Metro descarrilou em Alvalade e obrigou à evacuação de 500 pessoas
Metro descarrilou na estação de Alvalade. Foram retirados cerca de 500 passageiros. Não houve feridos mas duas pessoas tiveram de ser assistidas.
Esta sexta-feira de manhã o metro descarrilou na estação de Alvalade, na linha verde. Cerca de 500 passageiros foram retirados do metro e da plataforma pelos bombeiros sapadores, avançaram as várias estações de televisão. O Metropolitano de Lisboa vai abrir um inquérito para apurar as causas do acidente.
Os passageiros ficaram fechados dentro das carruagens mais de uma hora, às escuras e sem ventilação, antes de serem socorridos pelos bombeiros e duas tiveram de ser assistidas. A CMTV entrevistou uma das utentes que foi retirada ao colo, depois de desmaiar, tendo sido assistida numa das muitas ambulâncias à porta da estação de Alvalade. O Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa enviado para o local 14 operacionais, com o apoio de quatro veículos.
“O alerta foi dado às 7h50. Tratou-se de um pequeno descarrilamento de um comboio na estação de Alvalade. Não há feridos a registar, mas uma pessoa teve de ser assistida por indisposição. Neste momento [cerca das 8h40] as pessoas já foram quase todas retiradas do comboio e a sair da estação”, disse à Lusa fonte da PSP.
O sub-chefe principal do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa, José Marques revelou à CNN que a evacuação dos passageiros já estava a decorrer quando os bombeiros chegaram, de forma ordeira. A CMTV já tinha revelado que um passageiro que tinha uma caixa de ferramentas conseguiu abrir as portas do metro libertando os utentes que saíram pelas galerias.
O Metropolitano de Lisboa vai abrir um inquérito para apurar as causas do acidente, avançou a porta-voz do Metropolitano de Lisboa, precisando que “o próprio sistema de sinalização parou o comboio, uma prova que o sistema de segurança funcionou”. Em comunicado, horas mais tarde a empresa explicou que, “após uma primeira avaliação efetuada no local pelas equipas de piquete do Metropolitano de Lisboa, constatou-se um descarrilamento a baixa velocidade de uma carruagem de comboio junto à entrada da Estação Alvalade”. O incidente deu-se às 7h31.
Helena Taborda revelou ainda que a circulação na linha amarela será reposta “dentro de minutos”— a linha foi reaberta às 10h02 –, mas na linha verde, a reposição será feita “por troços” e demorará mais tempo. “O comboio tem de ser retirado do local, encaminhado para as oficinas e só posteriormente quando a linha estiver liberta se pode iniciar a circulação na totalidade”, acrescentou a porta-voz em declarações aos jornalistas transmitidas pelas televisões. A circulação na linha verde foi reposta às 13h07 no troço entre as estações Alameda e Cais do Sodré.
Helena Taborda explicou a permanência dos passageiros tanto tempo na composição com “os procedimentos de segurança que têm de ser efetuados”, como “cortes de energia” e avaliar se a situação exige a evacuação dos passageiros, algo que demora cerca de 30 minutos, precisou.
O metropolitano alertado logo de manhã que a circulação nas Linha Verde e Amarela do Metropolitano de Lisboa estava interrompida, devido a uma avaria na sinalização. De acordo com uma publicação na rede social X, divulgada pelas 7h39, a interrupção na circulação pode ser prolongada.
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“De momento, não é possível prever a duração da interrupção, que poderá ser prolongada. Agradecemos a sua compreensão”, segundo a mensagem na rede social X.
A porta-voz do Metropolitano de Lisboa explicou que foi necessário desligar a corrente da linha amarela porque o circuito que fornece a energia para o troço de Alvalade é comum à linha verde e amarela para evacuar as pessoas pela via.
O descarrilamento está a ser classificado com suave já que os passageiros do metro que não sentiram um grande impacto no acidente.
A perturbação na circulação provocou longas filas de espera nas paragens de autocarro.
(Notícia atualizada com explicações da porta-voz do Metropolitano de Lisboa e novamente com as horas da reposição da circulação nas linhas amarela e verde)
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