

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PRR atrasado em toda a Europa

  • ECO
  • 5 Agosto 2023

Bruxelas autorizou 47 pagamentos, mas 90% do dinheiro foi para apenas seis países: Itália, Espanha, França, Grécia, Roménia e Portugal.

Dois anos depois de ter começado a pagar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) dos 27 países da União Europeia (UE), foram transferidos apenas 153 mil milhões de euros.

A quantia representa 20% do montante disponível até 2026, que se situa nos a 750 mil milhões de euros. A Comissão Europeia está preocupada com o atraso generalizado e com os custos crescentes, avança o Público na edição deste sábado.

Ao fim de dois anos, Bruxelas autorizou 47 pagamentos, mas 90% do dinheiro foi para apenas seis países: Itália, Espanha, França, Grécia, Roménia e Portugal. Ainda há cinco Estados-membros a zero.

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Pedidos para Alojamento Local disparam 68% no semestre

  • ECO
  • 5 Agosto 2023

A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) considera que o aumento do pedido de licenças foi uma resposta "ao ambiente de incerteza e irracionalidade" provocado pelo pacote Mais Habitação. 

O número de pedidos de licenças para Alojamento Local (AL) disparou 68% no primeiro semestre do ano. De janeiro a junho foram registadas 11.285 novas propriedades, o número mais elevado de que há registo.

As contas foram feitas pelo Dinheiro Vivo/Diário de Notícias, através dos dados disponíveis no Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNAL). O título comparou também com o primeiro semestre de 2018, que era até agora o ano com mais registos de AL, e as novas licenças subiram 6%.

A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) considera que o aumento do pedido de licenças foi uma resposta “ao ambiente de incerteza e irracionalidade” provocado pelo pacote Mais Habitação.

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Trabalhadores da Portway de novo em greve no fim de semana

  • Lusa
  • 5 Agosto 2023

A Portway disse que não reconhece fundamentos para a greve, garantindo o cumprimento "rigoroso" do Acordo de Empresa (AE) no que diz respeito ao trabalho em dia feriado.

Os trabalhadores da Portway iniciam este sábado o segundo período de greve, também de dois dias, em protesto pela continuidade da negociação da contratação coletiva e pelo pagamento dos feriados em escala.

Os trabalhadores de assistência em terra em aeroportos (‘handling’) da Portway, que tem como principal cliente a easyJet, fizeram o primeiro período da greve no domingo e segunda-feira, com uma adesão de cerca de 30%, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava).

Hoje, os trabalhadores iniciam o segundo período da greve decretada pelo Sitava, Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagem, Transitário e Pesca (Simamevip), dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) e o Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (Sindav).

As estruturas representativas dos trabalhadores convocaram ainda greve aos dias de feriado por tempo indeterminado, para a qual os sindicatos esperam uma maior adesão, por ser um “ponto fulcral” do conflito entre trabalhadores e empresa.

Os sindicatos argumentam que, após oito meses de aplicação do Acordo de Empresa de (AE2020), que prevê que “o trabalho prestado em dia feriado, que seja dia normal de trabalho, dará direito a um acréscimo de 50% da retribuição correspondente”, a empresa decidiu, “unilateralmente, alterar a forma de cálculo do pagamento dos feriados em escala, ao arrepio do espírito que havia sido acordado (alteração do coeficiente 1,50 para 0,50)”.

Por outro lado, recordam que, entre março de 2022 e maio de 2023, decorreu um processo de prevenção de conflitos requerido pela Portway “alegadamente com o objetivo de ‘fazer convergir as estruturas sindicais na adoção de um instrumento único de regulamentação coletiva’ (um único AE), bem como ‘manter um clima de paz social'”, assegurando que “participaram sempre nesse processo de forma construtiva e de boa-fé, conforme já haviam estado no processo negocial de 2019/20”.

Contudo, após a 16.ª reunião de negociação realizada em 24 de maio passado na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), os sindicatos acusam a Portway de, “tanto pelas ações, como pelas omissões”, estar “a direcionar os seus trabalhadores a filiarem-se numa determinada organização”, numa atitude que considera ser “absolutamente inqualificável”.

A Portway disse que não reconhece fundamentos para a greve, garantindo o cumprimento “rigoroso” do Acordo de Empresa (AE) no que diz respeito ao trabalho em dia feriado, segundo um comunicado.

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Desde a ecologia à redistribuição de rendimentos, o que prega a economia de Francisco?

O Papa Francisco tem apelado à necessidade de uma nova visão para a economia, tendo em vista corrigir desequilíbrios económicos e preocupações com as questões ecológicas e ambientais.

Ecologia, pessoas e o bem comum. São estes os princípios defendidos pela Economia de Francisco, que é inspirada em São Francisco de Assis e encorajada pelo Papa. Ainda que tipicamente a economia não seja o cerne dos discursos do sumo pontífice, esta semana em Portugal, durante a Jornada Mundial da Juventude, tem existido um apelo a repensar algumas questões da sociedade e olhar para elas com outra visão, segundo um quadro que não se apresenta como um novo modelo ou teoria económica.

Esta chamada Economia de Francisco “trata-se de um movimento criado pelo Papa em 2019 junto dos jovens, apelando à criação de uma nova economia, mais justa, inclusiva e respeitosa da natureza”, explica o economista João César das Neves ao ECO. “Trata-se do segundo movimento económico criado pelo Papa Francisco, depois do Encontro dos Movimento Populares em 2014”, acrescenta. O objetivo é “mudar os critérios, colocando a pessoa e não o dinheiro no centro: trata-se de uma nova atitude de amor e caridade”, indica.

Para José Reis, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, “o Papa Francisco introduziu uma visão progressista e humanitária sobre a economia quando disse que há uma economia que mata e tem que haver outra economia que se dirige a questões como o bem comum, às questões da sustentabilidade, do bom uso de recursos, da integração das pessoas e sobretudo uma economia que seja justa do ponto de vista da inclusão das pessoas nessa economia e na repartição do rendimento”, indica ao ECO.

“É uma economia justa na forma como se organiza, mas também uma economia que seja justa relativamente às pessoas e isso tem a ver com o modo como as pessoas são integradas, o tipo de empregos e forma como são remuneradas”, explica. As ideias têm assim, na base, “a forma como inclui as pessoas e como reparte rendimentos”.

A boa política (…) é chamada, hoje mais do que nunca, a corrigir os desequilíbrios económicos dum mercado que produz riquezas mas não as distribui, empobrecendo de recursos e de certezas os ânimos.

Papa Francisco

Nas palavras do Papa Francisco, a “boa política” pode “gerar esperança” e “não é chamada a conservar o poder, mas a dar às pessoas a possibilidade de esperar”. “É chamada, hoje mais do que nunca, a corrigir os desequilíbrios económicos dum mercado que produz riquezas mas não as distribui, empobrecendo de recursos e de certezas os ânimos. É chamada a voltar a descobrir-se como geradora de vida e de cuidado da criação, a investir com clarividência no futuro, nas famílias e nos filhos, a promover alianças intergeracionais, onde não se apague o passado mas se favoreçam os laços entre jovens e idosos”, defendeu, num discurso no Centro Cultural de Belém.

Para o sumo pontífice, a educação tem uma importância “que não pode limitar-se a fornecer noções técnicas para se progredir economicamente, mas destina-se a introduzir numa história, transmitir uma tradição, valorizar a necessidade religiosa do homem e favorecer a amizade social”.

Papa Francisco defende ainda que “temos necessidade duma ecologia integral, de escutar o sofrimento do planeta juntamente com o dos pobres; necessidade de colocar o drama da desertificação, em paralelo com o dos refugiados; o tema das migrações, juntamente com o da queda da natalidade; necessidade de nos ocuparmos da dimensão material da vida no âmbito duma dimensão espiritual. Não queremos polarizações, mas visões de conjunto“, como disse esta quinta-feira, num discurso na Universidade Católica Portuguesa (UCP).

Esta universidade anunciou no mesmo dia que iria avançar com o lançamento da nova cátedra “Economia de Francisco e de Clara” – Clara de Assis, fundadora do ramo feminino da ordem Franciscana –, “dedicada a acolher iniciativas transversais em todas as áreas de saber da universidade, destinadas a promover os princípios da Economia de Francisco [São Francisco de Assis] e desenvolver um modelo social dignificador das pessoas e do ambiente”, como anunciou a reitora Isabel Capeloa Gil. Terá como base o novo “Campus Veritati” da universidade, situado na zona norte do atual campus em Lisboa.

Isabel Capeloa Gil explica ao ECO que a Cátedra Economia de Francisco e de Clara “consiste num conjunto de iniciativas de caráter pedagógico, investigação e traslação, coordenadas e orientadas por um professor cuja investigação esteja particularmente vocacionada para o desenvolvimento dos temas associados ao Movimento da Economia de Francisco”. Vai tratar temas como economia para a sustentabilidade; ecologia integral, combate à pobreza e crescimento económico; cultura e ambiente e equidade intergeracional, contemplando palestras, seminários e projetos de investigação.

Mas afinal, quais são estes princípios? Segundo o hub Economia de Francisco, criado em Portugal, existem três pontos centrais: pessoa humana, tendo como base uma “nova economia com centro na pessoa, uma economia mais humana e inclusiva que dê voz aos mais frágeis“; ecologia integral, onde se defende a necessidade de “trabalhar em conjunto para desenhar soluções e produzir conhecimento que contribuam para uma sociedade mais justa e fraterna, onde haja lugar para todas as pessoas”; e finalmente o bem comum, que prevê “trabalhar em rede para desenhar soluções ou produzir conhecimento que contribuam para uma sociedade mais justa e fraterna”.

Para a reitora da UCP, “os princípios da Economia de Francisco e de Clara, relacionados com o pugnar por um desenvolvimento económico mais sustentável e que sirva as pessoas, não são apenas viáveis, como urgentes face aos enormes problemas da sociedade atual”. “A sua implementação exige consciencialização, aprofundamento científico e análise com base em evidência, uma estratégia educativa e decisão política, que poderá apenas ocorrer por vontade dos eleitores nas nossas sociedades democráticas”, diz. “Ou talvez não, se existir verdadeira coragem política e comprometimento com o horizonte de uma sociedade que potencie o desenvolvimento das pessoas e a proteção do planeta”, acrescenta.

O economista César das Neves também defende que esta filosofia é viável atualmente, tendo em conta quejá existe em muitas empresas, ONGs, fundações, ordens religiosas, e paróquias”. No entanto, há desafios como “lidar com a injustiça, o ambiente e a pobreza”, sendo que, para o economista, “todos compreendem a necessidade disso”.

A economia de Francisco não esteve presente na forma como foi concebida esta Jornada Mundial da Juventude.

José Reis

Economista

O sumo pontífice, na passagem por Lisboa, referiu ainda outras preocupações para os jovens, que acabam por abordar alguns problemas da economia atual, nomeadamente “a falta de trabalho, os ritmos frenéticos em que se veem imersos, o aumento do custo de vida, a dificuldade em encontrar casa e, ainda mais preocupante, o medo de constituir família e trazer filhos ao mundo”, disse num discurso quarta-feira.

Apesar desta passagem por Portugal ter dado a oportunidade de expressar esta visão, para o economista José Reis, “a economia de Francisco não esteve presente na forma como foram concebidas estas JMJ“, sendo mais parecido com “capitalismo desenfreado” e uma posição “ostentatória”, nomeadamente na forma de gasto de recursos, argumenta.

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+M

Semanário Jornal do Centro em Viseu recupera edição em papel

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

O semanário será publicado às sextas-feiras. "Queremos que, ao descobri-lo, o leitor fique também informado sobre o que se passa à sua volta. Queremos que leia devagar”, sublinhou a diretora.

O Jornal do Centro vai regressar à sua publicação impressa em 10 de agosto, disse esta sexta-feira à agência Lusa a diretora do semanário, fundado em 2002 e que suspendeu a edição em papel em 2020. “Queremos que este seja o jornal de todas as sextas-feiras. Queremos que, ao descobri-lo, o leitor fique também informado sobre o que se passa à sua volta. Queremos que leia devagar”, sublinhou Sandra Rodrigues.

A diretora do semanário, com sede em Viseu e que manterá a edição ‘online’, assumiu também que quer dar “prioridade à opinião sustentada, aos testemunhos clarividentes e à informação rigorosa” e “intervir, progredir e dar voz à região de Viseu”.

Neste “novo começo”, como salientou, a missão “mantém-se, desde que foi criado em 2002, a de informar”, e, para isso, a edição em papel regressa na quinta-feira com “grandes entrevistas, reportagens, infografias, cultura, desporto, história e o prazer de viver”.

“Tudo isto numa edição com 40 páginas onde [o leitor] vai poder encontrar também as agendas e as utilidades para estar sempre informado. Daremos destaque aos suplementos temáticos (o primeiro dedicado à Feira de São Mateus) para enriquecer o conhecimento”, realçou.

Nas bancas, no mesmo dia em que a Feira de São Mateus inaugura a sua edição deste ano, em 10 de agosto, o jornal publicará também um suplemento sobre o evento, além de “um programa especial”, com convidados para dar a conhecer a nova edição.

Sentimos a necessidade de voltar às bancas, muito pelo apelo dos nossos leitores que nos acompanham diariamente, quer pelo contributo que acredito ser necessário para a qualificação desta região”, frisou, por seu lado, o administrador do jornal, João Cotta.

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IPMA emite aviso vermelho para Lisboa no domingo

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

As temperaturas na cidade de Lisboa podem atingir valores entre 39 e 41 graus, enquanto a temperatura mínima irá variar entre 20 e 22 graus.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou esta sexta-feira em aviso vermelho para o distrito de Lisboa entre as 10:00 e as 18:00 de domingo devido ao calor, prevendo-se temperaturas entre 39 e 41 graus celsius.

Segundo o IPMA, no domingo e na segunda-feira, as temperaturas na cidade de Lisboa podem atingir valores entre 39 e 41 graus, enquanto a temperatura mínima irá variar entre 20 e 22 graus. Em comunicado, o IPMA justifica o aviso vermelho com a “persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima”.

No domingo termina a Jornada Mundial da Juventude, que decorre em Lisboa, estando prevista para esse dia a missa de envio, celebrada pelo Papa Francisco no Parque Tejo entre as 09:00 e as 11:00. Na quinta-feira, Mário Silvestre, um dos adjuntos de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aconselhou as pessoas que estão a participar na JMJ a beber muita água e a usar protetor solar e chapéus.

Além disso, disse que poderá ser acionado um sistema de nebulização que, em caso de necessidade, pode ser acionado durante a missa de domingo para ajudar os peregrinos da JMJ a enfrentarem o calor. No comunicado, o IPMA indica que as condições meteorológicas em Portugal continente “deverão alterar-se significativamente” a partir desta sexta, sendo esperado tempo quente e seco.

Assim, entre domingo e quinta-feira, a temperatura máxima deverá variar entre 35 e 40 graus na maior parte do território, “podendo atingir pontualmente 44 no interior”. Em Fátima, onde o Papa Francisco estará no sábado, prevê-se nesse dia que a temperatura máxima varie entre 34 e 36 graus.

O Papa está em Lisboa para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que termina no domingo. São esperadas mais de um milhão de pessoas nos eventos da JMJ.

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PP e Vox chegam a acordo para governar em Aragão. É a quarta coligação dos dois partidos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 4 Agosto 2023

O PP e o Vox selaram, em Aragão, o seu quarto acordo de coligação. Apenas as regiões de Múrcia e de Navarra ainda não conseguiram chegar a acordo para formar governo após as eleições de 28 de maio.

O acordo alcançado em março de 2022 entre o Partido Popular (PP) e o Vox para formar o seu primeiro governo de coligação na região de Castela e Leão foi o pontapé de saída para uma série de pactos que se seguiram mais de um ano depois, na sequência das eleições regionais e municipais de maio em Espanha. Esta sexta-feira, foi firmado o quarto acordo entre os dois partidos, agora na região autónoma de Aragão.

Jorge Azcón (PP) fica com a presidência do Executivo, entregando uma das vice-presidências ao partido de extrema-direita, juntamente com dois ministérios: o da Agricultura e Pecuária e o do Desenvolvimento Territorial, Despovoamento e Justiça (este último incluído no cargo de vice-presidente, que será ocupado por Alejandro Nolasco).

De acordo com o jornal El Mundo, a distribuição das pastas foi ultimada ao fim da tarde desta sexta-feira para fechar o futuro governo de coligação, sendo que o Vox aspirava a ter uma vice-presidência e a controlar três ministérios regionais. Mas, no final, o PP acabou por conseguir diminuir as exigências do partido liderado por Santiago Abascal.

A agência noticiosa Efe avança também que o acordo entre o PP e o Vox para o governo regional de Aragão assenta em 80 pontos, divididos em 10 áreas, que incluem a revogação da lei da memória democrática de Aragão e a reforma da lei sobre identidade e expressão de género e igualdade social e não discriminação.

Entre as medidas económicas, destaca-se uma redução de meio ponto nos cinco primeiros escalões do IRS (até 50.000 euros) e um plano de ajudas diretas aos agricultores e criadores de gado, a par com uma linha de financiamento de empréstimos para que possam fazer face às despesas correntes das suas explorações.

Desta forma, um dos governos regionais que ainda não tinham sido formados após as eleições de 28 de maio verá brevemente a luz do dia, uma vez que o prazo para a investidura em Aragão é 23 de agosto. Falta apenas Múrcia, onde o PP e o Vox estão atualmente em desacordo, e Navarra, onde o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o partido navarro Geroa Bai voltaram a aproximar-se, mas ainda não definiram a sua governabilidade.

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Eleições em Moçambique marcadas para 9 de outubro de 2024

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

Filipe Nyusi, também líder da Frelimo, é Presidente da República desde 15 de janeiro de 2015, tendo sido reconduzido ao segundo e último mandato cinco anos depois.

O Conselho de Estado de Moçambique pronunciou-se esta sexta-feira “favoravelmente” à realização das sétimas eleições presidenciais e legislativas e das quartas eleições provinciais em 9 de outubro de 2024, anunciou a Presidência da República em comunicado.

Segundo a informação, a decisão resultou da VII reunião do Conselho Estado, que se realizou hoje, sob presidência do chefe de Estado, Filipe Nyusi, ao abrigo da “obrigatoriedade” daquele órgão “se pronunciar sobre a convocação das eleições gerais”.

“Neste contexto, sob proposta da Comissão Nacional de Eleições, constante da deliberação nº 54/CNE/2023, de 26 de julho de 2023, o Conselho de Estado pronunciou-se favoravelmente sobre a realização das Sétimas Eleições Presidenciais e Legislativas e das Quartas Eleições dos Membros das Assembleias Provinciais e dos Governadores de Província, para o dia 09 de outubro de 2024″, lê-se no comunicado.

A Constituição da República de Moçambique estabelece, no seu artigo 165, que compete ao Conselho de Estado, “em geral, aconselhar o Presidente da República no exercício das suas funções”, e obrigatoriamente pronunciar-se sobre a convocação de eleições gerais.

Filipe Nyusi, também líder da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), é Presidente da República desde 15 de janeiro de 2015, tendo sido reconduzido ao segundo e último mandato constitucionalmente previsto cinco anos depois.

Moçambique entra num novo ciclo eleitoral, com eleições autárquicas em 11 de outubro e gerais em 2024 – que deveriam incluir as distritais. Contudo, através de uma revisão pontual à Constituição, promulgada pelo Presidente da República, as eleições distritais foram adiadas para quando forem “criadas as condições para a sua realização”.

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Porsche lança anúncio filmado em Portugal mas apaga Cristo Rei

O spot de dois minutos e 29 segundos, em que foi omitida a estátua de Cristo Rei, foi lançado esta quarta-feira. A Porsche não comenta.

Para celebrar o 60.º aniversário do seu modelo 911, a Porsche lançou um novo automóvel de produção limitada, o Porsche 911 ST (geração 992), fazendo-o acompanhar por uma campanha filmada em Portugal. No entanto, no spot, foi eliminada a estátua do Cristo Rei.

O filme mostra o automóvel Porsche a percorrer locais de Lisboa, Cascais, Belém, Cais do Sodré ou da Serra da Arrábida, refere a Motor24. Contudo quando o automóvel percorre uma rua, onde atrás aparece a Ponte 25 de abril e a margem sul, constata-se que falta a estátua.

O lançamento do spot de dois minutos e 29 segundos, em que foi omitida a estátua de Cristo Rei (facto observável aos 43 segundos), foi lançado esta quarta-feira, coincidindo com a altura da realização da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, evento que traz o Papa Francisco pela segunda vez a Portugal e em que são esperados cerca de um milhão de peregrinos vindos de todos os cantos do planeta.

O vídeo tem como base o mote “seis décadas passam muito depressa”, mostrando a evolução do modelo 911 da Porsche:

O +M tentou obter uma declaração por parte da Porsche quanto à razão para a omissão da estátua no anúncio, mas não foi possível obter uma resposta até ao momento.

Do novo modelo celebrativo, com 525 cavalos de potência e uma capacidade de aceleração dos 0 aos 100 km/h em 3,7 segundos, serão apenas produzidas 1963 unidades, em alusão ao ano de lançamento do primeiro 911. Em Portugal está disponível por preços a começar nos 372.048 euros.

Foto: Porsche

 

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Presidente da Sérvia ignora sanções dos EUA a líderes sérvios bósnios

  • Lusa
  • 4 Agosto 2023

"Consideramos inadequadas e imerecidas" estas sanções, declarou Aleksandar Vucic, que disse ainda que as ia abordar "como se não existissem".

O Presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, considerou esta sexta-feira “inadequadas e injustas” as sanções impostas recentemente pelos Estados Unidos a responsáveis sérvios bósnios, assegurando tencionar ignorá-las. “A República da Sérvia vai abordar as sanções como se não existissem”, disse Vucic durante uma visita a Banja Luka, a “capital” da Republika Srpska, a entidade sérvia da Bósnia-Herzegovina.

Segundo Vucic, a Sérvia “sem dúvida que vai sofrer consequências, não diretas, mas antes indiretas”, na sequência a decisão de Belgrado de ignorar as sanções norte-americanas aos sérvios bósnios.

Na passada segunda-feira, o Governo de Washington anunciou sanções dirigidas a quatro responsáveis sérvios bósnios por “subverterem” o acordo de Dayton de 1995 que pôs termo a três anos e meio de guerra civil e estabeleceu a Constituição do Estado da Bósnia-Herzegovina.

O Estado bósnio é integrado por duas entidades, a RS e a Federação entre bosníacos (muçulmanos) e croatas, para além de frágeis instituições centrais (presidência tripartida, Governo, parlamento e instituições judiciais) em Sarajevo. “Consideramos inadequadas e imerecidas” estas sanções, declarou Vucic em conferência de imprensa transmitida em direto pela televisão privada Pink.

“Para o nosso povo, onde quer que viva, [estas sanções] são notícias más e difíceis e que nos devem suscitar preocupação”, comentou. Vucic questionou a “imparcialidade e objetividade” do Governo dos EUA, que previamente já tinha advertido Belgrado ao impor sanções ao chefe dos serviços secretos da Sérvia, Aleksandar Vulin, e a diversos sérvios do Kosovo.

Acompanhado por vários ministros, Vucic visitou Banja Luka para avaliar com as autoridades sérvias bósnias a situação na região e abordar diversos projetos de infraestruturas. As mais recentes sanções impostas pelos Estados Unidos abrangem o primeiro-ministro da RS, Radovan Viskovic, o ministro da Justiça Milos Bukejlovic, o presidente do parlamento da entidade, Nenad Stevandic, e a representante sérvia bósnia na presidência colegial tripartida, Zeljka Cvijanovic.

O Departamento do Tesouro [Finanças] norte-americano indicou em comunicado que estes quatro dirigentes da RS são “diretamente responsáveis” pela promoção de uma lei do parlamento da Republika Srpska que tem por objetivo declarar inaplicáveis na RS as decisões do Tribunal Constitucional bósnio. Para Washington, esta ação ameaça a “estabilidade, soberania e integridade territorial da Bósnia-Herzegovina” e a sua “integração euro-atlântica”.

O presidente da RS, Milorad Dodik, também já foi sancionado por Washington em 2022, sob a acusação de boicote às instituições centrais da Bósnia-Herzegovina e alegadas atividades de corrupção. Em 27 de junho, o parlamento da entidade sérvia da Bósnia-Herzegovina aprovou uma lei que impede a aplicação no seu território das decisões do Tribunal Constitucional central, num novo desafio à autoridade do alto representante internacional.

A lei foi aprovada por 56 dos 65 deputados presentes, uma alteração impulsionada pelo líder da RS, que tem promovido um crescente afastamento da entidade face às instituições centrais da Bósnia-Herzegovina. A iniciativa de Dodik ocorre após o Constitucional bósnio, que inclui dois magistrados sérvios bósnios, quatro da entidade croato-muçulmana e três representantes estrangeiros, ter decidido em meados de junho que pode tomar decisões sem a presença dos juízes sérvios bósnios.

O tribunal alegou que as autoridades sérvias bósnias pretendem bloquear o trabalho da instituição, pelo facto de um juiz ter atingido há meses a reforma e com o segundo a retirar-se em breve, sem que estejam a ser apontados substitutos.

Dodik assegura que este tribunal pretende favorecer os bosníacos (muçulmanos) em detrimento dos dois restantes “povos constituintes” reconhecidos pelo acordo de Dayton (sérvios e croatas locais), e que a nova lei permanecerá em vigor até à aprovação de uma nova norma sobre o Constitucional bósnio. O alemão Christian Schmidt, atual alto representante internacional para a Bósnia-Herzegovina, que possui poderes especiais, tem advertido a RS sobre a aplicação de sanções devido às alegadas derivas separatistas.

Schmidt foi designado em julho de 2021 pelo Conselho de Segurança da ONU, mas com os votos contra da Rússia e da China, sendo por esse motivo considerado ilegítimo pelas autoridades sérvias bósnias. A ex-república jugoslava continua a confrontar-se com as ambições secessionistas dos sérvios bósnios e uma crescente fratura e afastamento entre os nacionalistas bosníacos muçulmanos e croatas católicos.

Os partidos nacionalistas continuam a dirigir as respetivas entidades, num cenário de profundas divisões étnicas. Em 02 de outubro passado, foram eleitos os parlamentos das duas entidades, o presidente da RS e as assembleias dos dez cantões da Federação partilhados entre bosníacos e croatas.

O Presidente sérvio também participou ontem numa celebração que decorreu na cidade bósnia de Prijedor (norte) destinada a assinalar o êxodo de mais de 200.000 sérvios da Croácia em agosto de 1995 na sequência da Operação Oluja (Tempestade) desencadeada pelo Exército croata na região da Krajina.

A Croácia celebra a operação como uma vitória crucial na sua “guerra da independência” da antiga Jugoslávia, enquanto os sérvios a consideram a maior deslocação forçada e populações desde a Segunda Guerra Mundial e que permanece impune.

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