Montenegro critica “agitação” do PS e pede “calma” nas negociações para o OE2025
O primeiro-ministro afirma que o Governo vai cumprir com o que estava "combinado" e retomar as reuniões em "setembro", de modo a poder integrar "o mais possível a visão de todos os partidos".
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, criticou esta quinta-feira a “agitação” do PS nas negociações para o Orçamento do Estado para 2025 e pediu “calma”. “Fico admirado de haver tanta agitação à volta dessa matéria e desse assunto. É preciso ter calma e cumprir com o que está combinado, que, em setembro, iríamos ter novos encontros para irmos mais longe nessas negociações”, esclareceu.
O também presidente do PSD lembrou que o Governo “ainda em julho teve a ocasião de chamar todos os partidos com representação parlamentar para poder haver uma partilha de opinião que possa conduzir a que o OE integre o mais possível a visão de todos os partidos. E o que ficou combinado foi desenvolvermos esse trabalho em setembro”, frisou.
Ainda em relação à “agitação” no PS, Montenegro indicou que, no domingo, no encerramento da Universidade de Verão do PSD, não deixará “de dar algumas repostas às análises superficiais” que tem ouvido nos últimos dias.
Questionado se o Governo vai ceder às exigências do PS e conceder margem orçamental para acomodar medidas socialistas, Montenegro disse apenas que o Governo está interessado “em governar para as pessoas e não a responder a dirigentes partidários”.
“Estamos empenhados numa situação financeira estabilizada e contas públicas equilibradas, mas não estamos interessados em castigar o povo. Vamos continuar esse caminho, quando baixamos os impostos sobre os rendimentos, quando queremos que as empresas tenham mais meios para investir e pagar melhores salários”, defendeu.
Foi, por isso, que o Executivo avançou com “o acordo com os professores, com as forças de segurança, com os oficiais de justiça, com o incremento dos incentivos nas Forças Armadas”, detalhou. “Estamos a querer dotar os serviços essenciais para que os cidadãos possam ser melhor servidos. Vamos continuar a trabalhar para as pessoas com os meios que temos, não temos uma filosofia de cobrar impostos a mais e de travar investimentos à custa das pessoas”, acrescentou.
(Notícia atualizada às 19h34)
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