Montepio também vai corrigir valor das pensões
“O Montepio passou a adotar o entendimento que tem sido sufragado pelos tribunais, aplicando assim o princípio da proporcionalidade direta”, indicam os sindicatos.
O Montepio também vai corrigir o valor das pensões dos reformados bancários, depois de outros bancos o terem já feito, após contestação no setor, adiantaram os sindicatos bancários.
Num comunicado divulgado esta segunda-feira, o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) referiu que “o Montepio passou a adotar o entendimento que tem sido sufragado pelos tribunais, aplicando assim o princípio da proporcionalidade direta”. Assim, a instituição “irá proceder ao recálculo da pensão a deduzir, corrigindo os respetivos valores face aos acertos antes realizados”.
Também o Mais Sindicato, SBN – Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal e SBC – Sindicato dos Bancários do Centro adiantaram que o Montepio os informou de que “passava a aderir à tese dos sindicatos, reconhecendo na íntegra a ‘regra de 3 simples’ na distribuição da pensão de reforma a cargo da Segurança Social – ou seja, que todo o tempo de descontos, tenha sido por trabalho prestado fora ou dentro da banca, vale de igual forma”.
O Mais, o SBN e SBC esperam agora que “brevemente seja anunciado pelo Novobanco igual orientação, colocando definitivamente termo a um litígio interpretativo que muito tem prejudicado os bancários reformados”.
Os sindicatos representaram os seus associados em centenas de ações nos tribunais contra Santander, Novo Banco, BPI e Montepio por considerarem que há cálculos errados em reformas da Segurança Social, no caso de reformados que descontaram para este regime fora e dentro do setor bancário. Para os sindicatos, a forma como alguns bancos calculam a pensão significa um corte na pensão.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.