TTR: VdA lidera valor de operações de M&A com 3.026 milhões de euros

A Vieira de Almeida lidera por valor total das operações, com cerca de 3.026,45 milhões de euros. Já a Cuatrecasas lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 37.

O recente ranking do TTR Data, que analisa o período entre 1 janeiro a 30 de novembro de 2023, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A Vieira de Almeida (VdA) lidera por valor total das operações, com cerca de 3.026,45 milhões de euros. Já a Cuatrecasas lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 37.

Segundo o relatório do TTR, nos primeiros 11 meses do ano foram realizadas 563 transações que se traduziram num valor total de 11.166 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 255 transações (7.902 milhões de euros), seguida por Venture Capital com 128 transações (495 milhões de euros), Asset Acquisition com 117 transações (1.746 milhões de euros), e Private Equity com 64 transações (1.023 milhões de euros).

Estes números representam um crescimento de 6% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2022, segundo lê-se o relatório. Já o capital mobilizado registou uma queda de 11%. O setor de Real Estate foi o mais ativo até novembro, com 102 transações, seguido de Internet, Software & IT Services, com 86.

O TTR selecionou como transação em destaque em novembro a conclusão da compra da Efacec Power Solution pela Mutares. A operação contou com a assessoria jurídica da Cuatrecasas e VdA.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a VdA, com um valor de 3.026,45 milhões de euros, seguida pela Uría Menéndez – Proença de Carvalho, com 2.126,60 milhões, e a fechar o top 3 a PLMJ com um valor total de 1.816 milhões de euros.

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a Cuatrecasas, com 37 transações, seguida da Morais Leitão, com 26, e a CCA Law Firm, com 24.

Já relativamente aos “dealmakers“, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, cinco sociedades de advogados estão representadas na tabela, face ao valor de transações, sendo a VdA, PLMJ e Cuatrecasas os escritórios com o maior número de distinções (três cada). A sócia da VdA Cláudia da Cruz Almeida ocupa o lugar cimeiro da tabela com seis transações que se traduz em 2.755,40 milhões de euros.

O advogado dealmaker que somou um maior número de transações nestas áreas foi Domingos Cruz, managing partner da CCA Law Firm, com 19. No top 3 ficou ainda Mariana Norton dos Reis, sócio da Cuatrecasas, com 15 transações, e Luís Roquette Geraldes, sócio da Morais Leitão, com 14.

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, por valor de transações, pertencem a quatro firmas: PLMJ, com cinco destacados; VdA, com quatro; Cuatrecasas, com dois; e Abreu Advogados, com um. Domingos Freire de Andrade, associado da VdA, ocupa o primeiro lugar com um valor total de transações de 2.551 milhões de euros.

Constatando o número de transações, o advogado rising star pertence à CCA Law Firm: Joana Bugia, com 13 transações.

Private Equity

Na área de Private Equity as sociedades em destaque são a Uría Menéndez – Proença de Carvalho, com 112,60 milhões, a Cuatrecasas, com 70 milhões, e CMS e PLMJ, com 60 milhões cada.

Já relativamente ao número de transações, a TELLES posiciona-se em primeiro lugar com 10, seguida da Cuatrecasas e a Garrigues com nove transações cada.

Venture Capital

Na área de Venture Capital as sociedades em destaque são a Morais Leitão, com um valor de 108,52 milhões de euros, a CCA Law Firm, com 41,20, e a SRS Legal, com 30,85 milhões.

No que concerne ao número de transações, o lugar cimeiro da tabela é ocupado pela CCA Law Firm, com 23, seguida pela Morais Leitão (13) e SRS Legal (8).

Equity Capital Markets

A CS’Associados, Morais Leitão e Uría Menéndez – Proença de Carvalho foram as três sociedades referenciadas com as transações de Equity Capital Markets de maior valor.

Já relativamente aos “dealmakers” na área de Equity Capital Markets, sete advogados dividem o lugar cimeiro da tabela, tendo em conta tanto o número de transações como o valor das mesmas.

Os “rising star dealmakers” na área de Equity Capital Markets pertencem à Morais Leitão, CS’Associados e Uría Menéndez – Proença de Carvalho

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João Pinto sucede a Rui Soucasaux Sousa na liderança da Católica Porto Business School

Professor de Finanças e consultor do Banco Europeu de Investimento, João Pinto inicia um mandato de três anos à frente da escola portuense de economia e gestão.

João Pinto, professor de Finanças e membro da comissão executiva da Católica Porto, é o novo diretor da Católica Porto Business School (CPBS). O substituto de Rui Soucasaux Sousa tomou posse a 13 de dezembro e inicia agora um mandato de três anos à frente da escola portuense de economia e gestão.

Doutorado em Ciências Empresariais, com especialização em Finanças, atribuído pela Universidade do Porto, e com formações executivas feitas na Harvard Business School, London School of Economics e London Financial Studies, é consultor do Banco Europeu de Investimento e do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento nas áreas de inovação financeira, avaliação de projetos de investimento e finanças sustentáveis.

O novo líder da escola fundada há mais de 35 anos, que se assumiu como uma das mais destacadas escolas de negócios do país e apenas uma de três no país com tripla acreditação (EQUIS, AMBA e AACSB), trabalhou também como economista na Metro do Porto entre 2004 e 2010, e foi consultor sénior e administrador financeiro da Trenmo Engenharia. Dá aulas na Católica desde setembro de 2008.

“Existem desafios que se avizinham e se adivinham, dos quais não nos podemos alhear associados à sustentabilidade, ao financiamento da ciência e à retenção de talentos. Além disso, sabemos que a sociedade portuguesa tem vindo a ser confrontada com desafios de natalidade com reflexos duradouros e que a concorrência é forte, não só a nível nacional, mas também a internacional, palco onde a escola tem de continuar a crescer para se afirmar como uma das melhores business schools da Europa”, frisa João Pinto.

Em comunicado, o novo diretor fala ainda em “oportunidades na perspetiva do desenvolvimento de uma escola que assuma no seu core os propósitos que têm vindo a ser proclamados pelo Papa Francisco, tais como a importância da territorialidade, a investigação ao serviço da melhoria da economia e o centro na pessoa humana”. E preconiza “uma escola que vá mais além: que faça inovação com impacto, que desenvolva uma mentalidade global, que promova uma estreita ligação à prática e que reforce a sua orientação para os temas da ética, responsabilidade social e sustentabilidade”.

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Taxa Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2023

O indexante a 12 meses, o mais usado nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, baixou para 3,719%.

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses face a quarta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações desta quinta-feira, a Euribor a três meses, que avançou para 3,932%, ficou abaixo da de seis meses (3,938%) e acima da de 12 meses (3,719%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, baixou esta quinta-feira para 3,719%, menos 0,039 pontos do que na quarta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, também caiu esta quinta-feira, para 3,938%, menos 0,007 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou esta quinta-feira face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,932%, mais 0,007 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

Esta quinta-feira realiza-se a reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Receitas do turismo até outubro já ultrapassam o total de 2022

Em outubro, as receitas do turismo ascenderam a 584 milhões. Em Lisboa, o preço médio por noite fixou-se nos 151 euros. Receitas acumuladas até outubro ultrapassaram já o total anual de 2022.

Em outubro, o turismo arrecadou proveitos totais de 584,2 milhões de euros, tendo as receitas nas estadias atingido 441,2 milhões de euros, uma subida de 17,4% e 18,8%, respetivamente, face a outubro de 2019. Segundo dados revelados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 74 milhões de dormidas.

A Área Metropolitana de Lisboa é a região com o preço médio por noite mais elevado, custando cerca de 151 euros. Logo a seguir ficou o Norte com 111,5 euros, o Alentejo com 98,5, e por fim a Madeira com 97,7 euros.

Considerando o total nacional, o preço médio por quarto disponível rondou os 69,6 euros, mais 38,6% face a 2019, e o preço médio por quarto ocupado atingiu os 111,6 euros, uma subida de 32,4% em relação a 2019.

Nos dez primeiros meses do ano, o número de dormidas cresceu cerca de 11%. Albufeira destaca-se com uma quota a superar os 11%, ultrapassando os valores de 2019 pela primeira vez desde a pandemia. Esta cidade algarvia registou aumentos tanto ao nível de residentes, mais 2,8%, como de não residentes, mais 0,8%.

Ao aumento do número de dormidas corresponde uma subida de 20,8% nos proveitos totais e 22,1% nos relativos a aposento, mais 39,9% e 42,7%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019.

“Os proveitos acumulados até outubro ultrapassaram já o total anual de 2022, o que reflete a evolução da procura e dos preços dos serviços prestados”, revela o INE.

No total, entre janeiro e outubro de 2023, registaram-se 28,7 milhões de hóspedes e 76 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 13,1% e 10,7%, respetivamente. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 9%.

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Cerejeira Namora Marinho Falcão assessora compra de duas empresas pela Externa

A Winworking Trabalho Temporário e a Winworking Serviços foram as empresas adquiridas pela galega Externa.

A sociedade de advogados Cerejeira Namora Marinho Falcão assessorou a operação que conduziu a empresa galega Externa, especializada em gestão de recursos humanos, trabalho temporal e “outsourcing”, na compra, em novembro, de duas empresas portuguesas: a Winworking Trabalho Temporário e a Winworking Serviços, através do sócio Pedro Marinho Falcão, com a colaboração do advogado Duarte Menezes.

Estas aquisições marcam a entrada da empresa de Espanha no mercado português, naquela que é também a sua primeira aventura internacional.

A Externa conta, atualmente, com 14 escritórios em Espanha e soma agora a presença em Portugal. As duas empresas que foram adquiridas trabalham para mercados como França, Países Baixos, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos.

A Externa conta fechar este ano com uma faturação de aproximadamente 40 milhões de euros. Já as duas empresas portuguesas, deverão alcançar receitas de seis milhões. A Winworking foi fundada em 2019 por Júlio Ferreira Monteiro e Sérgio Lamego Carvalho, detentores em partes iguais do capital das duas empresas, e tem sede em Matosinhos.

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PIB das 20 maiores economias do mundo abranda para 2,9%

Com um crescimento homólogo do PIB de 7% no terceiro trimestre, a Índia é o país que mais cresce entre as 20 maiores economias do mundo. No canto oposto está a Arábia Saudita, que contraiu 3,6%.

Após terem registado um crescimento homólogo de 3,6% no segundo trimestre do ano, as 20 maiores economias do mundo (G20) voltaram a abrandar no terceiro trimestre, com o PIB destes países a registar uma taxa de crescimento anual de 2,9% — o mesmo nível registado no primeiro trimestre.

Na frente do pelotão do crescimento do G20 tem estado a Índia, que terminou o terceiro trimestre com uma taxa de crescimento homóloga de 7%, depois da economia liderada por Narendra Modi ter alcançado um crescimento anual de 7,3% no segundo trimestre.

Também a China se destaca das demais economias, ao manter uma taxa de crescimento média anual de 4,9% entre julho e setembro, a mesma taxa homóloga que alcançou no segundo trimestre.

Em termos de crescimento em cadeia, o destaque maior entre o bloco do G20 volta a recair para a China, mas também para os EUA, “tendo ambos os países registado um aumento do crescimento do PIB de 1,3%, em comparação com os 0,5% no trimestre anterior”, refere a OCDE.

Em contraciclo tem estado a Arábia Saudita, que apresentou pelo segundo trimestre consecutivo uma taxa homóloga negativa.

Segundo dados da OCDE divulgados esta quinta-feira, por conta de “uma forte diminuição das atividades petrolíferas”, o PIB do Reino da Arábia Saudita apresentou uma contração anual de 5,6% no terceiro trimestre, após no trimestre anterior o PIB saudita ter contraído pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2021.

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DLA Piper assessora Africa Global Logistics na concessão Porto Lobito

Nesta operação a equipa da DLA Piper foi liderada pelo sócio André Duarte Figueira. O escritório contou localmente com o apoio da ADCA - Advogados Carvalho & Associados.

A DLA Piper assessorou a Africa Global Logistics na assinatura do contrato de concessão de exploração do Terminal Polivalente de Contentores e Carga Geral do Porto do Lobito, que decorreu no passado dia 11 de dezembro.

Esta concessão terá um período de 20 anos e abrangerá direitos de utilização e exploração do Terminal, incluindo o domínio público do Porto do Lobito, a segunda infraestrutura portuária angolana mais relevante em termos de carga movimentada.

“A operação inclui um investimento superior a 100 milhões de euros para transformar o Porto do Lobito em hub portuário, de forma a melhorar a conectividade, crescimento comercial e o envolvimento industrial na região”, refere o escritório em comunicado.

A equipa da DLA Piper contou localmente com o apoio da ADCA – Advogados Carvalho & Associados, que está integrada na DLA Piper Africa. Em concreto, o escritório apoiou a Africa Global Logistics na negociação do Contrato de Concessão com a Comissão da Avaliação e a Administração do Porto de Lobito, e com o processo de constituição e licenciamento da Concessionária em Angola.

Nesta operação a equipa da DLA Piper foi liderada pelo sócio André Duarte Figueira. “Foi um privilégio ter sido escolhido pela Africa Global Logistics para assessorar na negociação de um contrato de concessão que reforçará a importância geo-estratégica do Porto do Lobito”, referiu.

Para o country managing partner da DLA Piper em Portugal, Nuno Azevedo Neves, este é mais um projeto da firma que envolve múltiplas jurisdições, no caso com um foco especial em Angola e Portugal. “Acreditamos que este contrato de concessão irá dinamizar a produtividade do terminal e contribuir para o crescimento sustentável da região“, disse.

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Afinal, inflação recuou para 1,5% em novembro. INE revê em baixa

É de notar ainda assim que esta redução resulta principalmente de efeitos de base, indica o INE.

A inflação abrandou para 1,5% em novembro, uma revisão em baixa face à estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), que apontava para uma taxa homóloga de 1,6%. Segundo os dados desta quinta-feira, a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi inferior em 0,6 pontos percentuais à observada em outubro.

É de notar ainda assim que esta redução resulta principalmente de efeitos de base. “O principal contributo para esta desaceleração provém do efeito de base associado ao aumento mensal de preços registado nos produtos alimentares no último mês (0,4%) ter sido inferior ao que se verificou em novembro de 2022 (1,7%)”, indica o INE.

Já a inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis dos produtos alimentares não transformados e energéticos, registou uma variação de 2,9% (3,5% em outubro). Olhando apenas para os produtos energéticos, o índice recuou para -12,4% (-12,1% no mês precedente), enquanto aquele referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 3,5% (4,0% no mês anterior).

Na comparação homóloga, foi a habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis que mais contribuiu para o abrandamento da taxa. Por outro lado, os preços dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas e dos restaurantes e hotéis agravaram.

Já a variação mensal do IPC foi de -0,3%. “A classe com maior contributo positivo para a taxa de variação mensal do índice total foi a dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas, com uma variação de 0,4%”, enquanto os restaurantes e hotéis e os Transportes contribuíram negativamente para a evolução da taxa.

A um nível mais desagregado, “são de realçar as contribuições positivas dos sub-subgrupos dos Produtos hortícolas frescos e frigorificados, exceto
batatas e outros tubérculos, do Azeite, dos Medicamentos e especialidades farmacêuticas, da Manutenção e reparação de equipamento para transporte pessoal e do Vinho”.

Por outro lado, “em relação às contribuições negativas, destacam-se os subsubgrupos dos Hotéis, motéis, pousadas e serviços de alojamento similares, do Gasóleo, dos Voos internacionais, da Fruta fresca ou frigorificada e da Gasolina”.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Está confirmado. Pensões sobem até 6% em 2024

Pensões até cerca de mil euros terão aumento de 6%. INE divulgou dados definitos da inflação de novembro, o que permite confirmar atualizações que serão aplicadas às pensões em janeiro.

Está confirmado. Em janeiro, as pensões vão subir entre 5% e 6%. O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou esta quinta-feira os valores definitivos da inflação, que permitem calcular que atualizações regulares serão aplicadas às pensões. O Governo já publicou a portaria que determina esses aumentos, ainda que os dados agora conhecidos fossem somente provisórios.

Por lei, há dois indicadores que definem os aumentos que devem ser aplicados em janeiro de cada ano às pensões: a média do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos anos e a variação média dos últimos 12 meses do Índice de Preços no Consumidor (IPC) sem habitação.

No final de novembro, o INE publicou a estimativa provisória deste último indicador, o que permite prever que as pensões aumentariam entre 5% e 6% em janeiro. Já esta quinta-feira, o gabinete de estatísticas divulgou os dados definitivos, confirmando a projeção em causa.

Em concreto, as pensões mais baixas (até 1.018,52 euros) terão aumentos de 6%. As pensões intermédias (entre o valor referido e cerca de 3.055,56 euros) terão direito a uma subida de 5,65%. E as pensões mais altas (acima dos tais três mil euros) vão ter uma atualização de 5%.

Inicialmente, com base em previsões, o Governo tinha indicado que os aumentos seriam de 6,2%, 5,8% e 5,2%, respetivamente. Mas a inflação abrandou mais do que se estava à espera, determinando atualizações das pensões ligeiramente menos expressivas do que tinha sido sinalizado.

De acordo com o Ministério do Trabalho, estas atualizações vão abranger 2,7 milhões de pensionistas (dos quais, a maioria terão o tal aumento de 6%) e terão um impacto de 2,2 mil milhões de euros nos cofres públicos. “São aumentos históricos e sem cortes“, sublinhou Ana Mendes Godinho.

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Candidaturas a apoios de 3,6 milhões no setor do vinho abertas até 12 de janeiro

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2023

Candidaturas ao apoio à promoção interna do vinho e produtos vínicos nacionais e ao apoio à informação e educação sobre o consumo de bebidas alcoólicas decorrem até 12 de janeiro.

As candidaturas ao apoio à promoção interna do vinho e produtos vínicos nacionais e ao apoio à informação e educação sobre o consumo de bebidas alcoólicas decorrem até 12 de janeiro, num montante total de 3,6 milhões de euros.

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, o Ministério da Agricultura e da Alimentação detalha estarem alocados 3,3 milhões de euros à “Promoção Genérica” e 360 mil euros à “Informação e Educação”.

Segundo a tutela, foram já publicados os avisos de abertura do prazo para candidaturas no âmbito destes apoios, estando disponível no portal do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) toda a informação referente ao procedimento que deverá ser seguido.

O objetivo é “promover a informação sobre as características dos vinhos e dos produtos vínicos de origem nacional e fomentar a sua promoção junto dos operadores económicos ou consumidores, bem como garantir ações de sensibilização para o consumo moderado e responsável de bebidas alcoólicas do setor vitivinícola”.

“Temos aqui espelhadas duas prioridades que, contrariamente ao que possamos pensar, são complementares, compatíveis e que, no fim, contribuem, de forma decisiva, para o que é o nosso grande objetivo: assegurar o desenvolvimento sustentável do setor”, afirma a ministra da Agricultura e da Alimentação, citada no comunicado.

“Por um lado — detalha – estamos a apoiar a divulgação do que produzimos, convictos de que, cada vez mais, é essencial saber comunicar os produtos de excelência que temos. Só assim conquistaremos novos públicos. Por outro, temos de sensibilizar para um consumo responsável e sustentado em conhecimento sobre os nossos vinhos, que os valorize”, refere Maria do Céu Antunes.

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Medialivre, a nova marca de comunicação social sucessora da Cofina Media

A marca sucessora da Cofina é criada pouco mais de um mês depois da conclusão bem-sucedida do MBO. A identidade visual foi desenvolvida em colaboração com a agência FCB.

Medialivre – é este o nome da nova marca de comunicação social que inclui a partir desta quinta-feira os vários meios que eram detidos pela Cofina, cerca de um mês depois da conclusão do Management Buy Out (MBO) que levou a Cofina Media a mudar de mãos.

O Correio da Manhã e a CMTV, o Jornal de Negócios, a Sábado, o Record, a TV Guia, a Flash e a Máxima (entre outros), passam assim a ser detidos pela Medialivre, marca criada pouco mais de um mês depois da venda da Cofina a Luís Santana, Ana Dias, Octávio Ribeiro, Isabel Rodrigues, Carlos Rodrigues, Luís Ferreira, Carlos Cruz, Cristiano Ronaldo, Domingos Vieira de Matos, Paulo Fernandes e João Borges de Oliveira, através da sociedade veículo Expressão Livre.

A venda foi concretizada no dia 8 de novembro, por 56,8 milhões de euros.

“A criação de uma nova identidade que agrega títulos e meios claramente líderes nos seus segmentos, representa uma evolução na continuidade, mantendo a solidez do projeto económico e garantindo a liberdade e a independência dos meios de comunicação. É uma nova etapa no panorama dos media em Portugal que encaramos como um sinal de vitalidade”, diz Luís Santana, CEO da Medialivre, citado em comunicado.

O logótipo da nova marca conta com três pontos a anteceder o nome da marca, os quais “representam uma chegada e uma partida, simbolizando a continuidade e a inovação. Refletem o caminho até aqui percorrido pela empresa, preservando a sua história, ao mesmo tempo que abrem espaço para novas direções”, refere-se em nota de imprensa.

A identidade visual da Medialivre foi desenvolvida em colaboração com a agência FCB.

“Mantendo o legado da Cofina Media, a Medialivre reafirma seu compromisso com a informação credível e independente. Esta evolução estabelece a Medialivre como um pilar fundamental no jornalismo português, enfatizando valores como a integridade, coragem e responsabilidade”, acrescenta-se ainda na mesma nota.

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Assis lança Costa para a presidência do Conselho Europeu

  • ECO
  • 14 Dezembro 2023

Francisco Assis, presidente do Conselho Económico e Social, considera que o futuro político de António Costa “não acabou” e acredita que pode passar pela liderança do Conselho Europeu.

O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, considera que o futuro político de António Costa “não acabou”. Em entrevista ao Público, o socialista diz acreditar que o atual primeiro-ministro tem perfil para presidir o Conselho Europeu.

“Pessoalmente, gostaria de o ver, se possível, na presidência do Conselho Europeu. Não por ser português, socialista e a pessoa de quem sou amigo, independentemente das nossas diferenças. É porque acho que ele seria muito útil ao projeto europeu”, disse Assis.

Numa altura cresce o extremismo na Europa, o socialista acredita que pode ser “interessante” que uma personalidade com as características de Costa – “um europeísta convicto, um democrata que consegue falar com todas as grandes famílias políticas democráticas e com uma grande experiência” – pudesse presidir ao Conselho Europeu. “Não estou a ver, entre os primeiros-ministros em funções, alguém que tenha um perfil tão adequado ao desempenho daquela função quanto o António Costa”, rematou.

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