Euribor a 6 meses volta a cair para mínimos desde dezembro de 2022
A taxa a três meses fixou-se assim em 2,715%, acima da taxa de seis meses (2,597%) e da de 12 meses (2,471%).
A Euribor voltou esta terça-feira a descer para mínimos a três e a seis meses, desde março de 2023 e dezembro de 2022, respetivamente, tendo avançado ligeiramente a 12 meses. A taxa a três meses fixou-se assim em 2,715%, acima da taxa de seis meses (2,597%) e da de 12 meses (2,471%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, desceu hoje para 2,597%, um novo mínimo em relação ao dia 19 de dezembro de 2022.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu esta terça, ao ser fixada em 2,715%, um novo mínimo desde 16 de março de 2023. Já no prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, avançou hoje para 2,471%, face a segunda-feira.
A média da Euribor em novembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em outubro e com mais intensidade no prazo intermédio. Neste período, a média da Euribor desceu 0,160 pontos para 3,007% a três meses (contra 3,167% em outubro), 0,214 pontos para 2,788% a seis meses (contra 3,002%) e 0,185 pontos para 2,506% a 12 meses (contra 2,691%).
Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez este ano e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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