Rui Bairrada: “Só faz sentido trabalhar se tiveres um sonho seja ele qual for”
O CEO da fintech Doutor Finanças é o convidado do segundo episódio do podcast “E Se Corre Bem?”.
Rui Bairrada, o homem que “trocou a gravata pela bata”, conta no segundo episódio do podcast “E Se Corre Bem?”, como foi o seu percurso nesta jornada de empreendedor e como surgiu o Doutor Finanças, uma fintech que o próprio criou há 10 anos, com cinco pessoas e que, atualmente, conta com cerca de 500 colaboradores.
O percurso profissional de Rui Bairrada começou como estafeta no Deutsche Bank, onde esteve 12 anos, passou por vários departamentos e desenvolveu diferentes competências.
"Hoje se me perguntarem se eu era o melhor estafeta do mundo, eu tenho a certeza de que sim, pois foi só isso que me permitiu ir crescendo lá dentro”
“Comecei cedo a perceber que se fosse realmente bom a fazer uma determinada tarefa, teria a oportunidade de me darem outras para fazer e foi o que aconteceu ao longo desses 12 anos. Hoje se me perguntarem se eu era o melhor estafeta do mundo, eu tenho a certeza de que sim, pois foi só isso que me permitiu ir crescendo lá dentro”, explicou.
Questionado sobre se, atualmente, um estafeta teria a mesma possibilidade de crescimento, Rui Bairrada enumera alguns “ingredientes essenciais” que se devem ter como a “humildade, o querer e a capacidade de sonhar”.
O CEO que faz todos os on-boardings das pessoas que entram para o Doutor Finanças, por fazer questão “de conhecer as pessoas e não os CVs”, diz que dois dos requisitos que pede aos colaboradores é que sejam felizes e que sonhem. “Só faz sentido trabalhar se tiveres um sonho seja ele qual for”, afirmou.
O medo de mudar e de errar também foram tópicos abordados nesta conversa. “Nos últimos anos [no Doutor Finanças], nós vamos na linha da frente no que diz respeito a ser digital e em literacia financeira. Olhamos para a frente e não vemos ninguém. Portanto, só há uma forma que é experimentar e errar, voltar a experimentar até acertar, até porque não tens por onde copiar. Este é o processo natural de querer acrescentar valor aos outros”, referiu.
Além do percurso de Rui Bairrada, neste episódio falou-se do papel do líder, do incentivo da sociedade portuguesa no que diz respeito à cultura do trabalho, das pessoas como ativo principal das empresas, entre outros assuntos.
Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts.
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