Turismo fecha 2023 com novo recorde de hóspedes
O Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor em 2023, representando 18,4% das dormidas dos turistas estrangeiros. Mas a maior subida foi entre americanos e canadianos.
No ano passado, os hotéis e alojamentos turísticos registaram um recorde de 30 milhões de hóspedes e 77,2 milhões de dormidas, o que, em termos homólogos, traduz aumentos anuais de 13,3% e 10,7%, respetivamente, revela o INE, e representa o valor mais elevado de sempre.
E, segundo os dados preliminares do INE, comparando com 2019, o ano antes da pandemia, os hóspedes aumentaram 10,7% e as dormidas 10%, subindo 10,7% entre os portugueses e 9,6% entre os turistas estrangeiros.
As dormidas de estrangeiros predominaram (69,7% do total de dormidas em 2023), totalizando 53,8 milhões, e registaram um crescimento mais expressivo (14,9%). Entre os turistas portugueses, foram registadas 23,4 milhões de dormidas, crescendo 2,1% em termos homólogos.
Entre os 17 principais mercados de turistas estrangeiros, o Reino Unido manteve-se como principal em 2023, representando 18,4% das dormidas de não residentes (mais 9,4% que em 2022). Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total), espanhol (quota de 10,1%), francês e o norte-americano (8,6% em ambos).
Mas os maiores crescimentos registaram-se nos mercados canadiano e norte-americano, crescendo 56,9% e 32,9%, respetivamente. Também os italianos cresceram 20,8% e os austríacos 19,3%.
Entre as várias zonas do país, no conjunto do ano de 2023, todas as regiões apresentaram aumentos nas dormidas, com maior destaque para as evoluções apresentadas pelo Norte, que subiu 14,9%, na Área Metropolitana de Lisboa cresceram 12,6% e no Centro houve mais 11,9%.
Comparando com 2019, o Algarve foi a exceção, sendo a única região a não atingir os níveis pré-pandemia, com um decréscimo do número de dormidas (-2,5%). Os maiores crescimentos foram observados na RA Madeira (+23,4%), Norte (+22,8%), RA Açores (+18,1%) e Alentejo (+14,8%).
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