PGR defende recondução do diretor nacional da PJ
O mandato de Luís Neves à frente da Polícia Judiciária já terminou em junho, mas o diretor nacional ainda continua em funções, sem o Governo ter, até agora, esclarecido se este será reconduzido.
O novo procurador-geral da República, Amadeu Guerra, defendeu, esta terça-feira, a recondução do diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves.
O mandato de Luís Neves à frente da Polícia Judiciária já terminou em junho, mas o diretor nacional ainda continua em funções, sem o Governo ter, até agora, esclarecido se este será reconduzido ou se deverá abandonar o cargo.
“Eu já trabalhei com o doutor Luís Neves. Acho que é uma pessoa dinâmica. Se for essa a escolha do Governo, por mim está tudo bem”, afirmou o procurador-geral da República, esta terça-feira, em declarações aos jornalistas, quando questionado sobre a recondução do diretor nacional da PJ.
“A decisão está tomada”, disse na tsegunda-feira o primeiro-ministro, à entrada da sessão comemorativa do 79.º Aniversário da Polícia Judiciária e na inauguração do Laboratório Digital Forense. Mas não adiantou quando é que esse nome iria ser revelado.
A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, já tinha avisado que a decisão sobre a renovação de mandato ou nomeação de um novo diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) seria tomada em breve, logo após a tomada de posse do Procurador-Geral da República (PGR), que decorreu no sábado, dia 12. Na passada quarta-feira, assumiu que essa escolha está quase fechada. “Em breve vai ser tomada uma decisão sobre o novo diretor da PJ. Estamos a fechar o processo e muito em breve terei novidades para dar”, disse a ministra da Justiça esta quarta-feira, à margem do 13.º Encontro Nacional da Sociedade de Advogados de Portugal (ASAP), no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
O atual diretor Luís Neves tomou posse a 18 de junho de 2018 pela mão da então ministra Francisca Van Dunem e foi reconduzido pela primeira vez em maio de 2021 pela mesma ministra do Governo socialista. Agora, está em gestão desde junho, estando agora limitado para tomar decisões de fundo no órgão de polícia criminal que lidera.
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