Atividade económica acelera em outubro e clima económico atinge máximos de 2019

A atividade económica em Portugal acelerou, em outubro, e o clima económico, entre setembro e novembro, acompanhou a tendência tendo atingido máximo de março de 2019.

A atividade económica a nível nacional acelerou acelerou em termos homólogos entre agosto e outubro, com o indicador do clima económico a atingir um máximo desde março de 2019, na sequência de um aumento entre setembro e novembro, revelam os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O indicador de atividade económica acelerou em termos homólogos entre agosto e outubro, tendo o indicador de consumo privado acelerado, enquanto o indicador de investimento abrandou”, lê-se na síntese económica de conjunta do gabinete de estatística nacional. “Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza as questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, aumentou entre setembro e novembro, atingindo o máximo desde março de 2019“.

O INE detalha ainda que os indicadores de curto prazo na perspetiva da produção, referentes ao mês de outubro, apontam para uma “aceleração em volume na indústria e na construção, e para um abrandamento em termos nominais, nos serviços e na indústria”. No último caso, detalha o INE, este foi “de forma ligeira”.

Síntese económica de conjuntura – novembro 2024Instituto Nacional de Estatítstica (INE)

Relativamente à atividade económica no mês de outubro, o índice de produção industrial acelerou para uma variação homóloga de 4,4%, após o aumento de 2,8% do mês anterior. Excluindo a componente energética, verificou-se um crescimento de 4,1% (variação de 2,6% no mês anterior). Quanto ao índice de volume de negócios na indústria, este aumentou 2,2% em outubro. Excluindo o agrupamento de energia, o índice de volume de negócios abrandou para uma taxa de variação de 3,0%.

o índice de volume de negócios nos serviços apresentou uma variação homóloga de 3,6% em outubro (5,7% no mês anterior), enquanto o mesmo índice deflacionado no comércio a retalho registou um crescimento de 6,4% em outubro, tendo-se verificado uma aceleração de ambas as componentes, de 3,8% para 4,2% da componente não alimentar e de 6,9% para 9,7% da componente de produtos alimentares.

A acompanhar a tendência, surge o índice de produção na construção, que, nos últimos dois meses, acelerou e registou em outubro uma variação homóloga de 6,8% após ter aumentado 1,5% e 3,3% nos dois meses anteriores.

Relativamente à atividade turística, o INE revela que em outubro, o número de dormidas aumentou 2,5% em termos homólogos: as dormidas de residentes aumentaram 1,2% em termos homólogos, enquanto as dormidas de não residentes aumentaram 3%.

No que toca à atividade externa, tanto as exportações (17,1%) como as importações (7,5%) aumentaram em termos homólogos (4,8% e 3,4%, pela mesma ordem, em setembro de 2024). O INE destaca em particular, face ao período homólogo, os aumentos das exportações de fornecimentos industriais (16,8%) e de material de transporte (21,7%). Nas importações, salienta-se o aumento de bens de consumo (20,5%).

Em novembro, o indicador de confiança aumentou na indústria e no comércio a retalho, estabilizou na construção e diminuiu nos serviços. O indicador de confiança dos consumidores diminuiu, após ter aumentado nos dois meses anteriores.

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