De Paulo Macedo a Cristina Casalinho, conheça os 12 economistas que vão dar conselhos a Montenegro
O chefe do Governo vai tomar um pequeno-almoço com 12 economistas, na Residência Oficial, sob o mote "Projetar Portugal" para colher contributos para o futuro do país na área da macroeconomia.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai tomar um pequeno-almoço com 12 economistas, esta terça-feira de manhã, a partir das 9h, em S. Bento, para receber contributos na área da macroeconomia. Este é o segundo encontro, no âmbito da iniciativa “Projetar Portugal – Conversas em São Bento sobre o Futuro do País”. Há quinze dias, Montenegro reuniu-se com personalidades destacadas na área da Cultura.
Paulo Macedo, presidente da CGD, Cristina Casalinho, ex-presidente do IGCP e atualmente administradora executiva da Fundação Gulbenkian, ou Vítor Bento, presidente da Associação Portuguesa de Bancos estão entre os 12 os economistas que vão dar conselhos a Luís Montenegro para a legislatura, apurou o ECO. O encontro conta ainda com a presença do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, do ministro da Economia, Pedro Reis, e do secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito.
Pedro Brinca, investigador associado na Nova SBE, Isabel Horta Correia, do Banco de Portugal e da Universidade Católica Portuguesa, e Ricardo Reis, da London School of Economics, também fazem parte da lista de personalidades que vão ser consultadas por Luís Montenegro.
No grupo dos 12 ases da macroeconomia que foram convidados, estão ainda Joana Silva, que é economista no Banco Mundial e professora da Universidade Católica, João Moreira Rato, presidente Instituto Português de Corporate Governance, António Nogueira Leite, antigo secretário de Estado do Tesouro e Finanças e administrador da HipogesIberia, e professor da Universidade Nova de Lisboa, João Jalles, do ISEG, Óscar Afonso, diretor da Faculdade de Economia do Porto, e Susana Peralta, da Nova SBE.
A economista Susana Peralta foi muito crítica em relação à proposta inicial do Governo para a descida do IRS Jovem. Quando Montenegro deixou cair essa versão e optou por aprofundar o regime atual que atribui isenções com limites máximos, Peralta acabou por escrever, num artigo de opinião do Público, que “a proposta atual é menos má do que a original”.
Este pequeno-almoço com o primeiro-ministro e 12 economistas acontece um dia depois de ter sido divulgado o novo Plano Orçamental Estrutural de Médio Prazo que o Governo entregou a Bruxelas e que irá substituir o Programa de Estabilidade. Nesse documento, o Executivo traçou um plano ambicioso para reduzir a dívida pública nos próximos anos. Prevê-se que a dívida pública desça de 95,9% do PIB, em 2024, para 83,2% em 2028, uma redução de 12,7 pontos percentuais em quatro anos.
Na passada quinta-feira, o Governo entregou a proposta de Orçamento do Estado para 2025, a qual projeta um crescimento da economia portuguesa de 1,8%, este ano, e de 2,1% em 2025. Isto significa uma ligeira revisão em baixa para 2024 e em alta para 2025 face aos 2% para ambos os anos sinalizado aos partidos políticos nas reuniões de negociação da proposta orçamental.
(Notícia atualizada às 18h37)
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