Cinco escolas portuguesas estão entre as melhores do mundo na formação de executivos
Nova SBE reforça liderança nacional na formação de executivos, mas é a Iscte Executive Education que consegue melhorar classificação no ranking desenhado pelo Financial Times.
Há cinco escolas de gestão portuguesas entre as melhores do mundo, na formação de executivos. Na edição deste ano do ranking do Financial Times, a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) consolida a liderança a nível nacional, tanto na formação customizada como nos programas abertos. Mas é o Iscte Executive Education que mais sobe nessas duas tabelas.
“A formação de executivos da Nova SBE voltou a reforçar a liderança nacional, na nova edição do ranking ‘Executive Education 2023’ do Financial Times“, anuncia a escola localizada em Carcavelos.
O Financial Times avalia tanto os programas feitos à medida para organizações individuais — isto é, para responder a necessidades específicas –, como os programas abertos a todos.
Ora, no que diz respeito aos primeiros, os chamados programas customizados, a Nova SBE alcançou, este ano, a 13.ª posição mundial, melhorando três lugares face ao último ano. Quer isto dizer que entrou no top 15 mundial.
“Os nossos programas customizados serem os 13.º melhores no mundo é fonte de imenso orgulho para nós”, assinala o dean da Nova SBE.
Pedro Oliveira acrescenta que, “à medida que os rankings do Financial Times para formação executiva reafirmam a posição de Portugal no palco educacional global, é evidente que a Nova SBE mantém firme no compromisso com a excelência“. O responsável defende ainda que estes resultados destacam Portugal como “um farol para uma educação de primeira linha”.
Já nos programas abertos, a Nova SBE ficou em 41.º lugar, o que significa que piorou 12 posições, e saiu do top 30 mundial.
Católica entre as melhores, mas piora classificações
A segunda escola de gestão portuguesa mais bem classificada nos rankings do Financial Times que são conhecidos esta segunda-feira é a Católica Lisbon School of Business & Economics, que na edição deste ano aparece em 30.º lugar mundial, nos programas customizados, e em 42.º lugar mundial, nos programas abertos.
Face à edição do último ano, esta escola perde algum terreno — nos programas customizados piora nove posições, enquanto nos programas abertos recua 11 posições –, mas continua no top 50 mundial em ambas as tabelas.
Assim, o dean Filipe Santos sublinha que “estes resultados consistentes de liderança mundial na formação executiva resultam da forte aposta no talento dos professores, na inovação pedagógica e adaptação às necessidades das empresas, lançando novos programas em áreas emergentes, como a sustentabilidade, inteligência artificial, inovação e longevidade”.
“Esta trajetória e reconhecimento crescente responsabiliza-nos a servir cada vez melhor as necessidades de formação dos profissionais do futuro, acelerando a sua carreira e criando valor para as empresas”, observa o responsável.
ISEG sobe 13 posições nos programas à medida
Uma das escolas de gestão portuguesas que pode celebrar edição deste ano dos rankings do Financial Times por ter conseguido melhorar as suas classificações é o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
No caso dos programas customizados, passa da 52.º posição para a 39.ª, o que significa que dá um salto de 13 posições, e entra no top 40 mundial.
Já nos programas abertos, este ano o ISEG aparece em 57.º lugar, melhorando duas posições face ao resultado obtido no último ano.
Em reação, o presidente do ISEG, João Duque, adianta que “esta conquista reforça o compromisso de continuar a oferecer formação de alta qualidade, em áreas estratégicas, preparando os executivos para liderar e inovar nas organizações onde colaboram”. “Este reconhecimento é também um estímulo para continuarmos atentos às necessidades das empresas e para continuarmos a desenhar formação adaptada a essas necessidades”, declara o responsável.
Iscte é a escola portuguesa que mais sobe nos rankings
Na edição deste ano dos rankings da formação de executivos do Financial Times, o Iscte Executive Education destaca-se como escola portuguesa com a maior subida, tanto nos programas customizados, como nos programas abertos.
No que diz respeito à formação feita à medida das empresas, o Iscte Executive Education alcança este ano a 45.ª posição mundial, ou seja, uma melhoria de 16 posições. “Além de ser a escola portuguesa que mais cresceu, o Iscte Executive Education alcançou o primeiro lugar em Portugal na categoria de ‘programas internacionais’ e o segundo na categoria de ‘maior fidelização de clientes corporate‘”, detalha a escola.
Já nos programas abertos, chega à 64.º posição mundial, subindo quatro posições face ao ranking do último ano. “Continuamos a fazer caminho e a posicionarmo-nos para subir ainda mais“, realça o presidente do Iscte Executive Education, José Crespo de Carvalho.
Universidade do Porto mantém-se no top 50
Nos rankings do Financial Times não há apenas escolas portuguesas localizadas em Lisboa: também a Universidade do Porto (em concreto, a Faculdade de Economia e a Porto Business School) merecem realce.
Nos programas customizados, a Universidade do Porto aparece este ano na 47.ª posição, piorando um lugar face ao ranking do último ano. No entanto, a escola ressalva que “conquistou a melhor classificação entre todas as escolas de negócios a nível nacional no indicador ‘crescimento’ (66ª)”.
Já nos programas abertos, esta instituição de ensino superior passou para o 44.º lugar, o que significa que desceu dois lugares em comparação com a última edição deste ranking.
Ainda assim, a escola destaca que, nesta categoria, se consagrou como a melhor escola de negócios portuguesa do ranking em diversos indicadores-chave, “nomeadamente nos ‘métodos e materiais de ensino’ (39.ª), na ‘qualidade do corpo docente’ (40.ª), na ‘percentagem de participação feminina’ (47.ª), em termos de ‘escolas parceiras’ (8.ª) e na ‘satisfação geral’ com uma pontuação destacada de 9,26 em 10”.
Apesar de piorar em ambas as tabelas, esta escola mantém-se no top 50 mundial. O dean da Porto Business School, José Esteves, sublinha que tal é “testemunho do compromisso com a excelência”. E acrescenta: “Os programas open e custom da Porto Business School partilham um denominador comum: o foco nas competências essenciais para os líderes atuais. Estamos orgulhosos dos nossos métodos de ensino inovadores, do nosso corpo docente de reconhecida qualidade e da satisfação dos nossos alunos”.
A nível mundial, nos programas customizados, é a Insead (em França e Singapura) que conquista este ano a medalha de ouro, seguindo-se a Iese Business School (em Espanha, Alemanha, Brasil e Estados Unidos) e o International Institute for Management Development (na Suíça e Singapura).
Já nos programas abertos, o topo do pódio é ocupado pela HEC Paris (em França e Qatar), seguindo-se a Iese Business School, a espanhola Esade Business School — que vai ser liderada, a partir de setembro, pelo português Daniel Traça, ex-dean da Nova SBE –, e britânica London Business School.
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