Coimbra chama mais de 800 comerciantes a aderir ao bairro digital para dinamizar Baixa

O projeto @Baixa deverá estar implementado até final de 2025, dinamizando o crescimento económico e a coesão territorial em Coimbra.

Coimbra
Coimbra21 junho, 2024

Já está funcionar no terreno o projeto @Baixa que prevê a utilização de ferramentas digitais por mais de 800 comerciantes de Coimbra, financiado em 1,236 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “o terceiro maior aprovado a nível nacional”, segundo o vereador com o pelouro do Comércio e Indústria, Miguel Fonseca.

O projeto @Baixa deverá estar implementado até final de 2025, dinamizando o crescimento económico e a coesão territorial na cidade. Por isso mesmo, o presidente da autarquia, José Manuel Silva, apela à participação dos comerciantes. “Se as pessoas se empenharem, [este projeto] pode ter um impacto tremendo” na cidade, assinalou José Manuel Silva, referindo que “há muito tempo que a Baixa precisava de um projeto global”.

Durante a apresentação desta iniciativa, no município, o edil afirmou tratar-se de “um projeto verdadeiramente transformador e modernizador, que contribuirá para dar outra imagem à Baixa de Coimbra”.

Também o vereador Miguel Fonseca considerou que os Bairros Comerciais Digitais são “uma grande oportunidade para transformar a Baixa de Coimbra que não podia ser desperdiçada”.

Se as pessoas se empenharem, [este projeto] pode ter um impacto tremendo.

José Manuel Silva

Presidente da Câmara Municipal de Coimbra

Financiado no âmbito dos Bairros Comerciais Digitais pelo PRR e desenvolvido em consórcio pela autarquia, pela Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) e pela CoimbraMaisFuturo, este projeto abrange um total de 836 espaços comerciais.

Já foram nomeados pelo consórcio 20 embaixadores de rua que serão pontos de articulação fundamentais entre os comerciantes e o gestor do bairro.

Estão programadas diversas ações, como a criação de uma plataforma de venda online (Marketplace da Baixa) ou a implementação de um sistema “click & collect” para entregas no bairro. Assim como a disponibilização de informação útil, em tempo real, para quem se desloca para a Baixa sobre transportes, mobilidade suave e lugares de estacionamento na área de intervenção.

Entre as iniciativas de âmbito não tecnológico previstas no projeto constam a criação de uma identidade visual comum, um plano de comunicação do bairro, a elaboração de um catálogo de comércio e empresas/espaços disponíveis. Além de ações de formação/capacitação dos comerciantes e gestor do bairro, pacotes de experiências ou uma agenda específica do Bairro Comercial Digital.

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Dinamarquesa NKT compra SolidAl e vai investir 50 milhões nas instalações em Esposende

  • Lusa
  • 21 Junho 2024

A Njord Partners vendeu a fabricante portuguesa de cabos elétricos SolidAl à dinamarquesa NKT, que vai investir 50 milhões de euros.

A fabricante portuguesa de cabos elétricos SolidAl foi adquirida pela empresa dinamarquesa NKT, que vai investir 50 milhões de euros em capacidade adicional nas atuais instalações em Esposende, distrito de Braga, foi hoje anunciado.

“Com esta aquisição, a SolidAl poderá responder de forma mais adequada e eficaz à crescente procura em toda a Europa”, referiu, em comunicado, um dos principais fabricantes portugueses de cabos elétricos e fornecedor de soluções integradas para o transporte e distribuição de energia.

A propriedade da empresa muda então de mãos, da Njord Partners para a NKT, empresa dinamarquesa fundada em 1891 que desenha, fabrica e instala soluções de cabos elétricos de baixa, média e alta tensão, numa transação com fecho efetivo a partir de hoje.

Como parte da aquisição, a NKT investirá 50 milhões de euros adicionais para expandir a capacidade de média e alta tensão nas instalações existentes e a nova capacidade de produção deverá estar operacional em 2027.

“Ao aumentar a capacidade e competência da NTK, a SolidAl fortalece ainda mais a nossa capacidade de servir os clientes com soluções abrangentes de rede de ponta a ponta”, referiu o vice-presidente executivo e diretor de Aplicações na NKT, Carlos Fernandez, citado na mesma nota.

A SolidAl foi fundada em 1970, conta com 430 trabalhadores e era detida pela empresa de ‘private equity’ Njord Partners desde 2018.

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APAN e ISCTE lançam pós graduação em eficácia na comunicação

  • + M
  • 21 Junho 2024

O programa destina-se a profissionais de marketing e comunicação que procuram aperfeiçoar as suas competências e alcançar resultados eficazes nas suas campanhas, dizem as entidades.

A Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) e o ISCTE Executive Education estão a lançar a primeira edição de uma pós-graduação Aplicada em Eficácia na Comunicação. Com início em setembro e uma duração de três meses, o programa destina-se a profissionais de marketing e comunicação que procuram aperfeiçoar as suas competências e alcançar resultados eficazes nas suas campanhas, explicam as entidades.

“A pós-graduação Aplicada em Eficácia na Comunicação é uma oportunidade única para os profissionais de marketing e comunicação adquirirem competências práticas essenciais. Esta parceria com o ISCTE Executive Education reforça o nosso compromisso com a excelência e inovação no setor”, justifica Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da APAN, citado em comunicado.

José Crespo de Carvalho, presidente ISCTE Executive Education, refere que o programa “destaca-se pela sua abordagem pragmática, permitindo aos participantes aplicar conhecimentos teóricos a situações reais”.

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14 bancos disponibilizam SPIN já a partir de segunda-feira

Transferir dinheiro usando apenas o número de telemóvel, através da nova funcionalidade SPIN, vai ser possível a partir de segunda-feira em 14 bancos.

Iniciar uma transferência de dinheiro recorrendo ao número de telemóvel através da nova solução SPIN vai ser possível já a partir da próxima segunda-feira em 14 instituições de pagamento, revelou esta sexta-feira o Banco de Portugal.

O SPIN é uma nova funcionalidade desenvolvida pelo supervisor bancário que permitirá a realização de transferências bancárias normais (débito) e imediatas usando apenas contacto telefónico do beneficiário, em lugar do tradicional (e mais complexo) IBAN.

Será uma solução semelhante ao popular MBWay, desenvolvido pela SIBS, embora o Banco de Portugal assegure que seja uma funcionalidade “mais abrangente e universal”, pois não se baseia apenas em transferências com cartão e permitirá a realização de transferências não só através do número de telemóvel no caso de singulares, mas também para empresas utilizando o número de identificação de pessoa coletiva (NIPC).

Esta nova funcionalidade começa a ser disponibilizada a partir do início da próxima semana em 30% das instituições de pagamento que fazem parte do sistema nacional, de acordo com Teresa Cavaco, diretora do Banco de Portugal.

A disponibilização do SPIN torna-se obrigatória a partir de 16 de setembro.

Investimento de 600 mil euros

Para o desenvolvimento desta solução, o Banco de Portugal realizou um investimento de mais de 600 mil euros, revelou o administrador Hélder Rosalino.

O sucesso deste serviço, para além dos benefícios, será medido pela prevenção da fraude e redução da fraude”, adiantou em conferência de imprensa. “O espaço de sucesso das fraudes ‘Olá pai, olá mãe’ fica manifestamente mais reduzido”, afiança.

O sucesso deste serviço, para além dos benefícios, será medido pela prevenção da fraude e redução da fraude.

Hélder Rosalino

Administrador do Banco de Portugal

No mês passado o Banco de Portugal disponibilizou a funcionalidade da confirmação do beneficiário, que mostra o nome do destinatário final antes da realização de uma transferência. Já foram realizadas 11 milhões de transferências usando a confirmação do beneficiário, disse Hélder Rosalino.

Para o administrador do Banco de Portugal, as duas soluções em conjunto “vão fornecer a solução mais abrangente, universal e segura para transferências em Portugal”.

No primeiro semestre do ano registaram-se seis fraudes a cada milhão de transferências, resultando em perdas de 1,8 milhões de euros. Mais de 80% das perdas foram suportadas pelos utilizadores.

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Mónica Lemos integra AMMC Legal

A AMMC Legal integra Mónica Lemos na qualidade de Associada Sénior, após a cessação das suas funções como Assessora Jurídica no Gabinete do Vice-Presidente do Conselho Superior da Magistratura.

A AMMC Legal acaba de integrar Mónica Lemos na qualidade de Associada Sénior, após a cessação das suas funções como Assessora Jurídica no Gabinete do Vice-Presidente e Membros do Conselho Superior da Magistratura.

Mónica Lemos centrará a sua atividade, maioritariamente, nas áreas do direito público, em particular no urbanismo e ambiente, incluindo alterações climáticas e ESG, bem como nos domínios da proteção de dados (RGPD) e de Whistleblowing.

Isabel Abalada Matos e Isabel Moraes Cardoso sublinham que “a Mónica sempre foi uma grande mais-valia para a Sociedade e para os nossos clientes”. E acrescentam: “A Mónica é uma excelente profissional, com um currículo que fala por si e que se caracteriza por um percurso de permanente melhoria da sua experiência, de atualização dos seus conhecimentos jurídicos, quer nas suas áreas de prática, quer ao nível dos novos desafios que envolvem as matérias relacionadas com a transição energética, alterações climáticas e ESG”.

Mónica Lemos iniciou o seu percurso profissional em 2006 como Técnica Superior Jurista Estagiária na DGOTDU – Direção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano. Em 2007 integrou, como Associada, a LCA Sociedade de Advogados, onde permaneceu até 2011, ano em que aceitou o convite para ser Assessora Jurídica no Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, de onde transitou, em 2013, para o Gabinete do Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação. Ainda em 2013, regressou à LCA Sociedade de Advogados e, em 2015, transitou para a AMMC Legal, onde permaneceu até 2017.

Mónica Lemos é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com pós-graduações em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente pela Faculdade de Direito de Coimbra – CEDOUA – Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, Urbanismo e Ambiente, em Direito das Autarquias Locais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa – Instituto de Ciências Jurídico-Políticas e em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade Católica – Escola de Lisboa. Possui ainda o Curso RGPD/ Plano de Ação 2017/2018 para Entidades Públicas e Privadas, lecionado pelo Centro de Formação em Proteção de Dados. Atualmente, frequenta o Curso Intensivo de Regulação das Alterações Climáticas, na Faculdade de Direito da Universidade Católica – Escola de Lisboa.

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Países da UE decidem abrir negociações formais de adesão com Ucrânia e Moldova

  • Lusa
  • 21 Junho 2024

Os ministros das Finanças da UE adotaram hoje, no Luxemburgo, o quadro negocial com os dois países candidatos e a abertura formal das negociações.

A convocatória da Conferência Intergovernamental (CIG) foi hoje marcada pelos Estados-membros da União Europeia (UE) para dia 25, marcando a abertura formal da adesão da Ucrânia e Moldova ao bloco, anunciou hoje a presidência semestral belga.

Os ministros das Finanças da UE adotaram hoje, no Luxemburgo, o quadro negocial com os dois países candidatos e a abertura formal das negociações arranca, também no Luxemburgo, na próxima terça-feira, após a reunião dos ministros dos Assuntos Europeus da UE.

Na quarta-feira, os embaixadores dos Estados-membros junto da UE tinham já concordado na convocação da CIG, hoje formalizada pelo Conselho da UE, a poucos dias do fim da presidência rotativa belga (termina a 30 de junho, seguindo-se a Hungria no segundo semestre do ano).

A Comissão Europeia considerou, por seu lado, no passado dia 07 que Kiev e Chisinau cumpriam as condições prévias para a abertura das longas negociações formais.

O Conselho Europeu tinha já dado parecer favorável à abertura de negociações em dezembro de 2023.

A CIG prepara a reforma das instituições da UE no âmbito do alargamento a novos Estados-membros, havendo atualmente oito países candidatos: Turquia (1987), Macedónia do Norte (2004), Montenegro (2008), Albânia (2009), Sérvia (2009), Bósnia e Herzegovina, Ucrânia, Moldova (2022) e Geórgia (2023).

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⛽ Combustíveis voltam a aumentar. Gasóleo sobe três cêntimos e gasolina 1,5 cêntimos

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,581 euros por litro de gasóleo simples e 1,723 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão voltar a subir na próxima semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá subir três cêntimos, enquanto a gasolina deverá aumentar 1,5 cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,581 euros por litro de gasóleo simples e 1,723 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo subiram 2,8 cêntimos e os da gasolina 0,6 cêntimos, abaixo das estimativas do mercado.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a cair 0,02% esta sexta-feira, para 85,69 dólares por barril e tudo aponta para que esta seja a segunda semana consecutiva de ganhos, consequência da queda dos stocks de petróleo nos EUA e do conflito crescente no Oriente Médio que impulsionam os preços.

Dados divulgados quinta-feira mostraram que os stocks de crude dos EUA diminuíram em 2,5 milhões de barris na semana passada, superando as previsões de uma redução de dois milhões de barris. Os stocks de gasolina e produtos refinados também registaram quedas surpreendentes, sinal de uma procura robusta de energia. Por outro lado, as expectativas de que os principais bancos centrais avancem com múltiplos cortes nas taxas de juro este ano impulsionaram as perspetivas, com o BCE, o SNB e o BOC já em curso no seu ciclo de flexibilização.

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Há uma nova bolsa para quem estudar Economia ou Gestão no ISEG

  • Trabalho
  • 21 Junho 2024

Bolsa abrange três anos do curso, "desde que o bolseiro mantenha anualmente as condições de elegibilidade". Candidaturas devem ser feitas através do ISEG.

Os jovens que estejam matriculados no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), da Universidade de Lisboa, vão ter à sua disposição um novo apoio. O Instituto Rodrigo Guimarães e a Clearwater vão criar uma bolsa de estudo, que visará apoiar durante três anos os estudantes com bom desempenho.

“O Instituto Rodrigo Guimarães e a Clearwater vão criar a Bolsa de Estudo Rodrigo Guimarães Clearwater. Esta bolsa destina-se a apoiar estudantes com bom desempenho escolar, motivados em alcançar o sucesso, mas com menores recursos financeiros para prosseguir os estudos“, foi anunciado numa nota enviada às redações.

Podem candidatar-se (através do ISEG) os jovens que estejam matriculados nas licenciaturas de Economia ou Gestão, sendo que a bolsa será atribuída durante os três anos do curso, “desde que o bolseiro mantenha anualmente as condições de elegibilidade“.

“Com esta iniciativa, podemos, em nome do meu pai, apoiar mais jovens universitários e dotá-los dos meios financeiros necessários, para que se possam concentrar nos seus estudos, aprender e voar”, refere Rodrigo Guimarães Júnior, presidente do Instituto Rodrigo Guimarães.

Da parte da Clearwater, José Lemos sublinha que “apostar na qualificação e na formação de excelência dos nossos jovens é o melhor tributo que podemos prestar à memória de Rodrigo Guimarães”.

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Supremo vai analisar providência cautelar contra alta tensão no Alto Minho

  • Lusa
  • 21 Junho 2024

Os municípios pedem a "suspensão de eficácia" da Declaração de Impacto Ambiental favorável ao projeto de construção da linha de alta tensão na região.

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) vai analisar a providência cautelar de autarcas do Alto Minho contra a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) da linha de Alta Tensão Ponte de Lima-Fontefria (Galiza).

“Para além de estarem em causa interesses comunitários de particular relevância e a eventual violação de direitos fundamentais, como o direito à saúde e ao ambiente e qualidade de vida, […] suscita legítimas dúvidas o indeferimento da produção de prova testemunhal […]”, indica o STA em documento a que a Lusa teve acesso, datado de 6 de junho, e que se refere à decisão do Tribunal Central Administrativo do Norte de não aceitar a providência cautelar dos autarcas do distrito de Viana do Castelo.

Face à “relevância jurídica e social das questões a apreciar”, o Supremo considera que se justifica “admitir a revista” da decisão do Tribunal Central Administrativo do Norte, ou seja, analisar a providência cautelar apresentada pelas câmaras de Monção (PSD), Ponte de Lima (CDS-PP), Ponte da Barca (PSD), Arcos de Valdevez (PSD) e Melgaço (PS).

Em causa está a “linha Dupla Ponte de Lima – Fontefría, Troço Português, a 400 kV”, que em julho de 2023 recebeu parecer favorável condicionado no RECAPE – Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução e, em fevereiro de 2024, obteve a Decisão de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (DCAPE) da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Para além de estarem em causa interesses comunitários de particular relevância e a eventual violação de direitos fundamentais, como o direito à saúde e ao ambiente e qualidade de vida, […] suscita legítimas dúvidas o indeferimento da produção de prova testemunhal.

Supremo Tribunal Administrativo (STA)

Nesta ação judicial, que começou no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga e agora chegou ao STA, os municípios pedem a “suspensão de eficácia” da DIA favorável ao projeto de construção da linha de alta tensão, “bem como a intimação do Ministério do Ambiente para se abster de autorizar ou licenciar tal projeto“.

Os autarcas interpuseram entretanto uma outra providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga para suspender a eficácia do RECAPE. No âmbito dessa ação, consultada em tribunal pela Lusa, a REN defendeu a “especial urgência” da construção da linha e diz ter obtido licença de estabelecimento referente à instalação em 21 de maio de 2024.

A 5 de junho, os autarcas do Alto Minho, que contestam a linha de Alta Tensão Ponte de Lima-Fontefria, manifestaram surpresa com a indicação de ‘luz verde’ para a obra sem serem informados e sem desfecho dos processos judiciais.

O autarca de Monção explicou na ocasião que, da parte da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), entidade licenciadora do projeto, os cinco municípios não têm “qualquer informação”, mas receberam da REN (Rede Elétrica Nacional, entidade proponente do projeto) a indicação de que, a 26 de maio, a DGEG teria emitido licença de estabelecimento, ou seja, para iniciar a obra”.

Desde essa altura que a Lusa tem, sem sucesso, tentado junto do Ministério do Ambiente e da DGEG confirmar a licença para o início da construção da linha.

A ministra do Ambiente e Energia está a reunir a informação necessária para avaliar o projeto de instalação da linha de alta tensão Ponte de Lima-Fontefria, disse a 6 de junho à Lusa fonte oficial do ministério.

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Lisboa recebeu a maior competição global de técnicos de reparação, substituição e recalibração de vidro automóvel

  • BRANDS' ECOSEGUROS
  • 21 Junho 2024

Best of Belron 2024 aconteceu no MEO Arena, em Lisboa, onde equipas de 30 países lutaram pelo primeiro prémio. Em simultâneo, as conferências abordaram tendências do setor automóvel e segurador.

São 365 dias a treinar para aquele que é, de dois em dois anos, o grande momento para os mais de 20 mil técnicos da Belron (grupo que detém a Carglass): o Best of Belron. Esta competição coloca à prova 30 equipas de técnicos de reparação, substituição e recalibração de vidro automóvel de diversos países, numa série de provas concentradas em dois dias.

No final, o grande vencedor leva para casa o título de campeão e um ano de salário como prémio. Depois de Barcelona, Lisboa foi o palco escolhido para a realização de mais uma edição internacional do evento, que decorreu nos dias 12 e 13, no MEO Arena.

Foram 30 as nações representadas nesta competição, que pela primeira vez contou com três concorrentes mulheres. “Este ainda é um trabalho muito associado aos homens, mas é algo em que o grupo Belron está a dar passos significativos para mudar o panorama”, aponta fonte da Carglass Portugal ao ECO Seguros.

Cada equipa contou com uma oficina própria, equipada com as ferramentas necessárias à execução das provas e com um veículo igual para todos, cuja marca e modelo foi anunciada apenas uma semana antes da realização do evento.

Prova atrás de prova, entre reparação e substituição de para-brisas, dos vidros laterais ou a recalibração de sistemas avançados de apoio ao condutor, as equipas acumularam pontos e, no final, foi anunciado o grande vencedor: David Chester, do Canadá. “Esta experiência foi incrível. Não estava à espera de ganhar. Não conseguia fazer isto sem todo o apoio da equipa. Estou em êxtase”, confessou no final do último dia de certame.

“Amor pelos carros não está a acabar”

O setor automóvel é um dos que mais transformações tem sofrido na última década, em grande medida à boleia da rápida evolução tecnológica e das crescentes exigências no cumprimento de regras ambientais. A indústria foi um dos temas em destaque na conferência que decorreu em paralelo com a competição, tendo contado com a participação de nomes como Sheryl Connelly, antiga chief futurist da Ford, Nigel Walsh, Managing Director for Global Insurance na Google Cloud, Paul Polman, ex-diretor-executivo da Unilever e ativista, ou Magnus Lindkvist, futurologista e autor, entre tantos outros.

Numa época em que, a par da indústria, também os consumidores têm alterado a sua relação com os automóveis, Sheryl Connelly acredita que, apesar da evolução das preferências, “o amor pelos carros não está a acabar”. “Fizemos um inquérito que mostrou que 76% das pessoas não imagina a sua vida sem um automóvel. 26% dizia que usava o veículo apenas para relaxar, 20% para ter privacidade e 17% para ter um espaço para trabalhar”, enuncia. Para a especialista, não há dúvidas que o futuro do setor será marcado pelos veículos autónomos que serão capazes de responder às novas exigências dos consumidores e da sociedade – por exemplo, com o envelhecimento da população, esta será, acredita, uma forma de manter a autonomia dos idosos. Mas há outros exemplos, cita. “Três quartos dos pais dizem que preferem ter os filhos num veículo autónomo do que num carro com um estranho”, exemplifica.

Mas também há alterações na forma como interagimos com os seguros, partilha Nigel Walsh, que assegura que “a inovação tem vindo a acontecer desde há anos nesta indústria”. “Não acredito que os meus filhos vão comprar seguros da mesma forma que eu compro”, disse. Entre as inovações já disponíveis e em utilização no mercado estão, por exemplo, ferramentas baseadas em inteligência artificial para apoiar o reporte de um sinistro automóvel e até o processo de avaliação desse sinistro.

Para José Augusto Vaz, Head of Claim Providers da Generali Seguros, “é importante perceber a evolução neste setor”, nomeadamente ao nível das tendências que impactam os custos e o necessário equilíbrio “entre as garantias que temos de dar às pessoas, os prémios dos seguros e aquilo que representa o acionamento dessas coberturas na forma de sinistro”. Por isso mesmo, o especialista acredita que “estes eventos são importantes” para estar a par do que vai sendo testado noutros mercados e que pode ajudar a direcionar estratégias a nível nacional. No que respeita às tendências de futuro, José Augusto Vaz destaca a entrada em vigor da legislação europeia que obriga à integração de sistemas de assistência à condução (ADAS) em todos os automóveis fabricados em 2024.

“Sabemos que em Portugal a idade média dos veículos ainda é um pouco elevada, pelo que o efeito prático da tecnologia que está hoje em dia já a sair de fábrica com os carros é algo que ainda vai demorar um pouco”, assinala. Porém, a perspetiva dos seguradores “é de que estes mecanismos possam ajudar não só à redução da frequência dos sinistros, como da sua gravidade”.

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Young Lions trazem de Cannes para Portugal um bronze em Digital

Tomás de Matos Almeida (Akt Creative) e João Chicau (VML) ganharam bronze em Digital na competição internacional Young Lions, inserida no Cannes Lions.

Tomás de Matos Almeida (Akt Creative) e João Chicau (VML) ganharam um bronze em Digital na competição internacional Young Lions, inserida no Cannes Lions.

Entre a comitiva portuguesa há ainda duas duplas que chegaram a shortlist na competição. São elas David Canaes (Fuel) e Francisco Roque do Vale (VML), os representantes dos Tangity Young Lions Portugal na categoria Design e Francisco Machado (Judas) e Daniel Gordon (Trix), que representaram Portugal na categoria Filme.

“Os resultados da nossa delegação Young Lions, mais vez, são a confirmação do talento de uma nova geração que ditará o futuro da nossa indústria. Assim possam ser estimulados e apoiados no mercado nacional”, comenta com o +M Ana Paula, representante do Lions Festivals.

“Este talento criativo é o motor da inovação, num setor que se encontra numa das maiores revoluções de sempre“, acrescenta Ana Paula Costa, que durante a última semana acompanhou os trabalhos que os 14 Young Lions desenvolveram em Cannes.

Na competição principal a participação portuguesa saldou-se por um bronze, da Bar Ogilvy, em Digital Craft, com o projeto “The Endangered Typeface”, e por nove entradas em sortlist. Os seis trabalhos, que permitiram as nove nomeações, foram desenvolvidos pela Bar Ogilvy (três), Dentsu Creative (três), Judas (um), Havas (um) e Coming Soon (um).

Houve também um Grand Prix com sabor a nacional. Trata-se o projeto “Magnetic Stories”, produzido pela produtora portuguesa Bro, com realização de Mário Patrocínio.

A conquista foi na categoria Pharma (Patient Engagement) e o trabalho foi desenvolvido para a Siemens Healthineers e contou com a colaboração da Cuf. A criatividade foi da agência Area 23, de Nova Iorque, que contou com a colaboração da Sonido (portuguesa) e da Tempest Originals Custom Carpentry (norte-americana), e com a pós-produção da Ars Thanea (norte-americana).

Este ano Portugal esteve representado com 151 trabalhos no Cannes Lions, o mais importante festival de criatividade do mundo. O número traduz um recuo de 33 trabalhos em relação a 2023, uma edição histórica em número de casos inscritos e também de prémios ganhos.

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Imobiliário arrefece. Subida do preço abranda e negócios caem

No primeiro trimestre deste ano, os preços da habitação aumentaram 7%. É o menor aumento desde o 1.º trimestre de 2021. Foram vendidas 33.077 casas, menos 4,1% face a igual período de 2023.

No primeiro trimestre deste ano, os preços da habitação aumentaram 7%, o que representa uma desaceleração de 0,8 pontos percentuais face ao trimestre anterior e um abrandamento de 1,7 pontos percentuais face ao período homólogo, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Neste período, foram vendidas cerca de 33 mil casas, menos 4,1% face a igual período de 2023.

Entre janeiro e março, “o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 7% em termos homólogos, taxa inferior em 0,8 pontos percentuais (p.p.) à observada no trimestre anterior”, nota a entidade de estatística, indicando que este é o “aumento de preços menos expressivo desde o 1º trimestre de 2021″.

A taxa de variação média anual do índice de preços da habitação foi de 7,8% no primeiro trimestre, o que representa uma desaceleração de 0,4 pontos percentuais face ao último trimestre do ano passado. “Neste período, o aumento dos preços das habitações existentes (8,2%) excedeu o das habitações novas (6,6%)”, acrescenta o INE.

Já na comparação em cadeia, o índice de preços na habitação subiu 0,6%, o que contrasta com os 1,3% registados no trimestre anterior e no período homólogo.

Nos primeiros três meses do ano, transacionaram-se 33.077 habitações, menos 4,1% face a igual período de 2023 e uma redução em cadeia de 3,1%. Quanto ao valor das casas vendidas, este totalizou os 6,7 mil milhões de euros, uma quebra de 1,8% face ao primeiro trimestre de 2023.

A maioria das casas (85,5%) foram compradas por famílias, no valor de 5,7 mil milhões de euros. Ainda assim, verifica-se uma redução homóloga de 3,4% no número de casas compradas pelas famílias (28.283 habitações), bem como uma quebra homóloga de 1,5% no valor total transacionado.

No primeiro trimestre deste ano, a compra de casas “por compradores com domicílio fiscal no território nacional diminuíram 3,1% em termos homólogos, para um total de 31.010″. Ainda assim, este registo representa 93,8% do número total de transações e é “peso relativo mais elevado desde o 1º trimestre de 2022”, remata o INE.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h47)

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