Galileu lança Academia de Formadores. Participantes serão remunerados

A Academia de Formadores tem como propósito desenvolver competências avançadas nas ferramentas de Office, bem como todas as competências pedagógicas e de comunicação inerentes à função.

A Galileu, empresa de formação do grupo Rumos – Knowledge Sharing, acaba de lançar uma academia para preparar formadores na área de Microsoft Office. A Academia de Formadores tem como propósito desenvolver competências avançadas nas ferramentas de Office, bem como todas as competências pedagógicas e de comunicação inerentes à função. Os participantes são remunerados e poderão integrar, posteriormente, a equipa de formadores da Galileu.

“Num total de 166 horas de formação, a Academia de Formadores pressupõe a remuneração dos participantes durante a formação e a possibilidade de integrar a equipa Galileu no final do curso”, esclarece a empresa de formação em comunicado.

Para isso, a Galileu está à procura de candidatos de Lisboa e Porto, com “espírito de equipa”, “domínio de inglês (falado e escrito)” e “boas capacidades ao nível comunicacional”. É valorizada a experiência com ferramentas Microsoft Office em formação/ensino.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente executivo da Lactogal renuncia ao cargo

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

José Passinhas esteve ligado à fundação e constituição da Lactogal em 1996, data a partir da qual desempenhou funções enquanto administrador. Razões da saída não foram avançadas.

O presidente executivo da Lactogal e vogal do Conselho de Administração, José Passinhas, renunciou aos cargos no grupo, que o classificou como um “marco de referência incontornável”.

A Lactogal informa que o vogal do Conselho de Administração e presidente da Comissão Executiva (CEO) da Lactogal, José Passinhas, renunciou às funções que desempenhava nessa qualidade e também aos cargos de membro dos conselhos de administração de todas as empresas do grupo Lactogal”, anunciou, em comunicado, sem especificar os motivos que levaram à saída deste responsável.

Neste período de transição, as funções de presidente executivo e de administrador das empresas do grupo vão ser asseguradas pelo presidente do Conselho de Administração e pelos administradores executivos. José Passinhas esteve ligado à fundação e constituição da Lactogal em 1996, data a partir da qual desempenhou funções enquanto administrador.

Durante este período, foi “um dos principais responsáveis pela gestão do grupo e pelos extraordinários resultados alcançados no quadro de modernização e rendibilidade da cadeia de valor do setor lácteo”, apontou o grupo, classificando José Passinhas como um “marco de referência incontornável” na Lactogal.

O grupo, responsável por marcas como a Mimosa, Agros, Gresso, Vigor, Pleno, Primor e Adágio, tem sete fábricas na Península Ibérica, de acordo com a informação disponível no seu site.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sánchez adia apresentação da presidência espanhola para setembro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 2 Junho 2023

Sánchez deveria apresentar em Estrasburgo as prioridades da presidência espanhola do Conselho da UE em 13 de julho, o que aconteceria durante a campanha eleitoral para as legislativas espanholas.

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, adiou o discurso no Parlamento Europeu sobre as prioridades da presidência espanhola do Conselho da União Europeia (UE), que estava agendado para o dia 13 de julho, para a sessão plenária de setembro.

Sánchez pediu para adiar o discurso devido à antecipação das eleições legislativas em Espanha, convocadas pelo próprio para 23 de julho, após a derrota do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) nas eleições regionais do passado domingo.

Espanha assume a presidência rotativa do Conselho da UE a 1 de julho, sucedendo à Suécia. Se se mantivesse o discurso do Chefe do Governo espanhol no dia 13 de julho, este aconteceria em plena campanha eleitoral para as legislativas. Segundo um porta-voz do Parlamento Europeu, a presidente Roberta Metsola recebeu o pedido de Sánchez na manhã desta sexta-feira.

Antes, o Partido Popular Europeu (PPE), que apoia o candidato do Partido Popular às legislativas espanholas, já havia pedido a Metsola que atrasasse o discurso de Sánchez por causa das eleições antecipadas.

Numa carta, citada pelo Politico, o líder do PPE, Manfred Weber, pediu à presidente do Parlamento Europeu que adiasse para setembro o discurso em que a Espanha irá apresentar as suas prioridades para a presidência do Conselho da UE, de modo a “permitir que o primeiro-ministro recém-eleito apresente as prioridades do Conselho fora das batalhas do âmbito político doméstico”.

Embora a presidência do Conselho da UE não implique poderes executivos, permite que o país que assume a presidência estabeleça a agenda, organize reuniões, conduza negociações, redija textos de compromisso, organize votações e fale com as restantes instituições europeias.

A decisão de Sánchez levanta dúvidas sobre a capacidade de Espanha para cumprir as responsabilidades associadas à presidência do Conselho, já que os partidos no Governo estarão em campanha eleitoral.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Proposta do Governo para carreira dos informáticos é “inaceitável”, diz Fesap

O Governo quer criar duas carreiras especiais: especialista de sistemas e tecnologias de informação e técnico de sistemas e tecnologias de informação.

O Governo avançou com uma proposta para rever a carreira de informática que a Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) considera “inaceitável”. O sindicato de representantes dos funcionários públicos defendem que a proposta vai resultar numa “dificuldade de recrutamento e retenção de competência nos serviços de informática da Administração Pública” e ameaçam avançar para greve caso não existam alterações.

A proposta foi apresentada nas reuniões com os sindicatos representativos da Função Pública na passada quarta-feira. Ainda que se tenham focado na aceleração das progressões, os governantes também tocaram no tema da carreira de informática, que foi até inscrito no acordo plurianual de valorização dos trabalhadores da Administração Pública, assinado no ano passado.

O Executivo decidiu avançar com a “criação de duas carreiras especiais – especialista de sistemas e tecnologias de informação (grau de complexidade 3) e de técnico de sistemas e tecnologias de informação (grau de complexidade 2)”, como explicou o Ministério da Presidência, em comunicado. Estas novas carreiras devem custar 11,8 milhões de euros, segundo um estudo do Governo citado pelo Dinheiro Vivo.

O Governo propõe assim extinguir “as atuais carreiras pluricategoriais com vários níveis de promoção e progressão, que têm possibilitado que exista alguma valorização dos trabalhadores e, ao contrário do que seria de esperar, passaríamos para carreiras unicategoriais, com 11 níveis remuneratórios”, reitera a Fesap, em comunicado. Este esquema tornaria “o topo das carreiras inalcançáveis para a vasta maioria dos trabalhadores e que seriam favoráveis apenas para uma pequena minoria”, defende o sindicato.

As atuais carreiras de informática foram criadas em 2001, tendo passado a ser carreiras não revistas em 2008. A revisão foi-se arrastando até este momento. O sindicato defende que esta revisão ganha ainda mais importância numa altura de “crescente complexidade do digital e o aparecimento e desenvolvimento da inteligência artificial”, nomeadamente com a modernização do Estado em curso.

“É essencial que a revisão da carreira de informática resulte na criação de uma carreira mais atrativa, motivadora e que permita recrutar e reter os trabalhadores competentes, e não numa carreira condenada para a qual se abrirão concursos cujas vagas ficarão, inevitavelmente, por preencher, ao mesmo tempo que se manterá a tendência de abandono dos atuais trabalhadores dessas carreiras”, apelam.

As próximas reuniões do Governo com os sindicatos da Função Pública estão marcadas para 21 de junho, altura em que será discutido este tema, bem como o mecanismo para acelerar as progressões dos funcionários afetados pelos congelamentos.

O sindicato avisa que se não existirem “alterações significativas” até a próxima reunião vai avançar um “endurecimento da luta dos trabalhadores, que se desenvolverá de todas as formas, incluindo greves de âmbito nacional, que poderão paralisar os serviços de informática dos mais diversos serviços públicos do país”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento aprova a criação do Conselho de Ação Climática

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

Uma das funções do Conselho de Ação Climática é emitir parecer sobre o Orçamento do Estado e a Conta Geral do Estado em matéria de ação climática.

A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira os projetos de lei sobre os estatutos do Conselho de Ação Climática e sobre a composição, organização e funcionamento do novo órgão.

Com os votos do PS, PSD, IL e BE, tendo votado contra o Chega e o PCP, os deputados aprovaram em votação final global os projetos de lei sobre a matéria apresentados pelo PSD e pelo PS. Um documento sobre o mesmo assunto do PAN foi aprovado com os votos a favor do PSD e BE e as abstenções das restantes bancadas.

A criação do Conselho de Ação Climática pela Assembleia da República decorre da Lei de Bases do Clima, que entrou em vigor a 1 de fevereiro do ano passado e que preconizava que no prazo de um ano fossem apresentadas determinadas medidas pelo Governo e pela Assembleia da República, uma delas o Conselho, de iniciativa parlamentar. O Conselho de Ação Climática é apenas consultivo, mas dele dependem outras disposições.

Uma das funções do Conselho de Ação Climática é emitir parecer sobre o Orçamento do Estado e a Conta Geral do Estado em matéria de ação climática.

O Conselho tem também como competências colaborar com o parlamento e com o Governo em matéria de estudos, avaliações e pareceres sobre ação climática, pronunciar-se sobre política climática e sobre cenários de descarbonização da economia, emitir parecer sobre a evolução da estratégia climática, e apresentar bienalmente recomendações sobre o desenvolvimento das infraestruturas de energia e transportes.

De acordo com a Lei de Bases do Clima, o Conselho é um órgão especializado, composto por personalidades de reconhecido mérito, com conhecimento e experiência nos diferentes domínios afetados pelas alterações climáticas, incluindo gestão de risco e políticas públicas, e atua com estrita isenção e objetividade, “não podendo ser sujeito a direção, superintendência ou tutela governamental”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Candidaturas a apoio de 5 milhões para renovação de tratores abertas até fim do mês

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

Os apoios, no valor global de cinco milhões, são concedidos sob a forma de subsídio não reembolsável e abrangem tratores de rodas comprados após a data da submissão da candidatura.

Os agricultores podem candidatar-se, até ao final deste mês, a um apoio global de cinco milhões de euros, destinado a renovar o parque de tratores, segundo um aviso do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020.

As candidaturas devem ter por objetivo a melhoria das condições de vida, trabalho e produção, a modernização das empresas e o aumento da segurança dos operadores de máquinas agrícolas. O aviso tem uma dotação orçamental total de cinco milhões de euros e só é admitida uma candidatura por beneficiário.

As candidaturas com investimentos sobrepostos com outras candidaturas já aprovadas no âmbito do PDR 2020 não são admitidas. Este apoio abrange um conjunto de freguesias dos distritos de Aveiro, Braga, Coimbra, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu, cuja lista pode ser consultada no site do PDR 2020.

Os apoios em causa são concedidos sob a forma de subsídio não reembolsável e abrangem tratores de rodas comprados após a data da submissão da candidatura, “mediante abate de tratores com, pelo menos 14 anos que, à data de 31 de dezembro de 2022, se encontrem registados em nome do beneficiário”.

Para se candidatarem a este apoio, os agricultores têm que submeter um formulário eletrónico, disponível nos ‘sites’ do Portugal 2020 e do PDR 2020.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Stop anuncia greve às avaliações finais de todos os anos de escolaridade

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

Na próxima semana, de 5 a 9 de junho, haverá greve de pessoal docente e não docente a todo o serviço, em que não existem serviços mínimos, disse o coordenador nacional do Stop.

O coordenador nacional do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou esta sexta-feira uma greve às avaliações finais de todos os anos de escolaridade, para além de uma greve a todo o serviço durante a próxima semana.

Vai haver greve a todos os procedimentos que envolvam avaliações finais, de todos os ciclos e todos os anos de escolaridade. E também, na próxima semana, de dia 5 de junho a 9 de junho, ou seja, a semana inteira, greve de pessoal docente e não docente a todo o serviço, em que não existem serviços mínimos”, anunciou.

Numa conferência de imprensa que decorreu durante a hora de almoço, em frente à Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, André Pestana realçou que estas novas formas de luta foram decididas depois de uma auscultação feita aos profissionais de educação. “Apelamos, mais uma vez, a que se façam fundos de greve, como se provou que era totalmente legal, para que assim, de uma forma organizada em cada escola, possa ter um maior impacto”, acrescentou.

Aos jornalistas, o dirigente do Stop disse ainda que também já está a ser preparado o início do próximo ano letivo. “Se o ministro [da Educação] não ceder nas questões principais, será um início de ano claramente diferente do que tem sido habitualmente. De facto, os profissionais da educação não podem continuar a perder direitos e a não serem dignificados”, avisou.

De acordo com André Pestana, os profissionais de educação sentem que “há muito dinheiro neste país que continua a não ser canalizado para o que é realmente importante”, nomeadamente para “os serviços públicos”. “Nós queremos que a sociedade perceba que nós estamos aqui a zelar por uma escola pública, não de serviços mínimos, mas de excelência, de qualidade”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ilha Graciosa nos Açores “está a definhar” em vários setores

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

Manuel Ramos, deputado socialista açoriano, deu como exemplo a situação das termas do Carapacho, que estão a funcionar "só a meio gás com piscina e algumas banheiras".

O deputado do PS/Açores Manuel Ramos afirmou esta sexta-feira que a Graciosa, nos Açores, “está a definhar-se” em vários setores, criticando o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) por “abandonar” aquela ilha açoriana.

A ilha está a definhar-se em vários setores“, apontou o deputado, eleito pela Graciosa, em declarações aos jornalistas.

O parlamentar falava à saída de uma visita às termas do Carapacho, no âmbito das jornadas parlamentares do PS que decorreram esta semana na ilha Graciosa subordinadas ao tema “Transportes e Turismo” no futuro daquela ilha.

O deputado socialista açoriano deu como exemplo a situação das termas do Carapacho, que estão a funcionar “só a meio gás com piscina e algumas banheiras”.

As termas são procuradas pelos locais e por turistas, por lazer e questões de saúde, sendo um dos pontos principais do turismo na Graciosa.

Segundo Manuel Ramos, a estância termal “deixou de ter a valência de consultas de reumatologia e fisioterapia e existem algumas valências que estão encerradas”.

“Também há uma proposta no programa do Governo para a sua concessão e até aqui também não foi feita qualquer concessão”, apontou.

O deputado do PS/Açores no Parlamento açoriano alertou que aquela estância seria uma mais-valia para a captação de fluxos turísticos, numa ilha “onde o turismo está muito reduzido em relação às outras”. “Esta era uma valência que necessita de um impulso para ser mais uma oferta para o turismo“, defendeu.

Ao nível das ligações marítimas, o deputado disse que “não foi reposta a capacidade de transportes de passageiros e viaturas para a ilha”, situação que “afeta, de certa forma, o turismo na ilha”.

Quanto ao transporte aéreo para a ilha, Manuel Ramos referiu que, apesar do aumento do número de voos, “foi reduzida a capacidade em voo”.

Este Governo não está a ser para a Graciosa o que tinham sido os Governos anteriores. Existem muitas áreas que estão a ser abandonadas. Isto prejudica muito o desenvolvimento da ilha e vamos perder alguns anos de progresso em algumas áreas, como a agricultura e o turismo”, sustentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS rejeita proposta do Chega para prolongar trabalhos da CPI à TAP e voltar a ouvir Galamba

Bruno Aragão, coordenador do PS na comissão parlamentar de inquérito, rejeita aprovar os requerimentos que o Chega apresentou para prolongar os trabalhos.

O PS rejeitou esta sexta-feira vir a aprovar a extensão do prazo da comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP pedida pelo Chega para voltar a ouvir o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e a sua chefe de gabinete, Eugénia Correia.

Bruno Aragão, coordenador do PS na CPI, afirmou esta sexta-feira que o partido irá chumbar “liminarmente” os requerimentos apresentados pelo Chega. “Nós vamos continuar a discutir a TAP e isso esclarece a posição do PS relativamente a esses requerimentos”, afirmou o deputado.

“Neste momento não há nada que aponte para o prolongamento dos trabalhos. Por uma razão simples: houve uma consensualização do calendário e esse calendário está a ser cumprido e todos os partidos têm feito um esforço para a audições decorram como planeado”, acrescentou após o fim da audição a João Nuno Mendes, secretário de Estado das Finanças.

O Chega pediu esta sexta-feira a prorrogação do prazo da comissão parlamentar de inquérito à TAP por mais três meses, pretendendo ainda voltar a ouvir o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e a sua chefe de gabinete, Eugénia Correia, noticiou a agência Lusa.

“Nós vamos entrar agora numa última fase de audições, em que tirando o secretário de Estado das Infraestruturas, serão só ministros, o ex-ministro das Finanças, o atual ministro das Finanças e o ex-ministro das Infraestruturas. Relativamente à tutela política, serão ouvidos, numa última fase, os altos cargos que tiveram responsabilidade sobre a TAP e que nos permitirão, naturalmente, fechar todo este processo”, salientou o deputado socialista.

Já na próxima segunda-feira, às 18h, será ouvido o antigo ministro das Finanças, Mário Centeno, e no dia seguinte o seu sucessor, João Leão. Quarta-feira será a vez de Pires de Lima, antigo ministro da Economia. Na última semana de audições, será vez de Hugo Mendes, antigo secretário de Estado das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, ex-ministro das Infraestruturas e Fernando Medina, ministro das Infraestruturas.

“Depois de 43 audições e mais de dois meses a ouvir pessoas, a ler documentos e a tentar montar as diferentes partes deste processo, aquilo que nos pedem é concluamos o que tivermos a concluir”, disse Bruno Aragão. “Terminaremos como previsto no dia 16 e depois decorre o mês para que se possa apresentar o relatório, discutir o relatório, ter os contributos dos diferentes partidos no relatório, fazer a sua discussão e a sua aprovação e concluir este processo”, garantiu. A votação do relatório final está prevista para 13 de julho.

Audições elucidaram dois momentos decisivos, diz PS

O coordenador do PS na CPI deixou uma primeira avaliação aos jornalistas. “Evidentemente, as conclusões têm o seu fim, mas acho que esta semana foi muito elucidativa, sobretudo de dois momentos em que havia alguma dúvida”, considerou o deputado socialista.

O momento de 2015 e a forma como a privatização é feita, as opções dessa altura e depois o plano de reestruturação, sobretudo aquilo que faz com que se decida ou não pelos auxílios de Estado e pelo investimento de 3,2 mil milhões que o Estado tem que fazer, numa altura muito difícil do início da pandemia”, enumerou.

“Relativamente a 2015 temos a noção clara do que foram duas peças fundamentais para que aquela privatização tivesse ocorrido e que surgem no último mês desse processo. Por um lado, as cartas de conforto que permitem que o Estado garanta a dívida da empresa e que levam a que o Tribunal de Contas afirme que, apesar da privatização de 61% da empresa, o Estado se assemelha a um acionista único, com as garantias que são dadas nesse momento. A segunda peça é o parecer [da sociedade de advogados Vieira de Almeida] que suporta os fundos Airbus, que também foram uma peça fundamental para capitalizar a TAP”, afirmou Bruno Aragão.

Essas duas peças surgem naquele último mês, apesar do processo vir já a decorrer há mais de um ano, e são absolutamente decisivas para que depois esse processo se tenha concluído no fim de um Governo que acabou por durar 27 dias”, criticou.

(notícia atualizada às 17h35 com mais declarações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Federação dos médicos anuncia nova greve para 5 e 6 de julho

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

Em relação à revisão das grelhas salariais dos médicos, “continuamos ainda sem nenhuma proposta concreta por parte do Governo”, justifica a presidente da federação, Joana Bordalo e Sá.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou esta sexta-feira uma nova greve para 5 e 6 de julho, alegando que o Governo continua sem apresentar uma proposta de aumentos salariais a menos de um mês do fim das negociações.

Em relação à revisão das grelhas salariais dos médicos, “continuamos ainda sem nenhuma proposta concreta por parte do Governo”, o que faz com que a FNAM seja “obrigada a lançar o pré-aviso de greve que vamos fazer a 05 e 06 de julho”, adiantou à Lusa a presidente da federação, Joana Bordalo e Sá.

A decisão de avançar para esta greve, a segunda depois da paralisação de dois dias realizada no início de março, foi tomada após a reunião desta sexta com o Ministério da Saúde, no âmbito das negociações que estão previstas terminar no final deste mês.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Évora define modelo de Capital Europeia da Cultura até ao verão

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

O modelo jurídico da estrutura de gestão de Évora Capital Europeia da Cultura 2027 deverá ficar decidido entre julho e agosto, garante a coordenadora do projeto.

O modelo jurídico da estrutura de gestão de Évora Capital Europeia da Cultura 2027 deverá ficar decidido entre julho e agosto, revelou esta sexta-feira a coordenadora da equipa de missão, Paula Mota Garcia.

Numa sessão de apresentação, em Lisboa, do projeto Évora Capital Europeia da Cultura 2027, Paula Mota Garcia explicou que está a ser equacionado o modelo jurídico de gestão mais adequado, estando em cima da mesa hipóteses como a criação de uma associação cultural ou sociedade anónima.

“Queremos que a comissão executiva se mantenha nesta estrutura de gestão. É constituída por estruturas públicas e privada e juridicamente temos de ter a certeza que é possível estarem”, sublinhou.

Questionada pela agência Lusa sobre os prazos de decisão, a coordenadora da equipa de missão disse que terá de ficar decidido nas próximas semanas, entre finais de julho e início de agosto, porque em setembro terá de ser entregue o primeiro relatório de trabalho ao júri que acompanhar o desenvolvimento da Capital Europeia da Cultura.

“O que estamos a dar prioridade é criar as condições para a concretização de tudo o que está escrito em dossier de candidatura, desde a estrutura de gestão que vai gerir todo o processo, começar a implementar os projetos que estão escritos, chamar as pessoas”, elencou Paula Mota Garcia.

A Comissão Executiva Évora 2027 é liderada pela Câmara Municipal de Évora e integra ainda a Direção Regional de Cultura do Alentejo, a Universidade de Évora, a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo, Turismo do Alentejo – ERT, Fundação Eugénio de Almeida e Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo – ARPTA.

Lembrando que 70% da programação artística e cultural de Évora Capital Europeia da Cultura 2027 já está definida, com projetos “escritos, desenvolvidos e identificados”, há ainda uma vertente aberta às comunidades.

“Da parte que falta, preferimos abrir calls em 2024 e 2025, a estruturas residentes no Alentejo, outras para festivais, outras para um trabalho do domínio com jovens e escolas, uma ‘call’ internacional, e o resultado vai compor aquilo que resta”, disse.

Entre “os projetos de legado” que vão ficar no Alentejo depois de 2027, Paula Mota Garcia lembrou a criação do Centro Nacional para a Dança Contemporânea; um centro interpretativo da Escola Polifónica da Sé de Évora; um espaço dedicado à marioneta; e a recuperação de uma ideia de escola de atores, em homenagem ao ator e encenador Mário Barradas, fundador do Centro Dramático de Évora.

Sobre a concretização dos 46 milhões de euros de orçamento alocado a Évora Capital Europeia da cultura 2027, dos quais 29 milhões de euros são provenientes do Governo, a coordenadora disse que há trabalho a desenvolver e consolidar, junto da autarquia de Évora e com mecenato privado.

A este propósito, disse que a estrutura de missão quer organizar uma conferência sobre questões de mecenato.

“A questão da lei do mecenato tem de ser revista e a Capital Europeia da Cultura pode ter esta missão de levar a público questões que são importantes para o setor”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo HIT quer recrutar 300 pessoas para a campanha do tomate

O recrutamento visa responder às necessidades sazonais da indústria de transformação do tomate. Os novos trabalhadores irão reforçar as equipas das operações em Castanheira do Ribatejo e Marateca.

O grupo HIT está a contratar mais de 300 trabalhadores para integrar as empresas Italagro e FIT para responder às necessidades sazonais da indústria da transformação do tomate.

“Para esta campanha procuram-se candidatos de todas as gerações motivados para integrarem o setor da transformação de produtos alimentares, e com disponibilidade a partir do final de julho e até ao mês de outubro”, informa a Clan, solução de emprego 100% digital da Multipessoal, responsável pelo recrutamento.

A oferta de trabalho é para as unidades fabris localizadas em Castanheira do Ribatejo e Marateca, e abrange seis funções: operadores de produção, operadores de armazém, operadores de classificação, operadores de controlo de qualidade, analistas de qualidade e assistentes administrativos.

“O Grupo HIT garante o transporte gratuito de todos os colaboradores em laboração contínua, a partir de várias zonas do Montijo, Águas de Moura e Setúbal, e também desde a paragem Continente Modelo, na EN10 Alverca, até Castanheira do Ribatejo”, adianta a Clan.

Os interessados podem candidatar-se digital ou presencialmente, nos espaços físicos de atendimento da Multipessoal em Alverca (Estrada Nacional 10 nº 26 – R/C Dto. 2615-139 Alverca) e na fábrica da Italagro (Rua Lezíria Cortes, 2600-634 Castanheira do Ribatejo).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.