Taxas Euribor a três e 12 meses atingem novos máximos

  • Lusa
  • 4 Julho 2023

As taxas Euribor desceram nesta terça-feira a seis meses e subiram a três e 12 meses, face a segunda-feira, para novos máximos nestes dois prazos.

As taxas Euribor desceram nesta terça-feira a seis meses e subiram a três e 12 meses, face a segunda-feira, para novos máximos nestes dois prazos.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta terça-feira para 4,164%, mais 0,019 pontos, face a segunda-feira, superando o máximo anterior que tinha sido fixado em 23 de junho deste ano. Nesse dia, a Euribor a 12 meses bateu um novo máximo desde novembro de 2008 fixando-se em 4,147%. Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, caiu terça-feira, ao ser fixada em 3,888%, menos 0,025 pontos que na segunda-feira, depois de ter subido em 23 de junho até 3,933%, também um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.
  • A Euribor a três meses, por sua vez, subiu hoje para 3,613%, mais 0,016 pontos, face ao dia anterior, superando também o máximo fixado em 23 de junho deste ano. Neste dia, a Euribor a três meses fixou-se em 3,610% em 23 de junho, um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Unicre lança cartão único com as “melhores vantagens” para “descomplicar”

Com criatividade da Nossa, envolvimento na área digital a cargo da Ellephant Comunicação e estratégia de mediatização da Lift Consulting, a campanha vai estar no ar até ao final de agosto.

Fernando Carvalho, administrador da Unicre

A Unicre vai convergir num único cartão todas as ofertas de crédito da marca Unibanco. “Este é um importante passo na nossa estratégia de negócio, na medida em que deixamos de comercializar diferentes cartões, cada um com as suas vantagens, e passamos a centrar, num único cartão, as melhores vantagens – a possibilidade de efetuarem fracionamentos três vezes sem juros a pedido na app Unibanco para compras acima de 150 euros, isenção da comissão por pagamento com o cartão em estabelecimentos de venda de combustíveis no Espaço Económico Europeu (EEE), consulta e gestão de todos os movimentos do cartão na app, bem como associar o cartão às principais wallets, fazer pagamentos com Apple Pay, Google Pay, MBWay, Garmin Pay e Fitbit Pay, entre outras”, descreve ao +M Fernando Carvalho, administrador da Unicre.

Ao adotar um único cartão, com uma nova imagem, prossegue o responsável, a Unicre pretende também reforçar o compromisso com as áreas da sustentabilidade e responsabilidade social. “Além de ser produzido a partir de PVC 100% reciclado, este é um cartão inclusivo para pessoas com deficiência visual, já que conta com a identificação e carateres em braille”, justifica.

O responsável acredita que os impactos se farão sentir ao nível da instituição, dos clientes, do ambiente e da responsabilidade social. “Na perspetiva da organização, estamos a redefinir toda a nossa estratégia negócio ao integrar, num único cartão, as melhores vantagens Unibanco. Para os clientes, será um “descomplicar” dos pagamentos, uma vez que, a partir de agora, passam a utilizar apenas um cartão, mas mantendo as vantagens que tinham anteriormente. Conseguimos também reduzir o impacto ambiental tendo em conta que, ao ser composto por 100% de PVC reciclado, feito a partir de resíduos de plástico de diversas indústrias, este cartão contribui para uma considerável redução das emissões de CO2 responsáveis pelo aquecimento global”, concretiza Fernando Carvalho.

O cartão pretende ser também mais inclusivo, com a identificação e carateres em braille. O sistema foi desenvolvido pela Unidade de Produção e Personalização de Cartões da SIBS em parceria com a ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal.

Esta terça-feira arranca a campanha que comunica o novo cartão. Presente nas diferentes plataformas, o objetivo é gerar notoriedade junto de diferentes targets, adianta o responsável.

Com criatividade da Nossa, envolvimento na área digital a cargo da Ellephant Comunicação, e estratégia de mediatização da Lift Consulting, a campanha vai estar no ar até ao final de agosto.

A campanha, multimeios, destaca, “acima de tudo, aquela que consideramos ser a principal vantagem do cartão: a possibilidade de, a partir de agora, ser possível fazer fracionamentos três vezes sem juros para compras acima de 150 euros, tendo por base o conceito trividir“.

O claim é então “Basta trividir. E está pronto para ir”, que “retrata o facto de que os portugueses não precisam de realizar um esforço financeiro muito grande para conseguirem ir de férias, uma vez que existe agora a possibilidade de dividirem os pagamentos acima de 150 euros em três vezes sem juros”, explica Fernando Carvalho.

A campanha, enumera o responsável, está presente nos meios digitais, outdoors da Grande Lisboa, Porto, Litoral Norte e Centro e Interior Norte e Sul, rádio, TV Digital e Spotify.

A nova imagem do cartão está a partir desta terça-feira presente nos canais digitais Unibanco. A alteração está também a ser dada a conhecer “através de uma comunicação personalizada”, email marketing e newsletters, para os colaboradores, “também conhecidos por Unlockers”, parceiros e clientes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Porta 65 já recebeu mais de dez mil candidaturas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 4 Julho 2023

O programa que permite aos jovens entre 18 e 35 anos arrendarem casas à medida do seu rendimento teve mais de dez mil candidaturas este ano, segundo a ministra da Habitação.

A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, revelou esta terça-feira que o programa Porta 65, que subsidia uma percentagem do valor da renda de jovens entre os 18 e os 35 anos, recebeu até agora mais de dez mil candidaturas.

Há mais de dez mil candidatos ao Porta 65“, afirmou a responsável, durante uma audição parlamentar na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

O Porta 65 sofreu alterações este ano devido à escalada dos preços da habitação. Entre os ajustes conta-se uma atualização dos tectos máximos das rendas, um aumento da dotação orçamental do programa no OE2023 e o facto de já não ser necessário que o candidato faça coincidir a sua habitação permanente, para efeitos de atribuição do apoio, à sua morada fiscal. Além disso, o programa passou a estar aberto de forma contínua, ao longo de todo o ano.

Na audição, Marina Gonçalves disse também que o Governo ainda não tem dados da bonificação de juros no crédito à habitação, uma medida inserida no pacote “Mais Habitação” que já está a ser aplicada pelos bancos desde maio.

A bonificação de juros abrange famílias até ao limite máximo do sexto escalão de rendimentos do IRS, sendo que a “percentagem de bonificação vai depender do rendimento anual: é de 75% quando o rendimento não superar o limite máximo do 4.º escalão do IRS e de 50% quando o rendimento corresponder ao 5.º e 6.º escalão de rendimentos”.

Em causa estão os agregados com créditos à habitação própria e permanente, celebrados até 15 de março de 2023, cujo montante inicialmente contratado não exceda os 250 mil euros e que apresentem uma taxa de esforço igual ou superior a 35% do seu rendimento anual com o valor das prestações anuais do seu crédito.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Consumo de gás cai para nível mais baixo desde 2016 no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 4 Julho 2023

O consumo acumulado anual registou uma contração de 21% no primeiro trimestre em Portugal. REN indica que se trata "do consumo mais baixo desde 2016 para o primeiro semestre do ano".

A produção renovável abasteceu 61% do consumo de eletricidade no primeiro semestre, com destaque para a eólica com 25% e a hidroelétrica com 23%, divulgou esta terça-feira a Redes Energéticas Nacionais (REN).

Segundo a REN, até junho a produção fotovoltaica abasteceu 7% do consumo de energia elétrica e a biomassa 6%, enquanto a produção a gás natural respondeu por 19% e os restantes 20% corresponderam ao saldo importador.

“No total do semestre, o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 0,79 (média histórica de 1), o de produtibilidade eólica 0,92 e o de produtibilidade solar 1,07”, lê-se no comunicado hoje divulgado.

Nos primeiros seis meses do ano, o consumo de energia elétrica ficou “em linha com o verificado no mesmo período do ano anterior”, apresentando uma redução de 0,3%, considerando os efeitos da temperatura e dias úteis.

Analisando apenas o mês de junho, o consumo de energia elétrica registou um crescimento homólogo de 0,5%, impulsionado pelas temperaturas acima da média. Com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis recuou 1,3%.

Em junho, o regime hidroelétrico foi mais favorável, registando 1,11 (média histórica de 1), enquanto nas eólicas e fotovoltaicas se verificaram condições abaixo dos regimes médios, com os índices a registarem 0,81 e 0,97, respetivamente.

Por sua vez, a produção renovável abasteceu 46% do consumo e a produção não renovável e a energia importada 27% cada.

No que diz respeito ao mercado de gás natural, no primeiro semestre o consumo acumulado anual registou uma contração de 21%, em resultado de quebras de 4,9% no segmento convencional e de 42% no mercado elétrico. “Trata-se do consumo mais baixo desde 2016 para o primeiro semestre do ano”, nota a REN.

No mês de junho, registou-se uma variação negativa homóloga de 19% no mercado de gás natural, com o segmento convencional a recuar 6,5% e o segmento de produção de energia elétrica a cair 32%.

De acordo com a REN, a quebra no segmento de produção de energia elétrica “deveu-se à maior disponibilidade de energia renovável, dado que não se verificou uma alteração significativa do saldo importador”.

Em junho, o abastecimento nacional efetuou-se integralmente a partir do terminal de gás natural liquefeito (GNL) de Sines, com o saldo de trocas através da interligação com Espanha a registar exportações equivalentes a cerca de 22% do consumo nacional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rússia perde título de principal fornecedor energético da UE para a Noruega no primeiro trimestre

Como resultado das sanções, a Rússia perdeu o título de principal fornecedor de petróleo e gás natural da UE, nos primeiros três meses do ano. Importações da Noruega subiram.

As importações de bens energéticos russos da União Europeia caíram substancialmente no primeiro trimestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado, como resultado das sanções aplicadas a Moscovo na sequência da guerra na Ucrânia.

Tanto as importações de petróleo e produtos petrolíferos como gás natural vindos da Rússia — dois bens energéticos dos quais os 27 Estados-membros dependiam fortemente — abrandaram nos primeiros três meses do ano, fazendo com que Moscovo deixasse de ser o principal fornecedor energético da UE, indica o Eurostat, esta terça-feira.

Se, no primeiro trimestre de 2022, a Rússia era o maior fornecedor de petróleo e outros produtos petrolíferos, detendo uma quota de 26%, no primeiro trimestre de 2023, a quota da Rússia era apenas igual a 3,2%. A diferença traduz-se numa quebra de 22,8 pontos percentuais.

Em contrapartida, a Noruega, a Arábia Saudita e os Estados Unidos foram os países que mais viram as suas quotas aumentar no mesmo período, registando subidas de 3,8 pontos percentuais (p.p) para 13,3%, 3,4 p.p para 8,2% e 2,7 p.p para 13,1%, respetivamente. 38,1% do petróleo e produtos petrolíferos que chegam ao bloco no primeiro trimestre teve origens noutras fontes.

A situação foi semelhante para o gás natural, com os países da UE a recorrerem a outras fontes de abastecimento para se desvincularem do gás russo.

No primeiro trimestre de 2022, a Rússia era o maior fornecedor de gás natural dos 27, detendo uma quota de 38,8%, seguida da Noruega (38,1%). A situação inverteu-se no arranque do ano, com a quota de Moscovo a cair 21,4 pp para 17,4%, enquanto as quotas da Noruega (+8,0 pp), Argélia (+7,4 pp) e Reino Unido (+4,0 pp) aumentaram.

No que respeita ao gás natural liquefeito (LNG), a Rússia (18,1%) foi o segundo maior fornecedor da UE, atrás dos Estados Unidos (48,6 %), no primeiro trimestre de 2022. Em relação ao primeiro trimestre de 2023, a quota da Rússia diminuiu 4,9 pontos percentuais para 13,2%, mantendo-se como a segunda principal fonte de LNG da UE.

Ao mesmo tempo, as quotas da Noruega (+6,5 pontos percentuais), do Qatar e da Argélia (ambas +2,4 pontos percentuais) aumentaram, enquanto a quota dos Estados Unidos diminuiu 8,4 pontos percentuais. Ainda assim, Washington manteve-se como principal fornecedor de gás natural liquefeito aos 27.

A mudança de fornecedor primário na UE acontece ao mesmo tempo que se regista uma diminuição substancial de importações de energia. Segundo o Eurostat, nos primeiros três meses do ano, face aos primeiros três meses de 2022, registou-se uma diminuição de 9,2% em valor e uma diminuição de 3% em quantidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pranchas de bodyboard portuguesas vão “surfar” Austrália e EUA

As pranchas de bodyboard que prometem melhorar o desempenho dos praticantes vão ser produzidas na Indonésia, no maior produtor mundial. Estão prestes a chegar ao mercado australiano e norte americano.

Confrontados com a aparente falta de flexibilidade das pranchas de bodyboard, o vimaranense Paulo Pinheiro e o lisboeta Tiago Nunes, apaixonados pela modalidade e praticantes há mais de 30 anos, desenvolveram um sistema que elevou o nível tecnológico das pranchas de bodyboard. O mecanismo inovador intitulado de hexasystem melhora o desempenho no mar, a durabilidade das pranchas e a evolução dos bodyboarders.

Nos últimos 20/30 anos não houve nenhuma verdadeira inovação nas pranchas de bodyboard, nem nos modelos, nem nas especificações. Não houve evolução, nem investimento no desporto e a maioria das pranchas usadas hoje em dia têm a mesma tecnologia usada há 20 anos. Com a panóplia de novos materiais e máquinas era óbvio que dava para melhorar a flexibilidade e a velocidade das pranchas. Conseguimos desenvolver uma prancha mais rápida e mais flexível do que as outras”, conta ao ECO/Local Online, Tiago Nunes, um dos fundadores do sistema.

Paulo Pinheiro e Tiago Nunes, fundadores do sistema Hexasystem

Tiago Nunes, que foi competidor de bodyboard e patrocinado por marcas como a Quiksilver, O’Neill, entre outras, revela que estão prestes a entrar na Austrália e EUA. “Estamos em negociações com parceiros na Austrália e nos EUA para comercializar as nossas pranchas. São os países com mais número de bodyboarders. São mercados muito apetecíveis para nós“, revela o empreendedor.

Esta é a primeira grande inovação que há no bodyboard nos últimos 20 anos.

Tiago Nunes

Um dos fundadores Hexasystem

Tiago Nunes é skipper e Paulo Pinheiro é formado em engenharia e tem uma agência de publicidade em Guimarães, a Pop. Apesar das carreiras profissionais, assumem-se como verdadeiros apaixonados pelo desporto. Conscientes que as pranchas de bodyboard podiam ser mais rápidas e mais flexíveis, investigaram o problema durante cerca de um ano e acabaram por desenvolver este mecanismo. A estrutura do hexasystem é desenvolvida em forma de ‘favo de mel’, funcionando como um esqueleto dentro do bloco, permitindo que a prancha se adapte às mudanças de pressão exercidas pelo atleta e pela onda do mar. “Esta é a primeira grande inovação que há no bodyboard nos últimos 20 anos”, realça Tiago Nunes.

Os protótipos foram testados durante alguns meses por praticantes de vários níveis de bodyboard e em diferentes tipos de ondas, entre eles está o Barella, um dos principais competidores do desporto em Portugal e uma “verdadeira lenda nos super tubos”, que “desde que experimentou a prancha com o sistema hexasystem nunca mais usou outra”, diz com orgulho Tiago Nunes. André Leite, antigo competidor de bodyboard e o jovem atleta Afonso Rodrigues foram alguns dos que testaram a prancha com este sistema.

As pranchas de bodyboard custam entre 450 e os 550 euros euros. Em oito meses já foram vendidas cerca de 80 unidades na Refresh Boards, em Peniche. Devido à falta de capacidade de produção da Refresh Boards, os empreendedores vão começar a fabricar as pranchas na Indonésia através do “mais conceituado produtor mundial”. A primeira encomenda vinda do país asiático deve chegar em novembro. As pranchas serão vendidas nas lojas da especialidade e através do site hexasystem que deve estar online dentro de um mês.

Para além da prancha com o sistema hexasystem, Tiago Nunes diz ao ECO que a tecnologia pode ser aplicada em outros produtos dentro da modalidade, havendo planos para alargar oferta e continuar a “inovar dentro do bodyboard“.

Os fundadores do sistema hexasystem, juntamente com mais dois amigos, fundaram há três anos, o BBV Portugal que já conta com três mil membros. “Somos a maior organização de bodyboard em Portugal”, conclui Tiago Nunes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Putin diz que Rússia “vai continuar a resistir a pressões” internacionais

  • Lusa
  • 4 Julho 2023

A Rússia "vai continuar a resistir a pressões exteriores e a sanções", garantiu Putin, durante uma cimeira da Organização de Cooperação de Xangai que se realizou de forma virtual. 

A Rússia “vai continuar a resistir a pressões exteriores e a sanções”, garantiu nesta terça-feira o Presidente Vladimir Putin durante uma cimeira da Organização de Cooperação de Xangai que se realizou online.

“A Rússia vai seguramente resistir e vai continuar a resistir às pressões exteriores, às sanções e às provocações“, disse Putin, agradecendo aos países que pertencem à Organização de Cooperação de Xangai que exprimiram apoio a Moscovo durante a rebelião do grupo paramilitar Wagner, no final de junho. “O povo russo está unido como nunca esteve“, disse o chefe de Estado, acrescentando que “toda a sociedade russa esteve unida numa frente contra a tentativa de rebelião armada” do grupo de mercenários Wagner.

Putin agradeceu aos “colegas da Organização de Cooperação de Xangai que exprimiram o apoio às ações das autoridades russas que visaram defender a ordem constitucional, a vida e a segurança dos cidadãos. Agradecemos muito”, disse.

O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, liderou uma sublevação em 23 e 24 de junho, tendo os mercenários contratados pelo oligarca ocupado posições em bases militares no sul da Rússia, antes de terminar com o motim após a mediação do Presidente bielorrusso Alexander Lukashenko. O grupo Wagner participou na última ofensiva militar de Moscovo contra a Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.

A Organização para a Cooperação de Xangai foi fundada em 2001 pela República Popular da China, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão. Desde 2017 que a Índia e o Paquistão também integram o organismo destinado à cooperação política, económica, militar, assim como partilha de informações e contactos relativos a áreas de segurança, sobretudo no combate ao “terrorismo, separatismo e extremismo”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gonçalo Machado Borges integra equipa da CS’Associados

Gonçalo Machado Borges vai ficar responsável pela área de Europeu e Concorrência da CS'Associados. O advogado transita da Morais Leitão, onde estava há 17 anos.

Após mais de 17 anos ao serviço da Morais Leitão, onde era sócio desde 2019, Gonçalo Machado Borges reforçou a equipa da CS’Associados. O advogado vai ficar responsável pela área de Europeu e Concorrência.

“É com enorme entusiasmo que encaro o desafio que me foi lançado de fazer crescer a área de concorrência na CS’Associados, onde se valoriza a excelência técnica e a advocacia com valores, precisamente aquilo em que me revejo na profissão. Estou seguro de que será possível explorar novas abordagens, num contexto de mudança acelerada da regulação económica, contribuindo para fortalecer a área de Europeu e Concorrência da CS’Associados”, sublinhou o advogado.

Gonçalo Machado Borges possui uma vasta experiência em assessoria jurídica em assuntos de regulação, concorrência e contencioso e tem intervindo no contexto de acordos anticoncorrenciais, abusos de posição dominante e controlo de concentrações, com destaque para o apoio a empresas de comunicações eletrónicas.

“O Gonçalo tem participado ativamente, desde a sua fase embrionária, no private enforcement das regras de concorrência em Portugal, representando quer lesados quer empresas visadas. Tem ainda experiência no apoio a plataformas digitais e marketplaces em temas de concorrência e regulatórios”, lê-se no site da CS’Associados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Stoltenberg continuará como secretário-geral da NATO por mais um ano

  • Lusa
  • 4 Julho 2023

Jens Stoltenberg anunciou a extensão do seu mandato até 1 de outubro de 2024, na sequência de uma decisão concertada entre os 31 Estados-membros da Aliança Atlântica.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou esta terça-feira a extensão do seu mandato até 1 de outubro de 2024, na sequência de uma decisão concertada entre os 31 Estados-membros da Aliança Atlântica.

“Estou honrado pela decisão dos aliados da Organização do Tratado do Atlântica Norte [NATO] de prolongarem o meu mandato como secretário-geral até 1 de outubro de 2024″, escreveu Jens Stoltenberg na rede social Twitter.

O secretário-geral da NATO acrescentou que “a ligação transatlântica entre a Europa e a América do Norte tem assegurado a liberdade e segurança durante quase 75 anos”.

“Num mundo ainda mais perigoso, a nossa aliança é mais importante do que nunca”, completou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Capacitar e identificar talentos em marketing digital e inovação

  • Conteúdo Patrocinado
  • 4 Julho 2023

Qual a melhor forma de recrutar talentos especializados e qualificados em marketing digital?

O talento digital está a mudar o processo de recrutamento das empresas. Que o diga a Lisbon Digital School, que para além de formar e capacitar os seus alunos em Marketing Digital & Inovação e em todas as suas vertentes, ajuda a fazer o match perfeito entre as empresas e os alunos que ajuda a formar.

Assista aqui à terceira Conversa de Praia, que conta uma destas histórias de sucesso, entre a Associação Salvador e a Lisbon Digital School, pelas vozes das convidadas Mariana Corrêa Nunes e Marta Kong Nunes, e de Paulo Rossas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Inflação na OCDE abranda para 6,5% e renova mínimos de dezembro de 2021

A taxa de inflação nos 38 países da OCDE está a abrandar há sete meses consecutivos e em maio atingiu o valor mais baixo desde dezembro de 2021.

A taxa de inflação está a abrandar há sete meses consecutivos entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Em maio, o índice de preços no consumidor entre os 38 países da OCDE figurou nos 6,51%, menos 86 pontos base face aos 7,37% registados em abril.

De acordo com dados divulgados esta terça-feira, é a primeira vez desde dezembro de 2021 que a taxa de inflação média dos 38 países da OCDE baixa dos 7% e é também o valor mais baixo dos últimos 17 meses.

“Entre abril e maio de 2023, a inflação diminuiu em todos os países da OCDE, exceto nos Países Baixos, na Noruega e no Reino Unido”, refere a OCDE em comunicado, destacando que “as taxas de inflação variaram entre menos de 3% na Costa Rica, na Grécia e na Dinamarca e mais de 20% na Hungria e na Turquia.”

Igualmente relevante é a contínua desaceleração da taxa de inflação subjacente no seio da OCDE que, em maio, alcançou os 6,92% (7,09% em abril), o valor mais baixo desde junho de 2022.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

A puxar a inflação para baixo no mês de maio estiveram particularmente os preços da energia, que registaram uma queda homóloga média de 5,1% entre os países da OCDE — que compara com uma subida de 0,7% em abril.

Segundo o comunicado da OCDE, a taxa de inflação de bens energéticos foi negativa em 16 países da organização, “mas mantém-se acima dos 10% na Letónia, Itália, República Checa, Colômbia e Hungria.

Na componente de bens alimentares, a taxa de inflação homóloga permanece também em queda, tendo alcançado 11% em maio, após ter figurado nos 12,1% em abril. “Registaram-se descidas da inflação de bens alimentares em 34 países da OCDE”, lê-se no comunicado.

Entre as sete maiores economias do mundo (G7), a OCDE refere ainda que a inflação homóloga caiu para 4,6% em maio de 2023, face a 5,4% em abril, atingindo o seu nível mais baixo desde setembro de 2021.

“A inflação diminuiu em todos os países do G7, com exceção do Reino Unido, onde a inflação subiu, uma vez que a inflação subjacente continuou a aumentar.” Segundo a OCDE, as taxas de inflação mais baixas entre os países do G7 foram registadas no Japão e no Canadá, ambas abaixo de 3,5%.

“A inflação dos produtos alimentares e da energia continuou a ser o principal fator da inflação global em Itália, enquanto a inflação subjacente foi o principal fator de inflação em França, na Alemanha, no Japão, no Reino Unido e nos EUA”, lê-se no comunicado da OCDE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxa de poupança das famílias na Zona Euro estabiliza nos 14%

  • ECO
  • 4 Julho 2023

Depois do pico registado na pandemia, a taxa de poupança das famílias na Zona Euro está a estabilizar: fixou-se nos 14,1% no primeiro trimestre do ano.

A taxa de poupança das famílias na Zona Euro fixou-se nos 14,1% no primeiro trimestre, o que representa uma estabilização face à taxa de 14% registada no trimestre anterior.

Os dados revelados esta terça-feira pelo Eurostat mostram que a poupança das famílias está a estabilizar nos últimos trimestres, depois de ter atingido o pico de 25% durante a pandemia de Covid-19, a que se seguiu um afundanço com o alívio das medidas de saúde pública e a reabertura das economias.

Poupança estabiliza

Fonte: Eurostat

O primeiro trimestre voltou a ser marcado pela subida acelerada dos preços, que tem sido acompanhada por um aumento dos salários — um tema que tem sido amplamente abordado pelos responsáveis dos bancos centrais, que ainda não registam sinais de uma espiral salários-preços.

O gabinete de estatísticas da União Europeia explica que o ligeiro aumento da taxa de poupança das famílias se deveu ao aumento do rendimento bruto disponível (2%), a um ritmo ligeiramente maior do que o consumo (1,8%).

Ao mesmo tempo, a taxa de investimento das famílias na Zona Euro aumentou de 9,8% para 10,3% nos primeiros três meses do ano, com a formação bruta de capital fixo (6,8%) a aumentar a uma taxa mais célere do que o rendimento bruto disponível (2%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.