Apoios às vítimas dos incêndios no terreno em duas a três semanas

Apoios europeus, do Orçamento do Estado e linhas de crédito do Banco de Fomento vão ser usados "para apoiar a reativação da atividade económica das empresas”, revela Castro Almeida.

O Governo garante que os apoios à reconstrução de casas e recuperação de empresas afetadas pelos incêndios dos últimos dias no centro e norte do país vão estar no terreno dentro de duas a três semanas. Em causa estão fundos europeus verbas do Orçamento do Estado e linhas de crédito do Banco Português de Fomento, revelou o ministro Adjunto e da Coesão Territorial em entrevista à Sic Notícias esta quinta-feira.

A primeira prioridade dos apoios são as pessoas e as suas necessidades mais prementes que estão a ser supridas pelas autarquias, mas depois é preciso reconstruir casas e empresas, sem esquecer os agricultores. “Fala-se pouco dos agricultores. Tiveram imensos prejuízos e precisam de apoios à sobrevivência, além de apoios para a compra de equipamentos e para alimentar os animais”, disse Manuel Castro Almeida.

Agora está a ser feito o levantamento dos prejuízos e só depois desse exercício será possível definir os montantes a alocar aos apoios. Mas a sua natureza já está definida diz: “apoios europeus, do Orçamento do Estado e linhas de crédito do Banco Português de Fomento, para apoiar a reativação da atividade económica das empresas”.

Foi combinado com os autarcas a forma como o levantamento dos prejuízos deve ser feito, em coordenação com as CCDR, explicou. “Há um guião para que as câmaras façam a descrição e quantificação dos prejuízos”, disse, reconhecendo que este exercício “vai demorar um bocadinho”. “Há casos muito exigentes”, frisa.

Mas assim que o “levantamento estiver concluído, em três a quatro dias teremos condições de definir os apoios e começar a metê-los no terreno”. O ministro acredita que serão necessárias “duas a três semanas”.

Castro Almeida diz que vão repetir o que correu bem na atribuição de apoios nos incêndios de 2017 e corrigir o que correu mal.

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