Cecília Meireles deixa a advocacia para projeto “fora da política”
A ex-deputada Cecília Meireles vai abraçar um novo desafio profissional, "fora da advocacia e da política". "Uma oportunidade de explorar novas áreas no setor privado e corporativo", disse.
Após dois anos de trabalho como advogada e sócia da Cerejeira Namora Marinho Falcão, Cecília Meireles vai abandonar o escritório. Segundo a firma, a ex-deputada vai abraçar um novo desafio profissional, “fora da advocacia e também da política”. A saída oficial acontecerá no dia 30 de setembro, onde irá começar uma nova etapa no setor privado e corporativo.
Segundo Cecília Meireles, tomar uma decisão desta natureza “nunca é fácil”. “Quando saí do Parlamento, abraçar este projeto foi a oportunidade de me dedicar a uma missão, e fazer algo novo, diferente e único na minha vida até então. Além disso, permitiu-me regressar às minhas origens, ao norte, sem ter de abandonar totalmente a minha vida em Lisboa. Olhar para a sociedade quando entrei e ver agora o quanto ela cresceu, o desenvolvimento do projeto de Lisboa, a evolução de todo o escritório e a forma como impactou a minha vida, bem como a de outras pessoas, deixa-me um sentimento muito gratificante”, sublinha.
Com uma carreira parlamentar de quase 20 anos, Cecília Meireles decidiu deixar a Assembleia da República, tendo regressado à advocacia em 2022, altura em que se juntou à Cerejeira Namora Marinho Falcão. Durante o período em que integrou a sociedade, Cecília Meireles liderou o escritório de Lisboa e a área de responsabilidade social corporativa, tendo sido mais tarde promovida a sócia da firma.
“A vida é feita de etapas e fui confrontada com uma oportunidade de explorar novas áreas no setor privado e corporativo, num desafio que será muito brevemente conhecido e que era simplesmente irrecusável. Saio com a sensação de missão cumprida e com a certeza de que deixo aqui mais de uma centena de novos amigos que, seguramente, continuarão a fazer parte da minha vida. Gostaria de agradecer a todos os sócios com quem partilhei trabalho e momentos pessoais, em especial aos sócios fundadores, que me acolheram, integraram e incentivaram calorosamente desde o primeiro dia nesta sociedade”, acrescentou.
Nuno Cerejeira Namora, sócio fundador da Cerejeira Namora Marinho Falcão, vê esta mudança como um “ciclo natural na vida de pessoas talentosas, de grande coração e com a inquietação de procurar criar impacto no que fazem”. “Foi um privilégio contar com uma mulher como Cecília Meireles. Não tinha dúvidas de que o seu impacto seria notável e que se adaptaria na perfeição ao nosso projeto. É uma líder nata e isso ficou patente na forma como geriu a nossa operação em Lisboa, comandou a área social e contribuiu para o desenvolvimento de projetos que verão a luz do dia, mesmo após a sua saída”, disse.
Já Pedro Marinho Falcão, também sócio fundador, descreve Cecília Meireles como “uma pessoa de extrema simpatia, tanto com os clientes, como com a nossa equipa. Ela é o elo perfeito entre as organizações e as pessoas, não apenas pelo seu humanismo, mas também pela sua qualidade técnica e vasta experiência”. “Mesmo com a sua saída, a Cecília terá sempre as portas abertas na nossa casa: é um mero até já”, conclui.
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