Marcelo desvaloriza ausência de Pedro Nuno nas negociações do OE2025
Marcelo reiterou que tenciona tomar uma decisão sobre os diplomas relativos à descida do IRS até "ao fim do dia 23" de julho, indicando que "entrou mais um diploma também sobre matéria de impostos".
O Presidente da República desvalorizou a ausência de Pedro Nuno Santos na reunião desta sexta-feira em São Bento no âmbito das negociações do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), considerando natural, que face à ausência de Luís Montenegro por motivos de saúde, o líder da oposição “se faça substituir por alguém com peso” político.
““Isso compreende-se. Compreende-se que, se não é possível a representação ao mais alto nível, que o líder da oposição – não estando o primeiro-ministro – se faça substituir por alguém com peso. Haverá ocasiões para se encontrarem os dois”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalista, quando questionado sobre o facto de o líder socialista não integrar a comitiva do PS na reunião desta sexta-feira à tarde sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano.
O Chefe de Estado sublinhou ainda que “é fundamental” que o primeiro-ministro “recupere”, dado que “tem para a semana uma viagem pesada a Angola de vários dias”. E apesar da ausência do Chefe do Executivo, o Presidente da República saudou o facto de as reuniões previstas para esta sexta-feira com os partidos políticos com assento parlamentar não terem sido canceladas.
“É é importante que haja um primeiro contacto com os partidos políticos para começarem a dizer o que pensam sobre o futuro orçamento”, indicou, sinalizando que “vai haver depois muitos outros encontros” e “muitas outras reuniões” até à entrega da proposta de OE2025, que tem que ser entregue no Parlamento até 10 de outubro.
Já sobre o parecer pedido pelo presidente da Assembleia da República à Procuradoria-Geral da República, tendo em vista o acesso a “todas as comunicações” – desde cartas a SMS ou mensagens trocadas no WhatsApp, Telegram ou Messenger –, do Presidente da República, na sequência do requerimento do Chega no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito das gémeas, Marcelo escusou-se a responder. “Estamos ainda perante o que são iniciativas próprias da Assembleia da República e, portanto, não me vou pronunciar”, disse.
O Chefe de Estado reiterou ainda que vai decidir sobre os diplomas relativos à descida do IRS até “ao fim do dia 23” de julho, indicando ainda que “entrou mais um diploma também sobre matéria de impostos”. “Não está a ser difícil [a decisão], mas como entra matéria nova tenho que ter em consideração a matéria nova”, justificou.
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