Galp deteta “sinais preliminares” de hidrocarbonetos no poço da Namíbia
Gigante diz ter-se deparado com "sinais preliminares de presença de hidrocarbonetos", composto químico encontrado no petróleo, carvão e gás natural, mas ressalva ser "prematura" qualquer conclusão.
A Galp já pôs em prática os planos para explorar petróleo no poço da Namíbia, revelando que os primeiros resultados dessa atividade indicam a existência de hidrocarbonetos. As ações da petrolífera valorizam cerca de 2,4% na bolsa de Lisboa.
De acordo com um comunicado divulgado esta terça-feira através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a atividade arrancou no passado dia 17 de novembro de 2023 e detetou “sinais preliminares de presença de hidrocarbonetos”, um composto químico encontrado no petróleo, carvão e gás natural.
“As campanhas de perfuração e aquisição de dados estão em andamento, tornando prematura qualquer conclusão antes de as operações estarem concluídas e os resultados avaliados“, indica a nota publicada pela gigante petrolífera.
O projeto de upstream da Galp na Namíbia consiste numa participação de 80% numa licença de exploração naquela região e abrange uma área de quase 10 mil quilómetros quadrados na bacia de Orange, situada na parte sul das águas da Namíbia, junto à fronteira com a África do Sul.
O CEO da Galp já tinha revelado anteriormente que já estavam em curso os trabalhos para a exploração de petróleo na Namíbia, antecipando que os resultados seriam mais conclusivos apenas em 2025. Para Filipe Silva, tanto o projeto de exploração de petróleo na Namíbia como o de São Tomé e Príncipe — que também está em andamento — são “dois diamantes” com “grande potencial”.
“Depois de 2025, será possível saber muito sobre a Namíbia e São Tomé e Príncipe. Tudo pode mudar se houver descobertas ou não”, admitiu o responsável durante uma chamada com analistas, em fevereiro de 2023.
(Notícia atualizada pela última vez às 11h09)
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Galp deteta “sinais preliminares” de hidrocarbonetos no poço da Namíbia
{{ noCommentsLabel }}