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Facebook destronado por WhatsApp após nove anos a liderar como rede social

  • Lusa
  • 17 Junho 2024

O Digital News Report 2024 destaca uma "pequena quebra na utilização de todas as redes, sem exceção, quer em termos gerais quer para fins informativos".

O Facebook foi destronado pelo WhatsApp como a rede social mais utilizada em geral, depois de nove anos na liderança, de acordo com o relatório Reuters Digital News Report 2024, hoje divulgado.

Após nove anos a figurar como a rede social mais utilizada em geral, o Facebook (64%) foi destronado pela app de mensagens WhatsApp (65%), também ela propriedade da Meta, refere o 13.º relatório anual do Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ).

“A plataforma de streaming Youtube, propriedade da Google, é utilizada por 59% dos respondentes, o Instagram por 51% e o Facebook Messenger por 41%”, segundo as conclusões do estudo. A rede social TikTok, propriedade da empresa chinesa ByteDance, é utilizada por 22%.

“No entanto o Facebook, continua a ser a plataforma mais usada para consumo de notícias (35%), seguida pelo Whatsapp (23%), Youtube e Instagram (com a mesma percentagem 21%)”, enquanto o X (ex-Twitter) “é usado apenas por 11%, para fins gerais e 6% para consumo de notícias”, segundo o estudo.

Destaque para uma “pequena quebra na utilização de todas as redes, sem exceção, quer em termos gerais quer para fins informativos, não só entre os mais velhos como também entre os jovens”.

Apesar de não ter havido qualquer tipo de mudança na configuração metodológica do Digital News Report 2024, face aos anos anteriores, “e sendo esta uma tendências geral, identificada em praticamente todos os 47 mercados em estudo, há duas razões que podem justificar esta diminuição: as relacionadas com o uso, nomeadamente a saturação/aborrecimento com este tipo de plataforma e razões de mercado, com a crescente fragmentação das audiências e, por consequência, das redes, bem como uma mudança na estratégia das plataformas”, refere o relatório.

Em termos de fontes de notícias das redes sociais, “há diferenças entre as redes, com o TikTok a destacar-se como a rede em que os utilizadores mais têm os seus pares como fontes (55%), seguida pelo Facebook (44%).

Já no X é dada maior atenção a atores políticos (51%) a marcas de notícias ou jornalistas alternativos (47%). Portanto, a rede TikTok é rede onde a comunicação social menos tende a ser utilizada como fonte de notícias (23%), sendo importante salientar que estamos a falar de redes em que as marcas de notícias têm diferentes graus de presença e estratégias comunicacionais”.

O Reuters Digital News Report 2024 (Reuters DNR 2024) é o 13.º relatório anual do Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ) e o 10.º a contar com informação sobre Portugal. Em 2024 participaram 47 mercados de notícias, Portugal incluído.

Enquanto parceiro estratégico, o OberCom — Observatório da Comunicação colaborou com o RISJ na conceção do questionário para Portugal, bem como na análise e interpretação final dos dados.

O inquérito foi realizado em 47 mercados: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Espanha, Portugal, Irlanda, Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Bélgica, Países Baixos, Suíça, Áustria, Hungria, Eslováquia, República Checa, Polónia, Croácia, Roménia, Bulgária, Grécia, Turquia, Coreia do Sul, Japão, Hong Kong, Índia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Taiwan, Tailândia, Singapura, Austrália, Canadá, Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Peru, México, Marrocos, Nigéria, Quénia e África do Sul.

O trabalho de campo foi realizado no final de janeiro/início de fevereiro.

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Mais de um terço dos jovens portugueses veem eventos desportivos ilegalmente

  • Lusa
  • 17 Junho 2024

O streaming é apontado como o método mais popular de acesso a conteúdos televisivos ilícitos: 58% da pirataria na UE ocorre através de transmissão e 32% através de download.

Cerca de 17% dos cidadãos portugueses acederam ou transmitiram conteúdos de fontes digitais ilegais para ver eventos desportivos, percentagem que sobe para os 34% entre os jovens dos 15 aos 24 anos, segundo um estudo divulgado esta segunda-feira.

A nível europeu, o estudo do Instituto da Propriedade Intelectual da UE (EUIPO) revelou “tendências significativas” relacionadas com a pirataria online de eventos desportivos ao vivo, com 12% do total da população a aceder ou transmitir conteúdos a partir de fontes ilegais online.

“A Bulgária é o país onde esta prática é mais comum na UE, com 21% do total de inquiridos a admitirem ter utilizado fontes ilegais online para assistir a eventos desportivos, seguida da Grécia (20%), da Irlanda (19%), de Espanha (19%) e do Luxemburgo (18%)”, detalha.

Segundo o estudo, os cidadãos mais jovens, entre os 15 e os 24 anos, referiram ter acedido ilegalmente a eventos desportivos ‘online’ a uma taxa duas vezes superior à da população total.

A Bulgária volta a destacar-se, sendo o país em que os jovens mais acedem a transmissões desportivas ilícitas (47%), muito acima da média da UE de 27%, seguida de Espanha, da Grécia (ambas com 42%), da Eslovénia (39%) e da Irlanda (34%).

O streaming é apontado como o método mais popular de acesso a conteúdos televisivos ilícitos: 58% da pirataria na UE ocorre através de transmissão e 32% através de download.

Mas as transmissões ilegais não afetam apenas os eventos desportivos: se considerada a pirataria em todos os meios de comunicação social na UE, abrangendo todos os tipos de conteúdos (incluindo desportivos), o EUIPO estima que sejam gerados anualmente 1.000 milhões de euros de receitas ilegais.

Numa altura em que decorre o Campeonato Europeu de Futebol e se avizinham outros grandes eventos desportivos como a Volta a França ou os Jogos Olímpicos de Paris, o diretor executivo do EUIPO, citado num comunicado, destaca que “é crucial jogar ‘limpo’, tanto para os jogadores em campo, como para os espetadores em casa”.

“Os direitos de propriedade intelectual subjacentes a estes eventos protegem e reforçam as nossas experiências enquanto adeptos, apoiam os nossos atletas e inspiram futuros campeões europeus e mundiais. Ao assistir às emissões oficiais e ao comprar produtos licenciados, asseguramos que os nossos desportos amadores continuam a prosperar durante as gerações vindouras”, afirma João Negrão.

No desporto, para além dos direitos de transmissão envolvidos nos grandes eventos, a propriedade intelectual está um pouco por todo o lado: Desde os icónicos anéis olímpicos, aos nomes e imagem dos atletas de topo, ao equipamento desportivo dos competidores ou às mascotes e artigos oficiais dos eventos.

De acordo com o Painel de Avaliação da Propriedade Intelectual e da Juventude do EUIPO, uma média de 10% dos jovens da UE admite ter comprado intencionalmente equipamento desportivo falso, sendo esta prática mais comum entre os jovens gregos, onde o número chega aos 18%.

Cerca de 8% dos jovens portugueses entre os 15 e os 24 anos adquiriram deliberadamente equipamento desportivo falso através da Internet.

Os cálculos do EUIPO indicam que as vendas de equipamentos desportivos falsificados na UE causam uma perda total estimada de 851 milhões de euros por ano — o que equivale a 11% do total de vendas no setor.

A França, Áustria e Países Baixos registam as perdas monetárias mais elevadas, totalizando centenas de milhões de euros cada, mas, proporcionalmente, a Roménia, a Lituânia e a Hungria são os países que mais sofrem, com a contrafação de equipamento desportivo a representar até 20% do total das perdas de vendas em cada país.

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Governo aprova despesa de 24 milhões para licenças digitais de manuais escolares

Estão englobados todos os alunos do ensino público abrangidos pela medida de gratuitidade dos manuais escolares.

O Conselho de Ministros autorizou a realização da despesa relativa à aquisição de licenças digitais de manuais, no ano letivo de 2023-2024, distribuídas a todos os alunos do ensino público abrangidos pela medida de gratuitidade dos manuais escolares, até ao montante global de 24,2 milhões de euros.

“O desenvolvimento das competências digitais em todos os níveis de ensino é um objetivo prioritário do XXIV Governo Constitucional. O acesso a manuais escolares digitais por alunos e professores é uma condição necessária para o desenvolvimento dessas competências e para a promoção da igualdade de oportunidades de acesso a uma educação de qualidade”, lê-se na resolução, que entra em vigor esta segunda-feira.

Os encargos financeiros resultantes da presente resolução são satisfeitos por verbas inscritas no orçamento, para 2024, do Instituto de Gestão Financeira da Educação.

O Ministério da Educação decidiu levar a cabo um projeto de substituição de manuais em papel por livros digitais, que começou de forma gradual em 2020/2021. O projeto dos manuais digitais arrancou em dez escolas escolas em diferentes contextos geográficos.

No entanto, a decisão de trocar os livros por manuais digitais não agrada alguns pais e professores que fizeram uma petição a pedir o regresso dos manuais em papel. O abaixo-assinado defendia que os livros em papel são “recursos mais saudáveis e eficazes para todas as crianças”, lembrando que as crianças e adolescentes já passam tempo excessivo em frente a ecrãs, com consequências negativas para a sua saúde.

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Custos horários de mão-de-obra sobem 5,5% na União Europeia no arranque do ano. Portugal acima da média

  • ECO
  • 17 Junho 2024

No primeiro trimestre, os custos horários de mão-de-obra subiram 5,1% na Zona Euro e 5,5% na UE, face ao período homólogo, segundo o Eurostat. Portugal está acima da média.

No primeiro trimestre, os custos horários de mão-de-obra subiram 5,1% na Zona Euro e 5,5% na União Europeia (UE), face ao período homólogo, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat. Portugal está acima da média, com os custos nominais de trabalho por hora trabalhada a subirem 6,2%, ainda que tenha abrandado face ao trimestre anterior, quando cresceram 6,3%.

Há duas grandes componentes nesses custos: os salários e os outros encargos. No que diz respeito aos ordenados, no arranque do ano estes subiram 5,3% na área da moeda única e 5,8% no bloco comunitário face ao período homólogo.

Ora, no último trimestre do ano passado estes custos tinham aumentado 3,2% e 3,9%, respetivamente, o que significa que aceleraram no início deste ano tanto na Zona Euro como na UE.

Quanto a Portugal a tendência foi inversa. Entre janeiro e março, os custos nominais de trabalho por hora trabalhada subiram, em termos homólogos, 6,2%. Em comparação, a variação registada no trimestre anterior foi de 6,3%, ou seja, em território nacional os custos abrandaram no arranque do ano. Ainda assim, essa subida de 6,2% foi superior tanto à média comunitária como à da área da moeda única, adiantam os dados do Eurostat.

As maiores subidas do custo do trabalho, em termos homólogos, foram na Roménia (16,4%), Bulgária (15,8%) e Croácia (15,3%). Já as menores subidas, em termos homólogos, foram registadas na Bélgica (2,3%), Dinamarca (2,5%) e França (2,7%).

(Notícia atualizada pela última vez às 11h15)

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Mais de 46 mil professores efetivos querem mudar de escola

  • ECO
  • 17 Junho 2024

Há agrupamentos dos quais vão sair mais de 90 docentes, sendo as zonas do Norte e Centro as mais afetadas por esta realidade. Excesso de trabalho será o principal motivo.

Há 46.088 docentes que, no concurso interno de professores para o próximo ano letivo, concorreram para sair das escolas onde estão a lecionar, avança o Diário de Notícias (acesso pago). Este número representa um aumento de 37% face ao concurso anterior, em 2022, cujo número de pedidos de mudança foi de 33.700. Embora haja motivos variados, o excesso de trabalho é a principal causa apontada pelos professores.

São sobretudo agrupamentos das zonas Norte e Centro do país que mais professores vão perder. Só no Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, em Vila Nova de Famalicão, e no Agrupamento de Escolas de Vilela, em Paredes, mais de 90 docentes do quadro de escola (em cada um) concorreram para sair.

Ao DN, a porta-voz do movimento Missão Escola Pública, Cristina Mota, disse acreditar que o modelo de gestão está por detrás desta realidade, enquanto uma docente a lecionar na zona de Braga acrescenta a retirada de poder de decisão aos professores como outro motivo. As mudanças das regras de aposentação (anteriormente, os professores tinham direito a aposentar-se mais cedo por terem um horário alargado) e a falta de redução de horário são outras razões, além do excesso de trabalho que destas decorrem.

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13 startups nacionais rumam à Collision em Toronto

As startups participantes já levantaram, no total, cerca de 18 milhões de euros e empregam mais de 200 colaboradores.

Goparity, TakeCarbon ou Ahau Software são três das 13 startups nacionais que marcam presença na edição deste ano da Collision, cimeira que decorre em Toronto, no Canadá, até 20 de junho. Destas, cinco fazem parte do programa Business Abroad, da Startup Portugal. As startups participantes já levantaram, no total, cerca de 18 milhões de euros e empregam mais de 200 colaboradores. Esta é a última edição da Collision. A cimeira será substituída no próximo ano neste mercado, pela Web Summit, em Vancouver, a primeira com esta designação a realizar-se na América do Norte.

“A Startup Portugal vê o fim do Collision e a nova Web Summit em Vancouver no próximo ano como uma opção natural e legítima desta organização. O Canadá tem sido visto, pelas startups portuguesas que participam nas missões Business Abroad da Startup Portugal, como uma possível porta de entrada para o mercado da América do Norte e dos EUA. A futura Web Summit Vancouver poderá consolidar e trazer novas oportunidades neste campo”, considera António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, em declarações ao ECO, quando instado a comentar o anúncio feito na semana passada pela organização liderada por Paddy Cosgrave.

Nesta última edição da Collision, Portugal é representado por 13 startups, das quais cinco através do programa Business Abroad da Startup Portugal — caso da Naoris Protocol, Goparity, Enline, TakeCarbon e Ahau Software –, sete vão à cimeira através da parceria com a Lisboa Unicorn Capital — EdgenAI; iLof; iTRecruiter; Oddsgate; Synexis; The Carbon Games e a WiseWorld — e uma, a Brandy IM, marca presença de forma independente.

O Canadá tem sido visto, pelas startups portuguesas que participam nas missões Business Abroad da Startup Portugal, como uma possível porta de entrada para o mercado da América do Norte e dos EUA. A futura Web Summit Vancouver poderá consolidar e trazer novas oportunidades neste campo.

António Dias Martins

Diretor executivo da Startup Portugal

“Termos 13 startups portuguesas no Collision é novamente uma demonstração clara da vitalidade e do potencial de inovação do nosso diversificado ecossistema. O programa Business Abroad, desenvolvido pela Startup Portugal, continua a desempenhar um papel central na internacionalização das nossas startups, facilitando a sua entrada e expansão em mercados globais, sendo este um movimento indispensável e a planear desde o momento zero, atendendo à dimensão do mercado nacional”, salienta António Dias Martins, citado em comunicado.

O responsável da Startup Portugal será um dos oradores portugueses no evento, bem como com Margarida Figueiredo, da Câmara Municipal de Lisboa (CML), e Paulo Rosado, CEO do “unicórnio” Outsystems, na cimeira que reúne no Canadá duas mil empresas de 130 países, mil investidores, e mais de 40 mil pessoas na assistência.

“A Unicorn Factory Lisboa, como impulsionadora do ecossistema empreendedor da cidade, tem um papel fundamental em levar o nome de Lisboa, a Unicorn Capital, para eventos como a Collision. Acreditamos que esta participação abrirá portas para novas parcerias e investimentos nas nossas startups”, afirma Margarida Figueiredo, diretora municipal de Economia e Inovação da CML, citada em comunicado

As startups participantes já levantaram, no total, cerca de 18 milhões de euros e empregam mais de 200 colaboradores.

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João Manso Neto reconduzido como CEO da Greenvolt

  • Lusa
  • 17 Junho 2024

Decisão tomada na passada sexta-feira, 14 de junho, reconduz empresário na liderança da energética para o mandato de 2024.

A Greenvolt Energias Renováveis, S.A. anunciou esta segunda-feira a recondução de João Manso Neto como presidente executivo da empresa para o mandato de 2024.

Em comunicado, a empresa refere que a nomeação de João Manso Neto para o mandato de 2024 foi tomada por deliberação do Conselho de Administração, no passado dia 14 de junho.

Na nota, a Greenvolt refere ainda que foram constituídas duas comissões especializadas do Conselho de Administração para o mesmo mandato.

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Pressionado por Bruxelas, Governo está a finalizar proposta de lei do IRC mínimo

  • ECO
  • 17 Junho 2024

Executivo conta aprovar iniciativa em breve no Conselho de Ministros para evitar que Bruxelas avance com ação no TJUE contra Portugal. Finanças reveem proposta deixada por Medina.

O Ministério das Finanças diz que está “em fase de finalização” a proposta de lei para transpor a diretiva europeia relativa às novas regras do IRC mínimo de 15% sobre os lucros das maiores multinacionais, prevendo que seja aprovada em breve em Conselho de Ministros, avança o Público (acesso condicionado). O texto legislativo seguirá para o Parlamento, que tem reserva sobre esta matéria, por estar em causa a tributação dos lucros das empresas.

A transposição da reforma fiscal, desenhada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e o G20, para o direito nacional deveria ter acontecido até 31 de dezembro de 2023. Porém, o anterior Governo não conseguiu avançar com uma proposta dentro deste prazo, o que levou a Comissão Europeia a desencadear um processo de infração em janeiro. Como o problema persistia em meados de maio, deu dois meses a Portugal para o resolver, ameaçando avançar com uma ação no Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) por incumprimento do direito europeu.

De acordo com o jornal, a equipa tutelada pelo ministro Joaquim Miranda Sarmento procedeu “a uma revisão e atualização do anteprojeto de proposta de lei” sobre as regras do IRC mínimo (a serem aplicadas às grandes multinacionais, com receitas superiores a 750 milhões de euros por ano) deixado pelo Executivo de António Costa, para incorporar as orientações administrativas entretanto atualizadas pela OCDE no final de 2023 e a “versão consolidada dos comentários às regras modelo”, que foi publicada pela organização já em abril deste ano.

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Economistas relançam exames aos OE face a preocupação com contas públicas

  • ECO
  • 17 Junho 2024

“Vamos relançar este ano o Budget Watch precisamente porque está novamente preocupado com o futuro das finanças públicas”, justificou Paulo Trigo Pereira.

A consolidação das contas certas pôs na gaveta o Budget Watch, projeto do Institute of Public Policy (IPP) que fazia análises técnicas e independentes às propostas de Orçamento de Estado. Após o hiato em 2023, a iniciativa do think tank do ISEG vai ser relançada este ano, devido ao receio “com o futuro das finanças públicas” do país, avança o Jornal Económico (acesso pago).

Vamos relançar este ano o Budget Watch precisamente porque está novamente preocupado com o futuro das finanças públicas”, justificou Paulo Trigo Pereira, economista e professor universitário membro do conselho científico desta iniciativa, que visa promover a transparência e o rigor orçamental.

“Decidimos agora retomar porque estamos preocupados com estas negociações à la carte de todas estas corporações a quererem mais”, explicou Paulo Trigo Pereira. Desde que foi criado em 2013, as avaliações do Budget Watch foram sempre negativas, mas foram sempre feitas várias recomendações para melhorar os orçamentos.

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O ‘S’ do ESG que está mais adormecido que os fatores ambientais e de Governance. Joana de Sá da PRA explica

O tema “S” (in)contornável da Sustentabilidade”, em debate na Advocatus Summit contou com a presença de Joana de Sá, sócia e coordenadora de laboral da PRA - Raposo, Sá Miranda & Associados.

O tema “S” (in)contornável da Sustentabilidade”, em debate na Advocatus Summit contou com a presença de Joana de Sá, sócia e coordenadora de laboral da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, entrevistada por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

“O ‘S’ do ESG não se esgota em matéria laboral, é um dos vetores que esteve até esta parte adormecido. Porque eu acho que é quase instintivo pensar-se em sustentabilidade e pensar- se logo em ambiente”, explicou a advogada.

Relativamente aos primeiros passos que uma empresa tem de dar para dar atenção a este fator social – no contexto da sustentabilidade, Joana de Sá diz que “a atenção a este tema não pode ser independente, faz parte de um processo. Às vezes eu digo isto aos clientes, até de uma forma um bocadinho desafiante, que eu tenho a certeza que vocês têm n de práticas, já que são práticas que caem na perfeição naquilo que são os padrões ou as guidelines que nós devemos atender. Só que não tem sistematizado, não tem codificado, não tem, por exemplo, centralizado num pelouro, numa pessoa, num departamento que cuide da análise desses, dessas práticas”.

A sócia de laboral da PRA disse ainda que nesta vertente social do ESG estão temas como “a sensibilidade para a negociação coletiva, para a disponibilidade na negociação coletiva, para o desenvolvimento de políticas de conciliação da vida familiar com a vida profissional ou saúde mental.

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Macedo quer ficar na CGD e admite comprar um banco

  • ECO
  • 17 Junho 2024

Paulo Macedo considera que a redução de custos hoje “é muito mais do que reduzir pessoas”. “Faz-se através de uma melhor utilização da tecnologia”, defende, acrescentando que está a contratar pessoas.

Paulo Macedo diz estar disponível para continuar à frente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), tendo já comunicado esta disponibilidade ao Ministério das Finanças. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o presidente executivo do banco público avança que está a ser preparado um plano de sucessão que definirá o processo de nomeação das futuras administrações e admite comprar uma instituição bancária.

“Ainda há muita coisa a fazer no banco. As Finanças, a seu tempo, pronunciar-se-ão sobre isso. Há um plano de sucessão que depois será acionado e o acionista terá a sua palavra a dizer, assim como o regulador“, explicou. Um plano de sucessão que é independente da sua continuação à frente da CGD e que tem “um conjunto de mecanismos para assegurar, por exemplo, que exista uma parte dos membros que deve ficar, sem determinar quem é, nem quantos são, para assegurar que haja sempre uma continuidade”. “Depois, todos os administradores são avaliados, o que significa que uma parte da sucessão está bastante mais facilitada, independentemente da vontade do acionista, porque as pessoas de todos os ângulos são avaliadas quantitativa e qualitativamente”, acrescentou.

O CEO da CGD admitiu também que o banco está disponível para ir ao mercado e comprar outros bancos. “Admitimos vir a analisar todas as hipóteses que haja no mercado. Se não estivermos disponíveis para isso, a Caixa perderá a liderança e também não é desejável que haja um maior crescimento de bancos, designadamente dos nossos vizinhos espanhóis”, sustentou.

Paulo Macedo sublinhou, por outro lado, que pretende devolver a ajuda de Estado que ainda falta pagar assim que obtiver as autorizações para tal. “Temos de falar com o acionista e as entidades de supervisão. Temos um rácio de capital demasiado elevado e, portanto, queremos fazê-lo o mais cedo possível. Queremos fazê-lo quando houver essas autorizações das entidades de supervisão e o acionista entender que é conveniente”, assinalou, acrescentando que, “em dois anos, 2023 e 2024”, pagaram “mais de mil milhões de euros de dividendos ao Estado”.

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Damm ultrapassa os 2.000 milhões de euros de faturação em 2023

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

O presidente executivo da Damm destaca que as boas perspetivas para o turismo e a força da procura interna indicam que 2024 será um ano favorável para a Damm.

A Damm atingiu um volume de negócios de 2.061 milhões de euros em 2023, mais 10% do que no ano anterior, e um Ebitda de 300 milhões, mais 24,6%. A empresa atingiu assim, dois anos antes do previsto, o objetivo de volume de negócios estabelecido no plano estratégico 2022-2025. Os resultados foram anunciados na Assembleia Geral de Acionistas da empresa, que se realizou esta manhã na Antigua Fábrica Estrella Damm, onde foram aprovados os resultados do ano passado e a distribuição de dividendos.

Durante o ano de 2023, a empresa demonstrou uma elevada capacidade de resiliência face a uma conjuntura desafiante marcada pelo aumento dos preços da energia, dos materiais e das matérias-primas. Apesar disso, a Damm alcançou um crescimento significativo impulsionado pela sólida procura dos seus produtos nos mercados e canais em que opera. A evolução positiva da sua atividade e um importante esforço de controlo de custos para tornar mais eficiente toda a sua cadeia de valor, permitiram à empresa obter um resultado líquido de 130 milhões, mais 28,2% do que no ano anterior.

O presidente executivo da Damm, Demetrio Carceller Arce, destacou a solidez atual do grupo como ponto de partida para um crescimento contínuo e, sobretudo, os esforços realizados para promover as diferentes marcas e a sua ligação e compromisso com os diferentes territórios.

No ano passado, a empresa consolidou os níveis de vendas das suas atividades de bebidas (cerveja, água, refrigerantes e produtos lácteos) e fechou o ano com um volume de vendas de 20,8 milhões de hectolitros. Esta evolução positiva das suas operações permitiu à empresa aumentar o seu efetivo para 5.765 pessoas.

Durante o seu discurso, Carceller Arce afirmou estar otimista quanto aos resultados do ano em curso. “A força da procura interna dos nossos produtos, as perspetivas positivas para o turismo e o desenvolvimento internacional da nossa distribuição fazem-nos acreditar que 2024 será também um ano de crescimento para a Damm”, afirmou. Durante o evento, foi aprovada a nova composição do Conselho de Administração, que, com a saída de Raimundo Baroja e Ramón Armadás, passou de 7 para 5 membros.

PROCESSOS TECNOLÓGICOS

Em 2023, a Damm deu mais um passo para continuar a impulsionar o seu crescimento e competitividade através da inovação com a aquisição de 60% da empresa Nennisiwok, especializada em Inteligência Artificial. Desta forma, a Damm poderá acelerar alguns dos projetos internos que visam a aplicação de ferramentas de IA na produção e comercialização de cervejas, bem como outros projetos para melhorar a eficiência da empresa.

A evolução do negócio internacional da empresa continua a sua tendência positiva. A Damm conta com uma força de trabalho de mais de 500 pessoas dedicadas exclusivamente às atividades internacionais da empresa. Além disso, a Damm tem agora duas fábricas fora de Espanha, uma em Santárem (Portugal) e outra em Bedford (Reino Unido).

Atualmente, as marcas Damm estão presentes em mais de 130 países e a empresa exporta com a sua própria marca para 94 países, sendo o Reino Unido, os Estados Unidos, o Canadá, Portugal e a China os seus principais mercados internacionais.

Durante o último exercício económico, a empresa continuou a promover investimentos industriais que privilegiam a eficiência, a produtividade e a minimização do impacto ambiental das suas operações. Em 2023, a Damm continuou a expandir a sua capacidade de autoconsumo de energia através da instalação de painéis solares, o que lhe permitiu duplicar a superfície do seu parque fotovoltaico, atingindo uma área de 59.000 m2. O projeto, que envolveu um investimento de mais de 3,5 milhões de euros, reafirma a posição da Damm como a cervejeira com a maior extensão de painéis da Península Ibérica. Além disso, desde 2014, a organização garante que 100% da eletricidade utilizada tem um certificado de origem verde.

No que diz respeito ao seu compromisso social, através da Fundação Damm, a Damm promove ações que têm um impacto positivo no ambiente e na sociedade nas áreas onde está presente. A entidade destaca-se pela sua aposta no desporto de base como ferramenta para promover a atividade física, os hábitos saudáveis e os valores associados ao desporto.

A Fundação Damm continua a avançar na construção da sua cidade desportiva, um espaço situado na montanha de Montjuïc, em Barcelona, cuja inauguração está prevista para 2024. O novo complexo, que ocupará uma superfície de 30.000 m2, foi concebido segundo critérios de sustentabilidade e eficiência energética, com o objetivo de conseguir um edifício de energia quase nula (NZEB) e a autossuficiência energética.

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