Porto inicia projeto de recuperação e doação de computadores

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  • 20 Junho 2023

A Câmara do Porto está a apostar numa cidade baseada na economia circular, justa e responsável e lança projeto de recuperação, reparação e partilha de computadores com entidades com projetos sociais.

Sob o lema «Repara o teu computador. Transforma o mundo», o ReBOOT é uma iniciativa financiada pelo programa EEA Grants “Asprela + Sustentável”. Os computadores reparados serão, depois, entregues a entidades com projetos sociais e organizações que tenham necessidades específicas deste tipo de equipamentos.

Além de permitir poupar dinheiro e recursos naturais, a iniciativa procura promover a partilha de conhecimento e o acesso aos ambientes digitais. Para isso, o ReBOOT conta com parceiros como a Porto Digital, a Porto Ambiente, a European Recycling Platform Portugal, a LIPOR e a Circular Economy Portugal e o apoio da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, do Instituto Superior de Engenharia do Porto, da Universidade Portucalense e da UPTEC.

Qualquer empresa ou particular poderá entregar os equipamentos para reparação no Serviço Municipal de Metrologia, Centros de Educação para a Sustentabilidade, Ecocentro da Prelada, Ecocentro das Antas ou nos locais da Rede Crew da LIPOR, ou agendar a sua recolha. Para isso, basta preencher o formulário de entrega.

Através de sessões de formação e eventos – os Repair Café – , e com o apoio da Recycle Geeks, o ReBOOT vai capacitar as pessoas para que possam, elas próprias, diagnosticar e reparar os seus computadores ou outros disponibilizados.

Enquanto as sessões têm lugar na UPTEC, na Asprela, às segundas e quartas-feiras, entre as 18 e as 21 horas, os Repair Café serão organizados nas instituições que apoiam o projeto no decorrer do ano letivo e anunciadas com a antecipação necessária. As inscrições devem ser feitas através de formulário.

Os resíduos resultantes deste fluxo (peças irrecuperáveis, carcaças, etc…) serão entregues à LIPOR e, assim, encaminhados para reciclagem e/ou valorização.

Ao fomentar a reparabilidade e estender a vida útil dos recursos, o Município acredita estar a contribuir para um dos pilares do roadmap para a economia circular “Porto, Cidade Circular em 2030”.

Todas as informações sobre o projeto podem ser esclarecidas através do endereço de correio eletrónico [email protected].

O ReBOOT está associado ao programa Asprela + Sustentável, financiado pelo EEA Grants, cujo trabalho passa por áreas como as comunidades de energia renovável, a mobilidade sustentável, a eficiência energética e a economia circular. O objetivo é criar um laboratório vivo de descarbonização naquela zona da cidade.

Além do projeto de recuperação de computadores, faz ainda parte do Asprela + Sustentável o projeto Good Food Hubs, que tem já oito meses de implementação e que contribui para uma alimentação mais saudável, sustentável e justa no Pólo da Asprela.

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Primavera Sound Porto gera 48,5 milhões de euros

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  • 20 Junho 2023

A décima edição do Primavera Sound Porto, que decorreu entre 7 e 10 de junho, gerou um impacto económico de 48,5 milhões de euros na cidade.

O estudo económico foi realizado pelo ISAG-European Business School (ISAG-EBS) e pelo Centro de Investigação em Ciências Empresariais e Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICET-FCVC).

De acordo com o estudo, citado pela agência Lusa, o festival, realizado no Parque da Cidade, atraiu “um número recorde de 140 mil visitantes, que geraram um impacto económico global na cidade de 48,5 milhões de euros, calculado com base nas despesas realizadas em alojamento, deslocações ou viagens, refeições, entre outras”. “O gasto médio diário por pessoa na cidade foi superior a 350 euros e no recinto do festival cerca de 41 euros por dia”, acrescenta.

“Quase metade dos visitantes tinha nacionalidade estrangeira ou residia fora da área da Área Metropolitana do Porto [AMP]”, aponta ainda o estudo, que revela também que “o alojamento voltou a ser a despesa mais significativa (136,32 euros diários), com 33% dos participantes residentes fora da Área Metropolitana do Porto (AMP) ou no estrangeiro a optar por pernoitar em hotel, utilizando preferencialmente o Booking (67%) para efetuar a reserva”.

Já o alojamento local “foi a preferência de 26% dos inquiridos, a casa de amigos de 20% e o hostel de 14%”, tendo o preço sido “o fator que mais influenciou a escolha do local da estadia de 38% do público, seguido da proximidade do recinto (20%), da notoriedade do alojamento (15%) e da experiência anterior (13%)”.

Permanência na cidade superior a quatro noites

Os inquiridos responderam também que permaneceram, em média, 4,9 noites na cidade, e no que respeita aos gastos diários surgem, em segundo e terceiro lugar, “as refeições (52,03 euros diários) e as deslocações e viagens (48,20 euros diários)”. Já “as despesas com cultura e lazer (42,99 euros diários) e compras ou presentes (42,78 euros diários) destacam-se também entre as mais avultadas”, aponta também o estudo.

“No interior do recinto, o gasto médio diário por pessoa – excluindo o valor do bilhete ou do passe geral – cifrou-se em 41,71 euros. O cartão bancário voltou a ser o método de pagamento preferido (57%), seguido das transações digitais por MBWay (21%)”, divulga o documento do ISAG-EBS e do CICET-FCVC.

O estudo refere, igualmente, que “29% dos 1.555 inquiridos eram provenientes do estrangeiro, com destaque para as nacionalidades britânica (13%), brasileira (12%), espanhola (11%), norte-americana (7%), francesa (7%), alemã e italiana (ambas com 6%), belga (5%) e holandesa (4%)”.

Já quanto ao público português, “71% residiam na AMP e 29% eram provenientes de outros concelhos do país, nomeadamente Lisboa (42%), Braga (13%) e Aveiro (11%)”.

Quanto ao meio de transporte utilizado para chegar ao festival, “destaca-se o recurso a viatura própria (35%)”, seguindo-se o “autocarro (21%), metro (11%), TVDE e deslocações a pé (ambas com 10%)”.

O Primavera Sound Porto ocupou, este ano, um espaço maior no Parque da Cidade e durou quatro dias, em vez dos habituais três, como forma de comemorar as dez edições, e contou com nomes como Kendrick Lamar, Rosalía, Pet Shop Boys ou Blur no cartaz.

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Governo recusa ajudar Ordens Profissionais a pagar salários dos estagiários

  • ECO
  • 20 Junho 2023

Nova lei das ordens profissionais determina que estagiários não ganhem menos de 950 euros por mês. Ordens contestam pagamento, mas ministra dos Assuntos Parlamentares rejeita dar apoios.

O Governo recusa ajudar as Ordens Profissionais a pagarem os estagiários. A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, considera que as entidades têm capacidade de pagar pelo menos 950 euros por mês aos estagiários, assim define a nova lei das ordens profissionais, aprovada na semana passada pelo Governo.

“O estágio, quando tem que ver com a prestação de uma atividade profissional, não pode continuar a ser [gratuito]. Quando estamos a falar de um estágio que implica prestação de trabalho, não podemos continuar a assumir a gratuitidade desse trabalho. O trabalho tem de ser remunerado. Temos esse desafio da sociedade portuguesa, de aumentarmos os salários, valorizarmos as competências através da política salarial”, defendeu Ana Catarina Mendes em declarações à TSF.

O Governo aprovou na passada quinta-feira a nova lei das Ordens Profissionais, que abrange em Portugal um total de 20 associações públicas profissionais, como a Ordem dos Advogados, dos Médicos, dos Notários, dos Enfermeiros ou a dos Economistas.

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João Galamba descarta novo aeroporto em Santarém. “Acho longe”

  • ECO
  • 20 Junho 2023

"Acho longe". Foram estas as palavras do ministro das Infraestruturas quando questionado sobre a possibilidade de o aeroporto ser construído em Santarém. "É a perspetiva dele", diz Rosário Partidário.

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, descartou esta terça-feira a possibilidade de localizar o novo aeroporto em Santarém. Em declarações na CNN Portugal Summit, Galamba disse que “[acha] longe” um aeroporto em terras ribatejanas. “Se acho que a probabilidade de ser viável é alta? Não, é baixa”, acrescentou o governante.

Perante esta posição, a presidente da Comissão Técnica Independente (CTI), Maria do Rosário Partidário, assegurou à Renascença que “todas as hipóteses” estão em cima da mesa e a serem analisadas. Recorde-se que é a CTI que está a avaliar as nove opções finalistas para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.

Rosário Partidário sublinhou ainda que a resolução do Conselho de Ministros manda a CTI avaliar “todas aquelas opções”. “Daquilo que eu ouvi, a única coisa que [Galamba] achou é que [Santarém] era muito longe, mas era na perspetiva dele”, disse.

Daquilo que eu ouvi, a única coisa que [Galamba] achou é que [Santarém] era muito longe, mas era na perspetiva dele.

Rosário Partidário

Presidente da Comissão Técnica Independente

Em “cima da mesa” estão sete localizações e nove opções estratégicas para reforçar da capacidade aeroportuária de Lisboa: Humberto Delgado com Campo de Tiro de Alcochete, Pegões, Humberto Delgado com Pegões, Rio Frio com Poceirão, Portela + Montijo, Montijo + Portela, Campo de Tiro de Alcochete, Portela + Santarém e Santarém sozinho.

A “corrida” à futura localização do aeroporto começou com cinco opções avançadas pelo Governo. A CTI acrescentou no final de janeiro o aeroporto de Beja e Portela+Alverca, depois de os projetos lhe terem sido apresentados. A 8 de abril foi adicionada a Base Aérea de Monte Real e, por iniciativa da comissão técnica, Alcochete+Portela.

Em abril foram acrescentadas mais oito opções, na sequência da consulta aberta aos cidadãos no início de março: Ota, Rio Frio ou Poceirão, que já foram consideradas no passado, e ainda Apostiça, Évora, Sintra, Tancos e Pegões.

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Farfetch volta a fazer Plug-in com jovens talentos. Tem mais de 30 vagas

A unicórnio cofundada por José Neves tem mais de 30 vagas para candidatos nas áreas de Tecnologia, Produto e Data.

A Farfetch arrancou com a nova edição do programa de estágios remunerados Plug-In Graduates, com início previsto para setembro. A unicórnio tem mais de 30 vagas para candidatos nas áreas de tecnologia, produto e data. Candidaturas decorrem até ao final de agosto.

“O programa de estágios remunerados tem a duração de seis meses, em contexto real de desenvolvimento de projetos, com um acompanhamento muito próximo de especialistas de diversas áreas da Farfetch, e tem data prevista de arranque em setembro, nos escritórios em Lisboa e no Porto“, informa a empresa em nota de imprensa.

A decorrer desde 2016, o Plug-In já recebeu mais de 200 estagiários e tem uma taxa de retenção superior a 90%, segundo informa a tecnológica.

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Agricultores recebem apoio de 18 milhões para gasóleo

  • Lusa
  • 20 Junho 2023

O apoio referente ao gasóleo "foi já transferido para os agricultores beneficiários, à semelhança do que aconteceu no início do mês, com o pagamento de 4,95 milhões relativos à eletricidade verde".

O Ministério da Agricultura e Alimentação anunciou esta terça-feira, em comunicado, que pagou aos agricultores a segunda tranche do apoio extraordinário aos custos com a energia, no valor de 18 milhões de euros.

O pagamento do apoio, previsto no “Pacto para Redução e Estabilização de Preços dos Bens Alimentares”, foi efetuado através do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP).

Segundo o ministério, o apoio referente ao gasóleo colorido “foi já transferido para os agricultores beneficiários, à semelhança do que aconteceu no início do mês, com o pagamento de 4,95 milhões de euros, relativos à ‘eletricidade verde'”.

De acordo com a nota, os apoios foram estabelecidos no âmbito do “Pacto para Redução e Estabilização de Preços dos Bens Alimentares” que conta, no total, com 180 milhões de euros para ajuda aos agricultores, verba do Orçamento do Estado.

“É a segunda ‘tranche’ de ajuda para permitir aos agricultores enfrentar a inflação acentuada, a que assistimos no início do ano, e que está, finalmente, em queda”, afirma a ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, citada no comunicado.

O valor agora transferido tem a ver com o gasóleo colorido e são cerca de 18 milhões de euros, pago a 0,147 cêntimos por litro aos agricultores, refere a governante.

“Até ao final do mês contamos poder efetuar o pagamento dos restantes 137 milhões de euros e que representam o maior pacote de ajudas disponibilizado aos agricultores portugueses”, sublinha Maria do Céu Antunes.

No entanto, acrescenta a ministra, “há uma parte significativa deste valor que ainda está ao dispor dos agricultores e que ainda não foram pagos por situações que podem ser facilmente ultrapassadas”.

“Na larga maioria destes casos, verificamos que não foi possível efetuar o pagamento uma vez que há dados em falta, nomeadamente números de Segurança Social e de Identificação Fiscal inválidos, número de Beneficiário”, entre outros dados, pelo que a ministra apela a que os agricultores verifiquem “com a maior brevidade possível na área privada do IFAP, se a informação presente na identificação do beneficiário está completa”.

“Assim que isso acontecer, os pagamentos pendentes ficarão disponibilizados”, diz a ministra da Agricultura e Alimentação.

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China aumentou importações de petróleo russo

  • Lusa
  • 20 Junho 2023

As importações chinesas de petróleo russo atingiram em maio o nível mais elevado desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, segundo dados oficiais divulgados em Pequim.

As importações chinesas de petróleo russo atingiram em maio o nível mais elevado desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, segundo dados oficiais divulgados esta terça-feira em Pequim.

No mês passado, o gigante asiático comprou cerca de 9,71 milhões de toneladas de petróleo à Rússia, de acordo com os dados citados pela agência francesa AFP.

Este volume foi quase o dobro do registado em fevereiro de 2022, quando a China comprou 5,4 milhões de toneladas de petróleo russo.

No mês seguinte, Pequim importou 6,3 milhões de toneladas de petróleo russo, numa altura em que o Ocidente impunha sanções sem precedentes a Moscovo para diminuir a capacidade russa de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Face às sanções ocidentais, a Rússia tem procurado novos mercados, como os da China e da Índia, que têm aumentado as compras de petróleo russo.

As potências ocidentais advertiram repetidamente Pequim contra a possibilidade de apoiar o Presidente russo, Vladimir Putin, de uma forma que permitisse a Moscovo atenuar o impacto das sanções.

Para diminuir a elevada dependência que tinha de fornecimentos russos, a União Europeia (UE) tem procurado novos mercados, incluindo nos Estados Unidos, África e Médio Oriente.

Entre janeiro e novembro de 2022, a Rússia representou menos de um quarto das importações de gás da UE, outro quarto veio da Noruega e 11,6% da Argélia, segundo dados do Conselho Europeu.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia terá caído 2,1% em 2022, de acordo com dados do Banco Mundial (BM), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Para 2023, a OCDE prevê uma queda de 2,5% do PIB russo e o Banco Mundial admite uma diminuição de 0,2%, enquanto o FMI antecipa um crescimento de 0,7%, ainda segundo o Conselho Europeu.

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Inês Gomes Ferreira e Manuel Gouveia Pereira integram GPA Advogados

A GPA Advogados integrou dois novos of counsel: Inês Gomes Ferreira, para a área de Corporate & Governance, e Manuel Gouveia Pereira, para Ambiente, Clima e ESG. Os novos reforços transitam da VdA.

A Gouveia Pereira, Costa Freitas & Associados (GPA Advogados) reforçou a equipa com a integração de dois novos of counsel: Inês Gomes Ferreira, que ficará responsável da área de Corporate & Governance, e Manuel Gouveia Pereira, que será responsável das áreas de Ambiente, Clima e ESG.

Com mais de 20 anos de experiência, Inês Gomes Ferreira transita da Vieira de Almeida (VdA), onde era associada coordenadora e onde integrou, nos últimos 18 anos, as áreas de Corporate & Governance e de Corporate & M&A.

A nova of counsel da GPA dedica-se à assessoria de clientes nacionais e internacionais nas áreas de direito societário, comercial e governação de sociedades. Acompanha ainda regularmente operações de fusão, aquisição e venda de empresas, bem como investimentos de capital de risco.

Ao longo dos dezoito anos de existência da GPA, temos vindo a assistir à crescente exigência dos nossos clientes numa maior especialização dos nossos serviços. A integração de uma of counsel com a qualidade, reconhecido prestígio profissional e valores como os de Inês Gomes Ferreira, é motivo de grande satisfação para toda a equipa“, sublinham as sócias fundadoras, Sofia Gouveia Pereira e Margarida Lino Santos.

Também Manuel Gouveia Pereira transita da VdA, onde era associado coordenador da área de Ambiente e onde esteve cerca de 15 anos, dos quais foi, durante oito, responsável pelo Projeto Verde. O seu percurso na VdA foi intercalado pelo exercício de funções como adjunto jurídico de dois ministros do Ambiente.

Manuel Gouveia Pereira desenvolveu a sua expertise, ao longo dos últimos vinte anos, nas matérias de Ambiente, Clima, ESG, Sustentabilidade, Carbono, Transição Energética, Contencioso Ambiental, Compliance e Licenciamento Ambiental.

“A missão da GPA Advogados levou-nos a assumir um compromisso firme na forma como encaramos as questões de sustentabilidade, na dupla vertente de assessoria aos clientes e de gestão do escritório tendo em vista a redução da nossa pegada ambiental e carbónica. Reconhecemos, com entusiasmo, que a integração de Manuel Gouveia Pereira como responsável das áreas de Ambiente, Clima e ESG representa um passo muito relevante na densificação do referido compromisso com a sustentabilidade, quer pela solidez do seu percurso profissional, quer pelo seu inequívoco alinhamento com a cultura e valores da GPA, que lhe permitirão responder aos desafios colocados pela evolução legislativa e regulatória nestas matérias aos nossos stakeholders”, disseram as sócias.

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Recrutadora Precise avança para semana de quatro dias de trabalho

Para já, os resultados são bastante positivos, assegura a empresa especializada em outsourcing de saúde e recrutamento em TI.

Há mais de um ano a testar o modelo de trabalho semanal com a tarde de sexta-feira livre, a Precise decidiu avançar para a semana de quatro dias de trabalho. A partir deste ano, cada colaborador tem uma semana de quatro dias quinzenalmente. Para já, os resultados são bastante positivos, assegura a empresa especializada em outsourcing de saúde e recrutamento em TI.

“A medida não só otimizou os processos internos, aumentou a produtividade, mas também promoveu uma comunicação mais eficiente entre as equipas. Surpreendentemente, a adoção da semana de quatro dias não resultou em qualquer diminuição na qualidade da capacidade de resposta aos clientes. Pelo contrário, observou-se uma maior motivação por parte dos colaboradores. As equipas organizaram-se de forma mais eficiente, adotaram mecanismos de trabalho mais produtivos e a comunicação interna melhorou significativamente”, comenta Nuno Neves, CEO da Precise, citado em comunicado.

A empresa portuguesa de recursos humanos introduziu a tarde de sexta-feira livre para os seus colaboradores em 2021. Os efeitos positivos dessa iniciativa foram “tão impactantes” que a empresa optou oficialmente por adotar a semana de quatro dias de trabalho no início de 2023, de forma intercalada, ou seja, cada colaborador tem uma semana de quatro dias a cada 15 dias.

O gestor destaca igualmente os benefícios obtidos no que toca à saúde mental e bem-estar dos colaboradores. “O dia extra de descanso proporciona um alívio do stress vivido ao longo da semana, contribuindo para o equilíbrio e a recuperação necessária para lidar com os desafios profissionais.”

As equipas organizaram-se de forma mais eficiente, adotaram mecanismos de trabalho mais produtivos e a comunicação interna melhorou significativamente.

Nuno Neves

CEO da Precise

E também na contratação e retenção de talentos, este modelo de organização do trabalho tem sido um “fator diferenciador”. A empresa garante que um dos maiores sucessos desta medida é a “taxa nula de absentismo e de turnover entre colaboradores internos”.

No início deste mês arrancou o piloto promovido pelo Governo para testar a semana de quatro dias, abrangendo um total de 39 empresas e 1.000 colaboradores. A Crioestaminal, a Onya Health, a Evolve e o Instituto do Porto são algumas das organizações que estão a participar neste teste a nível nacional.

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Consórcio de jornalistas revela como oligarcas amigos de Putin se protegem de sanções

  • Lusa
  • 20 Junho 2023

Os oligarcas russos Boris e Arkady Rotenberg, amigos de infância de Putin e sob sanções económicas internacionais desde 2014, conseguiram proteger a riqueza com ajuda de um primo da rainha Isabel II.

Os oligarcas russos Boris e Arkady Rotenberg, amigos de infância do Presidente Vladimir Putin e sob sanções económicas internacionais desde 2014, conseguiram proteger a riqueza com ajuda de um primo da rainha Isabel II, foi revelado esta terça-feira.

A informação consta nos chamados “Documentos dos Rotenberg”, uma investigação do consórcio de jornalistas OCCRTP, com base numa fuga de informação de mais de 50.000 documentos e de e-mails entre 2013 e 2020, obtidos pelo órgão de comunicação social independente russo IStories e partilhados por 15 outros jornais, televisões, rádios e agências noticiosas também independentes.

Os dois irmãos, que cresceram em Leninegrado, conheceram Putin quando frequentavam juntos aulas de artes marciais e a relação entre os três perdurou à medida que crescia o poder do antigo agente do KGB (antigo nome dos serviços secretos russos) e que este assumia o cargo de chefe de Estado.

Segundo o consórcio, as fortunas dos dois irmãos também cresceram com contratos lucrativos que, embora sancionados pela anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, em 2014, lhes valeram uma riqueza conjunta de cerca de 4.900 milhões de dólares (4.450 milhões de euros), segundo a revista Forbes.

A riqueza de Boris e Arkady Rotenberg, segundo a investigação, foi protegida por um empresário e por um antigo diplomata russos com vínculos ao príncipe Michael de Kent, primo da rainha Isabel II, a soberana britânica que morreu a 22 de setembro de 2022, aos 96 anos.

Essa riqueza tinha de ser protegida e, no meio das sanções e de vastos ativos estrangeiros em risco, os irmãos procuraram afastar as fortunas dos reguladores ocidentais. Os documentos divulgados revelam que uma figura foi fundamental para ajudar os irmãos Rotenberg a proteger a sua fortuna.

Trata-se do empresário moscovita Maxim Viktorov, 50 anos, cuja empresa e escritório de advogados russos desempenharam um papel fundamental no plano para salvar os investimentos dos dois irmãos, como as ações no estádio Helsinki Halli.

A família Rotenberg utilizou várias técnicas para movimentar a sua fortuna “como peças de xadrez” em todo o mundo, abrindo contas bancárias à medida que outras eram encerradas e estruturas de propriedade que se transformavam em resposta a novas sanções ou a questões colocadas pelos reguladores, refere a investigação.

Viktorov recorreu a prestadores de serviços empresariais de confiança para transferir as empresas dos Rotenberg para “jurisdições menos exigentes”, desde as ilhas Virgens até Chipre.

Na Rússia, a sua empresa Evocorp Management geria alguns dos bens dos irmãos, depois de estes terem sido colocados sob o controlo de fundos de investimento ultrassecretos que Viktorov apresentava como seus, segundo a investigação.

No estrangeiro, a empresa ILS Legal Services, registada no Panamá, é indicada como tendo trabalhado com Viktorov.

A fuga de informação revela também como um conjunto de terceiras pessoas, incluindo um homem que se diz ser o antigo guarda-costas de Boris Rotenberg e uma esteticista de 36 anos, “que parece ser a parceira romântica secreta de Arkadi Rotenberg, assumiram a propriedade de alguns dos ativos valiosos dos irmãos“.

Viktorov afirmou que nem ele nem nenhuma das suas empresas violaram quaisquer leis e descreveu a investigação como imperfeita.

Viktorov trabalhou para o KGB na década de 1990. Posteriormente, começou a prestar serviços jurídicos a empresários e funcionários públicos. Em 2012, tornou-se conselheiro do ministro da Defesa. Nessa altura, já conhecia o círculo de Putin. No trabalho para os Rotenberg, Viktorov recorreu frequentemente aos seus contactos no estrangeiro.

Em 2018, o Fundo de Programas de Investimento de Viktorov tornou-se acionista da empresa britânica de tecnologia RemitRadar, onde o empresário Sergey Markov, um antigo diplomata soviético, e o príncipe Michael de Kent, sobrinho-neto do imperador russo Nicolau II, que atuou como “embaixador” da empresa, também tinham participações, de acordo com a investigação.

Segundo o consórcio, o príncipe britânico “distanciou-se dos seus laços com o regime de Putin após a invasão da Ucrânia”, mas continua ligado à RemitRadar.

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Antigo edifício do Exército em Évora transformado em residência para estudantes

  • Lusa
  • 20 Junho 2023

A previsão da reitora da Universidade de Évora é que sejam criadas cerca de 40 camas. Paralelamente, irá nascer uma residência das Alcaçarias com cerca de 65 camas.

O edifício do antigo Clube dos Sargentos do Exército, em Évora, vai ser cedido à universidade para ser transformado em residência para estudantes, com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), revelou esta terça-feira a reitora da academia.

Este projeto, indicou à agência Lusa a reitora da Universidade de Évora (UÉ), Hermínia Vasconcelos Vilar, faz parte da candidatura que a academia alentejana apresentou ao Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior.

A nossa candidatura implica um aumento de 105 camas, além da requalificação de outras residências da UÉ, e, nesse aumento de camas, estão incluídas estas, previsivelmente, 40 camas ligadas a este edifício conhecido como Messe dos Sargentos”, realçou.

Segundo a responsável, o acordo de cedência do edifício vai ser assinado entre o Ministério da Defesa e a academia, numa cerimónia que se realiza, na quarta-feira, em Évora, estando prevista a presença do primeiro-ministro, António Costa.

Hermínia Vasconcelos Vilar referiu que o imóvel, que se encontrava fechado, está ainda na posse do Ministério da Defesa e que a sua cedência à UÉ vai permitir a aplicação de fundos do PRR já prometidos para a nova residência universitária.

“Ainda não conheço o espaço por dentro, mas a nossa previsão é que sejam criadas cerca de 40 camas”, adiantou, referindo que está previsto um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros para as obras de adaptação do edifício.

Assinalando que será ainda necessário fazer o projeto da nova residência e lançar o concurso público, a reitora da UÉ admitiu que a entrada em funcionamento do espaço “é impossível” antes do ano letivo 2024/2025 e que o mais provável será no de 2025/2026.

Quanto à residência que vai ‘nascer’ num edifício da UÉ na rua das Alcaçarias, igualmente com verbas do PRR, a responsável revelou que esse projeto encontra-se em fase de licenciamento na câmara e na Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Também integrada na candidatura ao Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, a futura residência das Alcaçarias, com cerca de 65 camas, implica um investimento de cerca de dois milhões de euros.

Com um investimento global de nove milhões de euros, a candidatura da UÉ a este plano para reforçar a oferta de alojamento estudantil abarca ainda a requalificação de residências da academia alentejana.

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Comissão Europeia pede reforço do orçamento em 66 mil milhões de euros

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Junho 2023

A instituição liderada por Von der Leyen pede aos Estados-membros que contribuam com mais dinheiro para o orçamento da UE. Maior fatia destina-se ao apoio à Ucrânia.

A Comissão Europeia apresentou esta terça-feira a proposta de revisão do orçamento do bloco comunitário para o período de 2024 a 2027, apelando aos 27 Estados-membros que contribuam com mais 66 mil milhões de euros para os cofres europeus, que serão destinados ao apoio à Ucrânia, à política de migração e à competitividade da União Europeia (UE).

Em conferência de imprensa, a presidente da Comissão Europeia detalhou as mudanças no orçamento: mais 50 mil milhões de euros para apoiar financeiramente a Ucrânia; 15 mil milhões de euros para financiar a política de migração e de vizinhança; e outros dez mil milhões de euros para a nova Plataforma de Tecnologias Estratégicas para a Europa (STEP, na sigla em inglês), cujo objetivo é subsidiar indústrias e tecnologias ‘verdes’ e que a UE considera fundamentais para reduzir a dependência da China.

O dinheiro extra para Kiev, que inclui empréstimos e subvenções, visa ajudar a equilibrar o orçamento do país, como também a iniciar a sua reconstrução e oferecer garantias aos investidores privados. “A reserva proporcionará aos nossos parceiros na Ucrânia uma perspetiva flexível e previsibilidade e deverá também incentivar outros doadores a darem um passo em frente”, afirmou Ursula von der Leyen, apontando que o apoio financeiro será atribuído de acordo com a evolução do conflito.

Dada a necessidade de “reforçar a gestão das fronteiras externas”, a líder do Executivo comunitário propõe mais 15 mil milhões de euros, por um período de cinco anos, para “os refugiados sírios na Síria, no Líbano, na Jordânia e na Turquia, para a rota de migração no sul dos Balcãs Ocidentais, para os parceiros em todo o mundo e também para manter a capacidade de [a UE] reagir a crises humanitárias e catástrofes naturais”. Esta verba inclui um apoio aos 27 Estados-membros.

Para a plataforma STEP, um fundo soberano para permitir investimentos em “setores prioritários”, como a tecnologia limpa e a biotecnologia, a Comissão Europeia pede dez mil milhões de euros, visto que os programas existentes “são limitados”.

A ideia é, através da plataforma STEP, “concentrar estes fundos nestas prioridades e fazê-los trabalhar melhor em conjunto, criando sinergias“, explicou Von der Leyen, estimando que esta aposta criará uma “capacidade de investimento de 160 mil milhões de euros” na UE.

Este novo fundo soberano europeu visa reforçar o investimento estratégico para a UE competir com a China e com os Estados Unidos, numa altura em que estes países avançam com avultados apoios públicos aos investimentos ‘verdes’.

“Estamos num mundo completamente diferente em comparação com 2020, quando o Quadro Financeiro Plurianual (QFP) […] foi negociado”, adiantou a líder do Executivo comunitário, pedindo aos países da UE “que dotem [o orçamento comunitário de mais] 66 mil milhões de euros para cumprir as três prioridades”.

Os 27 terão agora de decidir sobre esta proposta de revisão do orçamento comunitário a longo prazo para 2021-2027 — que juntamente com o Fundo de Recuperação da UE ascende a 2,018 biliões de euros a preços correntes (1,8 biliões de euros a preços de 2018) –, para entrar em vigor em 1 de janeiro próximo.

(Notícia atualizada às 14h18)

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