AXA XL e Amazon juntas em nova plataforma para gestão de risco

  • ECO Seguros
  • 9 Abril 2024

O braço de seguros especiais da seguradora francesa quer disponibilizar vários serviços para milhões de clientes globais da AWS através do AWS Marketplace e do AWS Data Exchange.

A AXA e a Amazon Web Services (AWS), uma empresa da Amazon.com, vão construir uma plataforma de serviços de software para permitir a gestão de riscos de próxima geração.

Scott Gunter, CEO da AXA XL: “A AWS vai combinar suas capacidades tecnológicas com a experiência da AXA em seguros comerciais para desenvolver a próxima geração de insights e serviços de gestão de risco”.

De acordo com as empresas, a AXA Digital Commercial Platform (DCP) combina dados industriais, empresariais e ambientais com análises geoespaciais e tecnologias de IA generativa, ajudando os clientes a monitorizar os seus ativos e a navegar por riscos complexos e interconectados, incluindo desastres naturais, interrupção da cadeia logística e ameaças cibernéticas.

Aproveitando a capacidade analítica da Amazon, a AXA pretende nos próximos dois anos disponibilizar vários serviços para milhões de clientes globais da AWS através do AWS Marketplace e do AWS Data Exchange.

Para Scott Gunter, CEO da AXA XL, “os clientes estão a enfrentar condições climáticas extremas, ataques cibernéticos e outros choques e perturbações”, acrescentando que “a AWS vai combinar suas capacidades tecnológicas com a experiência da AXA em seguros comerciais para desenvolver a próxima geração de insights e serviços de gestão de risco”.

Para fornecer a DCP, a AXA usará o Amazon Bedrock, um serviço que oferece uma variedade de modelos básicos de empresas líderes de IA, para fornecer aos clientes empresariais dados e análises em tempo real, incluindo extensos conjuntos de dados históricos para identificar e avaliar fatores que podem interromper as operações ou impactar a reputação, a segurança, a proteção ou o desempenho financeiro.

Por sua vez, esses insights ajudarão os serviços de prevenção de riscos e as áreas de subscrição e de sinistros da AXA a prever melhor os resultados e mitigar os riscos ao desenvolver produtos de seguros, diz a empresa.

“A Amazon traz a profundidade, experiência e um amplo portfólio de serviços que precisamos para fornecer aos clientes recursos para ajudar a gerir os seus riscos”, disse Alexander Vollert, diretor de operações do grupo e diretor-geral de operações do Grupo AXA. “O trabalho da AXA com a AWS é essencial para a transformação do nosso negócio, que inclui a evolução dos seguros tradicionais para a prevenção e mitigação de riscos”, concluiu.

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Antonio Ruiz é o novo diretor-geral da AMC Networks International Southern Europe

  • + M
  • 9 Abril 2024

O profissional assume a gestão de todas as marcas da companhia dona dos canais AMC, Hollywood ou Panda em Portugal e Espanha.

Antonio Ruiz é o novo diretor-geral e vice-presidente executivo da AMC Networks International Southern Europe, empresa que em Portugal tem os canais AMC, Canal História, Odisseia, AMC Break, AMC Crime e, através da Dreamia, joint-venture com a Nos, produz e distribui o canal Hollywood, o Panda, Panda Kids, Biggs e o Casa e Cozinha, bem como o serviço de streaming Panda Plus.

O profissional, que assume a gestão de todas as marcas da companhia em Portugal e Espanha, foi diretor-geral do Discovery para Portugal, Espanha e França e após a fusão da WarnerMedia com o Discovery, ocupou o cargo de diretor-geral para o Reino Unido e Irlanda na Warner Bros. Discovery, na qual liderou a transformação comercial e de equipa.

Antes, no Discovery, foi vice-presidente global de marketing da Eurosport, diretor senior de marketing e comunicação da Discovery Networks para o Sul da Europa e diretor de canais para Portugal, Espanha e França, tendo desempenhado funções em Madrid, Milão, Paris e Londres.

Antonio Ruiz irá reportar a Eduardo Zulueta, presidente de AMC Networks International.

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Edenred associa-se ao Rock in Rio. Utilizadores vão poder usar cartão refeição no festival

  • + M
  • 9 Abril 2024

A Edenred vai plantar uma árvore por cada 40 euros gastos com o seu cartão refeição nos quatro dias do evento. A iniciativa é desenvolvida com o apoio da plataforma Tree-Nation.

A Edenred associou-se, pela primeira vez, ao Rock in Rio Lisboa 2024. Os utilizadores Edenred poderão agora fazer uso do cartão refeição – na sua forma física ou via MB Way – em despesas de alimentação no interior do recinto do festival que assinala este ano a sua 10ª edição.

Tendo como mote “Edenred in Rio: Alimentamos emoções no Rock in Rio 2024”, a parceria visa “celebrar a música e a cultura, mas também reforçar a missão da Edenred de ser a companheira diária dos seus utilizadores e de contribuir para um mundo melhor“, refere-se em nota de imprensa.

A empresa especialista em benefícios extrassalariais vai também plantar uma árvore por cada 40 euros gastos com o seu cartão refeição nos quatro dias do evento. A iniciativa é desenvolvida com o apoio da plataforma Tree-Nation.

“A associação da Edenred ao Rock in Rio surgiu como um passo natural para assinalarmos os nossos 40 anos em Portugal. Primeiro, porque queremos estar onde os nossos utilizadores estão e promover o seu bem-estar. E segundo, porque ambas as marcas assumem um forte compromisso com a sustentabilidade, partilhando valores como a preservação do meio ambiente, a promoção de uma alimentação saudável ou o combate ao desperdício alimentar”, diz Filipa Martins, CEO da Edenred Portugal, citada em comunicado.

“Acreditamos que esta sinergia é uma oportunidade valiosa para destacarmos o impacto positivo que a Edenred tem na vida das pessoas e no planeta. Ou não fosse esse o nosso propósito ‘Enrich Connections. For Good‘”, acrescenta.

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Bombeiros de Vouzela lançam campanha para pagar seguros

  • ECO Seguros
  • 9 Abril 2024

Pagar os seguros das 33 viaturas ao serviço dos bombeiros de Vouzela é um problema que está a ser colmatado por uma campanha dirigida às empresas da região.

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários De Vouzela lançaram uma campanha para “para ajudar a pagar os milhares de euros, por ano, em seguros das viaturas”, registou uma reportagem difundida pela RTP.

Pagamento dos seguros é um dos problemas a ultrapassar no quartel dos bombeiros de Vouzela.

O Comandante da Corporação, Francisco Lima, lamenta que “os bombeiros tenham de pagar para socorrer, em vez de receber”. Segundo o dirigente, “o seguro de uma ambulância, por exemplo, custa 600 a 700 euros por ano, e o preço tem sido reduzido, e bem, através da ação de um corretor de seguros”, afirma o comandante.

A corporação, com 138 anos de existência, tem recorrido a empresas parceiras do concelho para reduzir despesas anuais, nomeadamente nos seguros, propondo os bombeiros a cada empresa doar o valor do seguro de um dos 33 veículos que opera.

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Diogo Feio é o novo consultor de Fiscal da SRS Legal

Diogo Feio é doutorado em ciências jurídico-económicas, especialista e professor de direito fiscal, com obras publicadas nesta área e foi ainda membro independente da Comissão de Reforma do IRS.

A SRS Legal acaba de integrar Diogo Feio como Consultor do seu Departamento de Direito Fiscal.

Diogo Feio é doutorado em ciências jurídico-económicas, especialista e professor de direito fiscal, com várias obras publicadas nesta área e foi ainda membro independente da Comissão de Reforma do IRS e Árbitro Tributário do Centro de Arbitragem Administrativa, durante uma década.

A sua passagem pelo Governo (2004 e 2005) e a experiência como deputado à Assembleia da República (2002 a 2009) e no Parlamento Europeu (2009 a 2014), “permitiram-lhe contactar com o funcionamento da União Europeia e do Estado, e acrescentar competências em áreas fundamentais e de futuro das empresas, nas quais se incluem a transição digital e energética e a sustentabilidade”, segundo comunicado do escritório.

“É com grande entusiasmo que me junto à SRS Legal, uma sociedade que possui uma reputação sólida no mercado e uma equipa de profissionais altamente qualificados. Estou confiante de que poderei contribuir para o sucesso da SRS, colocando ao seu serviço a minha experiência e conhecimento nas diferentes áreas tributárias e no desenvolvimento de novas áreas de intervenção quanto à fiscalidade empresarial – com enfoque nas empresas familiares-, digital e da sustentabilidade”, afirma Diogo Feio.

“A chegada do Diogo à equipa da SRS Legal representa um passo estratégico no crescimento e consolidação da sociedade. A sua experiência e reputação, aliados à sua visão estratégica e conhecimento do sistema fiscal português, são um trunfo inegável. Esta contratação surge num contexto de aposta da SRS em perfis que possam aportar capacidade de trabalho e valor imediatos em áreas-chave da advocacia e economia nacionais e internacionais. Estamos entusiasmados por poder contar com um profissional como o Diogo Feio, bem como confiantes de que a sua integração irá contribuir para a excelência dos serviços que prestamos aos nossos clientes, especialmente em casos complexos que exigem uma visão estratégica e um conhecimento abrangente do direito fiscal e da Administração Pública, afirmam César Sá Esteves e Octávio Castelo Paulo, Managing Partners da SRS Legal.

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Guerra em grande escala na Europa “já não é uma fantasia”, avisa Borrell

  • Joana Abrantes Gomes
  • 9 Abril 2024

Chefe da diplomacia da UE alerta para “ameaça” da Rússia à Europa e pede mais investimento dos Estados-membros em Defesa, apontando que ajuda dos EUA depende de quem governar Washington.

O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, disse esta terça-feira que um conflito em grande escala na Europa, para além da Ucrânia, “já não é uma fantasia”, alertando para que o continente se prepare para uma potencial guerra.

A guerra está certamente a pairar à nossa volta. Uma guerra convencional e de alta intensidade na Europa já não é uma fantasia“, afirmou o chefe da diplomacia europeia, num discurso proferido em Bruxelas, citado pelo jornal britânico Financial Times.

De forma mais clara, o responsável espanhol apontou depois que “a Rússia ameaça a Europa”, quer através da guerra em curso na Ucrânia, quer por meio de ataques híbridos contra os Estados-membros da UE.

É a primeira vez que Josep Borrell faz referência à ameaça de Moscovo de forma tão explícita, após vários avisos, nos últimos meses, de chefes militares e de governos de países do norte da Europa sobre o risco de mais ataques russos para além da Ucrânia.

Por exemplo, o ministro da Defesa dinamarquês afirmou, em fevereiro, que a Rússia poderia testar a solidariedade da NATO dentro de três a cinco anos. “O Muro de Berlim foi substituído por um anel de fogo à nossa volta”, disse, referindo-se também à guerra entre Israel e o Hamas e à instabilidade no norte de África.

Com a invasão russa da Ucrânia, ficou exposto o fraco investimento da UE na indústria de Defesa e nas capacidades militares do bloco comunitário. Ao mesmo tempo, os Estados-membros receiam que os EUA possam abandonar o seu papel de garantia de segurança a longo prazo do continente caso Donald Trump regresse à Casa Branca após as eleições presidenciais de novembro.

Aliás, o antigo presidente norte-americano e atual candidato republicano sugeriu, num comício na Carolina do Sul, em fevereiro, que “encorajaria” a Rússia a atacar qualquer país da NATO que não contribuísse com 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para os cofres da aliança militar.

O guarda-chuva dos Estados Unidos, com o qual contamos desde a Guerra Fria, pode não estar sempre aberto. Talvez, dependendo de quem governa Washington, não possamos contar com a América para nos proteger”, disse Borrell.

Ainda que os países europeus tenham vindo a aumentar o investimento na sua capacidade de produção industrial no setor, num esforço não só com o intuito de aumentar a ajuda a Kiev, como também para rearmar os seus próprios exércitos, Borrell pede mais investimento, uma vez que a situação de segurança da Europa é uma “crise existencial”.

Precisamos de um novo veículo de financiamento intergovernamental […], comparável ao que criámos durante a crise financeira [da Zona Euro]“, apontou ainda o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha.

Alguns líderes europeus defendem que o financiamento seja obtido através de emissão de dívida na UE para objetivos comuns na Defesa, enquanto outros, resistindo à ideia de mais dívida comum, apoiam um alívio das regras para permitir que o orçamento da UE financie mais armamento.

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Mercadona injeta 180 milhões na subsidiária portuguesa para continuar a investir no país

A cadeia de supermercados entrou em Portugal em 2019 e espera ganhar dinheiro pela primeira vez no país este ano. Para 2024 tem prevista a abertura de 11 novas lojas e um centro logístico.

A Mercadona vai injetar 180 milhões de euros na empresa portuguesa para financiar o investimento da retalhista no país previsto para 2024. A empresa de supermercados espanhola prevê abrir, este ano, 11 novas lojas e concluir o bloco logístico de Almeirim. Com esta nova soma, o investimento da Mercadona em Portugal supera os 1.260 milhões de euros.

A empresa liderada por Juan Roig aprovou o aumento de capital na empresa portuguesa Irmãdona Supermercados, com sede em Vila Nova de Gaia, refere o relatório e contas da empresa de 2023. Na apresentação de resultados anuais, Roig já tinha reiterado que vai continuar a apostar na expansão em Portugal, prevendo investir mais 196 milhões de euros, destinados à abertura de 11 lojas e à conclusão do bloco logístico de Almeirim, no distrito de Santarém, que tem inauguração prevista para julho.

Desde 2016 e até ao final do ano passado, a Mercadona, que se estreou em Portugal em 2019, destinou 1.085 milhões de euros para o arranque e a expansão da presença no país. Juntando este novo reforço de capital na empresa portuguesa da Mercadona, o investimento superará este ano os 1.260 milhões de euros, de acordo com os cálculos do jornal espanhol elEconomista.

“Temos tido êxito em Portugal, mas está a custar-nos muito. Não vamos para um terceiro país antes de consolidar muito bem em Portugal. Só vamos para outro país quando soubermos que o mercado português está tão dominado quando o espanhol – e isso vai dar-nos muito trabalho”, referiu Juan Roig na conferência de apresentação de resultados, que decorreu em março.

A Mercadona faturou, em 2023, um total de 35.527 milhões de euros em 2023, dos quais 1.403 milhões de euros em Portugal. “Estamos muito satisfeitos com Portugal. Conseguimos que os clientes nos recebam bem e já temos 8% de quota de mercado [no país]. É uma grande satisfação. Pela primeira vez não perdemos dinheiro em Portugal e, em 2024, estamos certos de que vamos ganhar dinheiro em Portugal. (…) O projeto já é rentável”, detalhou o CEO.

A filial portuguesa da Mercadona registou um resultado líquido de 6,85 milhões de euros em 2023, mostra o relatório e contas da empresa.

Com a abertura de 11 supermercados, Juan Roig fixa o objetivo de atingir vendas de 1.900 milhões de euros em Portugal no final de 2024.

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Hugo Soares eleito líder parlamentar do PSD com mais de 98% dos votos

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

Na eleição, votaram 77 dos 78 deputados do PSD. Secretário-geral do PSD teve 98,7% dos votos.

O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, foi esta terça-feira eleito líder do grupo parlamentar social-democrata com 98,7% dos votos, segundo fonte oficial da bancada.

Na eleição, votaram 77 dos 78 deputados do PSD – faltou o parlamentar que substituirá José Cesário pelo círculo Fora da Europa – e registaram-se 76 votos a favor e um branco.

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Costa adverte que é impossível autonomia estratégica da UE com protecionismo

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

“A autonomia estratégica da Europa implica uma abertura inteligente ao mundo. Isso significa termos acordos comerciais inteligentes com outros países do mundo#, defende António Costa.

O ex-primeiro-ministro advertiu esta terça-feira que é impossível à União Europeia assumir-se como ator mundial geopolítico, com autonomia estratégica, se adotar um caminho de regresso ao protecionismo, e lamentou as resistências a um acordo com o Mercosul.

António Costa falava no Fórum de La Toja, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, num painel de debate em que também participaram os antigos primeiros-ministros Felipe Gonzalez, Francisco Pinto Balsemão e Mariano Rajoy, que foi moderado pela jornalista Teresa de Sousa.

Depois de Francisco Pinto Balsemão ter defendido um caminho para o federalismo na União Europeia e de Mariano Rajoy ter considerado urgente que os Estados-membros falem no mundo a uma só voz face a desafios colocados pela Rússia e China – além do crescimento de populismos a nível interno” –, o anterior primeiro-ministro português classificou como “desafiante o atual quadro europeu”. A grande questão europeia, de acordo com António Costa, é a seguinte: “Se queremos ter autonomia estratégica, não podemos tê-la regressando ao protecionismo”.

“A autonomia estratégica da Europa implica uma abertura inteligente ao mundo. Isso significa termos acordos comerciais inteligentes com outros países do mundo, desde logo com a América Latina, que é extensão da Europa do outro lado do Atlântico. Se com eles não conseguimos fazer um acordo, com quem nós vamos conseguir fazê-lo? Vai ser com a China?”, questionou.

Sem falar especificamente na França, e tendo no seu painel o antigo chefe do Governo espanhol Felipe Gonzalez, António Costa referiu-se às resistências para um acordo entre a União Europeia e o Mercosul. “As mesmas resistências que alguns tiveram para a adesão da Espanha à Comunidade Económica Europeia [na primeira metade da década de 80] verificam-se agora para bloquear o acordo com o Mercosul. Mas há uma questão essencial que temos de colocar na Europa: Queremos ser um ator geopolítico relevante, ou queremos ser um mercado interno?”, perguntou.

Ora, de acordo com o anterior líder do executivo, se a opção foi por um mercado interno, a prioridade é a proteção da produção interna “custe o que custar na relação com países terceiros”.

“Mas se queremos ser relevantes no plano geopolítico, então precisamos de mais aliados, mais amigos do que precisámos no passado. Vamos discutir o custo da importação da carne da Argentina e do Brasil, ou vamos compreender que precisamos do Brasil e da Argentina como aliados fundamentais se não queremos ser esmagados entre uma enorme China, uns Estados Unidos que vão resistindo no ocidente e a Europa que vai encolhendo?”.

Para o ex-primeiro-ministro, há dificuldades no caminho para a adoção de uma política externa e de defesa comum na União Europeia. “Todos estão de acordo que é necessária, mas o problema é que a visão do mundo de cada um dos 27 [Estados-membros] é marcada necessariamente pela sua própria experiência histórica. E não é por acaso que Portugal e Espanha são países tradicionalmente fomentadores do consenso no quadro europeu, porque não apresentam interesses relevantes que os dividam face a outros países e porque possuem uma visão bastante distanciada de conflitos que marcaram a Europa central e de leste”, alegou.

Neste contexto, apontou o exemplo da Polónia, defensora do apoio militar à Ucrânia, mas que, ao mesmo tempo, quer fechar as fronteiras aos ovos, galinhas e cereais provenientes da Ucrânia. “Para um português ou para um espanhol isto é incompreensível. Mas eles acham tão essencial ganhar a guerra [na Ucrânia], como proibir essas importações. Esta é uma pequena ilustração do exercício prático da dificuldade”, referiu.

António Costa traçou em seguida diferenças estruturais de vivência histórica entre os dois países ibéricos e Estados-membros do leste europeu.

Portugueses e espanhóis “já andaram pelo mundo como descobridores, como colonizadores e como emigrantes. Temos uma forma de olhar para o mundo muito distinta”, sustentou, antes de avançar com um novo exemplo, desta vez citando um líder político polaco. Em Portugal e na Espanha, ser ou não católico é uma questão de fé, “mas na Polónia é uma questão de identidade, porque é por sermos católicos que nos distinguimos dos alemães que são protestantes, dos russos que são ortodoxos e dos turcos que são muçulmanos”.

Na perspetiva do ex-primeiro-ministro, portugueses e espanhóis andam pelo mundo há vários séculos. “Estamos mais habituados a fazer um esforço para compreender os outros que têm estado fechados e enclausurados entre vários impérios que os tentam esmagar. Temos de compreender a História”, acrescentou.

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Espanhola Monday entra em Portugal com cowork no Marquês

O espaço, com capacidade para 600 pessoas, tem abertura prevista para o terceiro trimestre.

A rede espanhola de espaços de escritórios flexíveis Monday prepara-se para entrar no mercado português com a abertura de um cowork no Marquês de Pombal, em Lisboa. O espaço, com capacidade para 600 pessoas, tem abertura prevista para o terceiro trimestre.

“Escolhemos a cidade de Lisboa pelo seu excelente ecossistema empresarial para trazer o nosso conceito de escritórios flexíveis para Portugal. Estamos convencidos de que todos os seus cidadãos vão apreciar o valor acrescentado que a Monday traz para setor, com um modelo baseado em espaços de escritórios abertos 7/24/365, que combinam o trabalho com uma oferta de lazer”, afirma Xavi Bassons, CEO da empresa, citado em comunicado.

O cowork da Monday irá instalar-se na zona do Marquês, num edifício de 11 andares, propriedade da Zurich, com 4.500 metros quadrados de área – o maior da rede – e com capacidade para 600 pessoas. O espaço, cuja remodelação está a cargo da empresa de construção Lock do gabinete de arquitetura e design Vivim Studio, irá oferecer salas de reunião, terraço, cantina, cabinas telefónicas, área de jogos de mesa, ginásio e parque de estacionamento.

“Os utilizadores podem beneficiar de serviços profissionais de aconselhamento empresarial para procedimentos administrativos em matéria de contabilidade, gestão, consultoria e marketing, bem como de um vasto calendário de eventos e conferências”, destaca a rede, detida pela Urbania, empresa de desenvolvimento, investimento e gestão de projetos imobiliários.

Os espaços estão disponíveis em regime de hot desk (secretária flexível em área comum), fixed desk (secretária atribuída em área partilhada) e escritório privado. “O utilizador tem também a possibilidade de contratar vales diários, semanais ou mensais.”

Com abertura prevista para “terceiro trimestre de 2024”, o cowork de Lisboa é o 11.º da rede que conta com mais nove espaços de trabalho flexível em Espanha – cinco em Barcelona, três em Madrid, uma em Málaga – e um em Andorra, totalizando 25.000 metros quadrados de área e capacidade para mais de 3.500 utilizadores.

Desde o seu lançamento em 2018, a empresa abriu nove espaços de trabalho flexível em Espanha e 1 em Andorra, totalizando 25.000 metros quadrados e capacidade para mais de 3.500 utilizadores.

Para este ano, a Monday estima abrir dois novos espaços em Espanha, elevando para 13 o número de coworks e para cerca de 35.000 metros quadrados a área, aumentando para mais de 5.000 a capacidade de acolher profissionais. Madrid, Barcelona ou Málaga ou “outras localidades, são algumas das opções que estamos a considerar”, diz o CEO. Com estas aberturas, a empresa estima aumentar 25% as receitas, face aos 12 milhões registados no ano passado.

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Bruno Ferreira assume direção editorial da DAZN Portugal 

  • + M
  • 9 Abril 2024

Além da direção editorial, Bruno Ferreira vai também liderar as equipas de produção, programação e da plataforma digital da DAZN em Portugal.

A direção editorial em Portugal da DAZN passa agora a ser liderada por Bruno Ferreira, que integra o grupo depois de 10 anos como editor de desporto na Media Capital. Bruno Ferreira vai também ser responsável por liderar as equipas de produção, programação e da plataforma digital da DAZN em Portugal.

“A DAZN é a maior plataforma de entretenimento desportivo do mundo e, devido à diversidade de conteúdos em direto e on demand, requer uma nova estratégia de integração multiplataforma e uma forte coordenação das várias equipas de programação e editoriais com um objetivo em comum: entregar o melhor do desporto aos portugueses”, diz Jorge Pavão de Sousa, diretor-geral da DAZN Portugal, citado em comunicado.

Temos a confiança de que o Bruno será fundamental nesta nova etapa e que vai trazer a experiência e a visão necessária para a DAZN em Portugal”, acrescenta.

Já Bruno Ferreira refere que “é uma grande responsabilidade gerir os conteúdos de uma casa que tem as melhores competições de futebol da Europa, enquanto paralelamente está a apostar e aumentar o interesse em modalidades como a NFL, o boxe e a MMA. Os portugueses vibram com o desporto de uma forma especial e merecem conteúdos de qualidade para algo a que dedicam tanta atenção”.

Na Media Capital, onde esteve um total de 22 anos, Bruno Ferreira era responsável pela estratégia e conteúdos dos programas desportivos dos canais TVI e CNN, descreve a plataforma. Conta também no seu currículo com a cobertura de eventos internacionais como o Euro 2004 e 2008 ou a coordenação da primeira final da UEFA Champions League em Portugal (2014).

Outra das novidades do grupo DAZN, esta a nível mundial, passa pela nomeação de Elena Novokreschenova enquanto “CEO Global do Freemium”, a qual decorre da estratégia da marca para o crescimento do negócio que passa pela disponibilização gratuita de vários jogos e conteúdos.

Elena Novokreschenova será responsável pela gestão de toda a estratégia de conteúdos grátis com o objetivo de continuar a aumentar o número de utilizadores registados na plataforma digital da DAZN, disponível em todos os smartphones e smart TVs.

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FCT e PlanAPP vão financiar 18 projetos científicos para apoiar políticas públicas

  • Lusa
  • 9 Abril 2024

Entre as 71 candidaturas submetidas, as 18 selecionadas incidem sobre áreas como habitação, pobreza, ambiente. Cada projeto terá direito a um financiamento entre 40 mil e 50 mil euros.

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e o PlanAPP vão financiar 18 projetos de investigação, destinados a apoiar a definição de políticas públicas em temas como a pobreza, desigualdades ou inteligência artificial.

Os 18 projetos selecionados, no âmbito do concurso lançado em setembro pela FCT em articulação com o Centro de Competências de Planeamento, Políticas e Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP), foram divulgados esta terça-feira.

Entre as 71 candidaturas submetidas, as 18 selecionadas incidem sobre áreas relacionadas com habitação, pobreza, ambiente e transição climática, educação, saúde, tecnologia e inovação.

Um dos projetos, por exemplo, propõe-se a estudar a avaliação e maximização do potencial de armazenamento de carbono em zonas húmidas, outro vai olhar para o fenómeno de habitação indigna nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, no Algarve e na região autónoma da Madeira, e um terceiro pretende contribuir para “uma implementação mais informada” da implementação da regulação europeia da inteligência artificial em Portugal.

Em comunicado, o PlanAPP e a FCT explicam que a linha temática de cada estudo “corresponde a uma necessidade concreta das políticas públicas” identificadas Rede de Serviços de Planeamento e Prospetiva da Administração Pública e enquadradas nas agendas temáticas da estratégia Portugal 2030.

Por outro lado, no processo de seleção foram ainda valorizadas as colaborações com entidades da administração pública e parceiros da sociedade civil.

Ao fim de 12 meses, cada projeto deverá entregar um relatório com recomendações fundamentadas para os problemas identificados.

Com uma dotação orçamental total de um milhão de euros, através do Plano de Recuperação e Resiliência, a primeira edição do concurso ‘Science4Policy’ foi lançada em setembro.

Cada projeto selecionado receberá um financiamento máximo entre 40 e 50 mil euros, dependendo da linha temática.

Em fevereiro, foi lançada a segunda edição do concurso, cujos resultados deverão ser conhecidos em julho.

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