Montepio também vai corrigir valor das pensões

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

“O Montepio passou a adotar o entendimento que tem sido sufragado pelos tribunais, aplicando assim o princípio da proporcionalidade direta”, indicam os sindicatos.

O Montepio também vai corrigir o valor das pensões dos reformados bancários, depois de outros bancos o terem já feito, após contestação no setor, adiantaram os sindicatos bancários.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) referiu que “o Montepio passou a adotar o entendimento que tem sido sufragado pelos tribunais, aplicando assim o princípio da proporcionalidade direta”. Assim, a instituição “irá proceder ao recálculo da pensão a deduzir, corrigindo os respetivos valores face aos acertos antes realizados”.

Também o Mais Sindicato, SBN – Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal e SBC – Sindicato dos Bancários do Centro adiantaram que o Montepio os informou de que “passava a aderir à tese dos sindicatos, reconhecendo na íntegra a ‘regra de 3 simples’ na distribuição da pensão de reforma a cargo da Segurança Social – ou seja, que todo o tempo de descontos, tenha sido por trabalho prestado fora ou dentro da banca, vale de igual forma”.

O Mais, o SBN e SBC esperam agora que “brevemente seja anunciado pelo Novobanco igual orientação, colocando definitivamente termo a um litígio interpretativo que muito tem prejudicado os bancários reformados”.

Os sindicatos representaram os seus associados em centenas de ações nos tribunais contra Santander, Novo Banco, BPI e Montepio por considerarem que há cálculos errados em reformas da Segurança Social, no caso de reformados que descontaram para este regime fora e dentro do setor bancário. Para os sindicatos, a forma como alguns bancos calculam a pensão significa um corte na pensão.

 

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Nadine Accaoui vai ser a nova presidente e CEO da COSEC

  • ECO Seguros
  • 11 Dezembro 2023

Já era administradora não executiva, mas agora passa a nº1 da seguradora de crédito que passou totalmente para a Allianz Trade. O ex-CEO Vassili Christidis sai de Portugal mas mantém-se no grupo.

Nadine Accaoui, atual CFO da Allianz Trade para a região MMEA (zona mediterrânica, médio-oriente e África) e Itália, foi nomeada Presidente do Conselho de Administração da COSEC e Presidente da Comissão Executiva (CEO), com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2024. Em Lisboa, substitui Vassili Christidis, que irá seguir uma nova oportunidade no Grupo Allianz. A sua nomeação está sujeita à autorização final da ASF, a Autoridade de Supervisão Portuguesa.

A seguradora de crédito do grupo alemão espera de Nadine Accaoui que o seu “profissionalismo e profundo conhecimento do negócio de irão acelerar facilmente a integração da Cosec na Allianz Trade”.

Na administração mantém-se Plácido Furnari com os pelouros de Sinistros, Risco e Informações e André Granado como responsável pelos Departamentos Comercial, de Marketing e Comunicação. Riccardo Noto, COO da Allianz Trade MMEA, torna-se o único administrador não executivo, uma vez que Nadine Accaoui ocupava até agora idêntica função na COSEC.

A recomposição da gestão de topo aconteceu após a recente saída de Bruno Filipe Rodrigues para CFO do Banco Português de Fomento, onde se junta a Celeste Hagatong, ex-presidente da seguradora de crédito e atual Chairman do BPF.

A nova presidente da COSEC é atuária e iniciou a sua carreira na Allianz como Diretora Atuariado do ramo Vida na Allianz SNA, Beirute, no Líbano, em 1998. em 2010 mudou-se para o Grupo Allianz Trade como Diretora Atuária do Grupo, com sede em Paris. Em 2016, tornou-se Chefe da Equipa Atuarial de Não Vida na Allianz SE, em Munique, na Alemanha. Foi então nomeada Diretora Financeira da Allianz Trade, para a região MMEA e Itália, cargo que ocupa desde novembro de 2018.

Luca Burrafato, Diretor da Região MMEA da Allianz Trade expressou gratidão a Vassili Christidis pelo seu profissionalismo e pelas suas extraordinárias contribuições para o Grupo ao longo dos anos, ressaltando que “o profissionalismo e profundo conhecimento do negócio de Nadine Accaoui irão acelerar facilmente a integração da Cosec na Allianz Trade”.

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EDP e Galp voltam a representar Portugal no índice global de sustentabilidade da Dow Jones

Energéticas voltaram a marcar presença no 'ranking' de sustentabilidade da Dow Jones, sendo as únicas portuguesas a integrar lista que avaliou os níveis de ESG de mais de 300 empresas a nível mundial.

A EDP e a Galp são as únicas empresas portuguesas que integram a edição deste ano do índice global e europeu de sustentabilidade Dow Jones (DJSI), dois rankings que avaliam anualmente o desempenho de centenas de empresas de diferentes indústrias com base em critérios critérios ambientais, sociais e de governação (ESG).

A elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade integra o ranking na categoria de Utilities16 anos consecutivos e, este ano, de acordo com a nota divulgada, a EDP obteve a pontuação máxima em quatro critérios: estratégia climática, gestão da inovação, oportunidades de mercado e ética empresarial.

Por sua vez, numa categoria composta por 12 energéticas a nível mundial, surge a Galp, fazendo deste o 12º ano consecutivo em que integra o ranking da DJSI a nível mundial e europeu.

Enquanto repetentes no ranking, tanto a EDP e a Galp escaparam ao conjunto de empresas que foram este ano excluídas do índice DJSI. De acordo com a nota divulgada, as farmacêuticas Novartis, AstraZeneca e Amgen foram removidas da lista, tendo sido substituídas pela tecnológica chinesa Tencent, a dona da Tabaqueira, Philip Morris International, e a empresa de software norte-americana ServiceNow In.

O DJSI é uma referência mundial na área da sustentabilidade e foi criado em 1999 como o primeiro benchmark do desempenho não-financeiro para empresas cotadas a nível global. Todos os anos, mais de 13 mil empresas de 62 setores de atividade são convidadas a participar na avaliação, mas apenas cerca de 3.500 das maiores empresas a nível mundial são elegíveis para inclusão em qualquer DJSI. Este ano, 321 empresas integraram o ranking mundial.

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Alteração aos estatutos da Ordem dos Enfermeiros vetada por Marcelo

Presidente considera que o diploma não salvaguarda "o interesse público", nem contribui "para o bom funcionamento das instituições", nomeadamente do SNS.

O Presidente da República vetou esta segunda-feira a alteração aos estatutos da Ordem dos Enfermeiros, considerando que o diploma “não assegura a desejável complementaridade funcional das profissões de saúde”, bem como “não parece salvaguardar o interesse público, nem contribuir para o bom funcionamento das instituições e, de forma particular, do Serviço Nacional de Saúde“, lê-se numa nota divulgada no site da Presidência.

Numa carta com cinco pontos e dirigida ao presidente da Assembleia da República, o Chefe de Estado argumenta que apesar de não colocar “em causa” o “cumprimento das obrigações do Estado Português perante a União Europeia“, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o processo legislativo conduzido pelo Executivo foi marcado por “dificuldades” que foram ” assinaladas tanto por deputados nas respetivas declarações de voto, como pelas Ordens Profissionais consultadas”.

Neste contexto, e no que diz respeito particularmente aos enfermeiros Marcelo Rebelo de Sousa respalda-se na posição transmitida pela Ordem dos Enfermeiros para sublinhar que o diploma “não assegura a desejável complementaridade funcional das profissões de saúde, carecendo de fundamento a existência de atos reservados, devendo as práticas ser exercidas em complementaridade no superior interesse dos beneficiários dos cuidados, sem haver prestação de cuidados de uma forma compartimentada“, lê-se na carta divulgada.

Por outro lado, o Presidente da República considera que este estatuto “não parece salvaguardar o interesse público, nem contribuir para o bom funcionamento das instituições e, de forma particular, do Serviço Nacional Saúde”, conclui.

Para além deste diploma, Marcelo Rebelo de Sousa vetou ainda a proposta do Executivo para a alteração do estatuto da Ordem dos Advogados. Já na semana passada tinha “chumbado” alterações aos estatutos da Ordem dos Engenheiros e da Ordem dos Arquitetos, mas promulgou o decreto que altera os estatutos da Ordem dos Farmacêuticos.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h29)

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Ministro diz que proposta da COP28 desilude e pede mais ambição

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

 "O texto apresentado foi uma desilusão porque se por um lado reconhece a importância da ciência, do ponto de vista da mitigação não há correspondência em termos de ambição", considera Cordeiro.

O ministro do Ambiente e Ação Climática considerou que a proposta mais recente da presidência da COP28 para o balanço do Acordo de Paris foi uma desilusão e defendeu mais ambição em relação ao fim dos combustíveis fósseis.

“O texto apresentado foi uma desilusão porque se por um lado reconhece a importância da ciência, do ponto de vista da mitigação não há correspondência em termos de ambição para ir ao encontro do que é reconhecido como fundamental do ponto de vista dos objetivos”, afirmou Duarte Cordeiro poucas horas após ter sido divulgada a proposta de texto do ‘Global Stocktake’ (primeiro balanço que está a ser feito do Acordo de Paris) dos Emirados Árabes Unidos, que presidem à 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP28).

Recordando a redação anterior, que referia diferentes opções de formulação no que diz respeito ao tema dos combustíveis fósseis, Duarte Cordeiro admitiu que não previa “um recuo tão grande”.

Na nova redação, é mencionado o apelo à redução do consumo e da produção de combustíveis fósseis, mas o texto deixa de referir a palavra “saída” dos combustíveis fósseis, ainda que noutros pontos reflita algumas das preocupações da União Europeia.

Por exemplo, o rascunho mais recente refere a necessidade de manter os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C, e a redução das emissões de gases com efeito de estufa em 43% até 2030, mas inclui outros aspetos que não são congruentes com estes objetivos.

“Podemos até dizer que reconhecemos o problema, mas se depois não temos medidas que vão ao encontro do que se espera do ponto de vista das respostas, na realidade acabamos por não reconhecer a relevância daquilo que a ciência nos está a dizer”, lamentou o ministro.

Admitindo que será difícil chegar a um texto final que mereça consenso até ao final do dia de terça-feira, quando estava previsto terminar a COP28, o governante português defendeu mais ambição sobretudo no que diz respeito aos aspetos relacionados com a mitigação das alterações climáticas.

“Se não temos ambição, não vamos atingir os objetivos globais que precisamos de atingir”, disse, acrescendo que “a mitigação é, sem dúvida, o aspeto que tem de melhorar de forma mais evidente”.

Além de deixar de referir a palavra “saída” dos combustíveis fósseis, no que se refere ao carvão, o texto apela para uma “rápida redução sem captura de carbono”, mas também para “limites às autorizações concedidas para novas centrais elétricas a carvão” sem captura de dióxido de carbono.

Um parágrafo do texto de 21 páginas cita também as tecnologias de “baixas emissões”, incluindo a nuclear, a captura de carbono e o hidrogénio de “baixo carbono”, “para aumentar os esforços de substituição dos combustíveis fósseis ininterruptos nos sistemas energéticos”.

*A Lusa viajou para a COP28 a convite da Fundação Oceano Azul*

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Marcelo veta proposta do Governo de mudanças no estatuto da Ordem dos Advogados

O PR critica, designadamente, "a redução do tempo de estágio, de 18 para 12 meses, quando, segundo a Ordem, em toda a União Europeia, só 3 Estados Membros em 27 possuem estágios tão curtos".

O Presidente da República, depois de ouvida a respetiva bastonária, decidiu devolver, sem promulgação, à Assembleia da República, o decreto que altera o Estatuto da Ordem dos Advogados.

Através da mensagem, em anexo, enviada à Assembleia da República, o Presidente da República sublinha, designadamente, “a redução do tempo de estágio, de 18 para 12 meses, quando, segundo a Ordem, em toda a União Europeia, só 3 Estados Membros em 27 possuem estágios com idêntica ou inferior duração”.

Também a possibilidade agora concedida a outros profissionais “não advogados de praticarem atos antes próprios dos Advogados “parece introduzir uma possibilidade de concorrência desleal, na medida em que estes profissionais não se encontram adstritos, designadamente, aos deveres disciplinares, a ter de pagar quotas para a Ordem e às obrigações de independência, de proibição de conflitos de interesses e de publicidade que impendem sobre os Advogados”.

Quanto à remuneração do estágio, “o disposto no Decreto afasta-se do que estabelece a lei n.º 12/2023, não se prevendo um mecanismo de cofinanciamento público, nos casos em que tal se justifique, o que, no limite, pode constituir, a não existir, uma barreira no acesso à profissão”

A 11 de novembro, a bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro, voltou a pedir o veto a Marcelo Rebelo de Sousa o veto da Lei das Associações Públicas Profissionais (LAPP), aproveitando o contexto de crise política que atravessamos.

“A Ordem dos Advogados tem acompanhado com atenção a evolução da situação política nacional e não pode deixar de extrair consequências da mesma”, diz a líder dos cerca de 35 mil advogados, em comunicado.

Tomada de posse da nova bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro - 09JAN23
Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos AdvogadosHugo Amaral/ECO

“Como sempre expusemos, as alterações ao Estatuto da Ordem dos Advogados e à Lei dos Actos Próprios dos Advogados e Solicitadores foram levadas a cabo pelo Governo de modo apressado, precipitado, pouco transparente e sem a reflexão necessária que a importância e sensibilidade das matérias exigiam, colocando em perigo o Estado de Direito democrático e os direitos, liberdades e garantias dos/as cidadãos/ãs”. acrescenta o mesmo comunicado.

Colocando em causa a legitimidade deste Governo, à conta da mais recente dissolução da Assembleia da República a Ordem dos Advogados pede assim que o veto “daqueles diplomas (solução que sempre defendemos) torna-se, agora, por força destas circunstâncias, ainda mais premente e imperioso, como forma de defesa daqueles direitos”.

O que diz Marcelo para justificar o veto?

  • “Sem prejuízo do cumprimento das obrigações do Estado Português perante a União Europeia, no quadro do Programa de Recuperação e Resiliência, as quais não são postas em causa, e tendo em conta as dificuldades inerentes ao processo legislativo que conduziu à aprovação do presente Decreto, assinaladas tanto por Deputados nas respetivas declarações de voto, como pelas Ordens Profissionais consultadas, importa considerar as questões concretas que, em relação ao Decreto em apreciação, justificam a sua devolução à Assembleia da República, sem promulgação”;
  • “Com efeito, no caso do Decreto n.º 107/XV, e tal como referiu a Ordem dos Advogados na sua posição publicamente expressa, estabelece-se um período máximo de 12 meses para o Estágio, tal como resulta do artigo 195.º. Este estágio revela-se, na opinião da Ordem dos Advogados, manifestamente insuficiente, tanto mais que, em toda a UE, só três Estados Membros possuem estágios com idêntica ou inferior duração. Teria sido possível ao legislador, tal como se previa na lei n.º 12/2023 de 28 de março, prever período mais longo, podendo ir até aos 18 meses, compatível com a formação exigida a um Advogado, em face do interesse público da sua profissão”;
  • “Também no que respeita à remuneração, o disposto no Decreto afasta-se do que estabelece a lei n.º 12/2023, sem que se preveja um mecanismo de cofinanciamento público o que, no limite, pode constituir uma barreira ao acesso à profissão“;
  • “Finalmente, a possibilidade agora concedida a outros profissionais não advogados de praticarem atos antes próprios dos Advogados parece introduzir uma possibilidade de concorrência desleal na medida em que estes profissionais não se encontram adstritos ao dever de pagar quotas e à limitações de publicidade que impendem sobre os Advogados”;

Em comunicado, a Ordem dos Advogados (OA) já reagiu, defendendo que ” sempre confiou na sensibilidade do Sr. Presidente da República para a necessidade do veto do Estatuto da Ordem dos Advogados, bem como da sua Lei dos Atos Próprios, e a sua efetivação é um sinal claro de que é necessário reavaliar o impacto que estas alterações têm nos direitos, liberdades e garantias dos/as cidadãos/ãs e empresas, conforme esta Ordem sempre afirmou”.

Este veto representa assim, “a criação da oportunidade que a Sra. Bastonária da Ordem dos Advogados e o seu Conselho Geral tanto proclamaram, de se introduzirem alterações que imprimam nestes diplomas a segurança jurídica que deve sempre existir num Estado de Direito Democrático. Este veto apresenta-se também como o corolário do trabalho executado pelo Conselho Geral da OA junto das instituições e junto da opinião pública, e confirma que o combate a estas alterações legislativas era o combate certo”.

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Sindicato aplaude suspensão da privatização da Azores Airlines. Defende novo concurso

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

O Governo Regional suspendeu a venda da Azores Airlines, devido à queda do Executivo. O sindicato dos pilotos concorda, mas defende o lançamento de um novo concurso para encontrar outros compradores.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) considerou hoje que a decisão do Governo Regional de suspender o processo de privatização da companhia Azores Airlines “é uma esperança”, mas continua a defender a abertura de um novo processo.

São dois sentimentos. Um com certo alívio, porque o Governo suspende o processo, mas temos outra preocupação: o júri não suspendeu o próprio concurso e isto deixamos aqui ainda alarmados com a possibilidade deste concurso continuar”, disse o presidente do SPAC, Tiago Faria Lopes, em declarações à agência Lusa.

Na semana passada, o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) anunciou a decisão de suspender os processos públicos de alienação da Azores Airlines.

“A atual situação política na Região Autónoma dos Açores, com o Orçamento Regional inviabilizado pelos partidos da oposição, e a mais do que provável futura dissolução do parlamento regional, com convocação de eleições legislativas regionais antecipadas, impõe, no entendimento ético democrático do Governo Regional dos Açores, a adequada decisão de suspensão dos concursos de alienação para efeitos de privatização, de parte do Setor Público Empresarial Regional“, indicou a Presidência do Governo açoriano num comunicado, divulgado na ocasião.

Contactado pela Lusa, o Sindicato de Pilotos de Aviação Civil voltou a insistir na necessidade de abertura de um novo concurso de privatização da companhia aérea, do grupo SATA, tal como já havia defendido recentemente.

“Sendo a privatização da SATA Internacional [Azores Airlines] uma obrigação, o SPAC sugere a realização de novo concurso, com critérios mais robustos e exigentes para escolha de comprador, tendo em conta a idoneidade, estabilidade financeira, experiência no setor da aviação e capacidade de investimento evidenciada pelo futuro parceiro”, alega o SPAC.

O presidente do SPAC vincou à Lusa que o sindicato “não está contra” a privatização da Azores Airlines.

Estamos é contra quem neste momento está na corrida para comprar“, apontou Tiago Faria Lopes, assinalando a “importância muito impactante para os Açores” da Azores Airlines.

Neste sentido, o responsável sindical manifestou-se preocupado com o futuro da companhia aérea açoriana, caso a Azores Airlines “seja mal privatizada”.

“Estamos muito preocupados com os postos de trabalho da Azores Airlines, que alimentam economicamente a região, porque muitos dos trabalhadores vivem nos Açores”, sustentou.

O presidente do SPAC alertou, ainda, para “a dívida do anterior Governo Regional” à Azores Airlines.

Não nos podemos esquecer que o Governo Regional anterior deve à Azores Airlines cerca de 380 milhões de euros de serviços prestados não pagos. E, se o Governo pagar o que deve à Azores Airlines e conseguirmos provar perante a Europa que esta companhia é neste momento extremamente saudável, se calhar é nesse ponto que conseguiremos ter mais tempo para vender a companhia a quem de facto se interesse pela mesma”, sustentou.

Em junho de 2022, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).

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Parlamento polaco elege Donald Tusk como novo primeiro-ministro

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

Donald Tusk, antigo chefe do governo e ex-presidente do Conselho Europeu, foi eleito com 248 a favor, 201 contra e sem abstenções na câmara baixa do parlamento.

A câmara baixa do parlamento polaco elegeu esta segunda-feira Donald Tusk, indicado por uma aliança pró-europeia, como primeiro-ministro, após o nome proposto pelo partido vencedor nas legislativas de 15 de outubro ter perdido um voto de confiança dos deputados.

Donald Tusk, antigo chefe do governo e ex-presidente do Conselho Europeu, foi eleito com 248 a favor, 201 contra e sem abstenções na câmara baixa do parlamento (Sejm). Após a votação, todos os deputados se levantaram para cantar o hino nacional, descreve a agência Associated Press.

Uma vez eleito, Tusk, líder da Plataforma Cívica (PO), deverá apresentar no parlamento o seu discurso sobre política geral e o seu Governo na terça-feira, e submeter-se imediatamente a um voto de confiança, antes de prestar juramento na quarta-feira para concluir os procedimentos exigidos pela Constituição.

O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, perdeu esta segunda-feira um voto de confiança no parlamento, após o seu partido conservador nacionalista, Lei e Justiça (PiS), ter vencido as legislativas em 15 de outubro, mas sem a maioria dos deputados.

A rejeição da câmara baixa do parlamento polaco (Sejm) a Morawiecki abriu caminho à segunda etapa constitucional, na qual um grupo de pelo menos 46 deputados pode apresentar um novo candidato a primeiro-ministro.

(notícia atualizada às 18h42)

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Marcelo marca eleições regionais nos Açores para 4 de fevereiro

Depois da reunião do Conselho de Estado, Marcelo deu "luz verde" para dissolver o parlamento açoriano e convocou eleições legislativas antecipadas na região Autónoma dos Açores para 4 de fevereiro.

O Presidente da República deu luz verde para dissolver o parlamento açoriano e convocou eleições legislativas antecipadas na região Autónoma dos Açores para 4 de fevereiro, anunciou esta segunda-feira numa nota divulgada no site da Presidência.

Numa nota emitida esta segunda-feira após o Conselho de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa informa que este órgão “deu parecer favorável, por unanimidade dos votantes, à dissolução da Assembleia Legislativa Regional dos Açores”, sendo que ” apenas, o Governo da República” não se pronunciou “por ser matéria autonómica”,lê-se.

Nesse sentido, o “Presidente da República marcou as eleições para o dia 4 de fevereiro de 2024, tendo assinado o respetivo Decreto, imediatamente referendado pelo Primeiro-Ministro“, acrescenta a nota.

O Chefe de Estado tinha convocado esta segunda-feira uma reunião do Conselho de Estado, depois de ter ouvido os partidos representados no Parlamento açoriano, na sequência do chumbo do orçamento regional para 2024, que conduziu a uma crise política na região. À saída, presidente do Governo açoriano afirmou que esta era a decisão “que esperava”.

A audição com os partidos políticos com assento na Assembleia Legislativa dos Açores decorreu a 30 de novembro e no final, José Manuel Bolieiro, do PSD, e os outros dois partidos da coligação de Governo, CDS-PP e PPM, tinham defendido que deve haver eleições regionais antecipadas, perante a perspetiva de novo chumbo se fosse apresentada uma segunda proposta de orçamento regional para 2024.

A proposta de Orçamento do Estado para 2024 da região foi chumbada, na generalidade, com os votos contra do PS, BE e IL e abstenções do Chega e do PAN, tendo recebido apenas votos a favor dos três partidos que integram o Governo Regional, PSD, CDS-PP e PPM, e do deputado independente Carlos Furtado, ex-Chega.

De notar, que o executivo chefiado por José Manuel Bolieiro deixou de ter apoio parlamentar maioritário desde que um dos dois deputados eleitos pelo Chega se tornou independente e o deputado da Iniciativa Liberal rompeu com o respetivo acordo de incidência parlamentar, em março deste ano.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h43)

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Portaria que reduz portagens em antigas SCUT foi publicada

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, já tinha afirmado que o diploma para reduzir as portagens em antigas SCUT estava “a ser fechado”.

A portaria que regulamenta a redução de portagens em vários lanços e sublanços de antigas SCUT foi publicada esta segunda-feira em Diário da República e produz efeitos a partir de 1 de janeiro.

“A presente portaria procede à regulamentação do regime de redução aplicável ao valor das taxas de portagens cobradas aos utilizadores nos lanços e sublanços identificados no Decreto-Lei n.º 111/2011, de 28 de novembro, e nos lanços e sublanços das autoestradas A 4 – túnel do Marão, A 4 – Vila Real-Bragança (Quintanilha), A 13 – Atalaia (A 23)-Coimbra Sul e A 13-1”, lê-se no documento.

A mesma portaria procede também “à redefinição do regime de modulação do valor das taxas de portagem aplicável aos veículos das classes 2, 3 e 4 afetos ao transporte rodoviário de mercadorias e de passageiros por conta de outrem ou público, quando percorrem os lanços e sublanços de autoestrada mencionados, em face da redução de taxas de portagem adotada, e por forma a manter os benefícios globais atualmente em vigor”.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, afirmou, na sexta-feira, que o diploma para reduzir as portagens em antigas SCUT estava “a ser fechado” e deveria ser publicado rapidamente tendo em vista a entrada em vigor no início de 2024.

“Nós estamos a fechar a portaria. Portanto, a portaria está para ser fechada e queríamos muito publicá-la rapidamente, porque é a portaria que concretiza tudo, para que a partir de janeiro de 2024 possamos implementar a redução das portagens em autoestradas do interior e do Algarve”, afirmou a ministra durante uma audição no parlamento sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).

Ana Abrunhosa assumiu que sempre esteve muito envolvida politicamente nesta redução de portagens, que será de 30% para veículos ligeiros, face aos preços desta segunda. A redução de preços será sentida de forma mais profunda no Túnel do Marão e no Pinhal interior, vias que “não beneficiaram da redução de 50% feita em 2011 e terão agora as mesmas condições das vias abrangidas por esta medida”, acrescentou.

A ministra destacou que, face a exigências de descarbonização, a redução de preços nestas autoestradas está a ser acompanhada por programas de uso do transporte coletivo. “Os dados que temos já, provisórios, do incentivo a mais transportes públicos têm uma estimativa de aumento de 34% das verbas para as comunidades intermunicipais”, disse.

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Employee Experience: Catalisador da cultura organizacional

  • BRANDS' ECOSEGUROS
  • 11 Dezembro 2023

Cada vez mais, as empresas procuram identificar os valores que querem promover em coerência com o seu propósito e missão. O objetivo é que esses valores sejam um quadro de referência da marca.

Ao longo de 2023, e com a participação de todos os colaboradores, levamos a cabo um projeto de identidade cultural que traduziu os valores corporativos em comportamentos observáveis no dia-a-dia, reforçando o papel dos líderes na cultura da Cleva Inetum e potenciando o nível de envolvimento, motivação e sentimento de pertença. Um processo de co-construção, em que ouvimos quem melhor conhece a nossa forma de estar, de ser e de atuar – as nossas pessoas – e que deu origem ao Cleva Culture Book, que contém a nossa história, missão, valores e comportamentos, sendo um elemento integrador da nossa cultura enquanto empresa.

Com este projeto, ficou ainda mais claro que a Cleva Inetum é um todo que se alimenta e se nutre dos seus valores: no nosso posicionamento como um parceiro dos clientes, criando condições para o desenvolvimento da equipa e estabelecendo sinergias entre as áreas, com um objetivo comum de sucesso (Compromisso); inspirando e sendo uma referência na forma como nos relacionamos e atuamos, promovendo o foco nos resultados e o sucesso individual e da equipa (Excelência); valorizando genuinamente a conexão, a compreensão do outro e a colaboração para alcançar objetivos comuns, com equipas fortes e inclusivas (Solidariedade); tomando iniciativa, desafiando e promovendo o potencial de cada um, fazendo-o ir mais além (Ambição) e, por fim, percecionando positivamente a mudança, adotando ativamente novas formas de trabalho e tecnologias, incentivando e premiando a iniciativa e o debate de novas ideias (Inovação).

Raquel Ferreira, Head of People Operations na Cleva Inetum

Estes valores estão presentes em todas as áreas da nossa empresa e são vividos por cada um dos seus colaboradores: no atendimento que se faz a quem nos visita, nas relações de confiança que desenvolvemos com os nossos clientes e parceiros, na ideação da melhor solução, na gestão e implementação dos projetos, no apoio e suporte técnico que damos diariamente, em cada linha de código que desenvolvemos, em todas e em cada uma das atividades (das mais simples, às mais complexas), em formato presencial ou em remoto, e que contribuem para a entrega de um produto final com qualidade e valor acrescentado aos nossos clientes.

Se a Cleva Inetum se dedica ao desenvolvimento de soluções que impulsionam a transformação digital da indústria seguradora através de uma plataforma completa e integrada, a equipa de People Operations da Cleva Inetum dedica-se ao desenvolvimento de experiências que impulsionam a performance e o potencial de cada pessoa através de uma cultura que promove o feedback contínuo, o crescimento profissional e a promoção do bem-estar da nossa equipa.

Assim, e em estreito alinhamento com os líderes na organização, promovemos a melhor e mais completa employee experience durante toda a jornada do colaborador – desde a atração, ao recrutamento, ao onboarding, desenvolvimento de carreira e offboarding. Esta estratégia aumenta a produtividade, a retenção, motivação e compromisso das nossas pessoas impactando positivamente (e naturalmente!) no customer experience.

Ao promover a melhor (e mais completa) employee experience, alavancada pelos nossos valores e uma forte cultura organizacional (de quase quatro décadas), conseguiremos “impulsionar o movimento que permite a cada um dos nossos colaboradores viver positivamente o seu próprio fluxo digital” (EVP – Employee Value Proposition Grupo Inetum).

E, aproveitando esta quadra natalícia que se avizinha, importa reforçar alguns valores que representa e desejar mais empatia, disponibilidade, compreensão, respeito e tolerância.

Feliz Natal!

Raquel Ferreira, Head of People Operations na Cleva Inetum

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Capoulas Santos não se recandidata a deputado e despede-se do parlamento

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

Luís Capoulas Santos foi eleito por sete vezes pelo círculo de Évora, a primeira das quais em 1991, exercendo a função de deputado em 11 dos 22 anos dessas legislaturas.

O deputado e ex-ministro Capoulas Santos anunciou esta segunda-feira que decidiu não voltar a candidatar-se à Assembleia da República nas próximas legislativas antecipadas, agradecendo a todos aos parlamentares e ao primeiro-ministro. Luís Capoulas Santos, que atualmente preside à Comissão de Assuntos Europeus, aproveitou a intervenção no debate preparatório do Conselho Europeu para se despedir da Assembleia da República.

“Sendo esta muito provavelmente a última vez que usarei da palavra nesta tribuna, uma vez que decidi não voltar a candidatar-me a deputado, peço que me permitam uma breve nota introdutória pessoal”, afirmou. Capoulas Santos manifestou o enorme “gosto e honra” de integrar este órgão de soberania, para o qual foi eleito por sete vezes pelo círculo de Évora, a primeira das quais em 1991, exercendo a função de deputado em 11 dos 22 anos dessas legislaturas, já que nas restantes desempenhou funções governativas.

Foi secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, entre 1995 e 1998, e ministro da agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas por duas vezes, entre 1998 e 2002 e entre 2015 e 2019, além de deputado ao Parlamento Europeu entre 2004 e 2014. “Quero agradecer todos os deputados de todas as bancadas em nenhuma exceção. Também a si, senhor primeiro-ministro, a quem a história fará justiça mais cedo do que mais tarde”, disse, numa referência ao processo judicial em que António Costa é visado.

Capoulas Santos recebeu aplausos das bancadas do PS, do PSD, palavras de simpatia de todas os partidos nas suas intervenções seguintes e de agradecimento do presidente da Assembleia da República e do primeiro-ministro. “Obrigada pela maneira exemplar como exerceu os seus mandatos e pelo prestigio que tem trazido à Assembleia da República”, disse Augusto Santos Silva.

“Saúdo-o pelo seu notável percurso, quer no parlamento, quer no Governo, quer no Parlamento Europeu ao serviço da causa pública ao longo de mais de 30 anos”, corroborou António Costa.

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