Pinhal Novo recebe Prémio Autarquia do Ano

  • BRANDS' ECO
  • 12 Junho 2023

A Junta de Freguesia do Pinhal Novo distingue-se na 4ª edição do Prémio Autarquia do Ano, com o projeto "Mercado Caramelo".

A Junta de Freguesia de Pinhal Novo foi distinguida na cerimónia de entrega de Prémios, que marcou a 4ª Edição do Prémio Autarquia do Ano. O projeto que saiu vencedor foi “Mercado Caramelo”, na categoria de Cultura e Património, subcategoria Cultura Popular.

O “Mercado Caramelo” trata-se da recriação do mercado à moda antiga do início do século XX, na aldeia de Pinhal Novo. A recriação deste mercado pretende aliar a animação sociocultural com a história, ao mesmo tempo que envolve na sua organização e dinamização instituições e associações da freguesia.

Esta iniciativa pretende, ainda, promover a Sopa Caramela, um produto local que, desta forma, contribui para a dinamização do comércio tradicional local e para a divulgação turística da região.

De forma a perceber-se em que consiste este mercado e o que motivou a sua recriação, o município de Pinhal Novo partilha algumas das fases que marcaram este projeto.

Qual o processo inerente à criação e implementação do projeto, que acabou por se tornar vencedor nesta 4a Edição do Prémio Autarquia do Ano?

O Mercado Caramelo é organizado pela Confraria da Sopa Caramela e pela Junta de Freguesia de Pinhal Novo, conta com o apoio da Câmara Municipal de Palmela e com várias entidades parceiras do movimento associativo, desde logo com a dinamização do comércio local convergindo na aposta da promoção turística na região e no país. Autarquias (municipal e de freguesia) e agentes locais trabalham em parceria, num território que privilegia a democracia participada para o êxito do evento.

Quais foram as razões e necessidades que levaram ao desenvolvimento do projeto em questão?

A defesa do património cultural, das grandes feiras de maio, da autenticidade e da herança gastronómica, com a Sopa Caramela a assumir um papel de destaque num conjunto de iguarias que constituem genuínas iguarias regionais.

Tesoureiro João Pedro Lobo Espalha
Como foi o processo de escolha da categoria a inscrever nesta 4ª Edição do Prémio Autarquia do Ano?

Foi muito fácil: o evento defende, valoriza, humaniza e sintetiza traços culturais distintos e complementares. Potencia a relação de pertença ao território e assume o património material e imaterial como elementos que garantirão o futuro coletivo. O Mercado Caramelo é património e é cultura. O processo de escolha foi o mais natural.

Quais foram os resultados práticos da implementação do projeto em questão junto da sua comunidade?

A Coesão do Tecido Social, a construção de uma identidade própria que associa múltiplas vivências e origens, fazendo a feliz síntese de todas elas.

Como descreveria a relação entre o projeto em questão e os objetivos traçados pela sua freguesia para 2023?

O Mercado Caramelo, ao recriar um mercado tradicional à antiga portuguesa na vila de Pinhal Novo, ano após ano, defende a identidade local, os seus valores e tradições, e congrega diversas entidades e associações locais lado a lado, em permanentes e cúmplices e solidárias parcerias, que se estendem às empresas locais e contribuem para a Coesão do Tecido Social que é um dos 4 eixos essenciais do Programa de Trabalho para o quadriénio.

Quais as áreas e setores de atuação que foram mais impactados, positivamente, com o projeto em causa? Quais os seus pontos fortes?

O evento alia a dinamização do comércio local à promoção turística da região e já alcançou uma grande projeção a nível nacional. A sua projeção atual, os milhares e milhares de cidadãos que atrai e na prática avaliam a sua excelência, carecem, igualmente, de uma “certificação” por entidades “independentes” que confiram a chancela de qualidade que o Projeto não pode enjeitar e que tem imensas potencialidades para crescer.

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Transtejo já lançou concurso para comprar baterias para nove navios

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Junho 2023

Com um valor base de 16 milhões de euros, a Transtejo lançou o concurso para compra de baterias para nove dos dez novos navios elétricos, na sequência do veto do Tribunal de Contas.

O concurso para a aquisição de baterias para nove navios elétricos que estão a ser construídos em Espanha para a Transtejo foi publicado esta segunda-feira em Diário da República, com um preço base de 16 milhões de euros. O prazo para apresentação de propostas é até 23 de julho.

Em causa está a compra de baterias para nove dos dez navios elétricos destinados a fazer as ligações fluviais de Lisboa com Cacilhas, Montijo e Seixal, que foram adquiridos sem baterias.

De acordo com o anúncio publicado no Diário da República, o prazo de execução é de dez meses, não estando previstas renovações. A proposta que ganhar o concurso terá de pagar uma caução correspondente a 5% do valor base, ou seja, 800 mil euros.

A Transtejo já havia comunicado, na passada sexta-feira, que tinha “enviado para publicação, em Diário da República, o anúncio do concurso público internacional para a aquisição de 9 packs de baterias marítimas para 9 dos 10 novos navios elétricos em construção”.

Concluído o concurso, a Transtejo disponibilizará os nove packs de baterias à Astilleros, empresa espanhola responsável pela construção dos dez navios elétricos, num contrato celebrado em fevereiro de 2020.

Este concurso é anunciado após o Tribunal de Contas (TdC) ter chumbado, em março deste ano, o contrato para a compra de baterias para os nove navios da Transtejo. Entre as razões para declarar ilegal o ajuste direto de 15,5 milhões de euros esteve o facto de considerar as baterias “uma parte integrante desses navios”.

Os juízes consideraram ainda que a transportadora enganou o tribunal deliberadamente no concurso para a compra dos novos barcos. “Tinha perfeito conhecimento de que estava a faltar à verdade ao tribunal quando disse que iria recorrer a um concurso autónomo para o fornecimento das baterias, induzindo-o em erro”, apontou o TdC.

Na sequência do acórdão do TdC, o conselho de administração da Transtejo apresentou a demissão. Na altura, a presidente do conselho de administração da transportadora, Marina Ferreira, argumentou que “o que esteve em causa foi não gastar dinheiro do Estado a mais”.

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Edifícios licenciados recuam 10,9% e os concluídos 2,9% no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

Os edifícios licenciados diminuíram 10,9%, para 6,2 mil, e os edifícios concluídos recuaram 2,9%, para 3,7 mil, no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo.

Os edifícios licenciados diminuíram 10,9%, para 6,2 mil, e os edifícios concluídos recuaram 2,9%, para 3,7 mil, no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo do ano anterior, informou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), os 6,2 mil edifícios licenciados entre janeiro e março traduzem um decréscimo homólogo de 10,9% e um recuo de 2,4% face ao primeiro trimestre de 2019, pré-pandemia.

Os edifícios licenciados para construções novas diminuíram 11,1% em termos homólogos (-2,7% no quarto trimestre de 2022 e +6,2% em relação ao primeiro trimestre de 2019), enquanto o licenciamento para reabilitação diminuiu 10,2% (-3,8% no quarto trimestre de 2022 e -22,0% em relação ao primeiro trimestre de 2019).

“Do total de edifícios licenciados, 76,1% eram construções novas e destas, 81,7% destinavam-se a habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (364 edifícios) corresponderam a 5,8% do total de edifícios licenciados no primeiro trimestre de 2023”, detalha o INE.

O Algarve e a Região Autónoma da Madeira apresentaram variações homólogas positivas no número total de edifícios licenciados (+12,2% e +1,6%, respetivamente).

Em todas as restantes regiões as variações homólogas foram negativas, destacando-se a Área Metropolitana de Lisboa, o Norte e a Região Autónoma dos Açores com os maiores decréscimos (-15,7%, -13,3% e -12,8%, respetivamente).

No primeiro trimestre, o INE estima que tenham sido concluídos 3,7 mil edifícios em Portugal (construções novas, ampliações, alterações e reconstruções), menos 2,9% do que no mesmo período de 2022 (-4,1% no quarto trimestre de 2022) e mais 9,4% do que no primeiro trimestre de 2019.

“A maioria dos edifícios concluídos correspondiam a construções novas (82,9%), das quais 77,1% para habitação familiar”, refere o INE.

As regiões autónomas da Madeira e dos Açores, o Alentejo e o Centro apresentaram um crescimento no número de edifícios concluídos (+39,5%, +10,8%, +5,3% e +1,6%, respetivamente), enquanto nas demais regiões as variações foram negativas, com destaque para o Norte (-12,1%, equivalente a -177 edifícios).

Comparativamente com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados cresceu 13,3% (-5,2% no quarto trimestre de 2022), enquanto o número de edifícios concluídos reduziu-se em 1,8% (+1,5% no quarto trimestre de 2022).

Segundo o INE, numa análise mensal, “observa-se uma tendência de redução contínua no licenciamento de edifícios a partir de outubro de 2022”, sendo que foi em fevereiro que se registou a maior descida, de -16,9%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

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Lisboa, Aveiro e Porto no pódio das regiões mais competitivas. Alentejo Litoral sobe à quarta posição

No índice de competitividade apenas quatro sub-regiões superavam a média nacional, de acordo com o INE. O Alentejo Litoral subiu duas posições em relação a 2020 e conquistou o quarto lugar.

A Área Metropolitana de Lisboa, a Região de Aveiro, a Área Metropolitana do Porto e o Alentejo Litoral foram as sub-regiões mais competitivas de Portugal em 2021, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2020, o Alentejo Litoral ocupava a sétima posição, pelo que subiu dois lugares na tabela.

“No índice de competitividade apenas quatro sub-regiões superavam a média nacional: a Área Metropolitana de Lisboa (113,17), com posição destacada, a Região de Aveiro (106,88), a Área Metropolitana do Porto (106,10) e o Alentejo Litoral (101,80). A competitividade apresentava a maior disparidade regional entre as três dimensões de desenvolvimento regional”, avança o gabinete de estatística.

Em 2021, verificou-se um aumento da disparidade territorial dos resultados dos índices de competitividade – atingindo-se o valor mais elevado de toda a série – e, de coesão, destacando-se, nesta dimensão, a evolução registada no coeficiente de variação: 6,6% em 2020 e 7,1% em 2021. Em 2021, segundo o índice sintético de desenvolvimento regional, cinco das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional em termos de desenvolvimento regional global – as áreas metropolitanas de Lisboa (106,06) e do Porto (103,32), o Cávado (101,36), a Região de Aveiro (101,22), e a Região de Coimbra (100,39).

Mapa da competitividade das sub-regiões em Portugal

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

Por outro lado, o Interior continental e as regiões autónomas apresentam um índice de competitividade menor em comparação com o Litoral continental. Esse é o caso dos Açores, Douro e Alto Tâmega.

De acordo com o INE, no que respeita ao índice de coesão, os resultados refletem um retrato territorial mais equilibrado que o observado para a competitividade na medida em que oito sub-regiões superavam a média nacional: a Região de Coimbra (106,66), com o índice de coesão mais elevado, no Litoral norte, o Cávado (106,21) e a Área Metropolitana do Porto (102,39), no Litoral centro, a Região de Leiria (101,55), a Região de Aveiro (101,33) e o Médio Tejo (100,48) e, mais a sul, a Área Metropolitana de Lisboa (105,79) e o Alentejo Central (101,95).

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

As regiões autónomas dos Açores e da Madeira, o Baixo Alentejo e, o território da região Norte, constituído pelo Douro e Alto Tâmega apresentavam os índices de coesão mais baixos.

Em relação ao índice de qualidade ambiental, os resultados são o oposto do índice de competitividade, verificando-se uma concentração de sub-regiões com índices de qualidade ambiental mais elevados no Interior continental e nas regiões autónomas.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

“Entre as nove sub-regiões com índices de qualidade ambiental abaixo da média nacional, encontravam-se cinco das 10 NUTS III mais competitivas: Região de Aveiro, Região de Leiria, Oeste, Área Metropolitana de Lisboa e Alentejo Litoral”, avança o gabinete de estatística. Por outro lado, Terras de Trás-os-Montes (112,49) era, em 2021, a NUTS III com melhor desempenho no índice de qualidade ambiental.

Em suma, “tendo em consideração a série disponível do ISDR (2011-2021) e as 25 sub-regiões NUTS III, o índice de competitividade apresentou sucessivamente o maior nível de disparidade inter-regional entre os três índices parciais do desenvolvimento regional, seguindo-se o índice da coesão e, apresentando uma disparidade menor, o índice de qualidade ambiental”.

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Turismo de Portugal lança miniprograma em chinês com oferta turística nacional no WeChat

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

O miniprograma foi lançado no WeChat, aplicação chinesa que funciona como rede social, para promover a gastronomia, pontos turísticos ou festividades portuguesas.

O Turismo de Portugal lançou hoje um miniprograma acessível a partir do WeChat, aplicação chinesa que funciona como rede social e carteira digital, visando promover a gastronomia, pontos turísticos ou festividades portuguesas no maior mercado do mundo.

“É um motor de busca 100% dedicado a Portugal”, descreveu Tiago Brito, o representante permanente do Turismo de Portugal na China, à agência Lusa.

“O alvo é sobretudo o consumidor final, e não tanto grupos organizados”, afirmou.

O conteúdo do miniprograma está todo traduzido para chinês e é composto por 750 pontos de interesse divididos por regiões, incluindo atrações turísticas, entretenimento, compras, gastronomia ou hotelaria.

Um clique, por exemplo, na secção Porto e Norte permite conhecer os principiais pontos turísticos da região, desde o centro histórico portuense ao Parque Natural de Montesinho, situado no nordeste transmontano. Na subsecção Gastronomia e Vinhos, surgem apresentações em chinês sobre a posta à mirandesa, francesinha, bacalhau à Brás ou a Rota dos Vinhos Verdes.

Criado em 2011 pelo gigante chinês da Internet Tencent, o WeChat é hoje indispensável no dia-a-dia na China, unindo as funções de rede social, serviço de mensagens instantâneas e carteira digital. Diferentes estimativas colocam o número de utilizadores ativos da ‘app’ no país asiático em mais de 800 milhões.

A iniciativa ilustra os esforços das autoridades portuguesas para gerar mais valor na China, o maior emissor de turistas do mundo.

Em 2019, o último ano antes da pandemia, 155 milhões de chineses viajaram para o exterior, de acordo com uma análise do banco de investimento norte-americano Citigroup. No total, os turistas oriundos da China continental gastaram 255 mil milhões de dólares (236 mil milhões de euros) além-fronteiras.

Mas a China manteve as fronteiras encerradas durante quase três anos, no âmbito da política de “zero casos” de Covid-19, que foi abandonada em dezembro passado.

Após a reabertura, as autoridades chinesas incluíram Portugal num segundo lote de países para onde passaram a permitir a realização de viagens de turismo em grupo.

O objetivo é crescer em valor: queremos que os turistas chineses retomem a procura por Portugal, mas queremos essencialmente que eles fiquem mais tempo no país”, frisou Tiago Brito.

O responsável explicou que, em média, o hóspede chinês fica menos de duas noites em Portugal. “Nós queremos influenciar a procura ou qualificar a procura para que fiquem mais tempo, conheçam melhor Portugal e gerem mais receita para o país, o que nos ajudará a equilibrar a balança comercial com a China”, disse.

Segundo dados facultados à Lusa pelo representante permanente do Turismo de Portugal na China, mais de 385 mil chineses visitaram Portugal em 2019, o último ano antes da pandemia.

Os turistas oriundos da China gastaram, no total, 224 milhões de euros no país, um crescimento de 20%, face a 2018.

A ligação aérea entre Portugal e a China está a ser feita apenas duas vezes por semana. Até ao início da pandemia, o voo realizava-se três vezes por semana.

A companhia aérea Beijing Capital Airlines, que opera a ligação, previu à Lusa que a reposição da frequência original deve ser feita ao longo deste ano, dependendo do aumento da procura.

A escassez de voos comerciais para a Europa, os muitos chineses com passaportes expirados ou sem visto Schengen ou os receios com insegurança no exterior significam que o impacto da reabertura da China pode levar algum tempo para se materializar.

O Instituto de Pesquisa de Turismo Externo da China estimou que 18 milhões de turistas chineses vão viajar além-fronteiras no primeiro semestre do ano, seguidos por 40 milhões no segundo.

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Quase metade das empresas em Portugal fazem reuniões à distância

Portugal apresenta um valor abaixo da média europeia -- na ordem dos 50%. Suécia lidera neste parâmetro de preparação para o trabalho remoto.

A pandemia da Covid-19 alterou a forma como as empresas trabalham, com as organizações a recorrerem mais ao digital e às reuniões virtuais para manter o negócio a funcionar. Essa tendência manteve-se. No ano passado, 50% das empresas na Europa com dez ou mais trabalhadores ou pessoas que criaram o seu próprio emprego realizaram reuniões virtuais. Suécia (79,4%) e Finlândia (78,5%) foram os países que mais adotaram esta ferramenta e, em Portugal, essa fatia fixou-se nos 47,7%, abaixo da média europeia, revelam os dados do Eurostat conhecidos esta segunda-feira.

Dinamarca (78%), Malta (68.3%) e Irlanda (63.6%) estão entre os países com maior taxa de adoção de reuniões virtuais, com a Bulgária (28.2%), Hungria (29.4%), Roménia (31.2%), Grécia (32.9%) e Eslováquia (35.2%) no polo oposto.

Fonte: Eurostat

Os dados do Eurostat pretendem medir a capacidade tecnológica das empresas para permitir o trabalho remoto, medindo a disponibilidade de acesso aos colaboradores a possibilidade a ferramentas de trabalho da empresa como o email, documentos e aplicações ou software da empresa.

Fonte: Eurostat

No ano passado, 57% das empresas com dez ou mais colaboradores ou pessoas que criaram o seu próprio emprego davam acesso a estes três tipos de ferramentas de trabalho. Na sua maioria (91%), as empresas com mais de 250 pessoas davam acesso a estes três tipos de acesso remoto; acontecendo o mesmo com 77,2% das empresas de média dimensão (entre 50 a 249 pessoas) e 52,4% das pequenas empresas (10-40 pessoas).

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Taxas Euribor descem a seis meses e sobem a três e 12 meses

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

As taxas Euribor desceram a seis meses e subiram a três e a 12 meses face a sexta-feira.

As taxas Euribor, usadas no cálculo dos empréstimos da casa, desceram a seis meses e subiram a três e a 12 meses face a sexta-feira. Estão em máximos desde 2008.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu 0,010 pontos para 3,938%, depois de ter aumentado em 29 de maio para 3,982%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados referentes a abril de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,9% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a seis e a três meses representam 33,9% e 22,8%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, recuou para em 3,753%, menos 0,009 pontos, depois de ter atingido o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,781%, verificado também em 29 de maio. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.
  • Já a Euribor a três meses foi fixada em 3,478%, mais 0,009 pontos que na sexta-feira. No dia 05 de junho deste ano, a taxa Euribor bateu um novo máximo desde novembro de 2008 ao ser fixada em 3,493%. A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia aumentar as taxas de juro diretoras devido ao acréscimo da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 04 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Rui Moreira participa na conferência do Urban Land Institute

  • BRANDS'Local Online
  • 12 Junho 2023

O presidente da Câmara do Porto marcou presença na conferência europeia do Urban Land Institute, esta quarta-feira, em Madrid.

O presidente da Câmara do Porto participou, esta quarta-feira, na Conferência Europeia do Urban Land Institute. Em Madrid, Rui Moreira integrou o painel “Liderança das Cidades do Sul: Sol suficiente para todos”, onde partilhou a experiência e estratégia do Porto para se tornar uma cidade mais resiliente e equilibrada, dos pontos de vista social, ambiental e económico.

Depois de combater a pandemia da Covid-19 “com mais ou menos sucesso”, a cidade “enfrenta agora outros desafios”, assume o presidente da Câmara do Porto. Além da “questão climática”, Rui Moreira considera que a mobilidade e a atração que a cidade tem demonstrado merecem o foco das políticas municipais.

Relativamente à mobilidade, o autarca reforçou que esta não é uma matéria que possa ser olhada apenas do ponto de vista ambiental. “A sustentabilidade também tem que ser social”, sublinha o presidente da Câmara do Porto, referindo como a cidade tem “apostado em novos modos de transporte, autocarros elétricos e mais linhas de metro” para avançar na prossecução da neutralidade carbónica, ao mesmo tempo que vem tornando o transporte público “gratuito para os jovens” e acessível através de um passe intermodal.

Questionado sobre a aposta na descarbonização, Rui Moreira considera a intermunicipalização da STCP um ponto essencial, mas trouxe à conferência, igualmente, a redução em água desperdiçada – que deverá atingir os 10% até ao final do ano –, o aumento da reciclagem em mais de 25% e a aposta na produção de energia solar dos edifícios municipais, atraindo os privados e outras entidades públicas para essa missão.

Para Rui Moreira, o foco está, também, em “olhar para a cidade em termos de utilização do espaço público”, que deve ser “ambivalente”, no sentido em que deve servir todos: por um lado, “as pessoas que querem passear, usar os parques, estar com as crianças e andar de bicicleta” e, por outro, “as estradas onde todos os transportes possam coincidir”.

Em matéria económica, mas também demográfica, o autarca lembrou como o Porto tem “atraído muitas empresas tecnológicas que não só querem trazer as suas pessoas para a cidade como têm-se revelado motivo de atração para muito do nosso talento que tinha saído do país no final da universidade”.

O facto de a digitalização e a inteligência artificial estarem a alterar o tipo de perfis que os empregadores procuram é, também, considera Rui Moreira, um desafio na transformação da cidade, hoje alvo de “mais procura”.

Relacionado, também, com a maior procura, um outro desafio abordado pelo autarca no painel que partilhou com o antigo presidente da Câmara de Barcelona, Joan Clos, e o congénere de Málaga, Francisco de la Torre Prados, prende-se com a questão da habitação.

Considerando os recursos do Governo “escassos” nesta matéria, e tendo ainda de enfrentar “toda a burocracia europeia e os preços elevados”, Rui Moreira partilhou com a audiência do Urban Land Institute como o Porto apresenta, hoje, 13% de habitação pública municipal, “que renovámos e cuja renda média são 55 euros”.

Além disso, “regenerámos o PDM para permitir que os investidores construam, comprometendo-se a que uma parte da habitação seja disponibilizada no mercado acessível” e “estamos a ajudar famílias com subsídio à habitação”.

“Mas precisamos que invistam no Porto”, reforçou Rui Moreira, assegurando o compromisso com a transparência: “as regras são muito claras e seremos muito ágeis com as licenças necessárias se as cumprirem”.

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Da transição climática à luta contra a pobreza. Prémio Manuel António Mota está de volta

Até agora, já foram premiadas 130 instituições, num valor total de 1.450.000 euros. Candidaturas decorrem até 30 de junho. Vencedor recebe 50.000 euros.

As inscrições para a 14.ª edição do Prémio Manuel António da Mota, com o lema “Portugal Futuro”, estão abertas até 30 de junho. A candidatura vencedora receberá um prémio de 50.000 euros, enquanto o segundo e terceiro classificados receberão 25.000 euros e 10.000 euros, respetivamente. As restantes sete candidaturas terão ainda direito a um prémio de 5.000 euros. Até agora, já foram premiadas 130 instituições, num valor total de 1.450.000 euros.

“A Fundação Manuel António da Mota acredita que as instituições são agentes ativos com uma ação muito relevante para o futuro, sendo fundamental apoiar e impulsionar o seu sucesso nos eixos cruciais de desenvolvimento da sociedade. Neste sentido, este Prémio visa distinguir as instituições com ação marcante na luta contra a pobreza e exclusão social, acolhimento e integração de migrantes e refugiados, valorização do interior e coesão territorial, saúde, educação, emprego, apoio à família, inovação e empreendedorismo social, inclusão e transição digital e tecnológica e transição climática“, lê-se em comunicado.

À semelhança de anos anteriores, podem candidatar-se ao Prémio Manuel António da Mota pessoas coletivas de direito privado sem fins lucrativos, nomeadamente instituições particulares de solidariedade social (IPSS), fundações, associações, cooperativas, coletividades de cultura, recreio e desporto, organizações não governamentais (ONG), incluindo as da área do ambiente, e outras entidades que integrem o setor da economia social e se encontrem regularmente constituídas de acordo com a legislação em vigor.

Podem ainda candidatar-se pessoas coletivas de direito público de âmbito nacional, regional ou local, nomeadamente autarquias, estabelecimentos de ensino básico, secundário ou superior, estruturas de saúde públicas, centros de estudo e de investigação e outros organismos públicos com projetos enquadráveis no âmbito do respetivo regulamento.

Em 2020 e 2021, o Prémio Manuel António da Mota, sob o lema “Portugal vence a Covid-19” e “Portugal Resiste”, premiou as instituições que se distinguiram no combate à crise pandémica e às suas consequências nas áreas do combate à pobreza e exclusão social, saúde, educação, emprego, inovação e empreendedorismo social, inclusão digital e tecnológica e apoio à família. Em 2022, na sua 13.ª edição, sob o lema “Portugal Justo”, premiou as instituições que se notabilizaram na luta contra a pobreza e exclusão social, acolhimento e integração de migrantes e refugiados, valorização do interior e coesão territorial, saúde, educação, emprego, apoio à família, inovação e empreendedorismo social, inclusão e transição digital e tecnológica e transição climática.

A informação sobre o Prémio poderá ser consultada em www.fmam.pt.

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Pensar a Região Centro

  • ECO
  • 12 Junho 2023

Na Conferência “Região Centro” ficou claro que esta zona do País está em franco desenvolvimento, por conta da indústria e do turismo, mas tem como principal entrave a falta de mão de obra.

A Conferência “Região Centro”, levada a cabo pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), a 2 de junho, em Coimbra, reuniu diferentes especialistas com o propósito de debaterem o futuro desta zona que, todos os anos, se torna mais atrativa para turistas e investidores.

As Beiras vivem lado a lado e ocupam uma das áreas mais extensas de Portugal. Somam-se 100 Municípios distribuídos pela maior placa geográfica administrativa de Portugal. Se as compararmos com outras zonas do país – o Alentejo tem 57 autarquias e o Algarve, apenas 16 – chegamos à conclusão de que na região centro o “convívio” entre pares é bastante maior. Razão pela qual é importante pensar nesta zona como um todo.

Num primeiro momento da conferência, Pedro Machado, Presidente do Turismo do Centro, e Duarte Vicente, diretor-geral da revista Time Out, expuseram as suas visões e perceções sobre a região, cujos indicadores referentes ao turismo estão, em 2023, muito acima do ano anterior. Uma expansão rápida e progressiva que, segundo Pedro Machado, se deve a uma nova forma de estar da população em Portugal e no estrangeiro. Atualmente, o “novo luxo” que o turismo procura chama-se Tempo, Espaço e Segurança. E onde podem os novos turistas encontrar esse requinte? Na região Centro, nas aldeias ou nos hotéis Boutique, etc.

Segundo o presidente do Turismo do Centro, o próprio modelo de negócio está a mudar. Já o diretor da Time Out destaca a importância dos nómadas digitais. Como turistas de longa duração, acabam por permanecer nos locais durante muito tempo e trazem mais-valias económicas, culturais e sociais a toda a região.

No final da sua intervenção, Pedro Machado fez questão de destacar a importância que, hoje em dia, as redes sociais têm no desenvolvimento económico do turismo nas diferentes regiões. Contudo, a falta de mão-de-obra nos serviços acaba por ser um grave problema no setor e impactar o funcionamento e dinâmica dos mesmos.

No mesmo debate foram ouvidos empresários da região, exemplo de António Henriques, que fundou a consultora CH Consulting há 25 anos e sediou-a em Coimbra. Hoje, a empresa marca presença em todo o país e “deu o salto” além-mar para paragens como o Belize, Colômbia, Madagáscar e Brasil. O CEO refere que os 100 municípios da região têm 100 realidades diferentes. Do litoral ao Interior, as Beiras são muito díspares. Ainda assim, o maior problema, que assume ser transversal a todo o território, prende-se com a falta de recursos humanos: “Em 25 anos nunca tive tanta dificuldade em contratar como agora”, assume.

Também Raúl Santos criou a SunEnergy em Aveiro, mas sediou-a em Coimbra. O empresário está contente com o desenvolvimento que o negócio tem tido e considera que tal se deve à linha que seguiu: apostou num novo modelo de franchising inovador. “Ou seja, conseguimos um crescimento mais rápido, com um risco inferior e, em simultâneo, alcançamos maior proximidade junto dos nossos clientes. Este modelo permitiu diferenciarmo-nos da concorrência”, conta.

João Carvalho diretor Comercial e Marketing d’A Previdência Portuguesa, acredita que um dos principais problemas da região prende – se com o investimento. Ou a falta dele: “Com as taxas de juro a crescer, as famílias não conseguem fazer face às necessidades básicas. Este é um dos aspetos que me parece crítico, até porque acreditamos que o futuro e o crescimento dependem desse investimento. Mas tem de haver um equilíbrio entre a poupança presente e o futuro.”

Assista ao vídeo da Conferência “Região Centro”.

 

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M&A Summit aborda tendências do mercado de fusões

  • ECO
  • 12 Junho 2023

A M&A Summit, organizada pelo ECO, acontece dia 21 junho, pelas 9h30. A conferência vai reunir líderes, executivos e especialistas para explorar as últimas tendências do mundo das fusões e aquisições.

Com o intuito de recolocar o tema M&A na agenda de decisores e investidores, o ECO está a promover a conferência M&A Summit, de recorrência anual, que vai juntar os principais agentes ligados ao setor M&A em Portugal.

A primeira conferência acontecerá no dia 21 de junho, a partir das 9h30, nos escritórios do ECO, em Lisboa. O evento, que durará a manhã, vai reunir os principais líderes do setor, executivos e especialistas para explorar as últimas tendências, desafios e oportunidades no mundo das fusões e aquisições.

Os participantes terão a oportunidade de partilhar experiências e soluções sobre tópicos importantes, como a integração de culturas, considerações legais e financeiras, avanços tecnológicos, transições da força de trabalho, crescimento e inovação, criação de valor para os acionistas, identificação de novas oportunidades estratégicas, expansão para novos mercados e geografias e ambiente regulatório.

António Costa, diretor do ECO, fará a abertura do evento, que será seguida de uma talk sobre o papel do mercado de capitais, na qual será ouvida a opinião de Isabel Ucha, presidente Euronext.

Após este momento inicial, a M&A Summit estará dividida em dois painéis, ambos moderados por André Veríssimo, editor ECO. O primeiro, das 10 horas às 10h45, terá como oradores Pedro Raposo, chairman da PRA e António Ramalho, senior adviser, Alvarez & Marsal, e vai abordar os desafios e benefícios da integração de culturas durante uma fusão ou aquisição, considerações legais e financeiras das transações, o uso da tecnologia para agilizar o processo de diligência e o impacto das fusões e aquisições nos funcionários e estratégias para gerir as transições da força de trabalho.

Já o segundo painel vai analisar o papel das fusões e aquisições no crescimento e inovação em vários setores, na criação de valor para acionistas e stakeholders, na criação de novas oportunidades estratégicas para as empresas, na expansão para novos mercados e na criação de novas oportunidades para pequenas e médias empresas. Bernardo Maciel, CEO Yunit e Nuno Fernandes Thomaz, Senior Partner Core Capital serão os oradores deste segundo momento, que acontecerá das 11 horas às 11h45.

A fechar o evento, António Costa fará uma segunda talk, desta vez com Miguel Azevedo, Chairman Citi Investment Bank Middle East & Africa sobre o retrato das fusões no Mundo.

Os interessados em assistir ao evento devem registar-se aqui.

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Ryanair atenta à libertação de slots com fusão da Iberia e Air Europa

A companhia aérea low cost Ryanair está interessada em ganhar capacidade em Madrid, Baleares e Canárias, através da eventual libertação de slots que resultar da fusão da Iberia e Air Europa.

A Ryanair está a acompanhar de perto o processo de integração em curso na aviação espanhola, a fusão da Iberia e da Air Europa. A companhia aérea irlandesa está atenta às oportunidades que possam surgir, nomeadamente no que diz respeito à libertação de slots que a Comissão Europeia poderá exigir.

“Parece-nos uma operação que faz todo o sentido. Na Europa havia demasiadas empresas e as fusões inserem-se na lógica do mercado. Estamos a acompanhar o processo porque temos interesse na eventual libertação de slots em diferentes aeroportos”, afirma a diretora da Ryanair em Espanha e Portugal, Elena Cabrera, em entrevista ao Cinco Días.

A companhia aérea low cost está, assim, interessada em ganhar capacidade em Madrid, Baleares e Canárias, ainda que Elena Cabrera sinalize que estão “abertos a qualquer oportunidade que surja”, porque a empresa está numa “fase de crescimento em Espanha”.

A Ryanair vai exigir “uma distribuição objetiva” contra a possibilidade de a Iberia tentar liquidar a operação. A diretora da companhia em Espanha argumenta que a Iberia não deve ser “quem decide quem entrega a produção, porque o normal é que escolha alguém que não represente uma concorrência real”.

No processo de fusões no setor da aviação, o grupo IAG, dono da Iberia e da British Airways, tem sido um dos principais atores. Além da Air Europa, o grupo está também de olho na portuguesa TAP, tendo selecionado assessores jurídicos e de comunicação, num sinal de que pretende entrar na corrida à compra de uma participação na companhia aérea.

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