Banco de Fomento quer saber níveis de execução das capitais de risco do Programa Consolidar

Banco liderado por Ana Carvalho e Celeste Hagatong mandou uma carta a pedir às capitais de risco que comuniquem até 7 de julho os seus níveis de execução e se querem pedir um reforço de capital.

O Banco Português de Fomento enviou uma carta às capitais de risco selecionadas para o Programa Consolidar a pedir um ponto de situação da execução das verbas contratadas e definir o final de julho como a data-limite para fazerem o first closing, sob pena de perderem verbas alocadas, apurou o ECO.

O Programa Consolidar, financiado pelo Fundo de Capitalização e Resiliência, prevê que as 14 sociedades de capital de risco selecionadas assegurem a subscrição de fundos com uma dotação mínima de 40 milhões de euros cada uma. Além disso, o investimento nos fundos de capital de risco a subscrever será “obrigatoriamente acompanhado de investimento privado, com uma comparticipação de, pelo menos, 30% do capital total de cada fundo”.

De acordo com o último balanço do Banco de Fomento, de 12 de abril, dez das 14 sociedades já assinaram contrato com o BPF “totalizando uma subscrição do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), lançado no contexto do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor de 345,2 milhões de euros, e uma taxa de execução do instrumento, em termos de contratações, na ordem de 70%”. As restantes quatro não o fizeram ainda “por especificidades particulares e únicas de cada situação, mantêm-se em processo de contratação”. Em causa estavam a Draycott, a ECS, a Inter-Risco e a Oxy Capital.

O ECO questionou o Banco de Fomento se no espaço de dois meses já houve evolução nestas negociações, mas não obteve resposta até à publicação deste artigo. Há dois meses, só três capitais de risco tinham recebido transferências do FdCR (a Growth Partners Capital, a Core Capital e a HCapital, num total de 8,3 milhões de euros). Estas transferências estavam condicionadas à garantia de que a componente privada estava subscrita.

Mas, com o avançar do tempo – os investimentos nos beneficiários finais têm de estar concluídos até 31 de dezembro de 2025 –, o banco liderado por Ana Carvalho e Celeste Hagatong enviou, a 31 de maio, uma carta a pedir às capitais de risco que comuniquem até 7 de julho os seus níveis de execução e se querem pedir um reforço de capital. Ou seja, os intermediários financeiros têm de dizer quais os montantes investidos em empresas (os beneficiários finais) até 30 de junho.

O ECO sabe que a Growth Partners Capital tem o objetivo de solicitar um reforço do investimento, até porque está prestes a terminar o seu segundo closing. Esta é a capital de risco que concretizou o primeiro investimento do Consolidar numa empresa – a CampI&D do Grupo Campicarn. Esta empresa de Vila Nova de Famalicão recebeu um investimento de 6,4 milhões de euros. Até ao final do mês, deverão ser assinados contratos de investimento em mais empresas. Também a Core Capital está a equacionar essa possibilidade, mas a decisão ainda não estará tomada, ao que o ECO apurou.

O 30 de junho é a primeira meta de execução intercalar na qual, de acordo com as regras, as capitais de risco poderiam pedir um reforço do capital subscrito caso cumpram as condicionantes.

Todas as capitais de risco tinham de ter assegurada uma comparticipação privada de pelo menos 30% do capital total subscrito, sendo que a dimensão mínima de cada fundo de capital de risco é de 40 milhões de euros. Mas, o Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR) pode aumentar até uma vez e meia o montante inicialmente investido (até um máximo de 60 milhões de euros e mantendo a subscrição máxima de 70%) se as capitais de risco assim o solicitarem, sendo que para tal terão de ter até ao final deste mês pelo menos 30% do montante subscrito no fundo investido em empresas.

O pedido tem de ser feito até 7 de julho e o Banco de Fomento, na mesma missiva, compromete-se a responder sete dias depois se esse reforço é possível. Ou seja, até 14 de julho o banco tem de verificar se as capitais de risco cumprem os níveis de execução exigidos e ver quais as verbas que foram, entretanto, libertadas que possam ser reafetadas às sociedades que pedem mais dinheiro.

Por outro lado, na mesma carta, o Banco de Fomento define que o final de julho é a data-limite para as sociedades gestoras efetuarem o first closing (primeira subscrição de unidades de participação do fundo). Caso esta meta não seja cumprida, a dotação alocada a esse fundo será descativada e libertada para eventuais realocações. O Banco de Fomento tem até 11 de agosto para comunicar eventuais reforços de verbas nas capitais de risco escolhidas (desde que tenham capital privado angariado que o permita) com estas verbas libertadas.

Recorde-se que algumas das sociedades que contestaram os primeiros resultados do programa e as escolhas feitas optaram por não recorrer à Justiça, por acreditarem que, ao fim de seis meses após a contratualização com o Banco de Fomento nem todas as capitais de risco teriam capacidade de levantar o investimento privado necessário e de acordo com as regras, o que acabaria por se transformar numa segunda oportunidade para as que ficaram de fora.

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Yellen diz que FMI e o Banco Mundial são “contrapeso” à China

  • Lusa
  • 13 Junho 2023

A China é um dos principais credores dos países em desenvolvimento e as condições em que os seus empréstimos são concedidos são regularmente criticadas pela comunidade internacional.

A secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, afirmou nesta terça-feira que as instituições económicas internacionais como o FMI e o Banco Mundial, “servem de contrapeso” aos empréstimos concedidos por grandes potências como a China, que deu como exemplo.

“Estas instituições refletem os valores dos Estados Unidos”, declarou a secretária do Tesouro de Joe Biden perante a comissão de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes.

O peso dos Estados Unidos da América “no seio destas instituições é um dos principais meios de relacionamento com os mercados emergentes e os países em desenvolvimento”, acrescentou.

A ajuda das instituições financeiras internacionais “implica requisitos rigorosos em matéria de governação, responsabilidade e sustentabilidade da dívida”, o que “constitui um importante contrapeso aos empréstimos não transparentes e insustentáveis concedidos por outros países, como a China”, acrescentou Yellen.

A China é um dos principais credores dos países em desenvolvimento e as condições em que os seus empréstimos são concedidos são regularmente criticadas pela comunidade internacional, nomeadamente por falta de transparência no processo.

Durante as declarações na Câmara dos Representantes, Yellen opôs-se a que o Banco Mundial emprestasse dinheiro à China. “Não apoiaremos nem votaremos a favor de empréstimo algum do Banco Mundial à China. Usaremos o nosso [direito de] veto para nos opormos”, afirmou.

Os Estados Unidos têm a maior influência de todos os Estados-membros do Banco Mundial, são o único a dispor, de facto, de direito de veto na instituição, desde a sua origem, após a II Guerra Mundial.

A administração Biden está também a analisar de perto certos investimentos norte-americanos no estrangeiro por parte de companhias “que investem em empresas chinesas com ligações às suas forças armadas”. “Estamos preocupados com potenciais riscos para a segurança nacional”, especificou Janet Yellen.

“Estamos a examinar potenciais restrições ao investimento estrangeiro”, salientou.

Segundo a secretária do Tesouro, no entanto, “seria desastroso” para os Estados Unidos “tentar dissociar-se da China”. “Embora tenhamos preocupações que precisam de ser resolvidas, a dissociação seria um erro grave”, insistiu.

Yellen recordou igualmente que, no âmbito do Fundo Monetário Internacional (FMI), os Estados Unidos tinham solicitado ao Congresso a renovação da sua participação nos acordos de empréstimo e apresentado um pedido de autorizações de empréstimo até 21 mil milhões de dólares, através de fundos de investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Fundo Africano de Desenvolvimento, tendo em vista países em vias de desenvolvimento para contrariar a crescente influência da China.

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Trump declara-se “não culpado” das 37 acusações federais

  • Lusa
  • 13 Junho 2023

O ex-presidente Donald Trump declarou-se "não culpado" num tribunal federal em Miami pelas 37 acusações federais relacionadas com desvio e ocultação de documentos classificados.

O ex-presidente norte-americano Donald Trump declarou-se esta terça-feira “não culpado” num tribunal federal em Miami pelas 37 acusações federais relacionadas com desvio e ocultação de documentos classificados.

Trump, o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos da América a ser indiciado criminalmente pela justiça federal, compareceu perante o juiz federal Jonathan Goodman, que o notificou das 37 acusações apresentadas por um Grande Júri, por ter desviado documentos confidenciais para Mar-a-Lago, a sua mansão no sul da Florida.

O ex-presidente atribui a acusação liderada pelo procurador especial Jack Smith a uma “grande caça às bruxas” lançada pelo atual chefe de Estado norte-americano, o democrata Joe Biden.

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Prejuízos causados pela intempérie em Foz Côa são catastróficos

  • Lusa
  • 13 Junho 2023

Presidente da Adega Cooperativa de Freixo de Numão, em Foz Côa, considera "catastróficos" os prejuízos causados na vinha, após a intempérie de segunda-feira.

“Os estragos provocados pela chuva e queda de granizo foram muito contundentes, o que levou a uma situação catastrófica para os produtores, porque se perspetivava uma boa colheita em termos de quantidade e qualidade das uvas”, afirmou o presidente da Adega Cooperativa de Freixo de Numão, Ilídio Santos, a propósito dos prejuízos causados na vinha, após a intempérie que ocorreu no final da tarde de segunda-feira.

Esta cooperativa vitivinícola do distrito da Guarda representa meio milhar de produtores de vinho, proprietários de 1.250 hectares de vinha, onde os prejuízos são “bem visíveis”.

“Se em outras situações os estragos provocados pelo mau tempo rondavam os 20 a 40% da produção, desta vez os danos vão muito além do normal, causando prejuízos ainda não contabilizados, porque ainda só foram apurados os estragos em cerca de metade da área das vinhas dos nossos associados”, vincou o dirigente.

Ilídio Santos acrescentou ainda que a cultura da vinha é a principal fonte de rendimento deste território da sub-região do Douro Superior que está integrada na Região Demarcada do Douro (RDD).

Se em outras situações os estragos provocados pelo mau tempo rondavam os 20 a 40% da produção, desta vez os danos vão muito além do normal, causando prejuízos ainda não contabilizados, porque ainda só foram apurados os estragos em cerca de metade da área das vinhas dos nossos associados.

Ilídio Santos

Presidente da Adega Cooperativa de Freixo de Numão

Estas intempéries, para além de destruírem as uvas e videiras, causam igualmente o desmoronamento dos patamares da vinha [socalcos] e muros de suporte que são difíceis de reparar”, frisou o presidente da adega de Freixo de Numão.

Segundo Ilídio Santos, estas intempéries aconteciam intervaladas por alguns anos, mas agora são registadas várias vezes no mesmo ano, o que acarreta ainda mais prejuízos.

O dirigente refere ainda que, ao nível da cooperativa que dirige, são feitos seguros de colheita, apenas ao nível da uva, sendo esta uma medida financiada pela União Europeia. “Fazemos apelo a todos os sócios para fazerem seguros de colheita cujo prémio é financiado em 80% pela UE. Mas isto não é tudo, porque a videira fica afetada e, ao nível da cooperativa, se não tivermos uvas também não temos atividade e temos uma estrutura para manter “, enfatizou.

O Ministério da Agricultura assegurou esta terça-feira que a Direção-Regional de Agricultura e Pescas do Norte está a fazer o levantamento dos estragos provocados pelas chuvas e granizo que ocorreram na região Norte, provocando estragos na vinha. “Já temos equipas da DRAP Norte no terreno a fazer os primeiros levantamentos [dos estragos] “, referiu o Ministério da Agricultura e da Alimentação, numa nota enviada à Lusa. De acordo com o mesmo documento, o executivo está a trabalhar em “estreita ligação com os autarcas”.

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Líder nacional em calçado técnico investe cinco milhões em Lousada

  • Lusa
  • 13 Junho 2023

A MF Safety Shoes, líder em Portugal no calçado técnico, investe cinco milhões de euros em novas instalações em Lousada, com novas tecnologias na área da injeção.

A empresa MF Safety Shoes, sediada em Guimarães e líder em Portugal no calçado técnico, vai investir cinco milhões de euros em novas instalações em Lousada, com novas tecnologias na área da injeção, avançou o administrador Albano Fernandes.

“Acreditamos que Lousada será o futuro de todos os nossos investimentos”, disse esta terça-feira à Lusa o empresário Albano Fernandes, referindo que naquele concelho do distrito do Porto há “melhores condições de pessoas, localização e logísticas de acesso muito mais fáceis“.

Cinco milhões de euros em três anos é o valor apontado para a primeira fase. Segundo o empresário, o investimento em Lousada passa pela aquisição das instalações de uma antiga unidade industrial, em Boim, que serão totalmente remodeladas, onde será criada uma extensão logística da AMF sediada em Guimarães.

São investimentos intensivos na maquinaria. Pretendemos fazer a fábrica modelo dessa tecnologia em Lousada, com formas diferentes de fazer sapatos.

Albano Fernandes

Administrador da empresa MF Safety Shoes

Para as futuras instalações, em fase de projeto, está prevista, também, uma área industrial, com novas tecnologias na área de injeção, precisou, com máquinas específicas em desenvolvimento “que ainda não existem no mercado“, contando com o apoio financeiro do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR). “São investimentos intensivos na maquinaria. Pretendemos fazer a fábrica modelo dessa tecnologia em Lousada, com formas diferentes de fazer sapatos”, destacou.

Ali será também o espaço onde serão recebidos clientes, formados os colaboradores e localizada a loja modelo da marca comercial da empresa, na área de equipamentos de proteção individual.

O empresário admitiu que o futuro do grupo passará por apostar mais em Lousada, deixando de investir em Guimarães e diminuindo o investimento em Vila do Conde, cuja unidade está a ficar no “limite da capacidade de captar pessoas”. Essa dificuldade, observou Albano Fernandes, não se encontra em Lousada, onde há muitos jovens, “num concelho muito industrial, com perfil de têxtil e calçado”, abrindo “boas perspetivas” para a contratação e posterior formação”.

Numa primeira fase nas instalações em Lousada, contratar-se-ão entre 25 e 30 pessoas, mas esse número deverá aumentar, acompanhando a dinâmica de crescimento do grupo e a evolução do mercado. Em Vila do Conde, recordou, o número de colaboradores passou de 22 para 140, em oito anos.

A AMF exporta atualmente 85% da sua produção de equipamentos de proteção individual, maioritariamente para a Europa, nomeadamente Alemanha, Escandinávia, Suíça e Países Baixos. O processo de expansão atual de mercados passa pelos Estados Unidos da América e Canadá.

O volume de negócios em 2022 foi de 18 milhões de euros e, no conjunto do grupo, foi de 29 milhões. O empresário calcula que, este ano, serão ultrapassados os 35 milhões de euros.

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Forbes: Unitedhealth lidera maiores seguradoras do mundo

  • ECO Seguros
  • 13 Junho 2023

Os gigantes do setor dos seguros, dos E.U.A, China, Alemanha, França e Suíça constituem cinco dos 100 primeiros da lista, contra 11 no ano passado.

A lista das 2.000 maiores empresas do mundo é encabeçada por dois bancos e uma companhia petrolífera, com a primeira seguradora a ocupar o 15º lugar. No total, cinco companhias de seguros entraram no top 100.

A revista americana de negócios Forbes publicou novamente o seu “The Global 2000”, a lista das maiores empresas cotadas em bolsa a nível mundial em 2023. A classificação avalia as empresas com base em quatro fatores: vendas, lucros, ativos e valor de mercado. As vendas são expressas em dólares americanos, a fim de manter a comparabilidade devido às flutuações das taxas de câmbio.

Na classificação geral, apenas 5 seguradoras estão representadas entre as 100 maiores empresas. A líder é a americana Unitedhealth Group, na 15ª posição (336 mil milhões de dólares). Logo a seguir, encontra-se a chinesa Ping An Insurance, com um volume de negócios de 166 mil milhões de dólares.

A Allianz segue-se, a meio da tabela. A eterna concorrente da muniquense, a francesa Axa, fixa-se em 48º lugar (111 mil milhões de dólares). A China Life Insurance ocupa o 62º lugar (124 mil milhões de dólares), sendo a última seguradora a entrar no top 100 dos grupos mundiais.

Nomes como o Zurich Insurance Group, 106º lugar com vendas de 42 mil milhões de dólares, ou a Chubb, que também opera sob a bandeira suíça desde 2015 (112º lugar e 45 mil milhões de dólares), perderam lugares de dois dígitos.

A Munich Re é a primeira resseguradora a figurar na lista, na posição 114 (80 mil milhões de dólares).

Análises diferentes, resultados diferentes

Todos os anos, em julho, o jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) publica o suplemento “As 100 Maiores”. No exercício de 2021, a Allianz ficou atrás da francesa Axa, ocupando o 4º lugar no ranking das maiores seguradoras em termos de receitas de prémios. A liderança defendeu a chinesa Ping An da norte-americana Cigna.

O posicionamento dos grupos europeus é também analisado todos os verões pelo grupo espanhol Mapfre. Em 2021, a Assicurazioni Generali conseguiu manter a sua posição de topo no seguro vida à frente da Axa. A Allianz ficou em 5º lugar.

Tal como nos anos anteriores, o grupo francês Axa liderou a classificação geral para 2021 com um volume de prémios de quase 96,83 mil milhões de euros. A Allianz ficou em 2º lugar.

Na lista da Forbes, o banco americano JPMorgan Chase & Co. ocupa o primeiro lugar da lista, com um volume de negócios de quase 180 mil milhões de dólares. Segue-se a Saudi Arabian Oil Company (quase 590 mil milhões de dólares) e, em terceiro lugar, o Industrial & Commercial Bank of China (quase 217 mil milhões de dólares).

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Axa volta ao mercado de títulos catástrofe para proteção contra vento

  • ECO Seguros
  • 13 Junho 2023

A Axa retornou ao mercado de títulos catástrofe com uma emissão inovadora, Eiffel Re, que busca proteção contra tempestades de vento na Europa. Quer levantar 125 milhões ou mais.

O grupo global de seguros e resseguros Axa voltou ao mercado de títulos catástrofe em 2023, após uma pausa desde 2019. Através da emissão dos títulos catástrofe da Eiffel Re, a empresa busca obter proteção de resseguro no valor de 125 milhões de euros ou mais contra tempestades de vento na Europa. A emissão representa a volta da Axa ao mercado de títulos catástrofe e destaca-se por oferecer cobertura para riscos remotos de tempestades de vento europeias. A cobertura abrange vários países europeus expostos a esse tipo de risco.

Os títulos catástrofe emitidos terão vigência de junho de 2023 até janeiro de 2027, proporcionando proteção de resseguro para a Axa e suas afiliadas contra perdas relacionadas a tempestades de vento na Europa. Essa emissão marca a utilização da Eiffel Re, que é uma continuação da entidade Galilei Re, simplificando o processo para a Axa. A emissão dos títulos catástrofe representa uma fonte adicional de resseguro alternativo para a francesa, especialmente numa fase em que o mercado tradicional de resseguros se encontra mais rígido e competitivo.

O regresso da Axa ao mercado de títulos catástrofe é um sinal positivo, assim como a possibilidade de mais emissões para perigos europeus no futuro. Isto pode possibilitar uma diversificação de riscos e uma fonte complementar de resseguro alternativo, especialmente considerando a queda dos spreads de títulos catástrofe relacionados a tempestades de vento na Europa nos últimos anos. A emissão dos títulos catástrofe da Axa destaca a importância crescente desse mercado como uma opção viável para cobertura de riscos catastróficos em diferentes regiões do mundo.

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André Gomes eleito presidente da Entidade Regional de Turismo do Algarve

  • Lusa
  • 13 Junho 2023

André Gomes é novo presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), sucedendo a João Fernandes que não podia concorrer às eleições por causa da limitação de mandatos.

André Gomes foi esta terça-feira eleito presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), liderando a única lista a sufrágio, com 24 votos a favor, registando-se ainda cinco votos em branco e dois nulos, informou o organismo. Sucederá João Fernandes que presidia o organismo desde 2018.

Em fevereiro, João Fernandes revelou que não iria concorrer a um segundo mandato à frente da instituição, devido à legislação que regula a limitação de mandatos nas Entidades Regionais de Turismo. O presidente agora eleito da comissão executiva, André Gomes, de 42 anos, é o atual diretor do Núcleo de Promoção, Animação e Informação Turística da RTA, função que desempenha desde setembro de 2018.

As eleições para a comissão executiva e para a mesa da Assembleia Geral da RTA decorreram esta terça-feira, na sede da entidade regional, em Faro, resultando na eleição da única lista concorrente para o mandato de 2023-2028.

A tomada de posse está marcada para 1 de agosto. Para o novo mandato dos órgãos sociais da RTA, foram eleitos para o órgão executivo Fátima Catarina, atual vice-presidente da comissão executiva, e o diretor do Aeroporto de Faro, Alberto Mota Borges.

Este órgão integrará ainda o presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, Vítor Guerreiro como representante dos municípios, e o presidente da Algarve Golf – Associação Regional de Golfe do Sul, José Matias, como representante das entidades privadas com interesse no desenvolvimento e valorização turística que participam na RTA.

O presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Hélder Martins, foi reeleito presidente da Mesa da Assembleia Geral da RTA na mesma lista, enquanto a presidente da Associação Portuguesa de Portos de Recreio (APPR), Isolete Correia, foi reeleita secretária.

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Porto vai receber 6º debate ECO Local/Novobanco

  • ECO
  • 13 Junho 2023

O sexto debate ECO Local/Novobanco acontece já na próxima sexta-feira, dia 16 de junho, às 17 horas, no Master Novobanco Porto.

Esta sexta-feira, dia 16 de junho, o Porto vai receber o sexto debate ECO Local/Novobanco. O estado da economia da cidade Invicta e da região e os desafios a enfrentar serão os temas discutidos no evento.

O evento começará às 17 horas e terá como convidados Ricardo Valente, vereador do Pelouro das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização e Pelouro da Economia, Emprego e Empreendedorismo; Rui Magalhães, CFO do Grupo Taylor’s (Fladgate); Jorge Quintas, CEO grupo Nelson Quintas; Filipe Barrias, CEO Grupo Barrias, dono dos cafés Guarany e Magestic; e Luís Ribeiro, administrador do novobanco.

Este será o sexto debate fruto da parceria entre o ECO e o Novobanco no Local Online, que visa analisar a situação económica de cada região onde o evento se realizar.

Assista aqui:

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Howden cobre petroleiro em deterioração no Iémen

  • ECO Seguros
  • 13 Junho 2023

A Howden foi designada pelo PNUD, após concurso público, para identificar os riscos seguráveis e cobrir navio que pode provocar um derrame de crude de largas proporções nas águas da região.

Foi garantido o seguro para um petroleiro em deterioração ancorado ao largo da costa do Iémen, como parte dos preparativos para uma complexa transferência de óleo de um navio em deterioração, funcionários envolvidos partilharam nesta segunda-feira com a agência Reuters. O navio pode derramar quatro vezes mais óleo do que o desastre do Exxon Valdez em 1989, no Alasca. Há anos que as autoridades da ONU alertam que o Mar Vermelho e a costa do Iémen estão em risco devido ao petroleiro Safer.

Construído em 1976, a embarcação está ancorada a cerca de cinco milhas náuticas da costa do Iémen e contém cerca de 1,14 milhão de barris de petróleo cru leve, que permaneceu a bordo por anos sem ser descarregado devido ao conflito no Iémen, afirmaram autoridades. Inspeções estão a ser realizadas antes do início da transferência de óleo e ainda não é claro quanto tempo esse processo levará.

A corretora de seguros Howden foi designada pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) através de concurso público para identificar os riscos seguráveis e garantir cobertura de seguro para a transferência entre navios, que não é uma operação padrão, conforme declarado pela companhia em comunicado.

“O seguro tornou-se um elemento crítico para possibilitar que a operação de resgate prossiga. Sem ele, a missão não pode avançar”, afirmou o administrador do PNUD, Achim Steiner, em comunicado.

As negociações resultaram na participação de 13 entidades de subscrição diferentes, incluindo a Fidelis MGU como um dos principais subscritores, o que foi complexo devido ao fato de o petroleiro estar localizado em águas consideradas de alto risco pelo mercado de seguros Lloyd’s, acrescentou o comunicado conjunto.

A guerra no Iémen causou a suspensão das operações de manutenção no Safer em 2015. A ONU alertou que sua integridade estrutural se deteriorou significativamente e que há risco de explosão.

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Allianz vence recurso em caso de cliente que omitiu doenças

  • ECO Seguros
  • 13 Junho 2023

O tribunal da relação de Évora considerou que a omissão de doenças pré-existentes teve efetiva influência na aceitação inicial da companhia em estabelecer um contrato de seguro de Vida com o cliente.

O tribunal da Relação de Évora absolveu a Allianz do pagamento de uma indemnização a uma herdeira de um titular de seguro de vida que omitiu doenças pré-existentes no questionário anexo ao contrato estabelecido com a seguradora, divulgou o Jornal de Notícias (acesso pago).

Segundo o jornal, a pessoa segura, tio da herdeira, morreu aos 60 anos devido a um choque sético e a um enfarte do miocárdio, tendo a Allianz negado o pagamento da indemnização de 25.000 euros pelo facto de fatores relacionados com a saúde da pessoa segura terem sido omitidos na declaração inicial do contrato de seguro.

A herdeira procedeu, em 2018, a uma ação judicial junto do Tribunal de Faro alegando que, à data de celebração do contrato o tio não estava em observação médica ou em tratamento regular e tinha baixa instrução, pelo que se omitiu devido a negligência. Justificou ainda que declaração inicial de risco “apresenta-se em carateres minúsculos e quase ilegíveis” e que a causa de morte não esteve relacionada com as patologias indicadas no questionário.

O tribunal de Faro deu razão à queixosa quanto à falta de nexo causal entre a doença omitida nas declarações prestadas na proposta e a que efetivamente se revelou letal e pela ausência de dolo, justificada pela baixa instrução do contratante.

A Allianz recorreu então para o Tribunal da Relação de Évora, tendo os juízes desembargadores concluído que a pessoa segura, quando fez o seguro, tomava medicação há anos para a epilepsia, a hipertensão e a doença cardíaca e que à pergunta “tem algum problema de saúde?”, respondeu que não. Para o TRE, as declarações contidas nas respostas ao questionário efetuado tiveram “efetivamente influência” na aceitação do contrato de seguro, “pelo que não oferece dúvidas a anulabilidade”.

O acórdão do TRE, segundo o JN, conclui ainda que “ficou provado que a seguradora, antes do contrato, esclareceu o segurado da necessidade de declarar com exatidão as circunstâncias que conhecia e razoavelmente devia ter por significativas para a apreciação do risco”.

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Nova variante rodoviária à vila de Aljustrel vai custar 13 milhões de euros

  • ECO e Lusa
  • 13 Junho 2023

Nova variante rodoviária à vila de Aljustrel vai custar cerca de 13 milhões de euros e deverá estar concluída até final de 2025.

A nova variante rodoviária à vila de Aljustrel, no distrito de Beja, vai custar cerca de 13 milhões de euros e o concurso público da empreitada deverá ser lançado “durante este verão“, foi esta terça-feira anunciado. As obras, a cargo da Infraestruturas de Portugal (IP), deverão arrancar na primavera de 2024 e estar concluídas até final de 2025.

O projeto, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi apresentado publicamente no âmbito da cerimónia da assembleia municipal evocativa do feriado local. Foi assinado um acordo de gestão entre a Câmara Municipal de Aljustrel e a IP.

A construção desta variante irá minimizar o impacto negativo decorrente da circulação do tráfego, sobretudo pesado, dentro da malha urbana.

Carlos Teles

Presidente da Câmara Municipal de Aljustrel

Para o presidente da autarquia alentejana, Carlos Teles (PS), a futura variante será “determinante no ordenamento do perímetro urbano da vila e das importantes atividades económicas em seu redor”. Carlos Teles acrescentou que, com a futura variante, será também possível “requalificar o centro da vila de Aljustrel, que de momento não se encontra adaptado à circulação de peões”.

Segundo o autarca, “a construção desta variante irá minimizar o impacto negativo decorrente da circulação do tráfego, sobretudo pesado, dentro da malha urbana, além de promover uma ligação em melhores condições de segurança entre Aljustrel e a Estrada Nacional (EN) 2 e a sua ligação à A2 [Autoestrada do Sul] e ao litoral alentejano”.

A via ligará a Estrada Regional (ER) 261 à EN2, através da EN383, numa extensão total de cerca de 4,4 quilómetros que incluirá duas passagens de nível inferiores e uma superior.

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