5 coisas que vão marcar o dia

Audição de Pedro Nuno Santos na comissão de Economia sobre a TAP é o principal destaque da agenda desta terça-feira, que inclui presença de João Leão na comissão parlamentar de inquérito à TAP.

A audição de Pedro Nuno Santos na comissão de Economia sobre a TAP é o principal destaque da agenda desta terça-feira. Também está prevista, para hoje, a presença de João Leão na comissão parlamentar de inquérito à TAP e do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, na comissão de Assuntos Parlamentares. Nota ainda para o segundo dia da visita oficial a Angola do primeiro-ministro, António Costa, e da manifestação e greve nacional dos professores.

Audição a Pedro Nuno Santos

É o fim do silêncio de Pedro Nuno Santos. Seis meses depois da demissão, o ex-ministro das Infraestruturas vai responder aos deputados da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas sobre as polémicas que envolvem a TAP, da indemnização de meio milhão de euros a Alexandra Reis passando pelo processo de reestruturação da companhia aérea e o início da sua reprivatização. A audição começa às 10h30.

João Leão na CPI da TAP

O ex-ministro das Finanças, João Leão, vai estar na comissão parlamentar de inquérito à TAP. A partir das 17 horas, o ex-governante deverá esclarecer, entre outros temas, o seu conhecimento sobre a indemnização a Alexandra Reis, que foi atribuída quando João Leão ainda estava na pasta das Finanças. O responsável deverá ainda explicar várias etapas sobre o processo de reestruturação da companhia aérea portuguesa.

Mendonça Mendes esclarece papel do SIS

A partir das 15 horas, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, estará na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdade e Garantias para falar sobre a sua intervenção no contexto da recuperação pelo Serviço de Informações de Segurança do computador de trabalho do ex-adjunto do gabinete do ministro das Infraestruturas, Frederico Pinheiro.

Dia 2 da visita de António Costa a Angola

A visita a Angola do primeiro-ministro, António Costa, termina na manhã desta terça-feira. O chefe de Governo vai visitar a sede do Banco Caixa Geral Angola – do grupo da Caixa Geral de Depósitos – e ainda a Fortaleza de São Francisco do Penedo e da Escola Portuguesa de Luanda.

Manifestação e greve nacional de professores

O dia 6 do mês 6 do ano de 2023 é a data escolhida para a manifestação e greve nacional de professores. O momento marca os seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço que os professores querem recuperar. Para lembrar a luta, os docentes convocaram manifestações para Porto e Lisboa. O movimento conta oito sindicatos, entre os quais a Fenprof e a Federação Nacional da Educação.

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Estas são as cidades mais caras para expatriados. Lisboa cai oito posições em 2023

Lisboa volta a recuar vários lugares na lista das cidades mais caras do mundo para os trabalhadores expatriados, elaborada pela Mercer. Está agora na 117ª posição a nível global e 39ª a nível europeu.

Hong Kong é a cidade mais cara do mundo para os trabalhadores expatriados, com Zurique — seguida de Genebra e Basileia — a liderar a lista das metrópoles europeias mais caras. Lisboa surge na 117.ª posição, o que significa uma queda de oito lugares face à última edição. A guerra na Ucrânia, as flutuações das taxas de câmbio, as novas variantes de Covid-19 e a escalada da inflação continuaram a influenciar a mobilidade para experiências de trabalho internacional, aponta o estudo “Custo de Vida 2023”, da Mercer.

“Não podemos extrapolar, com esta descida no ranking, a conclusão de que Lisboa está ‘mais barata’. Efetivamente, o custo de vida aumentou, mas no período de análise, este custo de vida acabou por comparativamente descer face a outras capitais”, interpreta Tiago Borges, career business leader da Mercer Portugal, em declarações ao ECO Trabalho.

O estudo da Mercer classifica o custo de vida para expatriados em 227 cidades do mundo, a partir da análise dos custos comparativos de mais de 200 itens, como habitação, transporte, alimentação, vestuário, produtos domésticos e entretenimento. É concebido para ajudar multinacionais e governos a determinar estratégias de compensação para os seus trabalhadores expatriados.

Não podemos extrapolar, com esta descida no ranking, a conclusão de que Lisboa está ‘mais barata’. Efetivamente, o custo de vida aumentou, mas no período de análise, este custo de vida acabou por comparativamente descer face a outras capitais.

Tiago Borges

Career business leader da Mercer Portugal

“A pandemia de Covid-19 e a tensão política a nível mundial têm contribuído para o crescimento do trabalho remoto e flexível, que, por sua vez, está a levar as empresas multinacionais a reavaliar a sua estratégia de retenção de talento”, diz Tiago Borges.

“A concorrência no mercado global de talentos é intensa e, com a crise do custo de vida a afetar tanto os colaboradores como as organizações, as empresas têm de ser flexíveis. A estrutura da compensação para os colaboradores remotos e com mobilidade internacional deve ser clara e sustentada em dados fiáveis”, refere ainda o responsável, citado em comunicado.

Lisboa volta a cair no ranking

A disseminação do teletrabalho no durante e pós-pandemia tem levado muitos trabalhadores a repensarem prioridades, a avaliarem melhor o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, e a escolherem os locais onde querem trabalhar. Situação que tem levado muitas empresas a redefinir modelos de trabalho e “a refletir sobre como gerir uma força de trabalho cada vez mais distribuída a nível mundial”, refere o estudo.

Os países e as cidades esforçam-se continuamente por atrair empresas internacionais, bem como nómadas digitais e expatriados. (…) Os locais de maior sucesso são atualmente aqueles que combinam políticas atrativas e flexíveis para talentos móveis, uma elevada qualidade de vida e um custo de vida razoável.

Marta Dias

Rewards leader da Mercer Portugal

“De um modo geral, os países e as cidades esforçam-se continuamente por atrair empresas internacionais, bem como nómadas digitais e expatriados”, afirma Marta Dias, rewards leader da Mercer Portugal. “Os locais de maior sucesso são atualmente aqueles que combinam políticas atrativas e flexíveis para talentos móveis, uma elevada qualidade de vida e um custo de vida razoável”, acrescenta

Neste contexto, depois de no ranking do ano passado Lisboa ter recuado 26 lugares, para a 109.ª posição, este ano a análise da Mercer posiciona a capital como a 117.ª cidade mais cara para expatriados, oito posições abaixo face ao ano anterior. Considerando apenas o continente europeu, é a 39.ª cidade mais cara para expatriados. Uma descida no ranking, apesar da subida da inflação nos últimos 12 meses que fez subir o custo de vida em Portugal.

Uma queda que não significa que Lisboa esteja mais barata. O estudo da Mercer, lembra Tiago Borges, relativiza as cidades em termos de custo de vida. “No caso de um dos itens que mais pesa neste cabaz [habitação], subiu de uma forma mais elevada que em muitas outras geografias em anos anteriores. Mas este último ano, e apesar de ter subido, verificamos que o ritmo de crescimento foi inferior ao que aconteceu noutros mercados”, aponta o career business leader da Mercer Portugal, ao ECO Trabalho.

Outros dos fatores é a taxa de câmbio e, neste caso, este último ano foi marcado por “alguma desvalorização do euro face a outras moedas (particularmente ao dólar), o que torna Lisboa — e outras cidades que partilham a moeda única — relativamente mais barata”, elenca o responsável da consultora.

“A inflação, outro fator que em termos globais pode influenciar estes cálculos, no caso de Lisboa poderá não ter afetado nem positiva nem negativamente este ranking, pois tratou-se de um fenómeno muito transversal”, refere ainda.

Globalmente, Hong Kong continua a liderar o ranking das cidades mais caras para expatriados, seguida de Singapura — que sobe seis posições face ao ano anterior –, e de três cidades europeias: Zurique, Genebra e Basileia completam o top 5. A cidade suíça de Berna é a quinta europeia e a sétima a nível global, seguida de Copenhaga, que ocupa a 9.ª posição a nível global.

Entre as cidades mais caras da Europa surgem Londres (17.º), Viena (25.º), Amesterdão (28.º), Praga (33.º), que subiu 27 posições desde o ano passado, e Helsínquia (34.º).

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UE mantém veto aos cereais ucranianos em cinco países até 15 de setembro

  • Lusa
  • 5 Junho 2023

Hungria, Polónia, Bulgária, Roménia e Eslováquia podem manter restrições à importação de cereais ucranianos até 15 de setembro, anunciou Bruxelas.

As restrições impostas por cinco países da União Europeia (UE) à importação de cereais ucranianos, para proteger os seus agricultores, podem ser estendidas até 15 de setembro, anunciou esta segunda-feira a Comissão Europeia, apesar da oposição de Kiev.

Perante o fluxo de cereais ucranianos, que estão a saturar os silos e a influenciar os preços na Europa do Leste, Bruxelas concluiu no final de abril um acordo com cinco países da UE – Hungria, Polónia, Bulgária, Roménia e Eslováquia – que permitia até 5 de junho a estes estados bloquearem a comercialização de trigo, milho, colza e girassol ucranianos no seu território, desde que não impedissem o trânsito para outros países.

Em comunicado, a Comissão Europeia anunciou o prolongamento do veto e explicou que a UE irá eliminar progressivamente, até 15 de setembro, as medidas preventivas, excecionais e temporárias. A Comissão espera também que os cinco Estados-membros “não mantenham quaisquer medidas restritivas” após de 15 de Setembro, justificando que agora “continuam a ser necessárias” dadas “as circunstâncias excecionais de graves estrangulamentos logísticos e o limitado armazenamento de cereais” nestes países.

A eliminação gradual ao longo dos próximos meses das medidas “temporárias e específicas” ajudará a “enfrentar os desafios de tirar o cereal ucraniano do país”, frisou este órgão executivo. O veto significa que os cereais ucranianos podem circular pela Bulgária, Hungria, Polónia, Roménia e Eslováquia para serem comercializados noutros Estados-membros ou para um país ou território fora da UE, mas não são vendidos nestes países.

Conforme acordado esta segunda, foi criada uma plataforma conjunta para coordenar os esforços da Comissão e dos cinco países, bem como da Ucrânia, para melhorar o fluxo comercial entre este último país e a UE, incluindo o trânsito de produtos agrícolas ao longo os chamados “corredores de solidariedade” para facilitar as exportações.

A Comissão Europeia vincou ainda que a suspensão de tarifas de importação, cotas e medidas de defesa comercial sobre as exportações ucranianas para a UE, conhecidas como Medidas Comerciais Autónomas, estão em vigor durante mais um ano. “Este forte testemunho do apoio inabalável da UE à Ucrânia ajudará a aliviar a difícil situação enfrentada pelos produtores e exportadores ucranianos devido à agressão militar injustificada e não provocada da Rússia”, acrescentou Bruxelas.

No início deste mês, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tinha pedido à líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que eliminasse as restrições à exportação de produtos agrícolas ucranianos. Antes, o comissário europeu para a Agricultura, Janusz Wojciechowski, tinha-se manifestado favorável ao prolongamento até ao final do ano ou pelo menos até outubro do veto às importações de cereais ucranianos em vigor nos cinco Estados-membros.

Segundo os dados que o comissário polaco apresentou, as importações de produtos agrícolas da Ucrânia para a UE aumentaram de 7.000 milhões de euros em 2021 para mais de 13.000 milhões em 2022 e que “mais de 80% desse aumento foi para aqueles cinco países” que agora usufruem do veto temporário.

“A liberalização [das importações] é um apoio da UE à Ucrânia, mas o preço deste apoio está a ser pago pelos produtores desses países”, explicou o comissário, acrescentando que a abertura do mercado europeu aos cereais ucranianos representou um “choque” para os mercados destes países.

Por essa razão, Bruxelas disponibilizou para estes países 100 milhões de euros da reserva de crise, que, no entanto, permanecem bloqueados, porque a Hungria continua a não deixar produtos ucranianos transitarem pelo seu território.

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Marcelo diz que mudança nos certificados de aforro é “apelo implícito à banca”

  • Lusa
  • 5 Junho 2023

A banca tem de "fazer um esforço para aumentar a remuneração dos depósitos" e criar "condições de juro que sejam mais favoráveis", tendo em conta "o que se passa a nível europeu".

O Presidente da República considerou esta segunda-feira que a mudança nas condições dos certificados de aforro constitui um “apelo implícito à banca” para oferecer mais juros pelos depósitos.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas na Cidade do Cabo, África do Sul, durante um encontro com portugueses e lusodescendentes na Associação Portuguesa do Cabo da Boa Esperança.

Segundo o chefe de Estado, “a República Portuguesa, isto é, o Estado português suspendeu uma emissão que estava em curso para substituir por outra por razões de natureza nacional, mas também por razões que se prendiam com o facto de haver a sensação de uma deslocação, uma transferência de montantes de depósitos para certificados de aforro”.

Interrogado se considera o Governo quis ajudar a banca ao suspender uma série de certificados de aforro e lançar outra com uma taxa de juro inferior, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Não, eu considero que acabou por chamar a atenção para um problema que existia, mas que é no fundo uma ocasião boa para um apelo à banca”.

No seu entender, perante a “atitude dos portugueses, eventualmente deslocando de depósitos para certificados de aforro”, esta “é uma chamada de atenção à banca, para a banca perceber que tem de fazer um esforço para aumentar a remuneração dos depósitos”.

“Houve a coincidência de o Estado, por razões nacionais, mas que objetivamente acabaram por ser razões que também são uma espécie de apelo implícito à banca, que é substituir condições mais favoráveis por outras que são menos favoráveis no imediato, depois sobem ao longo do tempo”, acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu, uma vez mais, que “a banca tem de ajudar criando, em relação a tantas famílias que querem saber onde aplicar o seu dinheiro, condições de juro que sejam mais favoráveis”, tendo em conta “o que se passa a nível europeu”.

O chefe de Estado chegou hoje à África do Sul, onde ficará até sexta-feira, em visita oficial e para comemorar o Dia de Portugal.

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Trovoadas arrasam aldeia e há estragos na agricultura. Seguros insuficientes

  • Lusa
  • 5 Junho 2023

As trovoadas dos últimos dias no distrito de Bragança deixaram um rasto de destruição em várias aldeias de Macedo de Cavaleiros, com estragos na cultura de castanha e maçã. Seguros são insuficientes.

As trovoadas dos últimos dias no distrito de Bragança deixaram um rasto de destruição em várias aldeias de Macedo de Cavaleiros, estragos na castanha de Vinhais e na maçã de Carrazeda de Ansiães, divulgaram hoje entidades locais.

No concelho de Macedo de Cavaleiros, “a aldeia dos Cortiços está totalmente desventrada”, segundo a descrição feita à Lusa pelo vereador Paulo Rogão, que se encontra no terreno junto com os Serviços Municipais de Proteção Civil e bombeiros.

Esta aldeia e a de Carrapatas foram assoladas no domingo por um trovoada com chuvas torrenciais que provocaram “a destruição total de arruamentos, redes de saneamentos, deixaram infraestruturas à vista, derrubaram muros, deixaram estradas e caminhos intransitáveis e inundaram habitações”.

Desde domingo que no terreno se tenta limpar os destroços para deixar as ruas transitáveis, mas a normalidade vai ser difícil regressar à aldeia dos Cortiços, segundo o vereador da Câmara Municipal.

“Os prejuízos são elevados”, afirmou, indicando que o município espera ter valores concretos até ao final da semana.

As trovoadas acompanhadas de granizo em algumas zonas causaram também danos na castanha de Vinhais, o concelho transmontano que é dos maiores produtores nacionais e onde o presidente da Câmara, Luís Fernandes, estima que “os prejuízos sejam de milhares de euros”.

Zonas de maior produção do concelho, como Vilar Seco de Lomba e Edral, foram as mais afetadas na castanha, mas há também vinhas e caminhos rurais danificados, segundo o autarca.

As intempéries que se repetem há vários dias consecutivos na região deixaram marcas também em algumas vinhas do Vale da Vilariça e nos pomares de maçã de Carrazeda de Ansiães, onde já se deslocaram técnicos da Direção Regional de Agricultura para fazer o levantamento de prejuízos.

Os produtores têm poucas expectativas relativamente a apoios governamentais, como expressou Duarte Borges, da Associação dos Fruticultores, Viticultores e Olivicultores do Planalto de Ansiães.

A estimativa é de que “cerca de 60%” da área de produção da maçã tenha sido afetada, e apesar de a maioria dos produtores ter seguros de colheitas, alegam que não cobrem os prejuízos efetivos.

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SCOR nomeia François de Varenne CFO e CEO adjunto

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2023

De Varenne assume as novas responsabilidades quando a Scor informa que Ian Kelly, antigo Diretor Financeiro da resseguradora francesa, deixa o Grupo devido a uma nova oportunidade.

A empresa global de resseguros SCOR nomeou François de Varenne CFO e CEO adjunto. O executivo foi CEO interino da SCOR de 26 de Janeiro de 2023 a 30 de Abril deste ano, ocupando também o cargo de membro do Comité Executivo da SCOR responsável pelos Investimentos, Tecnologia, Transformação e Finanças Empresariais do Grupo.

Anteriormente, de Varenne também ocupou o cargo de CEO da SCOR Investment Partners SE, o braço de gestão de ativos do grupo.

De Varenne assume as novas responsabilidades no momento em que a SCOR informa que Ian Kelly, antigo Diretor Financeiro da SCOR, deixa o Grupo devido a uma nova oportunidade.

Thierry Léger, Presidente do Conselho de Administração da SCOR, comentou: “decidi confiar a François de Varenne novas e importantes responsabilidades no seio do Comité Executivo. François dirigiu com sucesso o Grupo de forma interina durante os últimos três meses. Conhece a empresa por dentro e por fora e domina perfeitamente os mecanismos financeiros de todas as nossas atividades”.

O líder acrescentou: “gostaria de agradecer a Ian Kelly pela sua contribuição para a transformação da função financeira, em particular durante a transição para a IFRS 17, e desejo-lhe o maior sucesso na próxima etapa da sua carreira”.

de Varenne mantém as suas responsabilidades anteriores na SCOR e assume agora a gestão financeira completa do Grupo SCOR com efeito imediato.

A sua carreira começou na Fédération Française des Sociétés d’Assurances (FFSA) em 1993 como Diretor dos Assuntos Económicos e Financeiros. Em 1998, trabalhou como estratega de seguros na Lehman Brothers, passando depois, em 1999, a vice-presidente para as soluções de gestão de ativos e especialista em transações estruturadas em companhias de seguros e de resseguros na Merrill Lynch e, em 2000, para o Deutsche Bank. Em 2003, tornou-se sócio-gerente da Gimar Finance & Cie.

François de Varenne entrou na SCOR em 2005 como Diretor de Corporate Finance e Asset Management, tornando-se Diretor de Operações do Grupo e integrando o Comité Executivo em 2007.

Em 2008, François de Varenne foi nomeado Diretor Geral da SCOR Global Investments e, em setembro de 2021, começou a supervisionar uma área alargada de liderança, incluindo Investimentos, Tecnologia, Orçamento, Transformação e Finanças Corporativas do Grupo.

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Howden anuncia lançamento de serviço de telemática

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2023

"Os dados recolhidos fornecem a todos os segurados uma pontuação de comportamento de condução que os ajuda a reduzir os seus prémios na renovação", escreve a Howden em comunicado.

A Howden, corretora internacional, anunciou o lançamento de um serviço de dados telemáticos para automóveis Howden Drive no mercado de seguros do Reino Unido. A telemática é um método de monitorização de automóveis, camiões, equipamentos e outros bens, utilizando tecnologia GPS e diagnósticos a bordo (OBD) para traçar os movimentos num mapa computorizado.

“Os dados recolhidos pelos nossos dispositivos e aplicações não só fornecem uma pontuação de comportamento para baixar os prémios, como também validam o conjunto de dados inicialmente fornecido na cotação para toda a vida da apólice”, afirma Jon Law, diretor administrativo da Howden Driving Data

Penny Searles, presidente da Howden Driving Data, aponta: “é claro que a mudança na dinâmica do mercado incentiva as seguradoras a considerar aplicativos telemáticos para ajudar a reduzir os prémios de seguro para os principais segurados.

“Com os prémios de seguro automóvel no seu ponto mais alto desde 2011 – devido à falta de capacidade e à crise do custo de vida – a apetência dos clientes pela redução dos prémios nunca foi tão grande” acrescentou o executivo.

“Estou entusiasmado por ver onde a adoção em massa da recolha e aplicação de dados telemáticos nas apólices nos levará“, concluiu Searles.

Como funciona

O corretor explicou que a Howden Drive otimiza os rácios de perdas das seguradoras e reduz o risco nas carteiras das seguradoras, utilizando mais de 10 anos de dados sobre condução e sinistros na Europa (e no Reino Unido) através da Ingenie, uma companhia que fornece seguros automóveis para aprendizes e jovens condutores.

A Howden Drive também visa o melhorar os comportamentos de condução, enviando comunicações de intervenção através de uma aplicação do cliente ligada a um sinalizador instalado no veículo.

“Os dados recolhidos fornecem a todos os segurados uma pontuação de comportamento de condução que os ajuda a reduzir os seus prémios na renovação“, escreve a Howden em comunicado.

Jon Law, diretor administrativo da Howden Driving Data, disse: “os dados recolhidos pelos nossos dispositivos e aplicações não só fornecem uma pontuação de comportamento para baixar os prémios, como também validam o conjunto de dados inicialmente fornecido na cotação para toda a vida da apólice”.

O responsável disse: “num mercado em que é frequente vermos muitos dos principais fatores de risco fornecidos no momento da cotação mudarem a meio do prazo sem que as seguradoras sejam notificadas – como a utilização profissional, o endereço mantido e o estado civil e profissional – a validação contínua destes fatores ajudará as seguradoras a cobrar o prémio certo para o risco certo”.

Um comunicado divulgado pela corretora afirma que a aplicação telemática e o sinalizador de dados foram concebidos para ajudar a reduzir os prémios de seguro para os clientes, otimizar os rácios de perdas para os corretores e seguradoras e melhorar a segurança rodoviária.

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Future Healthcare alarga rede médica a Espanha

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2023

A gestora de seguros de saúde e Vida liderada por José de Pina e parceira da Victoria investe nos clientes de seguradoras que transitam entre Portugal e Espanha e avança para outras geografias.

O Grupo Future Healthcare (FH) desenvolveu uma solução tecnológica que permite alargar, numa primeira fase, a sua rede médica a Espanha permitindo aos clientes, das seguradoras que assistem, utilizarem a Rede Médica Future Healthcare nos dois países, independentemente do seu país de origem.

Para José de Pina, CEO & Founder do Grupo Future Healthcare, “a Rede Médica Internacional da Future Healthcare é um dos projetos mais importantes que temos feito nos últimos tempos”.

Para além Espanha, a FH tenciona expandir esta solução para as outras geografias onde já atua através dos escritórios em Bucareste, na Roménia, Varsóvia na Polónia, Quito no Equador e Bogotá na Colômbia.

Para José Pina, CEO & Founder do Grupo Future Healthcare, “a Rede Médica Internacional da Future Healthcare é um dos projetos mais importantes que temos feito nos últimos tempos”, considerando a empresa que esta nova oferta “é uma resposta clara ao desafio do ecossistema de saúde do futuro – globalizado e interligado – através de redes com cobertura global e da internacionalização dos prestadores”.

A FH revela a oportunidade identificada: “O interesse em aquisição de seguros de Vida e seguros de Saúde registou um crescimento significativo, mas também o incremento da mobilidade tem sido um fator importante na evolução económica, os indivíduos e as organizações procuram planos de serviços médicos e seguros de saúde que proporcionem uma cobertura eficaz em diferentes países”, refere a empresa.

Neste momento, a Future Healthcare, que tem como parceiro em alguns negócios o grupo francês que detém as seguradoras Victoria, anuncia uma rede integrando 30.712 médicos de todas as especialidades, 44.076 centros de exames e tratamentos, 1.237 clínicas dentárias e 82 hospitais privados.

A empresa comenta que “o setor da saúde e dos seguros enfrenta grandes desafios, com a evolução muito forte dos custos no ecossistema, o incremento dos gastos médicos, o agravamento da incidência de patologias graves e um maior reporte de sinistros”.

A resposta a este desafio, na opinião da future Healthcare, passa pela evolução do ecossistema de saúde para “um paradigma cada vez mais transversal, que não se limite à análise de uma vertente específica, mas que integre cuidados médicos, nutrição, exercício físico, sono, estética e saúde mental”, conclui.

Com 19 milhões de euros de faturação em 2022 e 278 pessoas a trabalhar diretamente no grupo, a Future Healthcare desenvolve atividade através de cinco linhas de negócio que disponibiliza de forma individualizada, complementar ou global. Operações, com soluções de Third-Party Administrator de planos de serviços médicos e seguros de saúde, Tecnologia, com uma solução cloud-based, modular e dimensionável, “potencializada por mecanismos de automação e inteligência artificial”, Gestão de Riscos, através da conceção e operação de “soluções chave-na-mão”, alargando o portefólio de seguros especializados, Distribuição comercializando planos de serviços médicos e seguros de saúde para particulares e empresas e Saúde Digital, através da Future Healthcare Virtual Clinic, utilizadora de vídeo-consulta e de outras ferramentas digitais capacidade, para praticar clínica à distância.

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Montenegro acusa Governo de penalizar classe média ao desincentivar certificados de aforro

  • Lusa
  • 5 Junho 2023

"Quando o Governo está a desincentivar a utilização" de certificados de aforro "naturalmente está a penalizar muito a classe média", disse o líder do PSD.

O presidente do PSD acusou esta segunda-feira, em Santarém, o Governo de estar a “penalizar muito a classe média” ao “desincentivar a utilização” dos certificados de aforro, com uma medida que “contraria, mais uma vez, o interesse da maioria dos portugueses”.

Luís Montenegro, que falava aos jornalistas à margem da visita que está a realizar à Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, acusou o Governo de, mais uma vez, ter “uma postura de completo desrespeito pela classe média, pelos pequenos aforradores, por aqueles que não têm capacidade económica para correr o risco de ter outras aplicações financeiras”. O líder social-democrata reagia à alteração às regras dos certificados de aforro que entraram hoje em vigor, suspendendo a série que tinha uma taxa máxima de 3,5% e criando outra com uma taxa inferior, de 2,5%.

Afirmando que cabe ao Estado “dar aos portugueses a possibilidade de poderem poupar e poderem prevenir o seu futuro”, Montenegro afirmou que esta decisão “favorece o interesse da banca” e, “porventura, os interesses do Governo”, que “são legítimos”, mas devem ser conciliados “com os interesses das pessoas e, neste caso concreto, as pessoas que não são grandes capitalistas, grandes detentores de poupança e veem neste instrumento o reduto para poderem tirarem alguma rentabilidade e poderem sentir-se seguros”.

Quando o Governo está a desincentivar a utilização deste instrumento, naturalmente está a penalizar muito a classe média”, afirmou. Questionado sobre o apelo feito sábado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aos bancos para que remunerem melhor os depósitos, Montenegro afirmou que “a banca portuguesa deve acompanhar a evolução, que já se faz sentir em toda a Europa, de valorização dos depósitos, nomeadamente dos depósitos a prazo, das poupanças”.

“Nós queremos uma banca que seja competitiva, que seja robusta, ninguém está aqui a pedir para a banca ter uma atividade deficitária, ninguém está aqui a querer que o nosso sistema financeiro possa entrar em dificuldades, o que queremos é um justo equilíbrio”, declarou.

O líder social-democrata lembrou que as taxas de juro estão elevadas para as pessoas, as famílias e as empresas, “que estão a pagar mais pelos seus empréstimos”, sendo “justo que se reclame” a mesma postura às instituições bancárias relativamente às entregas, havendo “uma retribuição maior dos depósitos bancários”, como acontece “um pouco em toda a Europa”. “Nós estamos hoje na cauda, também aí, da rentabilidade dos depósitos bancários”, disse.

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Presidente da Inapa renuncia ao cargo. Frederico Moser Lupi é o novo líder da empresa

  • Ana Petronilho
  • 5 Junho 2023

Diogo Rezende sai da Inapa ao fim de oito anos por motivos "de ordem pessoal". Frederico Moser Lupi é o novo CEO.

O presidente da Inapa, Diogo Rezende, está de saída da empresa depois de ter renunciado esta segunda-feira aos cargos de presidente do conselho de administração e de presidente da comissão executiva.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Inapa refere que a saída de Diogo Rezende – que esteve aos comandos da empresa nos últimos oito anos – é por motivos de “ordem pessoal”.

No documento lê-se ainda que Frederico Moser Lupi, até agora chief operating officer (COO) da Inapa, passa a assumir as funções até ocupadas por Diogo Rezende.

Também Afonso Chaby Rosa foi cooptado para vogal do conselho de administração e da comissão executiva.

“A cooptação do Dr. Afonso Chaby Rosa para administrador desta sociedade e a designação do Dr. Frederico João de Moser Lupi para Presidente do seu Conselho de Administração, que ora se comunicam, serão submetidas a ratificação pela primeira Assembleia Geral que se realizar após esta data”, conclui o comunicado.

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Chuva ultrapassou nível de aviso vermelho em três zonas nas serras do Funchal

  • Lusa
  • 5 Junho 2023

A costa sul e as regiões montanhosas da ilha da Madeira estão esta segunda e terça-feira sob aviso vermelho devido à previsão de chuva forte e persistente.

A queda de chuva ultrapassou esta segunda-feira o nível de aviso vermelho em três pontos nas serras sobranceiras à cidade do Funchal, na Madeira, indicou o delegado regional do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Victor Prior.

O responsável explicou, em declarações à agência Lusa, que o limite de 60 litros por metro quadrado em seis horas (60 mm/6 h) foi ultrapassado no Chão do Areeiro, a 1.500 metros de altitude, onde a precipitação atingiu 117 mm, e no Pico Alto, a 1.100 metros de altitude, que registou 110 mm.

Por outro lado, a estação meteorológica situada no Monte, a 600 metros de altitude, já sinalizou 100 mm, ao passo que a baixa do Funchal regista 34,3 mm. A costa sul e as regiões montanhosas da ilha da Madeira estão esta segunda e terça-feira sob aviso vermelho devido à previsão de chuva forte e persistente por causa da passagem da depressão Óscar.

O aviso vermelho, o mais grave de uma escala de três, foi emitido pelo IPMA e está em vigor até às 15:00 de terça-feira, sendo que a precipitação deverá aumentar de intensidade durante a noite desta segunda.

Aeroporto da Madeira acionou plano de contingência devido a mau tempo

O Aeroporto da Madeira ativou o plano de contingência face ao mau tempo na região, que já provocou o cancelamento de 28 voos, enquanto outros 12 divergiram, revelou a ANA – Aeroportos de Portugal. Segundo uma nota divulgada pela ANA, as condições adversas, sobretudo de forte chuva, devem manter-se durante o dia de terça-feira, tendo sido reforçadas as equipas no terminal para apoio dos passageiros afetados.

A ANA adianta ainda que as unidades de restauração vão funcionar fora do horário normal, o mesmo acontecendo com os balcões de atendimento das companhias aéreas e diferentes empresas. Ainda de acordo com a ANA, também foi ativada a plataforma InMadeira para tentar garantir alojamento e a empresa está igualmente a trabalhar com diversos parceiros para garantir assistência de enfermagem.

Na nota, a empresa indica que “a previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) aponta para o aumento da tempestade durante o dia de amanhã [terça-feira], pelo que poderão ocorrer mais constrangimentos na operação”. Devido a esta situação, apela aos passageiros que tentem confirmar as respetivas viagens antes de se deslocarem para o aeroporto, evitando aglomerações desnecessárias.

Câmara do Funchal encerra serviços não essenciais

Os serviços administrativos da Câmara do Funchal, museus, espaços culturais, recreativos e desportivos vão estar encerrados na terça-feira para reduzir a circulação de pessoas no concelho, devido às previsões de mau tempo para a Madeira. Em comunicado, o município indica que até ao momento o serviço de Proteção Civil registou 15 ocorrências.

“Face às previsões meteorológicas para o concelho do Funchal, com incidência nas próximas 24 horas, a Câmara Municipal do Funchal decidiu encerrar, para esta terça-feira, os serviços administrativos da autarquia, museus, espaços culturais, recreativos e desportivos”, refere a autarquia em comunicado.

Com o encerramento dos serviços não essenciais, o município pretende reduzir a circulação de pessoas no concelho e aconselha a população a evitar deslocações “para além do estritamente necessário, com particular atenção às recomendações da Proteção Civil Municipal”, lê-se na nota.

Ainda segundo a Câmara do Funchal, esta segunda à tarde os serviços administrativos do município já encerraram mais cedo, “o que terá contribuído para amenizar o tráfego automóvel no centro da cidade”, mesmo nas habituais horas de maior tráfego.

Neste momento encontram-se encerrados os complexos balneares da FrenteMar Funchal, Parque Ecológico, tendo a Câmara do Funchal articulado com a Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento o fecho da promenade Funchal – Câmara de Lobos”, refere o município. Na nota, a autarquia apela a que a população se mantenha “tranquila, mas vigilante, devendo recorrer ao 112 em casos de emergência”.

O Serviço Regional de Proteção Civil e os serviços de proteção civil municipais mobilizaram equipas de prevenção e todos os percursos pedestres recomendados nas serras da Madeira foram encerrados.

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Costa anuncia em Luanda consulado virtual digital a partir do próximo dia 10

  • Lusa
  • 5 Junho 2023

O primeiro-ministro adiantou que será possível "o reconhecimento biométrico com total segurança, aliviando também a pressão sobre os serviços consulares" de Portugal.

O primeiro-ministro anunciou esta segunda-feira que o consulado virtual de Portugal vai entrar em funcionamento a partir do dia 10, considerando que se trata de uma passo para desburocratizar e aliviar a procura junto dos serviços consulares.

António Costa falava em Luanda no final de uma receção com cerca de uma centena de empresários nacionais presentes no mercado angolano, na qual também esteve presente o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António.

Ninguém me levará a mal se anunciar com uns dias de antecedência que, no próximo dia 10 [Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas] vamos passar a ter no telemóvel de cada um o consulado virtual, que permitirá começar a praticar um conjunto de atos consulares por via digital”, declarou.

O líder do executivo português adiantou que será possível “o reconhecimento biométrico com total segurança, aliviando também a pressão sobre os serviços consulares” de Portugal.

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