Porto Business School dá formação a executivos na área da inteligência artificial

Porto Business School está a formar executivos na área da inteligência artificial. Próximo "bootcamp" está marcado para maio e tem um custo associado de 1.700 euros.

A primeira edição do bootcamp desenhado pela Porto Business School para formar os executivos portugueses na área da inteligência artificial (IA) decorreu no final de novembro, com mais de 20 participantes. E o sucesso foi tal que já está agendada uma nova edição: acontecerá de 22 a 24 de maio, isto é, incluirá 24 horas de formação distribuídas ao longo de três dias. Esta formação custa 1.700 euros e as candidaturas têm de ser feitas online.

“A Porto Business School promoveu, entre 22 e 24 de novembro, a primeira edição do AI Revolution Bootcamp for Executives, um programa intensivo destinado a dotar executivos com conhecimentos práticos sobre IA. Mais de 20 participantes adquiriram uma compreensão abrangente dos fundamentos da IA, a sua aplicação prática e o seu impacto nos negócios, nos mercados e nas empresas”, informou esta segunda-feira a escola de negócios, numa nota enviada às redações

Face ao sucesso do primeiro bootcamp, a Porto Business School já tem agendadas as próximas edições. Em maio, de 22 a 24, haverá um destes bootcamps. E em novembro de 2024 deverá acontecer outro, a começar no dia 20.

Convém explicar que estas ações de formação destinam-se a executivos de empresas, equipas de gestão, empreendedores e interessados em adquirir “uma compreensão sólida das mais recentes ferramentas de IA e do seu potencial para impulsionar o crescimento empresarial”.

Os bootcamps são ministrados em português em regime presencial, no Porto. Há, porém, a opção de a frequência ser à distância em regime síncrono, esclarece a escola, em comunicado.

“Na primeira sessão, os participantes tiveram a oportunidade de utilizar, prontamente, o ecossistema de IA na construção de aplicações personalizadas sem necessidade de programação, bem como integrar a tecnologia nas estratégias e estruturas organizacionais, através de roadmaps viáveis. Foram ainda abordadas questões legais e éticas desta área, tais como a confidencialidade de dados e a propriedade intelectual”, salienta a Porto Business School.

No bootcamp que decorreu em novembro, participaram executivos com idades compreendidas entre os 25 e os 63 anos. Relativamente à formação e áreas de conhecimento, são de destacar “os backgrounds em Engenharia Civil, Engenharia Industrial, Gestão, Finanças e Contabilidade“, de acordo com a escola de negócios.

Além disso, a Porto Business School realça que alguns dos participantes exercem funções “em organizações de renome em Portugal, nomeadamente a Deloitte, o grupo Trofa Saúde, a Portgás, ou até mesmo em instituições de outros países, como a Caixa Económica de Cabo Verde.”

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Vodafone aceita ceder espetro e fibra à Digi para poder ficar com Nowo

Operadora liderada por Luís Lopes aceitou ceder 40 MHz de espetro à Digi e o acesso à sua rede de fibra ótica, para tentar que a Concorrência aprove a compra da Nowo.

A Vodafone celebrou um acordo com a Digi que prevê a cedência de 40 MHz de espetro a esta última, bem como o acesso da Digi à rede de fibra ótica da Vodafone. A Digi é uma nova empresa de telecomunicações em Portugal, que deverá lançar os primeiros tarifários no início de 2024.

A informação foi avançada pela própria Digi esta segunda-feira, sendo que o acordo representa um compromisso da Vodafone para tentar convencer a Autoridade da Concorrência a aprovar a compra da Nowo, estando sujeito a aprovação, confirmou também a Vodafone.

“A Vodafone Portugal celebrou um acordo com a Digi, que prevê a cedência de espetro da Nowo e acesso à oferta grossista bitstream da rede de fibra ótica detida pela Vodafone. Este acordo integrará a proposta de remédios a apresentar à Autoridade da Concorrência, no âmbito da operação de compra da Nowo que está atualmente em análise, estando por isso este acordo ainda sujeito à aprovação das entidades reguladoras competentes”, confirmou ao ECO fonte oficial da Vodafone, depois de contactada sobre este tema.

Num comunicado ao mercado, a Digi, que se prepara para lançar as primeiras ofertas de telecomunicações em Portugal, dá mais detalhes sobre esse acordo: segundo a nota assinada pelo CEO, Serghei Bulgac, pressupõe que a Vodafone ceda à Digi 20 MHz na faixa dos 1.800 MHz e 20 MHz na faixa dos 3.400-3.800 MHz, e dê acesso grossista à sua rede de fibra. É ainda referido que o acordo está ligado à compra da Nowo pela Vodafone.

Se a Autoridade da Concorrência aprovar o negócio, a Digi ficará a deter mais espetro para fornecer um serviço móvel melhor aos futuros clientes, passando ainda a poder fornecer serviços de fibra ótica assentes na rede da Vodafone. Como noticiou o ECO em maio de 2022, a intenção da Digi é lançar serviços 5G e também ofertas assentes em fibra.

Foi a 30 de setembro de 2022 que a Vodafone anunciou a intenção de comprar a totalidade da Nowo aos espanhóis da MásMóvil. Desde então, o negócio encontra-se a ser analisado pelo regulador da concorrência, sem desenvolvimentos notórios, perante as queixas do grupo, que diz estar a enfrentar “resistência” da autoridades portuguesas à concretização da operação. A Autoridade da Concorrência tem poder para chumbar a concretização da fusão.

Apesar das preocupações do regulador da concorrência, que abriu uma “investigação aprofundada” à operação, a Anacom, o regulador das comunicações, acredita que a Digi vai agitar o mercado das telecomunicações e forçar uma descida dos preços. Na sexta-feira, João Cadete de Matos, que está de saída da presidência da Anacom, disse que a Digi pratica em Espanha “metade dos preços cá”, com fidelizações de três meses, que comparam com os 24 meses praticados pelas principais empresas de telecomunicações em Portugal.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h02)

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Secretário de Estado do Desporto internado

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

João Paulo Correia foi internado no Hospital de Gaia, com gripe A.

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, está internado, mas a recuperar, confirmou esta segunda-feira à Lusa a assessoria do governante.

Segundo a Rádio Renascença, João Paulo Correia, no governo desde março de 2022, foi internado no Hospital de Gaia, com gripe A.

João Paulo Correia foi deputado na Assembleia da República em dois períodos, entre 2009 e 2011, e entre 2013 e 2022, este último enquanto também presidia à União de Freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso, em Vila Nova de Gaia.

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Gomes Cravinho pede alternativas a veto húngaro no apoio à Ucrânia. “Não podemos continuar a funcionar ao ritmo do mais lento”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Dezembro 2023

Embora admita que é possível convencer a Hungria a aprovar o novo pacote de apoio da UE à Ucrânia, o chefe da diplomacia portuguesa apela a "mecanismos alternativos" caso não seja possível consenso.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, afirmou esta segunda-feira que a União Europeia (UE) tem de pensar em “mecanismos alternativos” caso a Hungria vete um novo pacote de apoio à Ucrânia. “Não podemos continuar a funcionar ao ritmo do mais lento“, declarou, à saída de uma reunião com os homólogos europeus.

Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, João Gomes Cravinho lembrou quando, no final de 2011, o bloco comunitário fechou um acordo destinado a “salvar” o euro, deixando de fora, entre outros países, o Reino Unido – na altura ainda membro da UE –, que tinha imposto condições que os restantes líderes consideraram “inaceitáveis”.

Nesse sentido, embora admita que o “plano A” é convencer a Hungria a aprovar um novo pacote de 50 mil milhões de euros para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão russa, o chefe da diplomacia portuguesa considera que, se tal não for possível, os líderes europeus terão de “encontrar outras soluções” para continuar a apoiar o país invadido.

Gomes Cravinho assumiu também que a ameaça de veto da Hungria deverá ocupar “muito do tempo” dos chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados-membros da UE, que se reúnem para o último Conselho Europeu deste ano nos próximos dias 14 e 15 de dezembro.

“Os sinais que recebemos, nos tempos mais recentes, são sinais de que [o primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban] quer chegar a um entendimento. Vamos ver se isso é possível”, afirmou ainda o ministro português.

Quanto ao 12.º pacote de sanções contra a Rússia, a expectativa de Gomes Cravinho é de que os 27 chegarão a um consenso ainda antes do Conselho Europeu desta semana: “Estamos quase lá (…). Portanto, o assunto não terá de ser levado — espero eu — aos chefes de Estado e de Governo”.

Desde fevereiro do ano passado, quando Moscovo iniciou a invasão à Ucrânia, a Hungria tem sido o país mais cético ao apoio prestado a Kiev. No final de outubro, Orbán chegou mesmo a dizer que a estratégia da UE para o país invadido pela Rússia “falhou” e que era necessário repensar a adesão e todo o apoio.

Já este mês, o primeiro-ministro húngaro classificou a Ucrânia como um dos países mais corruptos do mundo e já tinha dito que a adesão ao bloco comunitário é contrária aos interesses nacionais de Budapeste, acentuando a oposição à estratégia de apoio dos 27.

O impasse húngaro esbarra com a necessidade de continuar a cadência de apoio à Ucrânia e de gerir as expectativas de um país que já viu cortadas as ambições a curto prazo para aderir à Aliança Atlântica e resfriadas as pretensões de uma adesão rápida à UE.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, chegou a ir a Budapeste no dia 27 de novembro para tentar desbloquear o finca-pé húngaro, sem sucesso. A irredutibilidade da Hungria pode ter origem na pretensão de Orbán de ‘chantagear’ Bruxelas a desbloquear os milhares de milhões de euros de financiamento congelado e também como uma maneira de segurar o eleitorado antieuropeísta do país.

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Empresa saudita está a estudar a compra da Altice Portugal

Segundo a Bloomberg, várias operadoras de telecomunicações estão a avaliar a compra da Altice Portugal.

A Saudi Telecom está na lista de potenciais compradores dos negócios da Altice Portugal, num momento em que procura expandir o negócio na Europa, segundo avança a agência Bloomberg. Ainda segundo a mesma notícia, há outras operadoras de telecomunicações na corrida à compra das operações da Altice em Portugal.

A empresa saudita tem estado a reforçar a aposta no setor das telecomunicações na Europa. Em setembro, comprou 9,9% do capital da Telefónica, tornando-se o maior acionista, depois de já ter adquirido um portefólio de torres à United Group por 1,3 mil milhões de dólares, em abril.

A companhia junta-se assim a uma lista de outras operadoras e fundos que estão a avaliar o negócio da Altice em Portugal e poderão apresentar as suas propostas de compra iniciais ainda antes do Natal, segundo fontes citadas pela Bloomberg. As potenciais ofertas poderão avaliar a dona da Meo entre 7 e 9,5 mil milhões de euros, segundo as fontes próximas do processo.

Patrick Drahi, fundador e acionista maioritário da Altice, está a vender ativos do seu império, confrontado com a montanha de dívida do grupo, que ronda os 60 mil milhões de dólares. Questionada pela Bloomberg, a Altice recusou-se a comentar o interesse da empresa saudita, enquanto a Saudi Telecom não respondeu atempadamente às questões da agência de notícias.

Drahi recorreu a financiamento bancário para pagar um intenso programa de aquisições que fez ao longo de anos, aproveitando o ambiente de baixas taxas de juro. Com o início da normalização de juros, a empresa está a ter dificuldades em fazer face ao aumento dos custos da dívida, sendo forçada a recorrer à venda de ativos.

Além das dificuldades financeiras, a empresa lida em Portugal com o caso de suspeitas de corrupção que envolver o empresário Armando Pereira, antigo sócio de Drahi na Altice, e outros altos cargos da Altice.

(Notícia atualizada às 16:55)

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Etiópia admite que não pode pagar e será o terceiro país africano em default

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

"Não estamos numa posição de conseguir pagar devido à nossa frágil posição externa", afirmou o ministro das Finanças da Etiópia no dia em que devia pagar o cupão de cerca de 33 milhões de dólares.

A Etiópia deverá tornar-se o mais recente país africano a entrar em Incumprimento Financeiro ao falhar, como já avisou, o pagamento esta segunda de um cupão sobre uma emissão de dívida em moeda estrangeira (Eurobonds).

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, o Ministério das Finanças deste país africano já avisou que não vai pagar o cupão de cerca de 33 milhões de dólares (30,6 milhões de euros ao cambio atual), ao final do dia, o que desencadeia automaticamente um default dentro de 14 dias, o prazo formal de atraso que é normalmente contratualizado para as prestações do pagamento da dívida.

“Não estamos numa posição de conseguir pagar devido à nossa frágil posição externa”, afirmou o ministro das Finanças da Etiópia numa comunicação enviada aos investidores, acrescentando que já está em “discussões restritas” com alguns dos detentores dos títulos desta dívida de mil milhões de dólares, mais de 930 milhões de euros, cuja maturidade termina em dezembro do próximo ano.

A confirmar-se, a Etiópia junta-se ao crescente grupo de nações que falharam pagamentos de Eurobonds, incluindo a Zâmbia, o Gana e o Sri Lanka, a que se poderão juntar a Tunísia, o Paquistão e a Bolívia, todos em elevado risco de sobre-endividamento tendo em conta o custo da dívida.

As reservas em moeda estrangeira significativamente mais baixas “impactam inevitavelmente a capacidade do Ministério das Finanças para servir os compromissos externos financeiros imediatos”, disse o governo, numa comunicação que foi recebida com críticas pelos credores. “É desnecessária e infeliz”, criticaram os investidores sobre a decisão de não receberem a prestação e de a Etiópia avançar para uma reestruturação da dívida através do Enquadramento Comum do G20.

Este mecanismo, que já foi utilizado pela Zâmbia e pelo Gana, permite um alívio da dívida não só por parte dos credores públicos, mas também dos privados, enquanto se definem os critérios aplicáveis a todos. Para já, o governo pretende reunir-se com os investidores mundiais ainda esta semana para “definir uma proposta que poderá lançar relativa aos Eurobonds”, conclui a Bloomberg.

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“Não vamos assinar a nossa certidão de óbito”. Proposta do texto final da COP 28 deixa cair fim dos combustíveis fósseis

Linguagem que assinala o fim dos combustíveis fósseis volta a ficar de fora do texto global da COP 28. Proposta deverá ser chumbada e negociações deverão prolongar-se para lá do prazo.

A 28ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 28) entrou agora na fase final das negociações, mas à semelhança do ano passado, apesar das exigências e necessidades estarem identificadas, tudo indica que o acordo final de um dos textos mais esperados da conferência poderá ficar aquém do esperado.

No primeiro esboço divulgado esta segunda-feira, o texto proposto pela presidência da COP 28, liderada por Sultan Al Jaber, deixa cair a principal condição imposta por líderes mundiais, ambientalistas e organismos científicos e diplomático, incluindo as próprias Nações Unidas: um compromisso que vise o fim gradual da produção e recurso aos combustíveis fósseis, até 2050.

“Ainda temos muito para fazer. [As delegações] sabem o que falta acordar, e sabem que espero uma maior ambição em todos os aspetos [deste acordo]. Incluindo a linguagem dos combustíveis fósseis. Temos ainda de colmatar muitas lacunas e não temos tempo a perder. Temos de chegar a um resultado que respeite a ciência e mantenha o [limite de] 1,5 [graus Celsius] ao nosso alcance”, afirmou, esta tarde, o presidente árabe da COP28 durante o plenário da COP, no Dubai.

No primeiro rascunho, a que o ECO/Capital Verde teve acesso, as delegações internacionais chegaram a acordo, por um lado, para reduzir tanto o consumo como a produção de combustíveis fósseis, “de forma justa, ordenada e equitativa”, de modo a atingir a neutralidade carbónica, antes ou por volta de 2050, em conformidade com a ciência. E, por outro lado, para eliminar progressivamente — “e, o mais rapidamente possível” — os subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis que incentivam o “consumo supérfluo”.

Embora o acordo não preveja um fim gradual do uso aos combustíveis fósseis, até 2050, Sultan al Jaber considerou esta versão preliminar do acordo final da cimeira como “um enorme passo em frente”.

“Quando aceitei ser presidente da COP, pedi que as delegações fossem cooperativas e flexíveis. Mostraram essa mentalidade quando demos um passo histórico logo no primeiro dia, com a operacionalização do fundo de perdas e danos. Juntos, temos a oportunidade de fazer história novamente“, apelou durante o plenário, disponibilizando-se para ajudar as delegações nas próximas negociações.

O esboço do primeiro acordo pede ainda que se reduzam “substancialmente” as emissões que não sejam provenientes de dióxido de carbono (CO2), incluindo, em particular, as emissões de metano a nível mundial até 2030 e prevê “a redução das emissões provenientes dos transportes rodoviários” através de uma série de iniciativas, incluindo o desenvolvimento de infraestruturas e a rápida implantação de veículos com emissões nulas ou baixas.

As delegações internacionais serão agora convidadas a analisar a propostas, estando agendadas duas reuniões entre os chefes de delegação para esta noite, na ExpoDubai. No entanto, a expectativa é que esta primeira versão seja rejeitada por vários países e que as negociações decorram para lá de dia 12 de dezembro, último dia previsto da COP 28.

“Não vamos assinar a nossa certidão de óbito”

Da parte da União Europeia (UE), Teresa Ribera, ministra espanhola da Transição Ecológica e representante dos governos da UE nas negociações, deixou claro que o primeiro esboço além de “insuficiente” é “inaceitável”, e apelou a que as delegações continuassem os esforços nas próximas fases. “Acho difícil que cheguemos a uma resolução amanhã. Esta COP tem que ser um ponto de não retorno e ainda há muito a fazer”, afirmou numa conferência de imprensa com os jornalistas, à margem do plenário, esta tarde.

Wopke Hoekstra, comissário europeu para a Ação Climática também representante dos 27 na mesa das delegações, considerou que “o texto, como está, é desapontante”. “Há aspetos bons, mas de forma geral, é insuficiente e desadequado para dar resposta ao problema. Os cientistas são claros sobre o que é necessário, e no topo da lista está o faseamento gradual dos combustíveis fósseis. Temos que continuar as negociações“, defendeu na mesma conferência de imprensa, sublinhando que a UE irá rejeitar o documento proposto.

O presidente da COP 26, que decorreu em Glasgow, em 2021 (altura em que os países também não foram capazes de se comprometer com um fim faseado dos combustíveis fósseis), recorreu ao X (antigo Twitter) para reagir à primeira versão do texto final apresentado. “É difícil perceber como é que este texto ajudará a alcançar a redução profunda e rápida das emissões de que necessitamos até 2030 para manter o [objetivo de limitar o aquecimento global em 1,5 graus Celsius] vivo”, disse Alok Sharma.

Por sua vez, a Aliança dos Pequenos Estados Insulares, os principais defensores de um acordo que defina um fim gradual do uso aos combustíveis fósseis, admitiu estar “preocupada” com o estado das negociações, alertando para a “falta de multilateralismo”. “Como pequenos Estados insulares, sentimos que as nossas vozes não estão a ser ouvidas”, cita o The Guardian a primeira reação da coligação.

Não vamos assinar a nossa certidão de óbito. Não podemos subscrever a um texto que não contenha compromissos firmes sobre a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis“, vincam.

Da parte da associação ambientalista Zero, que marca presença na COP 28, a reação fala de uma “enorme desilusão e retrocesso“, salientando que o primeiro esboço “falha completamente” os objetivos ligados aos combustíveis fósseis. “O documento não respeita a ciência e não cumpre com os objetivos do Acordo de Paris relativamente a limitar o aquecimento a 1,5 graus Celsius”, alerta a organização não governamental portuguesa, em comunicado.

Na nota enviada às redações, a Zero aponta que o documento proposto pelas delegações não contém referências à “eliminação progressiva” ou “redução gradual” dos combustíveis fósseis, e que faz apenas uma única menção a uma “redução progressiva do carvão”, embora sem qualquer escala temporal.

 

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PSD tem grupo de trabalho constituído e decide aeroporto “nos primeiros dias” se for Governo

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

O objetivo é que, "nos primeiros dias do nosso Governo, possamos tomar uma decisão e esperemos nesse trabalho contar também com o PS", disse o presidente do PSD.

O presidente do PSD revelou esta segunda-feira que o grupo de trabalho interno para analisar a localização do novo aeroporto de Lisboa já está constituído e a decisão será tomada “nos primeiros dias” de um eventual Governo social-democrata. “Nós no PSD, apesar de entendermos que este não é um assunto para andar a contaminar a campanha eleitoral, não queremos perder tempo” em relação a esta matéria, disse o líder social-democrata, Luís Montenegro.

Em declarações aos jornalistas em Beja, à margem de uma visita que efetuou ao Aeroporto de Beja, o presidente do PSD indicou que o partido já tem “uma equipa constituída para fazer a avaliação política” deste ‘dossiê”. O objetivo é que, “nos primeiros dias do nosso Governo, possamos tomar uma decisão e esperemos nesse trabalho contar também com o PS”, acrescentou Montenegro, no arranque do programa “Sentir Portugal” pelo distrito de Beja, que decorre até quarta-feira.

Questionado pela agência Lusa sobre este grupo de trabalho interno e quando serão conhecidas as conclusões da análise, Montenegro reiterou que o grupo “já foi” constituído. “Nós aproveitaremos todo o tempo disponível para podermos decidir com rapidez e apresentar a decisão quando assumimos a tarefa de governar o país”, referiu.

Segundo o líder do PSD, o primeiro-ministro, António Costa, mas também os candidatos à liderança do PS Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro, “andaram embrulhados em trapalhada após trapalhada” sobre o novo aeroporto de Lisboa. Agora, continuou, “depois de tanta incompetência, [seria] bom que o doutor António Costa, o doutor Pedro Nuno Santos, o doutor Luís Carneiro fossem mais comedidos, mais humildes, reconhecessem a sua incapacidade”.

“E reconhecessem já agora que, não fora o contributo do PSD, não estávamos hoje em condições de praticamente termos todos os elementos para decidir”, continuou. Questionado sobre o que se segue, perante as conclusões do Comissão Técnica Independente (CTI), Montenegro insistiu que, após as eleições de março, a decisão caberá a um eventual Governo do PSD: “Vou decidir”.

“Para decidir, era preciso que houvesse a avaliação ambiental estratégica, está feita. Agora, é preciso que se tirem as conclusões políticas dos pareceres técnicos que foram dados”, afirmou, indicando que o PSD está disponível para “poder promover o consenso” nesta matéria. O relatório da CTI “vai estar em discussão pública” e “não é um documento sagrado, que ninguém pode questionar”, alertou o presidente do PSD, defendendo que, pelo contrário, “é um documento suscetível” de poder ser modificado.

Questionado sobre o TGV, o líder do PSD disse que a posição do seu partido é “muito clara”. “O Governo, pela voz do primeiro-ministro, tem dito que está em condições de lançar o concurso no próximo mês de janeiro. O Governo é um governo de gestão” e o que é preciso saber é “se é mesmo necessário fazer essa adjudicação em janeiro ou se ela pode aguardar” a entrada em funções de um novo executivo, afirmou.

Montenegro disse que ainda não foi demonstrado ao PSD “que Portugal pode perder o financiamento comunitário que alavanca esse investimento”. Se for esse o caso, o seu partido está disponível “para não perturbar aquilo que é salvaguarda do interesse nacional”, mas, caso contrário, “se o financiamento estiver garantido, não há de ser por mais dois meses que o país não tem um governo na plenitude da função” para decidir sobre a matéria.

Segundo o semanário Expresso, o grupo de trabalho anunciado pelo líder do PSD para avaliar politicamente os dossiês das infraestruturas será coordenado pelo vice-presidente Miguel Pinto Luz e integrará a ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque e os ex-secretários de Estado Manuel Castro Almeida e José Eduardo Martins, bem como os membros do Conselho Estratégico Nacional do PSD Carlos Lopes e Tiago Souza d’Alte.

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Autarca de Viana do Alentejo pede bom senso da oposição após chumbo do orçamento

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

Presidente da câmara advertiu que o chumbo do orçamento municipal vai obrigar a que o município seja gerido em duodécimos no próximo ano e isso cria incertezas.

O presidente da Câmara de Viana do Alentejo (Évora), Luís Miguel Duarte, eleito pela CDU, alertou esta segunda-feira para as consequências negativas do chumbo do orçamento municipal para 2024, apelando ao bom senso da oposição PS e PSD. “Apelo ao bom senso da oposição, porque estamos abertos para negociar, como sempre estivemos, um entendimento” sobre o orçamento, afirmou o autarca comunista, que gere a autarquia alentejana com maioria relativa, em declarações à agência Lusa.

A proposta de orçamento para 2024, com um valor de 13 milhões de euros, foi chumbada em reunião de câmara, em que os votos a favor dos dois eleitos da CDU não foram suficientes perante os votos contra das duas vereadoras do PS e do elemento do PSD.

Contactada pela Lusa, a vereadora socialista Sara Grou justificou o voto contra com o que considerou ser “a falta de perspetivas de crescimento do concelho” e a tomada de decisões por parte da gestão CDU sobre projetos sem ouvir o PS. “Não fecharemos as portas [a negociações] porque, a manter-se assim, o nosso concelho terá que ser gerido em duodécimos e não é isso que pretendemos, mas para existir consenso será a gestão CDU que terá uma maior responsabilidade”, referiu.

Também em declarações à Lusa, o vereador do PSD António Costa da Silva disse ter apresentado, há dois anos, um conjunto de 10 medidas que foi acolhido pela gestão CDU, mas, desde então, dessas “só foi executada meia proposta“. O município baixou a participação no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) “de 5% para 2,5% em vez de passar para zero, como tínhamos proposto“, salientou, considerando que, desta vez, a sua disponibilidade para negociação “é muito pouca”.

Já o presidente da câmara advertiu que o chumbo do orçamento municipal vai obrigar que o município seja gerido em duodécimos no próximo ano e isso cria incertezas em relação a “três ou quatro obras que estariam preparadas para lançar em 2024”. Uma delas, adiantou Luís Miguel Duarte, é a construção do novo Posto da GNR em Viana do Alentejo, cujo projeto “estava dentro do orçamento de 2024/2025”, na sequência de um protocolo assinado entre a autarquia e o Ministério da Administração Interna. “Se não houver orçamento, vamos ter que ver como conseguiremos fazer essa obra”, realçou.

Assinalando que também os salários podem ser afetados, o autarca explicou que estavam previstos aumentos na proposta para 2024, mas, se a câmara for gerida em duodécimos, “já não é fácil” proceder à atualização, porque “esse dinheiro não está previsto”.

“Enviámos um ofício [à oposição] a perguntar se querem apresentar propostas e nós adaptamos o nosso orçamento, dentro das possibilidades, para chegarmos a um entendimento”, frisou, indicando estar a aguardar as respostas.

Questionado sobre a alegada falta de cumprimento das medidas apresentadas pela oposição, Luís Miguel Duarte respondeu que a gestão CDU tem executado algumas das propostas feitas por PS e PSD.

“Quem ganhou as eleições fomos nós, mas, mesmo assim, temos ido muito ao encontro da oposição, até porque os programas são muito idênticos e todos conhecemos o concelho muito bem”, acrescentou.

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COP29 já tem destino marcado. Para o ano é no Azerbaijão

"O Azerbaijão percebe a importância crítica" dos esforços para combater as alterações climáticas, garantiu o ministro com a pasta da Ecologia, face à nomeação para receber a COP29.

O presidente da 28.ª Conferência das Partes (COP28), que este ano decorre no Dubai, anunciou que a próxima edição da cimeira já tem lugar escolhido. A COP29 vai realizar-se no Azerbaijão em 2024.

A escolha do Azerbaijão vinha a ser falada desde o último sábado, mas foi oficializada apenas esta segunda-feira, em conferência de imprensa. O Azerbaijão, tal como o Dubai, são escolhas que geram controvérsia, uma vez que ambos alicerçam as suas economias, em grande parte, nos lucros da exploração de combustíveis fósseis, cuja queima é a grande responsável (em 75%, mais exatamente) das emissões poluentes que ditam o agravamento das alterações climáticas – precisamente o problema que a COP deveria responder.

O ministro da Ecologia e dos Recursos Naturais do Azerbaijão teve oportunidade de fazer algumas declarações sobre a escolha do país para receber a próxima COP, e afirmou que o respetivo “compromisso com a sustentabilidade é real”, e “está refletido” nas “políticas nacionais e ações” do país. Concluiu indicando que espera que Azerbaijão se torne “um símbolo de esperança e progresso”, depois de ter garantido que “o Azerbaijão percebe a importância crítica” dos esforços para combater as alterações climáticas.

Às declarações do governante seguiu-se a visualização de um vídeo comercial, que apresenta o país – desde as paisagens à cultura, pontilhadas por algumas imagens de energias renováveis – e termina com a frase “o Azerbaijão está pronto para um futuro sustentável. Junte-se a nós na COP29”.

A decisão foi especialmente difícil num contexto de guerra entre Rússia e Ucrânia, o que levou a Rússia a opor-se a que a próxima COP decorresse em territórios da União Europeia, bloqueando a proposta búlgara de receber o evento. Na corrida estavam também Arménia e, claro, Azerbaijão, o que dificultava uma decisão unânime já que estes países, historicamente, opõem-se um ao outro.

Antes, já estava definido o país que receberá a COP30, o Brasil. O país que recebe a COP é relevante pois será, também, o país que presidirá às negociações, tendo uma grande influência na agenda e nos resultados. Por outro lado, é necessário que o país que acolha conferência tenha condições logísticas que acomodem um grande volume de participantes – este ano, contam-se 97.000.

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Diretor Nacional confia que PJ não volte a ficar fora de investigações como a Operação Influencer

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

O diretor nacional da PJ manifestou a expectativa de que a PJ não volte a ser excluída de investigações como a Operação Influencer, apesar de reconhecer a autonomia do MP.

O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) manifestou esta segunda-feira a expectativa de que a PJ não volte a ser excluída de investigações de criminalidade económico-financeira como a Operação Influencer, apesar de reconhecer a autonomia do Ministério Público.

“Tendencialmente, isso não acontecerá porque a qualidade do nosso trabalho e a celeridade que vamos imprimir às perícias… tendencialmente, essas investigações serão, no cumprimento da lei, distribuídas à PJ. No entanto, o MP, na sua autonomia, tem todo o poder de avocar as investigações e conduzi-las diretamente. E para nós isso não é nenhum drama, sentimo-nos honrados e orgulhosos quando intervimos nas investigações“, afirmou Luís Neves em declarações à margem de uma conferência sobre corrupção e integridade no desporto, na sede da PJ, em Lisboa.

Questionado sobre as razões para no caso que levou à demissão do primeiro-ministro o Ministério Público (MP) ter optado por outras autoridades em detrimento da PJ – que detém a competência especializada para investigações sobre corrupção e criminalidade económico-financeira -, Luís Neves assegurou que essa questão está “resolvida” e lembrou o défice de meios da instituição em 2019, quando essa investigação começou.

“A procuradora-geral da República, neste mesmo local, explicou que a investigação começou em 2019. Nós tínhamos meios que estavam muito deficitários. A investigação tem hoje o valor que tem – sobretudo feito por vós, atendendo a quem foi atingido -, mas a investigação em 2019, quando começou, não começou com esse objetivo. Portanto, o MP avocou a investigação, fez o seu trabalho e está a fazer o seu trabalho”, observou

Sublinhando que os profissionais da PJ estão “muito confortáveis” na relação com o MP, o diretor nacional assinalou também que Lucília Gago já fez recentemente questão de “reiterar a importância e a confiança na PJ” e expressou a sua convicção de que a ausência da força de segurança que dirige não será prejudicial para a investigação da Operação Influencer.

O MP pode ou não deferir uma determinada investigação, quer no início, quer noutro momento. Entendeu – na sua perspetiva, bem – conduzi-la da forma como conduziu, tendo avocado. Por isso, a única coisa que esperamos é que esta investigação possa chegar a bom porto e, no final, seja descoberta a verdade dos factos”, continuou.

Luís Neves indicou ainda que no presente e no futuro a PJ “estará muito mais capacitada para ter qualquer investigação e de assumir por completo as suas competências”, salientando que o combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira “é a prioridade das prioridades” da instituição.

O processo Operação Influencer está associado aos negócios do lítio, hidrogénio verde e do centro de dados de Sines, e assenta na suspeita de crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e tráfico de influência.

As buscas e detenções realizadas no dia 07 de novembro levaram a PGR a divulgar um comunicado em que revelou que o primeiro-ministro António Costa é alvo de um inquérito no Ministério Público (MP) junto do Supremo Tribunal de Justiça. Na sequência dessa nota de imprensa, o primeiro-ministro apresentou a demissão, com o Presidente da República a anunciar a decisão de dissolver o parlamento e convocar eleições legislativas para 10 de março.

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Uma dose de economia: #11 A história e futuro dos NFTs

  • ECO
  • 11 Dezembro 2023

Neste episódio do podcast 'Uma dose de economia' falamos sobre NFts, desde a sua história, ao impacto cultural, perspectivas para o futuro e a sua utilização como instrumento financeiro.

“Uma dose de economia” é um podcast onde alunos do ISEG discutem temas de atualidade ligados às finanças e à economia.

Este podcast é fruto de uma parceria entre o ECO e a associação ISEG Young Economics Society e todos os meses haverá um novo episódio.

No décimo primeiro episódio do podcast “Uma dose de economia” falamos sobre NFts, desde a sua história, ao impacto cultural, perspectivas para o futuro e a sua utilização como instrumento financeiro.

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