Marcelo justifica declarações sobre Costa e Montenegro. Primeiro-ministro tem “muito a ver com o PSD profundo”
Presidente explica-se. "Sim, tive ocasião de responder que o primeiro-ministro tinha muito a ver com o PSD profundo. Que é um PSD de base rural urbana", reitera Marcelo.
Marcelo Rebelo de Sousa confirmou esta quarta-feira as declarações polémicas que fez, junto de jornalistas estrangeiros, sobre o atual primeiro-ministro Luís Montenegro e sobre António Costa. “Sim, tive ocasião de responder junto de jornalistas estrangeiros que o primeiro-ministro tinha muito a ver com o PSD profundo. Que é um PSD de base rural urbana e foi assim a raiz do PSD, ao contrário de outros partidos como o PS, que era metropolitano”, disse em declarações à RTP3. Marcelo Rebelo de Sousa não considerou as suas afirmações sobre Montenegro – que este tinha características “rurais” –, como ofensivas.
Sobre a lista às europeias, o Chefe de Estado sublinhou ainda que não se pode subestimar a capacidade de imaginação e criatividade de Montenegro. “É um estilo diferente, muito diferente do estilo do primeiro-ministro anterior. É um estilo que está a surpreender, vai surpreender. E por isso eu disse que há um lado imprevisível nele que tem a ver com essa imaginação”, rematou.
O Presidente da República assume que esperava que a dupla com António Costa durasse até 2026.
Marcelo Rebelo de Sousa – numa conversa informal com jornalistas estrangeiros, no Vila Galé Ópera, em Lisboa – acusou António Costa de ser “lento” por ser “oriental” e defendeu que Luís Montenegro “é uma pessoa que vem de um país profundo urbano-rural, e que é urbano com comportamentos rurais”.
“Os orientais são lentos”, disse Marcelo, referindo-se a Costa mas “Luís Montenegro não é oriental mas é lento”. Elogiando o atual líder do Executivo disse que “este” tem uma coisa boa: “É totalmente independente e não é influenciável” e totalmente “improvisador”. Já António Costa não lhe dava trabalho porque era “previsível”.
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