Twitter ameaça processar a Meta pelo lançamento da Threads

  • Lusa
  • 8 Julho 2023

A Threads visa rivalizar com aquela rede social de Elon Musk e já atraiu dezenas de milhões de utilizadores, apesar do lançamento ser recente.

A Twitter ameaçou processar a Meta, por esta ter lançado a Threads, que visa rivalizar com aquela rede social de Elon Musk e já atraiu dezenas de milhões de utilizadores, apesar do lançamento ser recente.

Em carta dirigida ao presidente da Meta, Mark Zuckerberg, o advogado Alex Spiro, em representação da Twitter, acusou aquela empresa de usar os segredos comerciais da Twitter e outra propriedade intelectual, ao contratar antigos empregados da Twitter para criar uma aplicação que imita esta rede social.

A decisão eleva ainda mais as tensões entre os dois conglomerados das redes sociais depois de a Threads ter começado a funcionar na quarta-feira, em contexto de mudanças impopulares que Musk fez na Twitter desde que comprou esta plataforma no ano passado por 44 mil milhões de dólares.

Em reação, à carta de Spiro, o porta-voz da Meta, Andy Stone escreveu hoje, exatamente na Threads: “Ninguém na equipa de engenharia da Threads é um antigo empregado da Twitter — isso não existe”.

Na carta, que o sítio noticioso Semafor divulgou na quinta-feira, Spiro assegurou que a Twitter “procura estritamente garantir os seus direitos de propriedade intelectual” e salientou o direito da empresa a procurar uma solução em processo civil ou uma ordem judicial. Adiantou que a carta marca uma “comunicação formal” à Meta para esta preservar documentos relevantes para uma potencial disputa entre as empresas.

Em resposta a uma mensagem na Twitter, sobre a eventualidade de um processo legal contra a Meta, Musk escreveu: “A concorrência é boa, a batota não”.

Alguns analistas consideraram que o novo produto da Meta, apresentado como uma versão para texto da aplicação de partilha de fotos Instagram, pode ser uma preocupação para a Twitter — apontando para a excitação que envolveu o seu lançamento e o impressionante número de adesões já feitas. Mas o sucesso não está garantido. Observadores do setor mencionam o registo da Meta no lançamento de aplicações independentes que depois são encerradas e realçaram que a Threads está nos seus primeiros dias.

Entre outros problemas detetados, a nova aplicação da Meta motivou preocupações com a privacidade da informação. Apesar de ter sido lançada em mais de 100 países, está indisponível na União Europeia, justamente devido às regras estritas de privacidade aqui existentes.

Zuckerberg anunciou hoje que a Threads já captou 70 milhões de utilizadores: “70 milhões de inscrições na Threads ao fim de esta manhã. Muito acima das nossas expectativas”, escreveu na sua conta nesta plataforma. A Meta, que é proprietária de Instagram, Facebook e WhatsaApp, colocou a Threads à disposição do público antes do previsto, às zero horas de quarta-feira.

Para o seu forte crescimento contribuiu a sua proximidade com a Instagram. Em todo o caso, os observadores apontam que a Instagram tem dois mil milhões de utilizadores em todo o mundo e a Twitter 450 milhões, para realçarem que ainda é cedo para a Threads cantar vitória.

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📹 Elétrico, híbrido ou a motor. Qual carro emite mais CO2 durante o seu ciclo de vida?

A consultora norte-americana Kearney aliou-se às elétricas Rivian e Polestar para avaliar a pegada carbónica dos três modelos ao longo do seu ciclo de vida. Qual carro emite mais CO2?

Numa altura em que a procura por veículos elétricos sobe, em Portugal e no mundo, importa avaliar qual é o impacto ambiental ao longo do respetivo ciclo de vida, em comparação com os veículos a combustão. Um relatório da consultora norte-americana Kearney e das produtoras de carros elétricos Rivian e Polestar indica que, embora exista uma fase do ciclo de vida dos elétricos em que estes poluem mais do que os carros a combustão, a produção, no total do ciclo de vida são mesmo os carros a combustão os mais poluentes.

http://videos.sapo.pt/fY1HdrDKzopBufSyfPPc

De forma geral, as emissões dos veículos de passageiros representam, por si só, 15% de todos os gases com efeito de estufa (GEE) a nível mundial, segundo as contas da Agência Internacional de Energia (AIE). Esse valor, porém, não distingue o peso que cada tipo de veículo – elétrico, híbrido ou a combustão – tem no total dessas emissões, nem que fase do ciclo de vida tem maiores impactos.

A consultora norte-americana Kearney aliou-se às produtoras de carros elétricos Rivian e Polestar para aferir esses valores. No estudo, foi avaliado o impacto dos carros elétricos, híbridos e a combustão em três fases: produção, utilização e fim de vida.

Emissões das baterias pesam mais na fase de produção

No que toca à fase de produção, esta divide-se em duas: a produção de baterias – no caso dos veículos híbridos e elétricos – e a produção do automóvel, na qual já está incluída a produção do motor no caso de um carro tradicional.

Na primeira fase de produção, o estudo conclui que as emissões resultantes da produção de baterias para carros elétricos é cerca de 40% mais elevada quando comparada com os carros híbridos ou a combustão. De acordo com um estudo da McKinsey & Company, esta elevada intensidade de emissões pode ser atribuída à extração e refinação de matérias-primas como o lítio, o cobalto e o níquel, necessárias para as baterias, bem como ao processo de fabrico intensivo de energia dos elétricos

Nos carros movidos a eletricidade, a produção de baterias emite cinco milhões de toneladas de CO2 equivalente (tCO2e), enquanto um híbrido consome um milhão de tCO2e. Um veículo a combustão, naturalmente, não terá emissões associadas à produção de baterias.

Na segunda fase, ligada à própria produção do automóvel, a situação inverte-se, mas não por muito. Produzir um carro tradicional liberta cerca de 10 milhões de tCO2e, ao passo que os elétricos e híbridos, emitem nove milhões de tCO2e, cada um.

Feitas as contas, os automóveis elétricos são mais poluentes na fase de produção, libertando 14 milhões de tCO2e nesta primeira fase, ao passo que um híbrido e um carro a combustão são responsáveis por emitir 10 milhões de tCO2, cada um.

Emissões por tubo de escape representam 65% do total de emissões do carros a combustão

Os números dão um salto quando se avalia as emissões que são libertadas durante a utilização do veículo. Para fazer o cálculo, a Kearney recorreu ao modelo Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), uma técnica de avaliação e quantificação de impactos ambientais possíveis associados a um produto. No caso dos carros, definiu-se como ciclo médio de vida um automóvel com 16 anos e que tenha percorrido uma distância total de 240.000 quilómetros.

Com este cenário base, a consultora divide a fase de utilização em três: a produção de combustível ou eletricidade necessárias para alimentar o automóvel em questão, as emissões libertadas pelo tubo de escape e a própria manutenção do carro.

As emissões libertadas durante a produção de energia para um carro “verde” duplicam num carro a combustão face a um carro elétrico ou um híbrido.

No caso de um carro a bateria, as emissões libertadas para a produção de eletricidade são de cerca de 26 milhões de tCO2e. Este valor cai para metade quando se olha para a eletricidade necessária para alimentar um híbrido ou combustível no caso de um carro a combustão. Segundo o estudo, são cerca de 12 e 13 milhões de tCO2e, respetivamente.

Desta forma, conclui-se que a produção de eletricidade é, de longe, a fase com maior intensidade de emissões no ciclo de vida de um carro elétrico. O estudo recomenda, portanto, uma aceleração na descarbonização do setor da eletricidade através da implementação de fontes de energia renováveis e nucleares, no sentido de reduzir significativamente as emissões nesta fase de utilização dos carros elétricos.

Os elétricos saem a ganhar quando se avalia o total de emissões libertadas pelo tubo de escape durante a utilização, uma vez que não possuem esta componente. No caso dos híbridos, são libertadas 24 tCO2e durante os 16 anos de utilização do carro, e no caso dos veículos a combustão o tubo de escape liberta 32 tCO2e.

De acordo com o estudo, as emissões do tubo de escape dos automóveis a combustão representam a esmagadora maioria das emissões totais do ciclo de vida do automóvel, até 65% do total.

Por conseguinte, o impacto [ambiental] mais significativo virá da eliminação das emissões do tubo de escape.

Polestar, Rivian, Kearney

Em todos os modelos, a manutenção do carro é a fase que menos emite na fase de utilização. Se, no caso dos elétricos, emitem um milhão de tCO2e, nos híbridos e nos carros tradicionais esse valor sobe para dois milhões de tCO2e.

Créditos aliviam emissões em fim de vida

Quando os veículos atingem o fim da sua vida útil, são descontados os créditos de reciclagem que são contabilizados aquando da produção do carro. Estes créditos, explica a Associação Automóvel de Portugal (ACAP) ao Capital Verde, referem-se às emissões de gases com efeito de estufa que são evitadas por via da reutilização e da reciclagem dos componentes e dos materiais presentes nos veículos em fim de vida.

A reciclagem de materiais como o aço, o alumínio ou o vidro, face à produção a partir de matérias-primas virgens, apresenta reduções muito significativas”, aponta Hélder Barata Pedro, secretário-geral da ACAP. A título de exemplo, refere que a reciclagem do alumínio pode reduzir o nível de emissões em 95%.

Os créditos incluem, ainda, a recolha e tratamento das baterias dos carros elétricos. Em Portugal, informa a ACAP, esse trabalho é feito pela Valorcar quando estas atingem o seu fim de vida, detalhando que estas baterias “podem ser recondicionadas e usadas para armazenar energia, nomeadamente de fontes renováveis, ou enviadas para reciclagem em unidades especializadas”.

Segundo o estudo, nesta fase são compensadas duas toneladas de CO2e nos carros elétricos, e apenas uma tonelada no caso dos híbridos e dos carros a combustão.

Feitas as contas, a Kearney, Rivian e Polestar concluem que o total de emissões libertado por um carro a combustão ultrapassa, com alguma margem, as emissões de um carro elétrico. Enquanto o primeiro fecha o ciclo de 16 anos tendo libertado um total de 55 tCO2e, o segundo chega ao fim de vida com um total de 39 tCO2e de emissões libertadas. No meio, encontram-se os veículos híbridos com 47 tC02e de emissões originadas.

Elétricos “representam uma mudança fundamental” na sustentabilidade ambiental

Uma vez que os carros elétricos são apontados como parte da solução que permite descarbonizar o setor da mobilidade, reduzir a sua pegada carbónica é um passo essencial. Essa é a principal recomendação que a consultora Kearney e as duas elétricas, Rivian e Polestar, apontam nas conclusões do estudo.

“O aumento da sustentabilidade na produção de baterias e a promoção da adoção de fontes de energia limpas podem, por conseguinte, ajudar a reduzir ainda mais as emissões dos veículos elétricos, conduzindo a uma maior sustentabilidade ambiental no setor dos transportes“, lê-se.

O ponto é subscrito também pela ACAP. Hélder Barata Pedro reconhece que “embora seja evidente que a produção de veículos elétricos tem os seus próprios desafios, estes ainda representam uma mudança fundamental na procura pela sustentabilidade ambiental”, urgindo que a indústria continue a investir na inovação e em tecnologias limpas.

A transformação do setor deve acompanhar o aumento da procura. Segundo o responsável, a evolução do interesse por carros a bateria “tem sido bastante positiva”. Só nos primeiros cinco meses deste ano, verificou-se um aumento de 126,9%, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Para que a procura se mantenha sustentada, o secretário-geral da ACAP aponta o Governo como um elemento-chave no estímulo ao desenvolvimento, inovação e adoção destas tecnologias, sugerindo a criação de um quadro regulatório com incentivos
necessários para acelerar essa investigação e desenvolvimento.

“Adicionalmente, o Governo pode promover a adoção deste tipo de veículos através de políticas públicas e programas educacionais que aumentem a consciência sobre os benefícios ambientais destes veículos”, recomenda o responsável.

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Genéricos passam barreira de 50% na quota de mercado pela primeira vez

Há 31 anos que os medicamentos genéricos começaram a ser vendidos em Portugal. Setor já tem 51,2% da quota de mercado. Permitiu poupanças de 260 milhões ao Estado e famílias este ano.

O número de medicamentos genéricos no mercado português atingiu um novo recorde este ano, tendo registado uma quota de mercado de 51,2% em abril. É a primeira vez que a fasquia dos 50% é ultrapassada e representa uma subida de 1,9% face ao ano passado.

No dia em que se comemoram 31 anos desde que os medicamentos genéricos começaram a ser vendidos em Portugal, a Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) realça que este “marco histórico” se traduz no “aumento do acesso ao medicamento, na contribuição para a sustentabilidade das famílias e do SNS e na libertação de recursos para o financiamento da inovação“. “Todavia, continuam a existir ineficiências que impedem uma maior adoção”, denota a presidente da associação, citada em comunicado.

O mercado dos medicamentos genéricos tem vindo a crescer desde então, na sequência da maior sensibilização para a utilização destes medicamentos — que têm a mesma eficácia, segurança e qualidade que os originais –, bem como à boleia de algumas medidas implementadas, como é o caso do incentivo pago pelo Estado às farmácias por cada embalagem de genéricos vendida.

Se comparamos com o início do século a diferença é notória: em 2003, os medicamentos genéricos representavam apenas 6,9% da quota de mercado, segundo os dados divulgados pela APOGEN. E só em 2012 passaram a barreira dos 40%.


Ainda assim, Portugal continua a ter uma quota de mercado de medicamentos genéricos abaixo de outros países europeus, nomeadamente da Alemanha (83%) e Reino Unido (85%). “Continua-se a assistir à saída de medicamentos genéricos do mercado devido à sua inviabilidade económica”, alerta a associação referindo que, no ano passado, “dos medicamentos (apresentações) descontinuados, 67% eram medicamentos genéricos”. Ao mesmo tempo, “no início desta semana, do total de medicamentos (apresentações) em rutura no site do Infarmed, 79% eram medicamentos genéricos. Tal condiciona o acesso das populações à saúde e impacta negativamente os custos suportados pelos doentes e pelo SNS”, reitera.

A presidente da APOGEN apela ao Governo para “criar um consenso que permita um equilíbrio entre a sustentabilidade da despesa em saúde com a competitividade e atratividade da indústria farmacêutica que investiga, desenvolve, produz e comercializa” estes medicamentos. Só este ano, a venda de medicamentos genéricos permitiu gerar uma poupança de cerca de 260 milhões de euros ao Estado e às famílias portuguesas, segundo o contador da associação.

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Candidaturas abertas até agosto para apoio de 650 mil euros para pesca, aquicultura e salicultura

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

Montante a atribuir corresponde a um desconto por litro no valor da gasolina ou do GPL, equivalente ao valor da taxa reduzida do ISP aplicada ao gasóleo consumido na pesca.

A pequena pesca e aquicultura e a salicultura podem candidatar-se, até 15 de agosto, a um apoio global de 650.000 euros para compensar os custos com a gasolina, indicou esta sexta-feira o Ministério da Agricultura.

“A Portaria n.º194/2023, que estabelece as condições e os procedimentos aplicáveis à atribuição, em 2023, de um subsídio correspondente a uma redução no preço final da gasolina e do gás de petróleo liquefeito (GPL), consumidos na pequena pesca artesanal e costeira, na pequena aquicultura e salicultura foi hoje publicada”, anunciou esta sexta-feira, em comunicado, o Ministério da Agricultura e da Alimentação, que também tem a pasta das pescas.

As candidaturas à atribuição dos subsídios podem ser efetuadas até 15 de agosto junto da Direção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).

O Governo precisou que o montante a atribuir corresponde a um desconto por litro no valor da gasolina ou do GPL, “equivalente ao valor da taxa reduzida do imposto sobre os produtos petrolíferos aplicada ao gasóleo consumido na pesca”.

O segmento mais afetado é a pequena frota local a gasolina, pelo que terá a maior incidência deste apoio.

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Rui Pinto acusado de 377 crimes em novo processo por acesso a emails do Benfica

  • Lusa e ECO
  • 7 Julho 2023

São imputados a Rui Pinto crimes relacionados com o acesso aos e-mails do Benfica e de outros clubes, Liga, empresas, advogados, juízes, procuradores, AT e Rede Nacional de Segurança Interna.

O Ministério Público abriu um novo processo contra Rui Pinto, fundador do Football Leaks, no qual é acusado de 377 crimes: 202 são de acesso ilegítimo qualificados, 134 de crimes de violação de correspondência, 23 de violação de correspondência agravados e 18 de dano informático.

A notícia avançada pela revista Sábado indica que a acusação tem por base o facto de o hacker ter acedido ao sistema informático do Benfica e posteriormente ter entregado e-mails ao diretor de comunicação do Futebol Clube do Porto, Francisco J. Marques. Além disso, Rui Pinto terá alegadamente acedido de forma indevida às caixas de correio eletrónico de vários procuradores, juízes, advogados, empresas de Isabel dos Santos, a Liga de Clubes e jornalistas.

A investigação não se mostra finda e não se prevê que o órgão de polícia criminal a quem foi atribuído o encargo de proceder à mesma (Polícia Judiciária) a venha a finalizar nos meses próximos“, escreve a procuradora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal Vera Camacho no despacho de acusação.

A acusação neste novo processo surge a cerca de uma semana de Rui Pinto conhecer a decisão do julgamento do processo Football Leaks, no próximo dia 13, no qual responde por 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada.

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EUA afasta entrada da Ucrânia na NATO “neste momento”

  • Lusa e ECO
  • 7 Julho 2023

Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA admitiu que o processo de adesão da Ucrânia vai ser discutido na cimeira da NATO da próxima semana, mas até à adesão falta a Kiev "dar mais passos".

A Casa Branca disse esta sexta-feira que a proposta de entrada da Ucrânia na NATO vai ser discutida, mas não decidida, na cimeira da Aliança Atlântica da próxima semana, que se realiza em Vilnius, na Lituânia, avança a agência noticiosa France Presse.

O processo de adesão da Ucrânia à NATO será discutido no encontro, mas Kiev “ainda tem de dar mais passos antes da adesão” e “não vai aderir” neste momento, afirmou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, em conferência de imprensa.

Jake Sullivan confirmou ainda que os Estados Unidos vão fornecer munições de fragmentação (cluster) à Ucrânia, ultrapassando uma barreira importante no tipo de armamento oferecido a Kiev para se defender da Rússia.

“É uma decisão difícil, adiámo-la” por algum tempo, mas era “a coisa certa a fazer”, sublinhou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca.

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CGTP considera “inadmissível” alargamento do horário das creches

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

Para a intersindical esta é "uma forma de dar mais poder às empresas na imposição de horários de trabalho excessivamente longos, desregulados e incompatíveis" com uma vida familiar equilibrada.

A CGTP-IN criticou esta sexta-feira o Governo pelo alargamento dos horários das creches, “em vez de colocar travão aos horários contínuos, por turnos e noturnos” que, na sua opinião, desregulam a vida dos trabalhadores.

As alterações à lei das creches anunciadas pelo Governo e que entraram em vigor na quinta-feira, contemplam, entre outras medidas o aumento do número de crianças por sala, permitem que estes estabelecimentos possam funcionar em permanência, incluindo à noite e aos fins de semana, desde que a criança não permaneça “por um período superior ao estritamente necessário” e apenas por motivos relacionados com a atividade laboral dos pais.

Em comunicado, a Confederação Geral de Trabalhadores (CGTP-IN) considera o alargamento generalizado dos horários das creches “completamente inadmissível, contradizendo o princípio pedagógico fundamental segundo o qual as crianças não devem permanecer na creche mais do que o tempo estritamente necessário”.

A frequência de creche, sendo importante no desenvolvimento mental e social das crianças, pode tornar-se nociva se se transformar num depósito permanente de crianças, deixadas por longos períodos e privadas do imprescindível contacto, cuidado e carinho diário dos pais”, defende a central sindical.

Para a CGTP-IN, esta não é uma medida de conciliação da vida profissional com a vida familiar, “mas uma forma de dar mais poder às empresas na imposição de horários de trabalho excessivamente longos, desregulados e incompatíveis com qualquer forma de equilíbrio entre tempo de trabalho e tempo de não trabalho”.

Não pode ser com medidas como estas que se deve alargar a capacidade de resposta das creches, cuja oferta é insuficiente para as necessidades, em vez de promover medidas de caráter paliativo, o Governo deve investir na criação de uma rede pública de creches, dando assim cumprimento generalizado ao princípio da gratuitidade já estabelecido e uma resposta adequada às efetivas necessidades das populações nesta área”, argumenta a central.

A CGTP-IN considera ainda que a ideia de que a existência de equipamentos de apoio à infância disponíveis em permanência resolve todos os problemas da conciliação e que, deste modo, os pais e mães ficam libertos para trabalhar todo o tempo que as empresas considerem necessário e adequado aos seus objetivos, “traduz uma visão da conciliação que só tem em conta os interesses das empresas e relega para segundo plano as necessidades das famílias e sobretudo das crianças, constituindo uma violência para elas”.

A CGTP-IN defende que para proteger os interesses das crianças “o que é preciso é a redução dos horários de trabalho, o combate firme ao uso abusivo da laboração contínua, do trabalho por turnos e noturno e a garantia do uso do direito a horários flexíveis para os pais de crianças até aos 12 anos.

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Governo holandês cai por divergências em políticas de imigração

  • ECO
  • 7 Julho 2023

O Governo holandês liderado por Mark Rutte colapsou depois de os partidos que compõe o Governo não terem chegado a acordo sobre um pacote relativo ao fluxo de refugiados.

O Governo holandês liderado por Mark Rutte caiu esta sexta-feira, depois de os quatro partidos que compõem o governo de centro-direita não terem chegado a acordo sobre um pacote de medidas destinadas a limitar o fluxo de requerentes de asilo aos Países Baixos, avança a AFP e a BBC, citando órgãos de comunicação locais.

A rutura deu-se depois do Partido Popular para a Liberdade e a Democracia, liderado por Mark Rutte, ter apresentado um pacote de medidas, tendo em vista dificultar a entradas de refugiados e que causou uma “grande rutura” na coligação, dado que dois partidos se recusam a apoiar as propostas, escreve o Político.

O primeiro-ministro defende um limite de 200 familiares de refugiados reunidos por mês e um período de espera de dois anos antes de poderem viajar para o país. Uma proposta que nem o partido D66, nem a União Cristã aceitaram.

Os quatro partidos que formam o governo nos Países Baixos reuniram-se de emergência esta sexta-feira, com o encontro a ser presidido por Mark Rutte, mas não conseguiram chegar a acordo, segundo as emissoras NOS e RTL e a agência de notícias holandesa ANP.

O governo holandês estava em funções há cerca de ano e meio, sendo que as novas eleições deverão realizar-se no outono, segundo a BBC. Recorde-se que Mark Rutte lidera os Países Baixos desde outubro de 2010, através de coligações diferentes, tornando-se o primeiro-ministro mais antigo da história do país.

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Líder parlamentar do PS sugere auditoria geral às contratações no Ministério da Defesa

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

"Se fosse ministro, faria uma auditoria geral aos processos de aquisição do Ministério da Defesa Nacional”, disse Brilhante Dias, que assinala que "os episódios repetem-se com alguma frequência".

O líder parlamentar do PS sugeriu esta sexta-feira que o Ministério da Defesa deverá fazer uma auditoria geral aos seus processos de contratação e aquisição, assinalando a existência de um padrão pouco claro e transversal a vários governos. Esta posição foi defendida por Eurico Brilhante Dias no programa da Rádio Renascença São Bento à Sexta, em que participa em debate com o presidente do Grupo Parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento.

No período deste debate dedicado à demissão do secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira – entretanto constituído arguido e alvo de buscas no âmbito do processo Tempestade Perfeita –, o líder da bancada do PS defendeu a tese de que “estes episódios em torno do Ministério da Defesa não são novos”.

Eurico Brilhante Dias recordou então o caso com os submarinos, que acabou arquivado, assim como outros casos passados relacionados com a aquisição de equipamentos militares, bem como o episódio em torno das obras no Hospital Militar de Belém, que envolveu o ex-diretor geral Alberto Coelho, que chegou a estar detido e foi constituído arguido.

“Devemos olhar com particular atenção para as aquisições na área da Defesa. Os episódios repetem-se com alguma frequência. Parece haver algum padrão. O conjunto das Forças Armadas e do Ministério da Defesa têm de olhar. Se fosse ministro, faria uma auditoria geral aos processos de aquisição do Ministério da Defesa Nacional”, declarou o líder parlamentar do PS.

Eurico Brilhante Dias ressalvou que não pretende tomar qualquer iniciativa política, mas frisou que se deve “perceber se os mecanismos são transparentes, onde podem ser melhorados e desenhar novos processos”.

Isto [no Ministério da Defesa] parece ser um padrão – um padrão em algumas circunstâncias pouco claro e transversal a governos. É uma ponderação que entendo que deve ser feita. As conclusões dos processos judiciais são as que são”, assinalou, numa alusão ao caso dos submarinos e a outras situações duvidosas que ocorreram no Ministério da Defesa.

No plano político, Eurico Brilhante Dias remeteu para o primeiro-ministro, António Costa, a eventual decisão de operar uma remodelação no Governo, mas rejeitou a existência de uma situação de instabilidade. “Do atual Governo, até agora, saíram dois ministros: o das Infraestruturas e Habitação] Pedro Nuno Santos] e a da Saúde Marta Temido], por motivos distintos. Isso não faz alterar políticas e objetivos de governação”, sustentou.

Pelo contrário, o líder parlamentar do PSD considerou que Marco Capitão Ferreira estava já numa situação de fragilidade política. “Mantemos o interesse em ouvi-lo assim como ao ministro João Gomes Cravinho. Em relação ao secretário de Estado, está na sua esfera de decisão ir ou não ao parlamento – até para sua própria defesa política deveria ir. Entendemos que o ministro da Defesa na altura dos factos deve ser chamado – e nós vamos chamá-los”, disse.

Joaquim Miranda Sarmento acentuou que o ministro dos Negócios Estrangeiros “já está fragilizado há muito, até pelo caso que envolve as obras no Hospital Militar” de Belém. “Quando achamos que o Governo vai ter um bocadinho de estabilidade há sempre uma nova situação. O primeiro-ministro não consegue sair deste caldo de irresponsabilidade, confusão e desnorte. Provavelmente, já não consegue recrutar para uma mudança que trouxesse alguma calma interna ao Governo”, afirmou.

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Junho foi o quinto mês mais quente dos últimos 92 anos em Portugal

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

O valor da temperatura média do ar situou-se em junho nos 21,92 graus Celsius, um aumento de 2,49 graus em relação ao valor normal dos anos 1971-2000.

O passado mês de junho foi “o quinto mais quente desde 1931” em Portugal continental e o mais quente de sempre a nível global informou esta sexta-feira o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Aquele organismo classifica o passado mês de junho como “muito quente” e “muito chuvoso” e sublinha que foi o quinto mais quente dos últimos 92 anos, com o valor da temperatura média do ar a situar-se nos 21,92 graus Celsius (ºC), um aumento de 2,49 graus em relação ao valor normal dos anos 1971-2000.

O valor mais alto de sempre de temperaturas em junho registou-se em 2004, com um valor médio de 23,25º C. O IPMA adianta que o valor médio da temperatura máxima do ar, 28,03 °C, foi superior ao valor normal, +2,68 °C correspondente ao nono valor mais alto desde 1931, enquanto o valor médio da temperatura mínima do ar (15,80 °C) foi mais 2.31 °C superior à normal, sendo o terceiro mais alto desde 1931.

Durante o mês verificaram-se, valores diários da temperatura do ar, acima do valor médio mensal, refere o IPMA, destacando que “o período muito quente de 23 a 30, com quatro dias consecutivos (23 a 26) com desvios da temperatura máxima superiores a 7 °C e da temperatura mínima superiores a 5 °C”.

Ocorreu uma onda de calor com duração de seis a sete dias que abrangeu as regiões do interior Norte e Centro e a região Sul. Em relação à precipitação, em junho passado registou-se um total de 47.9 mm, o que corresponde a 149 % do valor normal, sendo o terceiro mais alto desde o ano 2000, acrescenta o instituto.

Durante o mês destaca-se a primeira quinzena, que esteve sob condições meteorológicas caracterizadas por instabilidade atmosférica, com destaque para as regiões do Norte e Centro e em particular as zonas interiores“, lembra. De acordo com o índice de seca PDSI (Palmer Drought Severity Índex), no final de junho registou-se uma diminuição da área em seca meteorológica e da sua intensidade, afirma o IPMA.

As áreas em seca severa e extrema diminuíram nas regiões do Vale do Tejo e do Alentejo, no entanto, na região do Algarve aumentou a área em seca extrema. A 30 de junho, 85 % do território estava em seca meteorológica, dos quais 26% estava nas classes de “seca severa” e “extrema”.

A nível global, o passado mês de junho foi o mais quente de sempre, com a temperatura média global a ser 0,53 °C superior ao valor médio 1991-2020, superando o junho de 2019, o anterior mais quente. “Na Europa, o valor médio da temperatura média do ar foi superior ao valor médio 1991-2020 (0,74 °C)”, acrescenta o IPMA.

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Portal das matrículas dos alunos já funciona

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

A tutela decidiu alargar o prazo de inscrição dos alunos que transitam para o 5.º ano, mas ainda não indicou os novos prazos.

O Ministério da Educação informou esta sexta-feira que o portal das matrículas já está a funcionar, após um problema informático que impediu os encarregados de educação dos alunos que transitam para o 5.o ano de fazerem a matrícula. Numa informação à Lusa, fonte oficial do Ministério da Educação referiu que o portal já se encontra em funcionamento desde o meio da tarde.

Devido a este problema, a tutela decidiu alargar o prazo de inscrição dos alunos que transitam para o 5.º ano, mas ainda não indicou os novos prazos.

A inscrição dos alunos que terminaram o 4.º ano começou na quinta-feira e tinha como prazo limite o dia 10 de julho, segunda-feira, mas vários encarregados de educação relataram à Lusa que o portal das matrículas estava a bloquear a meio, não permitindo concluir o processo.

As matrículas são exigidas para os alunos que mudam de ciclo de ensino ou que pretendam mudar de escola e, neste momento, estão a decorrer apenas as inscrições dos estudantes que vão para o 5.º ano.

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Generali compra gestora de ativos à maior seguradora de Taiwan

  • ECO Seguros
  • 7 Julho 2023

O grupo italiano acaba de comprar o braço de investimentos da Cathay Life, a maior seguradora Vida de Taiwan. Os ativos sob gestão da Generali atingem agora os 775 mil milhões de euros.

A Generali Investments (GIH), sub-holding do grupo segurador italiano para a gestão de investimentos, acaba de adquirir à Cathay Life, a empresa Conning e suas afiliadas especializadas em gestão de ativos para seguros e outros clientes institucionais.

O acordo foi estabelecido por 10 anos e vai permitir aumentar o total de ativos sob gestão da Generali para 775 mil milhões, valor comparável a três vezes o PIB de Portugal.

A Conning e as filiadas Octagon Credit Investors, Global Evolution e Pearlmark gerem atualmente cerca de 144 milhões de euros de ativos para seguradoras, e outros investidores institucionais essencialmente na Ásia e Estados Unidos. Como contrapartida a Cathay Life ficará com uma posição – sujeita a ajustamentos – de 16,75% no capital da GIH.

A Cathay Life Insurance é líder no mercado Vida em Taiwan e parte da Cathay Financial Holding, uma das maiores financeiras da ilha, com ativos totais de 392,8 mil milhões de dólares. As principais subsidiárias da empresa incluem, para além da Cathay Life Insurance, a Cathay United Bank, a Cathay Century Insurance, Cathay Securities, Cathay Securities Investment Trust e Cathay Venture.

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