Portuguesa Topbrands investe 6 milhões em novas instalações e aponta mira a Polónia

Depois da entrada em Angola, a empresa, que fornece brinquedos, produtos de puericultura e outdoor living para várias cadeias de retalho, tem na mira oito novos mercados, entre os quais a Polónia.

A portuguesa Topbrands vai investir seis milhões de euros em novas instalações no Montijo, criando 50 novos postos de trabalho. O novo espaço com 12.000 metros quadrados será construído ao longo de cinco anos, aumentando a área de produção para 2.000 metros. Depois da entrada em Angola, a empresa, que fornece brinquedos, produtos de puericultura, churrasco e outdoor living para várias cadeias de retalho, tem na mira a entrada em oito novos mercados como Polónia, França, Alemanha ou Holanda.

Após fechar o ano passado com 6,9 milhões de euros de volume de negócios, a empresa estima atingir este ano 10 milhões de euros de faturação, uma subida das receitas com o contributo da expansão internacional.

“Este ano concluímos o primeiro contrato em Angola, com o retalhista Arreiou, com 300 lojas, para a comercialização de produtos para a época de Natal (brinquedos e jogos)”, adianta João Saramago Tavares, CEO da empresa, ao ECO.

Nesse processo de expansão, a empresa conta tirar partido da ligação com retalhistas com quem trabalha no mercado nacional, como é o caso do Pingo Doce, Auchan, Intermarché, Worten, FNAC, Continente ou Aldi.

João Saramago Tavares, CEO da Topbrands

“O objetivo é aproveitar algumas sinergias. Estamos em contacto tanto com a Biedronka (JM), como com a Alcampo e a Auchan internacional. Desta forma, tentamos sempre tirar partido do histórico de vendas dos nossos artigos cá para demonstrar que são apostas seguras e que os consumidores gostam”, adianta o CEO.

Polónia, Roménia, Marrocos, França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Chipre e Moçambique são os mercados externos em que a empresa mira entrada no curto e médio prazo.

“Concluímos o primeiro semestre com uma faturação de três milhões de euros, o que nos dá ainda mais indicativos de que conseguiremos alcançar um volume de negócios de 10 milhões de euros até ao final deste ano. Temos um objetivo ambicioso de alcançar vendas 20 milhões de euros em 2026, e para tal, a expansão internacional que arrancou este ano terá também um papel significativo”, diz João Saramago Tavares.

O objetivo é aproveitar algumas sinergias. Estamos em contacto tanto com a Biedronka (JM), como com a Alcampo e a Auchan internacional. Desta forma, tentamos sempre tirar partido do histórico de vendas dos nossos artigos cá para demonstrar que são apostas seguras e que os consumidores gostam.

“Estimamos que as vendas nos mercados internacionais venham a representar cerca de 10% da faturação no final de 2024″, adianta o responsável ao ECO.

Investimento em novas instalações

Hoje num espaço com 1.500 metros quadrados (m2) no concelho da Moita, a empresa conta investir seis milhões de euros num espaço de 12.000 m2 de área construída (+700%) no Montijo. O espaço, a ser construído em quatro fases ao longo de cinco anos, com a primeira a iniciar ainda este ano, levará a um aumento de 500 m2 para 2.000 m2 da área de produção.

O projeto inclui também a criação de cerca de 15 mil m2 de espaços verdes, espaços exteriores que irão incluir áreas de lazer e atividade física, promovendo o equilíbrio entre o trabalho, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.

A primeira fase das novas instalações deverá estar concluída até ao próximo verão, permitindo que a mudança gradual para as novas estruturas comece ainda em 2024.

Hoje com 35 profissionais, distribuídos entre o concelho da Moita, na Zona Industrial Alto do Carvalhinho (escritório e logística), e Alcochete (fábrica de enchimento de carvão, da nossa marca BBQ Lovers), com estas novas instalações e expansão internacional a empresa vai criar 50 postos de trabalho, elevando para 85 pessoas, em cinco anos, o número de trabalhadores.

“Neste momento estamos já a fazer algumas contratações nas áreas de Vendas, Logística, Desenvolvimento de Produto e IT, são cerca de oito pessoas para dar resposta ao aumento dos contratos que estamos a celebrar no mercado nacional, e também face ao aumento de trabalho derivado da expansão internacional, que arrancou este ano”, adianta João Saramago Tavares.

“Quanto ao modelo de trabalho, neste momento estamos a apostar no modelo presencial tendo em conta que a empresa é recente e estamos ainda numa fase de desenvolvimento de cultura e valores”, explica.

Conheça futuras instalações:

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