Estas são as 25 startups portuguesas mais promissoras
As 334 startups tecnológicas analisadas no "Scaleup Portugal Report 2024" geraram 188 milhões de euros em receitas totais no último ano.
A i-charging, a Bloq.it e a 360hyper lideram o top 25 do ranking das startups nacionais mais promissoras no “Scaleup Portugal Report 2024”, da BGI e o EIT Digital.
As 334 startups tecnológicas analisadas neste relatório geraram 188 milhões de euros em receitas totais no último ano, com as 25 que aparecem em destaque a alcançaram coletivamente 87 milhões de euros em receitas.
Entre as 25 startups mais promissoras, destaca-se o setor de information & communication technologies (ICT), representando mais de metade (52%) do top 25. Segue-se o de consumer & web (28%).
Mas ao nível de receitas, embora representa apenas 20% das startups no ranking, o setor de cleanTech & industry 4.0 é aquele que tem mais peso: 49%. Seguem-se neste parâmetro, o ICT (37%) e consummer & web (13%).
As empresas de medTech & health IT não atingiram o top 25, “sugerindo-se que este setor ainda se encontra em fases iniciais de crescimento em comparação com os restantes”, segundo o comunicado enviado às redações.
Receitas geradas
Globalmente, dos 188 milhões de euros de receitas globais, 89 milhões de euros têm origem em startups do setor de ICT, seguindo-se o cleantech & industry 4.0 (64 milhões de euros), consummer & web (35 milhões de euros) e medTech & health IT (0,7 milhões de euros).
Lisboa é a cidade que mais acolhe startups, recebendo mais de um terço (34%) das analisadas no relatório — das quais 12 fazem parte do top 25 — e gerando 43% do total de receitas.
Seguem-se Porto (17%) e Aveiro (8%) entre as cidades mais inovadoras, acolhendo cinco e três startups do top 25, respetivamente. Ao nível de receitas, Porto e Aveiro contribuíram com 28% e 8%, respetivamente.
“Nos últimos cinco anos, o contributo das startups para a economia tem revelado um crescimento consistente, com uma taxa de crescimento do valor agregado bruto de 44%”, pode ler-se no relatório.
“Só em 2023, as startups portuguesas contribuíram com 61 milhões de euros em valor agregado bruto. Este valor sublinha a importância crescente do setor como fonte de valor económico e o seu papel significativo no reforço da posição de Portugal na economia digital global”, destaca.
Lideranças
O relatório também analisa a paridade de género no ecossistema, revelando que, entre as top 25, uma larga maioria (74%) é liderada por homens.
“Este valor é significativamente superior à média global do setor, onde 67% dos fundadores são homens. Os dados apontam para um desequilíbrio de género persistente nas startups, em particular entre as empresas com mais elevada performance, sugerindo que esforços maiores deverão ser necessários para aumentar a representação feminina no ecossistema de startups tecnológicas”, alerta o relatório.
Criação de empresas
O relatório deixa ainda um outro aviso à navegação sobre o ritmo de criação de novas startups. “Nos últimos cinco anos, Portugal tem assistido a um declínio gradual na criação de novas startups em todos os setores, refletindo um potencial abrandamento na atividade de empreendedorismo. Esta tendência poderá indicar desafios no ecossistema de startups local, como financiamento ou recursos limitados que impactam a formação de novos negócios”, pode ler-se. A exceção é o setor de ICT, a crescer em 2020 e 2021.
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