Cartel a prescrever? “Não temos interesse em arrastar o processo”, defende líder do Totta
Pedro Castro e Almeida recusou a ideia de que os bancos tenham tido uma estratégia de arrastar o processo no tempo para que alguns casos prescrevessem.
O presidente do Santander Totta reitera que “não houve acordo” entre os bancos no mercado de crédito à habitação e defende que “os clientes não foram prejudicados” com a troca de informação que foi condenada pela Autoridade da Concorrência e está agora a ser julgada no tribunal de Santarém.
Pedro Castro e Almeida recusou a ideia de que os bancos tenham tido uma estratégia de arrastar o processo no tempo para que alguns casos prescrevessem.
“Quando às vezes se fala em prescrições, o processo esteve parado sete anos na Autoridade da Concorrência, provavelmente não tem intenções que ele passe da primeira instância”, atirou o CEO do banco português na conferência de apresentação dos resultados do primeiro semestre.
“Casos com mais de 20 anos e num processo parado para instruir durante sete anos mostra bem a vontade que esse caso até ao fim”, acrescentou.
O gestor disse que do lado dos bancos não há “nenhum interesse em arrastar o processo” para que ele prescreva, até porque o mercado de crédito à habitação português é “extremamente competitivo” e que os clientes portugueses “tem beneficiado muito da competitividade, são dos mais beneficiados da Europa, para não dizer os mais beneficiados”.
“Estamos muito confiantes”, reforçou.
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