Pedro Nuno quer “dar dinheiro às empresas amigas do Governo”, critica Moedas
O presidente da Câmara de Lisboa defendeu a coligação tem uma visão da economia muito diferente. "Com a AD, são os portugueses que escolhem o seu futuro, não é o socialismo ou o Estado", afirmou.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, criticou, este domingo, a visão sem audácia e de estagnação do PS e de Pedro Nuno Santos. No púlpito da convenção da AD, que está a decorrer no Centro de Congressos do Estoril, o social-democrata afirmou que “a visão da economia da AD é muito diferente da do PS que quer o Estado a escolher as empresas”.
“O PS e Pedro Nuno Santos querem dar dinheiro às empresas amigas do Governo. Com a AD, são os portugueses que escolhem o seu futuro, não é o socialismo ou o Estado”, atirou.
Carlos Moedas lembrou que “Pedro Nuno Santos gastou tão mal o dinheiro dos portugueses”, nomeadamente com a TAP. “No PS, vemos desresponsabilização, quando dizem que não sabem, quando afinal sabiam, dizem que fizeram, quando afinal não fizeram”, sublinhou. E exemplificou com os projetos para habitação: “Disseram que fizeram casas e nunca o fizeram”.
E comparou a obra feita na capital pelo PS e pelo PSD: “Na habitação, entre 2010 e 2020 construíram 17 casas por ano em Lisboa. Em dois anos, entregámos mais de 1500 casas e ajudamos mais mil a pagar as rendas”.
E nos grandes projetos de infraestruturas, como a Alta Velocidade, Moedas voltou a afirmar que que considera “incompreensível que Lisboa-Madrid não seja prioridade”.
“Para o PS e para a esquerda, é tudo ideológico, para a AD o objetivo é servir as pessoas”, destacando, neste âmbito, que o “o PS acabou com a política de imigração”. “Nós queremos uma política de imigração, queremos contratos de trabalho para os nossos imigrantes”, defendeu.
“A AD é um projeto de futuro. A AD é o futuro. Estamos aqui novamente com essa capacidade para mudarmos mais uma vez o país. Com a audácia de não ter medo do futuro. Foram dez anos de socialismo, de estagnação de resignação. A AD é olhar para o futuro com esperança”, proclamou o autarca.
Moedas foi dos poucos que lembrou o legado de Pedro Passos Coelho, a ausência tão notada: “Tenho a honra de ter feito parte do Governo de Passos Coelho com o objetivo de melhorar as vidas das pessoas”. O autarca foi secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro.
(Notícia atualizada às 18h42)
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