Galp acolhe 50 empreendedores e trabalhadores remotos nas “Coworking Thursdays”

As inscrições para o "Coworking Thursdays" arrancam esta segunda-feira. Desde 2020 já foram realizadas 100 edições envolvendo 1.000 participantes.

A Galp vai receber a 2 de maio mais de 50 fundadores de startups e trabalhadores remotos na nova sede em Lisboa. O “Coworking Thursdays”, iniciativa da 351 Associação Portuguesa de Startups, visa “aproximar empreendedores e trabalhadores remotos do ecossistema de inovação da cidade, promovendo trocas de experiências entre os participantes e a equipa da Galp”. As inscrições estão em curso.

A decorrer desde 2020, após a primeira vaga da pandemia, a “Coworking Thursdays” tem como objetivo fazer pontes entre pessoas ligadas ao ecossistema empreendedor e tecnológico e empresas com espaços físicos e trabalhadores remotos.

A Startup Lisboa, Impact Hub, Microsoft, Critical Software, Santander, Ironhack, Le Wagon, Goethe Institute, Eureka Cowork, Smartex, Hub da Justiça/Ministério da Justiça no Campus da Justiça são algumas das organizações que já acolheram esta iniciativa, que já vai em 100 edições e envolveu 1.000 participantes.

A iniciativa é gratuita e os participantes poderão trabalhar a partir dos escritórios da Galp (ALLO – Alcântara Lisbon Offices) dia 2 de maio, das 9 às 18 horas.

As inscrições abrem esta segunda-feira, 29 de abril, às 13h, e as vagas são limitadas a 50 participantes.

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PSD defende criação de grupo de trabalho para rever subsídio social de mobilidade

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

O PSD entregou esta segunda-feira, na Assembleia da República, uma proposta para a criação de um grupo de trabalho dedicado à revisão do subsídio social de mobilidade dos Açores e da Madeira.

Paulo Moniz, deputado do PSD eleito pelo círculo dos Açores, submeteu esta segunda-feira, na Assembleia da República, um projeto de resolução para a “criação de um grupo de trabalho, que vise a análise e revisão do subsídio social de mobilidade [das regiões autónomas dos Açores e Madeira]; uma situação que o Governo do PS anunciou em 2017, mas nunca fez avançar”.

Os social-democratas defendem que é “cada vez mais urgente uma análise séria” sobre aquele apoio, alertando para a necessidade de “garantir os direitos dos passageiros” e “aperfeiçoar as condições” do subsídio.

“Como o PSD sempre disse, o modelo adotado para os reembolsos deve ser aperfeiçoado, nunca pondo em causa o princípio e o modelo do subsídio em si, assim como a mobilidade, a coesão social e territorial para os residentes nos dois arquipélagos”, afirma Paulo Moniz, citado numa nota enviada às redações.

É urgente averiguar uma forma mais ágil e eficaz dos respetivos acertos de contas, estudar a possibilidade de os residentes só pagarem até ao limite máximo estipulado por bilhete, sem necessidade de reembolsos posteriores, mas permitindo que o mercado funcione.

Paulo Moniz

Deputado do PSD eleito pelo círculo dos Açores

O partido salienta a importância de “estudar a possibilidade” de os residentes apenas pagarem o valor fixado, em vez de adiantarem a verba para depois serem reembolsados, conforme o sistema atualmente em vigor.

“É urgente averiguar uma forma mais ágil e eficaz dos respetivos acertos de contas, estudar a possibilidade de os residentes só pagarem até ao limite máximo estipulado por bilhete, sem necessidade de reembolsos posteriores, mas permitindo que o mercado funcione”, considera Paulo Moniz.

O PSD salienta que a proposta pretende fazer com que o grupo de trabalho “avance mesmo”, criticando o anterior Governo da República por ter anunciado em 2017 a criação de um grupo de trabalho “que nunca se veio a verificar”.

Os social-democratas querem que o grupo de trabalho seja composto por representantes dos ministérios das Finanças e das Infraestruturas e Habitação, da Autoridade Nacional da Aviação Civil, dos Governos dos Açores e da Madeira e de “outras entidades que o Governo da República considere pertinente”.

A 11 de abril, o Ministério Público (MP) deduziu acusação contra 60 arguidos num caso envolvendo crimes de burla qualificada e falsificação de documentos com o subsídio social de mobilidade dos Açores que terão lesado o Estado em mais de 318 mil euros.

Nas últimas semanas, os governos dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) e da Madeira (PSDC/CDS-PP) criticaram os novos critérios dos CTT para o subsídio de mobilidade, entretanto revertidos, levando o PS a pedir a audição do ministro das Infraestruturas e o PSD a entregar uma proposta para averiguar a legalidade dos documentos exigidos para os reembolsos do apoio.

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Já são conhecidos os nomeados dos IRGAwards para melhor CEO e CFO

A Deloitte revelou os nomeados aos prémios de melhor Chief Executive Officer, Chief Financial Officer e Investor Relations Officer da 36ª edição dos IRGAwards.

João Manso Neto, da Greenvolt, Miguel Maya, do BCP, Miguel Stilwell d’Andrade, da EDP, e Paulo Macedo, da Caixa Geral de Depósitos, vão disputar o prémio de melhor CEO da 36ª edição dos Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da Deloitte. Também já são conhecidas as short list dos nomes selecionados nas categorias CFO Award e IRO Award. Os premiados serão conhecidos durante a cerimónia de entrega de prémios que se realizará a 22 de maio, em Lisboa.

Os nomeados para melhor administrador financeiro (CFO Award) são Cristina Rios de Amorim (Corticeira Amorim), Maria João Carioca (Galp), Miguel Bragança (BCP), Rui Teixeira (EDP). Já os escolhidos para a categoria Investor Relations Officer Award são Ana Fernandes (Greenvolt), Bernardo Collaço (BCP), Cláudia Falcão (Jerónimo Martins) e Miguel Viana (EDP).

A lista de nomeados da edição deste ano, com o tema ‘Upscalling human strength’, contempla “organizações e personalidades que contribuíram para a evolução do universo empresarial português em 2023”, destaca a organização.

Na hora de selecionar as personalidades para as distinções de CEO Award e CFO Award , o júri teve em consideração “profissionais que tenham exercido a sua função, durante o maior período em 2023, numa empresa cotada na Bolsa de Lisboa, numa entidade de interesse público ou num grupo económico com um volume de negócios igual ou superior a 400 milhões de euros”.

Perante o atual contexto económico desafiador, o grupo de nomeados desta edição destaca-se pelo contributo das organizações e dos seus líderes para a estabilidade do mercado, não deixando de considerar o papel destes na vanguarda da transformação tecnológica.

Vítor Bento

Presidente do Júri dos IRGAwards

Já no que concerne ao IRO Award, o júri teve como critério eleger os profissionais que exerceram a sua função numa empresa cotada na Bolsa de Lisboa, durante o maior período no mesmo ano.

Há já três décadas que a Deloitte organiza esta iniciativa para reconhecer as boas práticas de governance e o desenvolvimento do mercado financeiro e mercado de capitais, com a distinção dos líderes e as organizações que tenham contribuído para a sua eficiência e transparência.

“Perante o atual contexto económico desafiador, o grupo de nomeados desta edição destaca-se pelo contributo das organizações e dos seus líderes para a estabilidade do mercado, não deixando de considerar o papel destes na vanguarda da transformação tecnológica”, reconhece Vítor Bento, presidente do Júri dos IRGAwards.

“A evolução dos mercados financeiros tem sido significativa, ao longo dos últimos anos, e estamos atentos ao papel crescente e fundamental que a evolução tecnológica, como a inteligência artificial, desempenha nesse contexto, impulsionando a eficiência, transparência e inovação”, completa o economista.

A tecnologia é, como sempre foi, uma ferramenta impulsionadora para acelerar a competitividade e, ao longo do último ano, apesar de as empresas estarem expostas a novas pressões, regista-se um maior investimento na transformação e na inovação, e, esse tipo de aposta tem impacto comprovado no desenvolvimento do mercado português.

António Lagartixo

CEO e Managing Partner da Deloitte

A organização pretende “convocar os líderes do C-Level para um diálogo sobre as potencialidades da inteligência artificial no desenvolvimento humano”.

“Pretendemos explorar as potencialidades da inteligência artificial impulsionando o desenvolvimento dos nossos agentes económicos e financeiros”, destaca o CEO e Managing Partner da Deloitte. António Lagartixo sublinha que “a tecnologia é, como sempre foi, uma ferramenta impulsionadora para acelerar a competitividade e, ao longo do último ano, apesar de as empresas estarem expostas a novas pressões, regista-se um maior investimento na transformação e na inovação, e, esse tipo de aposta tem impacto comprovado no desenvolvimento do mercado português”.

Além de Vítor Bento, o júri da 36ª edição dos IRGAwards é constituído por Álvaro Nascimento, Ana Pinho, António Esteves, Céline Abecassis-Moedas, Duarte Pitta Ferraz, Isabel Furtado, João Moreira Rato, Patrícia Teixeira Lopes, Pedro Siza Vieira e Nuno Gracias Fernandes.

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Lisbon Tech Hub da Siemens quer recrutar 200 profissionais até setembro

Com este reforço, a empresa alemã pretende atingir mais de 1.600 profissionais ligados a este hub, presente há dez anos em Portugal.

O Lisbon Tech Hub, o centro de competências de tecnologias de informação da Siemens, quer até setembro contratar mais 200 profissionais, elevando para mais de 1.600 pessoas o número de profissionais ligado a este hub presente há 10 anos em Portugal.

“Estamos incrivelmente orgulhosos do crescimento e do sucesso do Lisbon Tech Hub ao longo destes 10 anos e estamos otimistas em relação ao futuro uma vez que estamos a desenvolver as tecnologias que dão resposta aos desafios mais prementes do nosso tempo”, afirma o CFO da Siemens Portugal, Ricardo Nunes, citado em comunicado.

“O Lisbon Tech Hub desempenha um papel fundamental no processo de transformação digital em curso na Siemens, a nível global, e na implementação das soluções de sustentabilidade mais avançadas junto dos nossos clientes, que pertencem a áreas tão críticas como a indústria, as infraestruturas, a energia, a mobilidade, e a saúde”, acrescenta.

Até ao final do ano comercial (setembro de 2024), o Lisbon Tech Hub deverá integrar mais 200 profissionais, “dando um importante contributo para que o Grupo Siemens chegue ao objetivo de ter 4.000 colaboradores no nosso país até 2025, ano em que celebra os 120 anos de presença em Portugal”, informa a Siemens em comunicado.

“Das mais de 250 vagas atualmente em aberto na Siemens Portugal, cerca de 40% são para este centro de competências”, refere ainda a empresa.

O hub tecnológico da Siemens conta ainda com uma equipa no Porto, focada no desenvolvimento de soluções de TI para a área de negócio Smart Infrastruture.

Há planos para que a equipa do Porto continue a expandir, passando a colaborar também com as áreas Digital Industries, Internet das Coisas & Plataformas de Serviços, e ainda de Inteligência Artificial & Análise de Dados”, refere a Siemens.

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Surf Parque de Óbidos garante novo investidor para projeto de 30 milhões de euros

Kanoa Igarashi é filho de japoneses, nasceu nos EUA e vive atualmente na Ericeira. É o mais recente investidor do primeiro surf parque de Portugal, projeto de 30 milhões que será inaugurado em 2026.

Kanoa Igarashi, que ocupa atualmente a 7ª posição do ranking mundial da World Surf League (WSL), é o mais recente investidor do Surf Parque Óbidos, um projeto de 30 milhões de euros que ficará concluído em 2026.

“Passo grande parte do meu tempo em Portugal e, além dos amigos que aqui tenho, as ondas em algumas zonas de Portugal são épicas. Por isso, quando soube que ia ser criado este Parque de Surf, com a tecnologia da Wavegarden, a menos de 30 minutos de minha casa não pude ficar indiferente”, refere Kanoa Igarashi.

A tecnologia para as ondas do Surf Parque pertence ao líder mundial do setor (Wavegarden) e já foi testada e instalada em países como o Reino Unido, Suíça, Austrália, Brasil e Coreia do Sul. “Tenho a certeza de que o Surf Parque Óbidos vai ser um espaço com muita adesão para quem quer aprender de forma segura e treinar profissionalmente, ao mais alto nível. É um excelente complemento ao mar. Vai ser mais um local de convívio para todos os surfistas”, realça o novo investidor, que vive na Ericeira.

Tenho a certeza de que o Surf Parque Óbidos, vai ser um espaço com muita adesão para quem quer aprender de forma segura e treinar profissionalmente, ao mais alto nível. É um excelente complemento ao mar. Vai ser mais um local de convívio para todos os surfistas.

Kanoa Igarashi

Surfista

O empreendimento em Óbidos representa um investimento de 30 milhões de euros por parte da Surfers Cove, que tem como acionistas de referência a Despomar, a Alaïa Bay, a Admar e a Menlo Capital.

O parque arranca com um período de soft opening em março de 2026, seguido da “grande abertura” ao público português e internacional em julho do mesmo ano, segundo informação veiculada pelos promotores.

Kanoa IgarashiKanoa Igarashi

O pai de Kanoa Igarashi era também surfista no Japão. Dois anos antes do seu nascimento, os pais mudaram-se para Huntington Beach (Califórnia, EUA), onde começou a prática do surf aos três anos de idade, tendo quatro anos depois conquistado o primeiro troféu na modalidade.

Kanoa Igarashi participa em competições internacionais desde 2012 e foi o mais jovem estreante no Championship Tour (CT) da Liga Mundial de Surf (WSL) em 2016, tendo sido o mais vitorioso numa primeira temporada e finalizado em segundo lugar no evento Pipeline. Atualmente, ocupa a sétima posição do World Surf League, de acordo com a informação partilhada em comunicado.

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Airbus Atlantic Portugal quer contratar mais 50 pessoas este ano

A fábrica de Santo Tirso já emprega 300 pessoas. Empresa quer reforçar a presença em Portugal e ser a referência aeronáutica no país.

Fábrica de Santo Tirso da Airbus Atlantic PortugalHugo Amaral/ECO

Airbus Atlantic Portugal quer contratar mais 50 pessoas este ano para a unidade de Santo Tirso. A multinacional quer reforçar a “presença em Portugal e ser a referência aeronáutica no país”.

“Queremos tornar-nos a referência no setor aeroespacial nacional e reforçar a marca Airbus Atlantic em Portugal e sabemos que a retenção de talentos é crucial para atingir este objetivo. Desde que iniciámos a operação em Santo Tirso temos aumentado consistentemente o número de colaboradores, dando resposta aos grandes desafios colocados por uma indústria aeroespacial sustentável e de elevado desempenho”, afirma Pedro Estrela, head of human resources da Airbus Atlantic Portugal, citado em comunicado.

  • Pode ler mais sobre os planos da empresa para a unidade de Santo Tirso na reportagem realizada na fábrica publicada na edição de abril do ECO magazine que pode comprar aqui.

Com este reforço na unidade fabril no Norte do país, a multinacional pretende até ao final do ano atingir os 350 colaboradores. Em 2020, data de arranque de produção, a empresa empregava 150 pessoas. Neste momento, está a contratar para várias áreas, desde operadores de montagem até engenheiros e outros técnicos para áreas muito específicas. As vagas disponíveis estão listadas no site da empresa onde os interessados podem candidatar-se.

“No caso dos operadores de montagem, as pessoas contratadas receberão formação especializada através de uma parceria com o CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica”, informa a empresa.

“Prémios de produtividade, subsídios especiais em função da posição ocupada e oportunidades de progressão salarial associadas à evolução na carreira, desde o primeiro dia” são alguns dos benefícios listados pela empresa. “Cada pessoa pode beneficiar do serviço de transporte de autocarro coordenado com os horários de trabalho e de seguro de saúde”, refere ainda.

A construção da fábrica da Airbus em Portugal começou em 2020, ano de arranque da produção. A fábrica conta com 20.000 m2 de área coberta implantada num terreno de 7,2 hectares.

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Novas regras da UE para défice e dívida adotadas para entrar em vigor na 3.ª feira

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Fonte europeia explicou que, após estas aprovações finais dos eurodeputados e dos países, o pacote legislativo será publicado na terça-feira no Jornal Oficial da UE para entrar em vigor no mesmo dia.

O Conselho da União Europeia (UE) adotou esta segunda-feira novas regras comunitárias para défice e dívida pública, no âmbito da reforma das regras orçamentais do bloco que entra em vigor na terça-feira, garantindo recuperação das finanças públicas e investimento.

O Conselho adotou esta segunda-feira três atos legislativos que irão reformar o quadro de governação económica e orçamental da UE. O principal objetivo da reforma é assegurar a solidez e a sustentabilidade das finanças públicas, promovendo simultaneamente um crescimento sustentável e inclusivo em todos os Estados-membros através de reformas e investimentos”, indica a instituição que junta os Estados-membros, em comunicado.

De acordo com o organismo, “a nova legislação melhorará significativamente o quadro atual e proporcionará regras eficazes”, já que salvaguardará “finanças públicas equilibradas e sustentáveis, dando maior ênfase às reformas estruturais e aos investimentos para estimular o crescimento e a criação de emprego em toda a UE”. “Chegou o momento de as aplicar rapidamente”, apela o Conselho da UE.

Na passada terça-feira, o Parlamento Europeu tinha dado a sua “luz verde” final às novas regras orçamentais da UE, para défice e dívida pública, aprovando de forma clara três peças legislativas na última sessão plenária da atual legislatura, na cidade francesa de Estrasburgo.

Fonte europeia explicou à Lusa que, após estas aprovações finais dos eurodeputados e dos países, o pacote legislativo será publicado na terça-feira no Jornal Oficial da UE para entrar em vigor no mesmo dia.

Até precisamente esta terça-feira, os países da UE (incluindo Portugal) tinham de enviar a Bruxelas versões simplificadas dos seus Programas de Estabilidade, mas, como as novas regras orçamentais europeias entram entretanto em vigor, esse prazo deixa de existir e os países terão mais tempo, até setembro, para submeter um plano nacional à Comissão Europeia.

Estes serão os novos planos orçamentais-estruturais nacionais (já não terão a designação de programas nacionais de reformas e de estabilidade) e incluirão medidas de correção dos desequilíbrios macroeconómicos e diretrizes sobre reformas e investimentos prioritários para quatro ou sete anos.

As regras orçamentais da UE foram suspensas na sequência da pandemia da Covid-19, para permitir aos Estados-membros fazer face à crise, tendo-se registado então um consenso quanto à necessidade de rever e atualizar a legislação sobre a governação económica antes de ser retomado o Pacto de Estabilidade e Crescimento, originalmente criado no final da década de 1990 e considerado já ‘ultrapassado’.

A Comissão Europeia apresentou uma proposta em abril do ano passado, composta por três atos legislativos. Em causa está a prevista retoma destas regras orçamentais após a suspensão devido à pandemia de covid-19 e à guerra da Ucrânia, com nova formulação, apesar dos habituais tetos de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) para a dívida pública e de 3% do PIB para o défice.

Está prevista a diminuição da dívida de, pelo menos, um ponto percentual ao ano para os países com um rácio da dívida superior a 90% do PIB (como é o caso de Portugal) e de meio ponto percentual para os que estão entre este teto e o patamar de 60% do PIB.

Caberá aos Estados-membros preparar os seus planos nacionais, que a Comissão Europeia avaliará, definindo um período de pelo menos quatro anos para que a dívida seja colocada numa trajetória descendente, com este prazo a poder ser de sete anos perante reformas e investimentos (como os incluídos nos Planos de Recuperação e Resiliência).

Será introduzido um teto anual de gastos públicos para desvio máximo. Os países incumpridores podem incorrer em procedimentos por défices excessivos e multas.

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RSN assessora Explorer Growth Funds II e III na alienação da sua participação de 25% no capital da Perfinox

A equipa da RSN envolvida na operação foi liderada pelo managing partner José A. Nogueira e contou com a participação da advogada Ilsa Barbosa.

A RSN Advogados assessorou os fundos Explorer Growth II e III, detidos pela Explorer Investments, na venda de uma participação de 25% no capital da Perfinox, uma empresa portuguesa que desenvolve soluções e equipamentos de produção para o setor alimentar, à Krones AG, empresa alemã líder no segmento de linhas de engarrafamento.

A equipa da RSN envolvida na operação foi liderada pelo managing partner José A. Nogueira e contou com a participação da advogada Ilsa Barbosa.

A Explorer Investments – sociedade de capital de risco com sede em Portugal, através dos fundos Explorer Growth Funds II e III – constituídos entre 2019 e 2020, entrou no capital da Perfinox no início de 2022, com o objetivo de reforçar a aposta da empresa na área da Investigação & Desenvolvimento.

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Provedora de Justiça fala em “erro grosseiro” do MP na Operação Influencer

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

“Tudo indica, segundo a Relação, que houve erro grosseiro do MP com consequências que estão à vista de todos e que são de uma magnitude que é impossível não reparar”, diz Maria Lúcia Amaral.

A Provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, manifestou-se preocupada e perplexa com os casos judiciais recentes e alertou que não há poderes ilimitados e sem escrutínio, numa entrevista à Rádio Renascença divulgada esta segunda-feira.

Na entrevista, quando questionada sobre a Operação Influencer, a provedora ressalva que fala enquanto cidadã, jurista e professora universitária de Direito para dizer que ficou “perplexa” com o que se passou.

“Tudo indica, segundo o Tribunal da Relação, que houve erro grosseiro do Ministério Público com consequências que estão à vista de todos e que são de uma magnitude que é impossível não reparar”, afirma, sublinhando que “não há em Portugal poderes não escrutináveis e sem prestação de contas”. “Não há em Portugal poderes ilimitados, não pode haver e todos estaremos de acordo com isso”, disse.

Sobre o mesmo assunto, acrescentou: “Se há suspeitas sobre o primeiro-ministro de Portugal eu penso que é de senso comum que todos desejam que essas suspeitas sejam resolvidas, ou confirmadas, ou negadas! Porque a suspeita sobre o primeiro, o ex-primeiro-ministro de Portugal, é uma mancha para nós todos e é uma mancha exterior para o Estado português”.

Na sexta-feira, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, referiu em entrevista à Antena 1, que a procurado-Geral da República, Lucília Gago, deve prestar explicações sobre os processos que provocaram crises políticas, nomeadamente a operação Influencer que levou à demissão do então primeiro-ministro, António Costa.

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DGC instaura 16 processos de contraordenação por publicidade enganosa no retalho não alimentar

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

De 2020 a 2024 a DGC instaurou 119 processos de averiguações, o que resultou em 16 processos de contraordenação a publicidade do setor retalhista não alimentar e 40.500 euros de coimas.

A Direção-Geral do Consumidor (DGC) instaurou 16 processos de contraordenação a publicidade do setor retalhista sobre equipamentos elétricos e eletrónicos de uso pessoal e doméstico, tendo sido ainda aplicadas coimas no valor de 40.500 euros.

Em comunicado, a DGC adianta que, no período de 2020 a 2024, instaurou 119 processos de averiguações, de que resultou a concretização de 16 processos de contraordenação a publicidade do setor retalhista não alimentar, “mais concretamente sobre equipamentos elétricos e eletrónicos de uso pessoal e doméstico (onde se incluem televisões, computadores, tablets, eletrodomésticos, entre outros)”.

A DGC explica que, na sequência da fiscalização da DGC neste setor de atividade, que é o segundo mais reclamado no universo de denúncias e queixas no Livro de Reclamações sobre publicidade, foram ainda aplicadas coimas no valor de 40.500 euros.

As coimas dizem respeito a infrações em “casos de publicidade enganosa no âmbito de campanhas promocionais, nomeadamente, promoções não efetuadas pelo preço anunciado ou pela falta de disponibilidade do produto abrangido na campanha de promoção“.

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Macedo de Cavaleiros instalou 4.300 contadores inteligentes de água

A instalação de contadores inteligentes de água, em Macedo de Cavaleitos, visa uma gestão eficiente do sistema de abastecimento no concelho transmontano.

Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros

A Câmara Municipal Macedo de Cavaleiros instalou 4.300 contadores inteligentes de água na cidade transmontana, num investimento de 1,1 milhões de euros. Estes equipamentos permitem medir em tempo real o consumo doméstico e detetar anomalias no fluxo de fornecimento.

Esta medida insere-se no objetivo municipal de reduzir as perdas de água, e consequente diminuição do volume consumido e não faturado na rede municipal. A autarquia registou, em 2022, “quase menos 9% de desperdício na rede de abastecimento público do concelho e “uma poupança de mais de 295 mil euros” nos cofres municipais. Os dados constam do Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal, publicado recentemente pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) que “voltou a dar razão ao esforço que está a ser empreendido no concelho transmontano”, sustenta o município em comunicado.

O documento vem demonstrar que, em 2022, o concelho “voltou a reduzir, desta vez em 8,97%, as perdas de água na rede pública que gere relativamente ao ano anterior, o que permitiu poupar 295.103 euros ao orçamento autárquico”, destaca.

“Estamos há seis anos a fazer um elevado esforço na gestão eficiente do sistema de abastecimento. Mas vamos continuar a trabalhar para melhorarmos ininterruptamente, de ano para ano, o nosso índice de aproveitamento deste recurso tão essencial”, assinala o presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Benjamim Rodrigues calcula uma poupança na ordem de vários milhões de euros com a instalação destes novos contadores de água com telemetria.

Estamos há seis anos a fazer um elevado esforço na gestão eficiente do sistema de abastecimento. Mas vamos continuar a trabalhar para melhorarmos ininterruptamente, de ano para ano, o nosso índice de aproveitamento deste recurso tão essencial.

Benjamim Rodrigues

Presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros

O município precisou de meio ano para substituir os contadores da cidade, resultante de uma parceria com a Wavecom, uma empresa aveirense de engenharia de comunicações e tecnologia wireless.

Estes contadores ultrassónicos e dotados de um sistema telemétrico transmitem toda a informação da rede de água para um sistema informático centralizado. O que permite receber um alerta sempre que for detetado um consumo fora do normal e, por consequência, ativar uma equipa de técnicos para inspecionar o local em causa.

Segundo o município, este é “o maior projeto do género em Portugal a usar o protocolo LoRa (long range wireless communication, ou seja, comunicação sem fios de longo alcance)”.

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Associação Portuguesa de Marketing Directo e Digital com identidade renovada para marcar “início de uma nova era”

  • + M
  • 29 Abril 2024

Além da mudança visual, feita pela WDL, o objetivo do rebranding da AMD passa por fortalecer a ligação com os seus membros e renovar o seu compromisso com a inovação e a excelência no marketing.

Marcando aquele que é o “início de uma nova era”, a Associação Portuguesa de Marketing Directo e Digital (AMD) avançou com um processo de rebranding, apresentando uma nova identidade, site e mudança de denominação. A mudança visual ficou a cargo da agência WDL.

“O rebranding da AMD não é apenas uma mudança visual, é a renovação do nosso compromisso com a inovação e a excelência no marketing direto e digital. Esta nova identidade reflete a nossa visão para o futuro, fortalecendo a ligação com os nossos membros e reafirmando o nosso papel como líderes na transformação digital em Portugal”, diz André Novais de Paula, presidente da AMD, citado em comunicado.

A nova identidade visual visa potenciar as siglas AMD, “ressaltando a união, colaboração e inovação entre a Associação e os seus associados através de um design moderno, tipografia robusta, e uma paleta de cores que transmite confiança e orientação para a inovação”, refere-se em nota de imprensa.

Para Ricardo Diogo, diretor criativo da WDL, agência responsável pela mudança visual, este rebranding reforça a união, inovação e a força digital que caracterizam a associação. A nova imagem honra o legado da AMD, mas fortalece a relevância da AMD no ambiente digital”.

Visando fortalecer a sua identidade coletiva da AMD foi também desenvolvido o logótipo oficial de “membro associado da AMD”, e foi lançado um novo site, para ser usado enquanto “hub de informações e recursos para profissionais e empresas do setor de marketing direto e digital”. De forma a enriquecer o conhecimento dos seus associados e do mercado em geral, o site inclui um blog onde são oferecidos conteúdos úteis, insights e melhores práticas do setor.

A AMD está ainda a expandir a sua presença digital, tendo chegado recentemente ao LinkedIn. Em breve a associação vai estender a sua presença ao Facebook, Instagram e YouTube.

a mudança de denominação surge “em resposta às evoluções do mercado e às necessidades dos seus membros”, pelo que o nome desta entidade evoluiu de “Associação Portuguesa de Marketing Directo, Relacional e Interactivo” para “Associação Portuguesa de Marketing Directo e Digital”.

Esta nova denominação “reflete melhor a abrangência e o foco da associação na era digital, enquanto mantém o compromisso com os valores e princípios que sempre a nortearam”, explica-se em nota de imprensa.

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