Stellantis fabrica elétricos em Mangualde a partir de outubro

  • ECO
  • 29 Fevereiro 2024

Formação dos trabalhadores já começou, mas ainda não está previsto uma estimativa do volume de produção deste tipo de carros para este ano.

A fábrica da Stellantis em Mangualde vai dar início à produção de veículos elétricos em outubro, não estando previsto, para já, uma estimativa para o volume de produção deste tipo de carros para este ano.

Segundo avançou o Jornal de Negócios esta quinta-feira, fonte oficial da Stellantis disse que utiliza uma plataforma comum para os modelos das quatro marcas que são produzidos em Portugal – Peugeot, Citroën, Opel e Fiat – e, por isso, “o mix de produção das diferentes marcas será feito em função das encomendas”.

Neste momento, já decorrem ações de formação dos trabalhadores para a produção dos modelos elétricos. A fábrica conta emprega cerca de 900 pessoas atualmente.

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Portuguesa Powerdot capta 100 milhões em ronda de financiamento e quer investir 30 milhões em Portugal

Além de Portugal, a maior operadora de carregamentos de carros elétricos espera reforçar a presença em Espanha, França, Bélgica e Polónia graças à última ronda de investimento.

A Powerdot angariou 100 milhões de euros na última ronda de financiamento, operação que lhe permitirá impulsionar o crescimento nos cinco mercados onde opera. Até 2025, a maior operadora de carregamentos de carros elétricos espera investir um total de 260 milhões de euros, 30 milhões dos quais em Portugal.

De acordo com a nota divulgada esta quinta-feira, em 2023, a empresa registou um aumento de 201% nos pontos de carregamento operacionais e de 218% no consumo de kWh, operando atualmente mais de 5.000 pontos de carregamento e tendo planos para instalar mais 10.000 pontos em mais de 1.400 locais.

A nível nacional serão investimentos 30 milhões de euros, numa altura em que a empresa portuguesa opera mais de 1.300 pontos de carregamento em mais de 500 localizações, sendo, atualmente, o maior operador em pontos de carregamento rápidos e ultrarrápidos. Mas não será o país de origem que receberá a maior fatia dos 260 milhões de euros previstos.

O maior investimento será realizado em França, num total de 153 milhões de euros. Naquele país, a empresa liderada por Luís Santiago Pinto e José Sacadura registou um crescimento exponencial de 500% no kWh consumido, em 2023, operando mais de 3.700 pontos de carregamento em mais de 680 locais.

Ao Capital Verde, fonte oficial da Powerdot explica que a diferença entre o peso do investimento em entre os dois países justifica-se pelo “facto de termos um maior número de parcerias em França e daí ser natural que o investimento seja maior do que em Portugal“.

Tal como Portugal, também a vizinha Espanha terá direito a um investimento de 30 milhões de euros, para reforçar a rede de 1.300 pontos de carregamento em 200 locais, enquanto a Polónia receberá 42 milhões de euros para concretizar os planos de expansão previstos para 2024. Na Bélgica, a Powerdot investirá cinco milhões no sentido de alcançar a meta de mais de 200 locais, nos próximos anos.

 

Os 260 milhões de euros permitirão à Powerdot instalar 15 mil pontos de carregamentos nestes cinco mercados, “contribuindo significativamente para a descarbonização do transporte europeu”. Atualmente, a operadora portuguesa detém mais de cinco mil pontos de carregamento em cerca de 1.300 locais, tendo em curso planos para instalar 10 mil pontos de carregamento em mais de 1.400 locais.

Os planos de crescimento neste cinco mercados serão concretizados através dos 100 milhões de euros, cuja a maior fatia é proveniente do fundo Antin Infrastructure Partners – que já tinha investido 150 milhões de euros, em 2022 – e a Arié Grou.

“Este financiamento estratégico permitirá à Powerdot impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias, expandir a sua infraestrutura de carregamento e reforçar parcerias estratégicas em toda a Europa”, informa a nota enviada ao Capital Verde.

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Melhor método de poupança: a prazo ou sem prazo?

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  • 29 Fevereiro 2024

Miguel Ferreira, professor na Nova SBE, e Miguel Costa Santos, CEO da Corum Portugal, discutem em podcast quais os melhores métodos de poupança para as famílias portuguesas.

Numa era de desafios financeiros e metas económicas, a procura por métodos de poupança eficazes torna-se uma missão vital para as famílias portuguesas. No universo das opções, surge a dicotomia entre a poupança a prazo e sem prazo, que desafia a sabedoria convencional e coloca em destaque a eterna questão: qual destas estratégias oferece o caminho mais sólido para a estabilidade financeira?

Para responder a esta e outras questões, Miguel Ferreira, professor na Nova SBE, e Miguel Santos, CEO da Corum Portugal, juntaram-se num podcast, onde exploraram os maiores desafios de poupança vividos pelos portugueses, as razões para isso acontecer e as formas de colmatar esses problemas, com escolhas de poupança mais eficientes.

As famílias portuguesas estão, desde os anos 2000, a poupar menos. Houve uma tendência decrescente. A pandemia foi um período excecional, mas que foi resultado de as pessoas estarem em casa, consumirem menos e, consequentemente, pouparem mais e acumularem mais riqueza. Assistiu-se ao mesmo nos outros países, portanto a subida em Portugal foi uma tendência geral e, resolvida a questão da pandemia, voltou-se aos mesmos níveis de poupança, de cerca de 15%, que havia antes da pandemia“, começou por dizer Miguel Ferreira.

De acordo com o professor, os rendimentos mais baixos são uma das explicações para estes níveis de poupança baixos, mas considera que a falta de literacia financeira continua a ser a razão mais substancial para isso acontecer: “Portugal está entre os piores países da UE em termos dos níveis de conhecimentos financeiros da nossa população. Essa falta de literacia financeira também tem um efeito negativo sobre a poupança porque as pessoas, por um lado, não percebem a importância de fazerem alguma poupança e de essa poupança ser planeada, e, por outro lado, também não sabem onde investir essas poupanças“.

“Poupamos mal porque não utilizamos os instrumentos certos que existem. Há um esforço para que as pessoas os conheçam, mas há uma falta de conhecimento muito grande de quem tem poupanças, ainda que pequenas, de decidir pelos instrumentos certos. Os incentivos também não são os melhores e, portanto, o que nós vemos é que as pessoas investem mal o pouco que têm. Mas o facto de as pessoas não procurarem outros produtos ou os produtos mais indicados deve-se à falta de literacia financeira das pessoas”, disse, por sua vez, Miguel Santos.

Dentro dos instrumentos à disposição, Miguel Ferreira considera que se dá “demasiada importância aos certificados de aforro e aos depósitos a prazo“: “É preciso perceber que as taxas de juro pagas pelo Estado, quer seja em certificados de aforro ou obrigações do tesouro, devem acompanhar as taxas de juro do mercado porque o próprio Estado tem de fazer uma gestão eficiente da dívida pública para o bem de todos. E acho que também não devemos olhar demasiado para o Estado como tendo que ser a solução de todos os problemas e estar a oferecer produtos de poupança mais atrativos para as famílias“.

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Falta de literacia financeira é o principal entrave ao investimento

Nesse sentido, o professor afirmou que “sempre que uma família quer poupar mais para o longo prazo, seja para a reforma, para a saúde ou para a educação dos filhos, deve investir em produtos financeiros que dão rentabilidade significativamente mais alta no longo prazo, a mais de cinco anos, como as ações, que, historicamente, nos últimos cinco anos, dão, em média, uma rentabilidade de cerca de 8% acima das taxas sem risco”.

Contudo, a falta de literacia financeira e de cultura em investimento também tem sido entrave na tomada de decisão do investimento em ações. “Temos vários estudos que mostram que as decisões financeiras das pessoas em idade adulta são bastante melhores se já tiverem tido educação financeira em jovens. Por isso, a elevação dos níveis de literacia financeira é um aspeto fundamental para conseguirmos que as pessoas poupem e que invistam nos produtos financeiros adequados para os objetivos do seu investimento“, garantiu.

Nesta linha, Miguel Santos destacou a facilidade de acesso à informação hoje em dia, através da Internet e das redes sociais, mas alertou para o facto de estas plataformas poderem passar informações erradas e criarem ainda mais obstáculos na decisão de poupança e investimento: “Se nós percorrermos qualquer rede social, vemos imensos especialistas em literacia financeira, mas o resultado prático é aquele que sabemos: nenhum, continuamos em último. As pessoas continuam a investir mal. Portanto, há um trabalho muito importante que tem de ser feito, seguramente nas escolas, mas não só. Portanto, o tema da literacia financeira é um tema muito importante, mas ainda não se descobriu a forma certa de educar as pessoas nesta área tão sensível“.

“Existem soluções no mercado para as pessoas fazerem complementos de reforma. Existem muitas e boas, comprovadas, de acordo com os objetivos de cada um e com o momento da vida em que está. Existem inúmeros instrumentos no mercado à disposição das pessoas para poderem investir e poupar adequadamente. Não é por falta de instrumentos que não temos o dinheiro bem investido, é claramente por falta de conhecimento“, continuou.

Por sua vez, Miguel Ferreira falou sobre o programa de literacia financeira para pessoas em idade adulta, desenvolvido pela Nova SBE: “Em média, as pessoas que procuram o nosso programa têm à volta de 40 anos e temos mais de 2/3 de mulheres. As pessoas, no fundo, procuram melhorar os seus níveis de literacia financeira, em geral, mas, em particular, em tudo o que tenha a ver com crédito – à habitação, ao consumo, cartões de crédito. Procuram também informação sobre como planear e ter um orçamento familiar e conseguir programar a poupança. E, depois, toda a parte de investimento, de forma a saber qual o produto mais adequado aos seus objetivos e ao seu perfil de risco. Também procuram saber lidar com dificuldades financeiras, perceber quais são os mecanismos disponíveis, onde encontrar aconselhamento quando os níveis de rendimento que têm não são suficientes para fazer face à responsabilidade de crédito”.

Regulamentação e opções de investimento além dos bancos

O professor falou, ainda, da regulamentação a que os bancos estão sujeitos como outro entrave ao investimento. “A regulamentação tem um bom objetivo, que é proteger as pessoas, mas também cria barreiras e dificuldades ao investimento de longo prazo porque para fazer um investimento num produto com mais risco, mas que é mais adequado para um investimento de longo prazo, como seja a reforma ou a educação, a regulamentação impõe uma série de obrigações que são muito complexas e que acabam por afastar os investidores e as famílias desses produtos financeiros”, referiu.

Ainda assim, Miguel Santos manteve a convicção de que o maior problema é a falta de conhecimento: “Eu não vejo o tema da transparência de informação como um ponto na dificuldade em investir bem. É uma questão de literacia. A falta de conhecimento é gigante“.

“Também é importante mudar o paradigma da distribuição e de as pessoas perceberem que podem comprar produtos financeiros não só através dos bancos, que estão sujeitos a muita regulamentação. Tem-se assistido, noutros países europeus, a uma percentagem cada vez maior da população que investe através de plataformas digitais. Hoje em dia, há ´supermercados´ que vendem produtos financeiros bons e que dão todas as garantias e nos quais a oferta é muito maior, as comissões são mais baixas, portanto podemos investir poupanças através de plataformas digitais, que são igualmente seguras e que têm vantagens significativas na distribuição de produtos financeiros“, concluiu Miguel Ferreira.

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Sindicato dos Enfermeiros Portugueses marca greve para 15 de março

  • Lusa
  • 29 Fevereiro 2024

No dia 15 de março, os enfermeiros vão estar em greve em luta pela atualização da tabela salarial, remunerações justas, melhores condições de trabalho e dignificação da carreira.

Os enfermeiros vão estar em greve no dia 15 de março, em luta pela atualização da tabela salarial, remunerações justas, melhores condições de trabalho e dignificação da carreira, anunciou o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

De acordo com o aviso prévio de greve esta quinta-feira publicado na imprensa, a paralisação será das 08:00 às 24:00 (turnos da manhã e tarde) de dia 15 de março e abrange os enfermeiros do setor público e social.

Os serviços mínimos abrangem as situações de urgência nas unidades de atendimento permanentes que funcionem 24 horas por dia, os serviços de internamento que funcionem igualmente 24 horas por dia, os cuidados intensivos, os blocos operatórios — com exceção das cirurgias programadas -, as urgências, os serviços de hemodiálise e os tratamentos oncológicos.

Nos serviços mínimos relativos aos tratamentos oncológicos, o aviso de greve inclui as cirurgias ou início de tratamentos de radioterapia ou quimioterapia em doenças oncológicas diagnosticadas de novo e classificadas com nível de prioridade 4, as cirurgias em doenças com nível de prioridade 3 caso não seja possível reprogramar nos 15 dias seguintes e a continuidade de tratamentos em curso.

Estão igualmente abrangidos pelos serviços mínimos os tratamentos programados em curso, assim como as sessões planeadas de programas de radioterapia e quimioterapia e os tratamentos com prescrição diária em regime de ambulatório.

Relativamente a outras situações, como as cirurgias programadas, o SEP diz que “devem ser consideradas de acordo com o plano de contingência das instituições para situações equiparáveis a tolerância de ponto — anunciadas frequentemente com pouca antecedência — ou cancelamentos de cirurgia no próprio dia – por inviabilidade de as efetuar no horário normal de atividade do pessoal ou do bloco operatório”.

O SEP lembra ainda que não é necessária a prestação de serviços mínimos nos casos de hospital de dia, uma vez que estão satisfeitas as exigências de urgência e os “casos especialmente graves” em matéria oncológica.

Quanto ao pessoal necessário para efetuar os serviços mínimos, será idêntico ao definido para os turnos da noite, sendo que, para as cirurgias oncológicas, a este número acrescem três profissionais de enfermagem (um instrumentista, um de anestesista e um circulante) no bloco operatório e mais um enfermeiro para assegurar o recobro.

Com esta greve, o SEP exige a atualização das tabelas salariais e remunerações justas, a dignificação da carreira de enfermagem e melhores condições de trabalho.

A última greve nacional de enfermeiros ocorreu entre os dias 21 de dezembro e 02 de janeiro, para exigir a paridade com a carreira técnica superior da Administração Pública, e foi convocada pelo Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU).

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Ex-presidentes da CMVM pedem incentivos fiscais à poupança das famílias

  • Lusa
  • 29 Fevereiro 2024

Gabriel Bernardino, Gabriela Figueiredo Dias, Carlos Tavares, Fernando Teixeira dos Santos, José Nunes Pereira, Álvaro Cordeiro Dâmaso e Fernando da Costa Lima assinam posição conjunta.

Os ex-presidentes da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) apelaram, numa posição conjunta, a mais incentivos à poupança das famílias, desde logo fiscais, considerando que o crescimento da poupança deve ser uma prioridade nacional.

Na posição a que a Lusa teve acesso, Gabriel Bernardino, Gabriela Figueiredo Dias, Carlos Tavares, Fernando Teixeira dos Santos, José Nunes Pereira, Álvaro Cordeiro Dâmaso e Fernando da Costa Lima defendem que é fundamental que sejam criadas políticas que levem à oferta de novos instrumentos para aplicação das poupanças, desde logo na área fiscal.

“As soluções adotadas noutros países europeus devem merecer atenção e análise e servir de inspiração em Portugal. Em particular, a política fiscal deve prever mecanismos de forte incentivo à poupança de longo prazo, com contrapartida na estabilidade das correspondentes aplicações. Se assim for, potenciam-se investimentos de longo prazo estruturantes mais ilíquidos, potencialmente com maior retorno para os aforradores e com maior efeito multiplicador na economia”, lê-se na posição a que a Lusa teve acesso.

Esta posição surge na sequência do primeiro encontro entre ex-presidentes da CMVM que aconteceu no ano passado, promovido pela CMVM, e, segundo fonte oficial do regulador dos mercados financeiros, o atual presidente, Luís Laginha de Sousa, também se revê no apelo.

A posição comum faz um resumo da evolução e das características da poupança em Portugal. A grande fatia da poupança das famílias destina-se à habitação e, nos últimos cinco anos, em média, Portugal está nos lugares de topo dos países com menos poupança. Além disso, o recente aumento da taxa de poupança deve-se a empresas e administrações públicas já que “a poupança das famílias, com exceção do ano de 2020, estagnou na última década e não dá sinais de recuperação”.

Em 1990, as famílias poupavam 16,6% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2010, poupavam 6,8% e, em 2022, a poupança tinha descido para 4,4% (respetivamente 21,3%, 9,4% e 6,5% do seu rendimento disponível).

Referindo vários fatores que ajudam a explicar a redução da poupança (mais Estado Social, que à vista da população torna necessário menos poupanças, por exemplo, para saúde; impulso ao consumo, mais crédito, entre outros), os ex-presidentes da CMVM consideram que os níveis atuais de poupança não são favoráveis à economia (desde logo limitando a capacidade de investimento) e não permitem às famílias manter um nível de consumo estável ao longo da vida nem fazer face às despesas na velhice (quando geralmente têm quebra de rendimentos).

“A debilidade da poupança interna e, em particular, das famílias, ao limitar a capacidade de investimento, limita a capacidade de crescimento da economia, de melhoria futura dos rendimentos e de convergência com os níveis de vida dos nossos parceiros mais desenvolvidos”, referem os ex-presidentes da CMVM, pelo que defendem que a “melhoria da poupança deva ser uma prioridade nacional, o que requer mudança de comportamentos e políticas capazes de gerar os incentivos apropriados”.

A importância de criar regimes que favoreçam a poupança de longo prazo, desde logo através do mercado de capitais, vem sendo recorrentemente falada pela CMVM.

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Bruxelas quer “economia de guerra” com compras comuns, dívida conjunta e apoio do BEI

  • Lusa
  • 29 Fevereiro 2024

Comissão Europeia vai apresentar estratégia industrial para UE ter uma "economia de guerra", assente em compras conjuntas e financiamento comum, admitindo emissão de dívida e apoio do BEI.

A Comissão Europeia vai apresentar uma estratégia industrial para a União Europeia (UE) ter uma “economia de guerra”, assente em compras conjuntas e financiamento comum, admitindo emissão de dívida e apoio do Banco Europeu de Investimento (BEI).

A menos de uma semana da apresentação da proposta sobre o futuro da política comunitária industrial de Defesa, prevista para a próxima quarta-feira, o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, disse em declarações a alguns meios europeus em Bruxelas, incluindo a Lusa, que “a UE tem de mudar o paradigma e passar para o modo de economia de guerra”.

“Isto significa também que a indústria europeia de defesa deve assumir mais riscos, com o nosso apoio, dando-lhes maior visibilidade, e é esse o objetivo da nova estratégia industrial de defesa”, explicou o responsável.

Em causa está a proposta que o executivo comunitário vai apresentar sobre a Estratégia Industrial de Defesa Europeia (EDIS, na sigla inglesa), para responder às lacunas de investimento no setor com instrumentos europeus e contratos públicos conjuntos e, assim, reforçar a capacidade industrial e apoiar a Ucrânia devido à invasão russa.

A EDIS traça, assim, o caminho para os próximos anos, prevendo que os países não só se reabasteçam e adquiram novos meios de defesa como também se tornem produtores.

“Precisamos de produzir mais, mais rapidamente e em conjunto, enquanto europeus. A disponibilidade de equipamento de defesa da UE está agora a tornar-se uma questão de competitividade e de segurança para a indústria de defesa europeia”, salientou Thierry Breton, aludindo ao contexto de subinvestimento e à diminuída dimensão do setor, dada a recente mobilização maciça de equipamentos para a Ucrânia e a necessidade urgente de repor os stocks nacionais.

Thierry Breton, comissário europeu do Mercado InternoLusa

Um quarto da despesa vai para reposição de meios

Com as despesas de defesa a aumentarem desde 2022, aquando da invasão russa da Ucrânia, cerca de um quarto desses gastos ainda só se dedicam à reposição de meios, sem novos investimentos, sendo que, em muitos casos, estão em causa importações de países terceiros (que ascendem quase a 80% para armas).

É este cenário que Bruxelas quer alterar, visando desde logo “utilizar o orçamento da UE para apoiar a aquisição e a produção conjuntas, semelhante à lógica da Lei de Apoio à Produção de Munições, mas desta vez expandindo a capacidade industrial para que não seja só para munições, como para todo o tipo de equipamentos”, indicou à Lusa um alto funcionário da UE envolvido na proposta, referindo-se ao regulamento criado devido à guerra da Ucrânia e que termina em 2025.

A estratégia prevê a criação de um “mecanismo de vendas militares europeias” para responder às necessidades, de preferência no espaço comunitário, que serão respondidas com a aposta no fabrico e de fornecimento de matérias-primas e outros componentes para meios de Defesa, à semelhança do que foi feito para acelerar o desenvolvimento das vacinas anti-Covid-19.

Também tendo por base a experiência da Covid-19 e a da crise energética, Bruxelas quer compras conjuntas como realizado, respetivamente, para vacinas e para o gás, através de acordos de compras avançadas.

A indústria europeia de defesa deve assumir mais riscos, com o nosso apoio, dando-lhes maior visibilidade, e é esse o objetivo da nova estratégia industrial de defesa.

Thierry Breton

Comissário europeu do Mercado Interno

Quanto ao financiamento, “para uma defesa europeia credível, é necessária uma ambição orçamental adequada”, descreveu o comissário Thierry Breton, apelando a que a UE “se prepare já, nos próximos 12 meses, para a possibilidade de um investimento adicional na ordem dos 100 mil milhões de euros”.

A estratégia depende de verbas comunitárias alocadas, como as do orçamento a longo prazo da UE, bem como as do regulamento para munições, mas Bruxelas sugere financiamento também assente em emissão de dívida conjunta, de acordo com o alto funcionário da Comissão Europeia, que aludiu ao mecanismo usado para financiar as verbas de recuperação pós-crise da Covid-19.

Este alto responsável propôs ainda financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI), a instituição de crédito a longo prazo da UE, detida pelos seus Estados-membros para financiar investimentos alinhados com os objetivos políticos comunitários.

“O mandato do BEI é apoiar todas as políticas da UE, por isso deve eliminar a restrição de não suportar investimentos em defesa”, adiantou a mesma fonte, aludindo à redefinição de política do banco comunitário, a ser anunciada no verão.

Quanto a prazos, a ideia é que, até ao final deste ano, se consiga um acordo provisório entre os colegisladores da UE sobre esta nova estratégia industrial para a defesa, com vista a que o processo legislativo esteja terminado em meados de 2025.

“No atual contexto geopolítico, a Europa deve assumir uma maior responsabilidade pela sua própria segurança”, adiantou Breton.

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Lucía Angulo, nova CEO da McCann Worldgroup Espanha e da McCann Espanha

  • Servimedia
  • 29 Fevereiro 2024

Ela assume o cargo de Marina Specht, que assumirá uma nova responsabilidade estratégica focada nos clientes, como Presidente não executiva da McCann Worldgroup Europa.

A McCann Worldgroup anunciou nesta quinta-feira a nomeação de Lucía Angulo como nova CEO da McCann Worldgroup Espanha e da McCann Espanha. Ela se juntará à empresa em meados de março de 2024, assumindo as responsabilidades desempenhadas até então por Marina Specht, que decidiu assumir um novo papel regional estratégico focado nos clientes, como presidente não executiva da McCann Worldgroup Europa.

Angulo será responsável por liderar o negócio e o crescimento das agências da rede criativa na Espanha, que incluem as marcas líderes McCann, MRM, Craft e FutureBrand, e supervisionará uma equipa de mais de 600 pessoas, com escritórios em Madrid e Barcelona. Entre os clientes da McCann Worldgroup Espanha estão Iberia, IKEA, L’Oréal, Google, Mapfre, Mahou San Miguel, Nestlé e Sanofi, entre muitos outros. A McCann Worldgroup Espanha consolidou-se como um hub global para a rede e seus clientes. A conta global da IKEA é gerenciada pela agência, e o Global Chief Creative Officer da rede, Javier Campopiano, também está baseado em Madrid.

Em relação a essa nomeação, Daryl Lee, CEO global da McCann Worldgroup, disse: “Lucía possui um talento excecional. Ela traz paixão pelo negócio da criatividade e o impulso de uma empreendedora, que é exatamente o que nossos clientes exigem de nós neste momento. As suas raízes profundas no mundo criativo, combinadas com sua experiência em consultoria de transformação de negócios, a tornam um perfil único na nossa indústria. Estou animado para ver seu impacto na McCann Worldgroup e nos nossos clientes em Espanha”.

“Somos profundamente gratos a Marina Specht, que é uma verdadeira força da natureza”, acrescentou Lee. “Marina deixou uma marca indelével nas nossas agências e as transformou para melhor. Com seu espírito empreendedor, ela impulsionou consistentemente os negócios ano após ano e transformou a McCann Worldgroup Espanha em um player-chave no mercado e num hub global para marcas globais. Estou encantado que ela continue a trabalhar connosco em nível regional para apoiar os nossos clientes globais sediados na Europa. Tenho certeza de que os nossos clientes irão beneficiar enormemente da sua experiência e energia, enquanto ela começa este novo capítulo na sua carreira”.

Angulo traz uma trajetória comprovada de liderança criativa e empresarial para a rede criativa global. Ela dedicou 15 anos à Shackleton, ajudando a torná-la uma das agências mais criativas do setor e um importante player no mercado espanhol. A agência foi posteriormente adquirida pela Accenture Interactive em 2019. Em 2022, Lucía foi promovida a CEO da agência e liderou a transição da marca Shackleton para Accenture Song. Sob sua liderança, a empresa conquistou contas importantes, como Google, Telefónica, DGT e Galp. Angulo também trabalhou para marcas internacionais em todo o mundo, incluindo Carrefour, Grupo Heineken, Nivea, El Corte Inglés, TCCC, Henkel e Sony.

Angulo explicou que a sua vida profissional “sempre foi caracterizada por estar cercada de pessoas apaixonadas e inspiradoras que respeitam essa profissão, desde grandes publicitários e estrategistas até criativos (que também são estrategistas) e produtores criativos. À medida que minha carreira tem avançado, tenho buscado desenvolver um conhecimento e compreensão mais profundos, envolvendo-me e comprometendo-me mais com o negócio, com a transformação e o crescimento das marcas, o que me proporcionou uma perspetiva mais ampla. Liderar e participar da mudança na McCann Worldgroup Espanha é um desafio emocionante que estou ansiosa para enfrentar. A visão de Daryl e Javier é clara e baseada no poder das ideias, especialmente a criatividade, o significado duradouro do propósito e a realização autêntica. Nesse processo, encontrei uma equipe dedicada à diversidade, excelência e impulsionada por um desejo inabalável de fazer as coisas certas, não apenas no setor e para nossos clientes, mas também na comunidade em geral. Uma equipe que tem um compromisso compartilhado com a prosperidade coletiva de todos que fazem parte da McCann Worldgroup”.

Specht permanecerá no seu cargo até o final de abril e, em seguida, começará a trabalhar na sua nova responsabilidade dentro da rede, garantindo assim uma transição perfeita para o grupo e seus clientes. Ela afirmou estar “extremamente orgulhosa do que construímos na McCann Worldgroup Espanha, sempre em parceria com nossos clientes. Juntos, criamos um grupo de agências que tem sido reconhecido ano após ano como o melhor da classe. Juntamente com nossos colegas da região, hoje a McCann Worldgroup realmente se beneficia da força da nossa rede global, e nossos clientes têm acesso ao talento criativo em toda a sua amplitude e profundidade, bem como à nossa excelência multidisciplinar em escala. A nossa recente conquista global da conta da IKEA – proveniente deste mercado – é um testemunho disso. Depois de 25 anos como CEO, chegou a hora de passar para a próxima fase na minha carreira. Sei que estou a deixar esta casa e a incrível equipa de gestão do Grupo em boas mãos e estou feliz em continuar ligada de novas maneiras”.

Durante a sua trajetória na McCann Worldgroup, Specht desempenhou funções de liderança em nível global, regional e local, e, sob a sua liderança, a MRM tornou-se a principal agência digital avançada em Espanha. Specht foi reconhecida como uma das 100 Principais Mulheres Líderes em 2022 e uma das 15 mulheres mais influentes do mundo do marketing e da comunicação em Espanha em 2024.

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Hoje nas notícias: Ferrovia, investimento e elétricos

  • ECO
  • 29 Fevereiro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Operadores ferroviários de mercadorias recusam pagar aumento de 23% da portagem ferroviária. Fábrica da Stellantis em Mangualde iniciará a produção de veículos elétricos em outubro. AICEP prevê que 2024 seja um ano “excelente” para captação de Investimento Direto Estrangeiro e para exportações. Estas são algumas das notícias em destaque nos jornais esta quinta-feira.

Carros elétricos made in Mangualde arrancam em outubro

A fábrica da Stellantis em Mangualde iniciará a produção em série de veículos elétricos em outubro. A segunda maior fábrica de automóveis do país não indica, para já, qualquer estimativa para o volume de produção deste tipo de veículos em 2024. Ao Jornal de Negócios, fonte oficial da Stellantis explica que a produção em Mangualde, de veículos a combustão interna e de elétricos, será ajustada em função da procura. A fábrica tem cerca de 900 pessoas a trabalhar atualmente.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

“2024 será um excelente ano” na captação de investimento estrangeiro

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) prevê que 2024 seja um ano “excelente”, tanto na captação de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) como na frente das exportações. Em entrevista ao Jornal Económico, Filipe Santos Costa detalha que o Regime Contratual de Investimento, aprovado no último Conselho de Ministros, vai permitir espoletar esse resultado por estar destinado a atrair investimentos em setores estratégicos ao abrigo do Quadro Temporário de Crise e Transição da Comissão Europeia, nomeadamente, a produção de semicondutores.

Leia a entrevista completa em Jornal Económico (acesso pago).

Jovens estrangeiros com entraves na devolução de propinas

Há jovens estrangeiros recém-licenciados com o visto caducado e que não estão a conseguir ativar a Chave Móvel Digital, que é necessária para aceder ao portal onde se pode preencher o formulário para se pedir a devolução das propinas, disponibilizado na semana passada. O Jornal de Notícias diz ter conhecimento de cidadãos estrangeiros que estudaram e trabalham atualmente em Portugal e que estão com dificuldades em pedir o apoio de até 1.500 euros anuais por terem a autorização de residência caducada.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).

Fnac fecha loja na Baixa do Porto no fim de setembro

A Fnac da Rua Santa Catarina, na Baixa do Porto, vai encerrar portas a 30 de setembro, à semelhança da loja de cinco pisos da C&A, na esquina com a Rua de Passos Manuel, e da loja Urban Project, ao lado, que já está em liquidação total. O senhorio não querer renovar os contratos de arrendamento e estará a estudar a possibilidade de ali instalar um hotel, dada a pressão turística no Porto.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).

Operadores ferroviários de mercadorias recusam pagar aumento da taxa de uso

A Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias (APEF) mostrou-se “profundamente desiludida” com o aumento de 23% da Taxa de Uso de Infraestrutura aplicada pela Infraestruturas de Portugal (IP) aos operadores ferroviários de mercadorias. Num comunicado citado pelo Público, aquela associação recusa o aumento, dizendo que os seus associados vão rejeitar as faturas enviadas pela IP, limitando-se a pagar a taxa de uso de acordo com o tarifário de 2023. A APEF recordou ainda a promessa deixada pelo atual Governo de reverter este aumento, em linha com as recomendações da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

Leia a notícia completa em Público (acesso pago).

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Rabat lança ‘Rabat Pré-Owned & Vintage’ para amantes da alta relojoaria e colecionadores

  • Servimedia
  • 29 Fevereiro 2024

A empresa de alta joalheria Rabat apresentou um novo serviço 'Rabat Pré-Owned & Vintage', pensado para oferecer a possibilidade de redescobrir relógios com uma história única das marcas mais icónicas.

Desta forma, a empresa torna-se a primeira firma espanhola a apostar de forma tão decidida neste segmento ‘pré-owned’ em alta relojoaria, devido à procura real existente no mercado. Conforme detalhado, os valores-chave desta proposta estão baseados na transparência e na ética em todo o processo de aquisição dessas peças, assim como na manutenção oficial, na legitimidade e autenticidade, além do atendimento personalizado no processo de compra e venda do relógio.

‘Impulsionamos a economia circular e a sustentabilidade, permitindo aos colecionadores desfrutarem de relógios de coleção e vintage nas mesmas condições em que foram produzidos’, informou a empresa presidida por Jordi Rabat. Dessa forma, o novo programa da Rabat permite que esses artigos, que têm um ciclo de vida sem validade, possam ser apreciados por novas pessoas nas mesmas condições.

ÉTICA E SEGURANÇA

Os relógios são adquiridos pela Rabat para que possam passar por todos os controlos e verificações, estabelecendo como distribuidor um novo padrão de excelência no mercado de relógios ‘pré-owned’. Com isso, a empresa garante poder oferecer a máxima segurança e garantia a cada cliente.

‘Rabat Pré-Owned & Vintage’ estará disponível nas boutiques da empresa de forma digital e física, para fornecer serviço em todas as suas lojas, e com espaço próprio na Rabat Madrid, na rua Serrano, e na Rabat Casa Codina, no Passeig de Gràcia de Barcelona, onde um grupo de especialistas realizará um aconselhamento personalizado aos interessados nesses relógios icónicos. Com base em análises de mercado e estimativas do Boston Consulting Group, prevê-se que, em 2026, mais de 30% dos relógios de luxo sejam relógios de segunda mão.”

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O dia em direto nos mercados e na economia – 29 de fevereiro

  • ECO
  • 29 Fevereiro 2024

Ao longo desta quinta-feira, 29 de fevereiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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A Universidade Alfonso X, o Sábio, apresenta o Observatório do Impacto da Tecnologia nas Profissões, com foco em IA Generativa

  • Servimedia
  • 29 Fevereiro 2024

75% dos estudantes universitários com menos de 25 anos utilizam a IA Generativa e a média de uso entre professores e profissionais é de 36%.

Os mais jovens impulsionam a integração da IA nas salas de aula e ambientes profissionais, de acordo com o primeiro Observatório do Impacto da Tecnologia nas Profissões elaborado pela Universidade Alfonso X, o Sábio, no qual mais de 2000 estudantes e quase 400 professores e profissionais participaram.

Este estudo revela que três em cada quatro estudantes com menos de 25 anos utilizam a IA Generativa, enquanto a média de uso entre os profissionais é de 36%, sendo os profissionais com idade entre 35 e 45 anos os que mais a utilizam (44%). Com esses dados, o observatório da UAX informa que os futuros profissionais (estudantes) utilizam a IA Generativa em dobro comparado aos profissionais atuais.

Entre os principais usos dos estudantes estão a procura por informações, resolução de dúvidas e geração de conteúdo. Por sua vez, os professores e profissionais que participaram garantem que a aplicam em tarefas como produção de materiais, avaliação de estudantes e elaboração de perguntas.

Centrado na Inteligência Artificial Generativa, esta primeira edição do observatório analisa a penetração, perceção e uso desta tecnologia por parte de estudantes e professores, a maioria deles profissionais em atividade, da UAX. Entre os dados fornecidos, destaca-se que 73% dos professores consideram que a IA Generativa irá transformar sua forma de acompanhar o aluno na sua formação, e 86% classificam como alta ou muito alta a importância de aprender a utilizar essa tecnologia como professor. Por sua vez, 63% dos estudantes afirmam que aprender a aplicar a IA Generativa é importante para seu futuro profissional, e mais de 50% afirmam que ela os ajuda na sua aprendizagem.

Estes dados mostram a adoção ascendente da IA Generativa pelas novas gerações e a necessidade urgente de integrar essa tecnologia tanto nas metodologias e processos do ambiente empresarial quanto no ambiente educacional. “Estamos diante de uma mudança de paradigma, na qual a tecnologia está profundamente integrada aos negócios e à sociedade. Como instituição educacional, temos a responsabilidade de ouvir e entender as mudanças que as novas tecnologias trazem consigo. No caso da IA Generativa, o estudo deixa muito claro que são as novas gerações que mais a utilizam e que impulsionarão sua integração no ambiente de trabalho à medida que forem incorporadas a ele. Por isso, devemos preparar nossos estudantes para serem profissionais com valores, que entendam essa tecnologia, ou qualquer outra que esteja por vir, e saibam aplicá-la com um propósito claro: gerar um impacto social positivo”, afirma Isabel Fernández, reitora da Universidade Alfonso X, o Sábio.

FUTUROS PROFISSIONAIS

Em geral, o Observatório do Impacto da Tecnologia nas Profissões da UAX revela uma alta adoção de IA Generativa entre profissionais, professores e estudantes, embora essa penetração varie de acordo com os setores e áreas de estudo.

Assim, os futuros profissionais de saúde que estão se formando na UAX têm o dobro, com 67%, da taxa de adoção de IA Generativa em comparação com os profissionais em atividade, que a utilizam em 29% dos casos. Entre as diferentes faculdades nessa área, a Odontologia revela as maiores diferenças de adoção entre os profissionais atuais (27%) e os estudantes que entrarão no mercado nos próximos anos (72%).

Além disso, o estudo também mostra diferenças de adoção entre os profissionais ativos de diferentes disciplinas. Enquanto aqueles ligados à educação, engenharia e negócios e tecnologia utilizam mais a IA Generativa, com mais de 50% de uso na sua atividade profissional, de pesquisa ou de ensino, os ligados à saúde e desporto são os que menos a utilizam, com uma taxa que atinge apenas 25%. Por outro lado, o grau de adoção entre os profissionais ligados à arte, onde a IA Generativa pode ser percebida como uma ameaça, supera aqueles que atuam em disciplinas como veterinária ou odontologia.

GEMINI

O observatório revela uma grande semelhança nas taxas de uso das diferentes ferramentas de IA Generativa entre estudantes e professores, e o ChatGPT é mencionado em quase 100% das ocasiões. No entanto, é interessante observar que o Gemini (a ferramenta de IA desenvolvida pelo Google anteriormente conhecida como Bard) atingiu uma taxa de uso de 15% entre profissionais e professores e 12% entre os estudantes, apenas um mês após seu lançamento.

A Universidade Alfonso X, o Sábio, lançou o Observatório do Impacto da Tecnologia nas Profissões com o objetivo de compreender como a tecnologia está impulsionando a evolução do mercado de trabalho, gerando novas profissões e demandando novos perfis e talentos qualificados com novas habilidades digitais. Um exercício de escuta ativa da indústria e dos estudantes para continuar evoluindo suas metodologias de ensino e seus programas, alinhando-os com as demandas do mercado de trabalho.

O observatório também é uma ferramenta para conhecer, de forma periódica, a evolução na adoção e perceção das tecnologias que estão mudando os ambientes de trabalho. Assim, esta primeira edição do observatório faz parte da estratégia da UAX para integrar a IA Generativa em todos os seus programas até o ano letivo de 2024/2025, preparando seus estudantes para enfrentar o novo paradigma de trabalho que está sendo moldado pelo impacto de novas tecnologias.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 29 Fevereiro 2024

Dia de indicadores: inflação, PIB, emprego e turismo no INE e gap salarial entre homens e mulheres no Eurostat. EDP dá continuidade à temporada de apresentação de resultados no PSI.

Dia cheio em indicadores: do lado do Instituto Nacional de Estatística (INE), saem estatísticas sobre a inflação, o PIB, o emprego e o turismo; já o Eurostat revela dados sobre as diferenças salariais entre homens e mulheres. Prossegue temporada de resultados na bolsa com a EDP a prestar contas após o fecho do PSI.

Como evoluiu a inflação em fevereiro?

O INE divulga a estimativa rápida sobre a evolução dos preços em fevereiro. O arranque do ano ficou marcado por uma subida da taxa de inflação de 1,4% em dezembro para 2,3% em janeiro, devido à subida dos preços da eletricidade e ao fim do IVA zero nos alimentos.

Economia escapou a recessão

Além dos preços, o INE também revela detalhes sobre as contas nacionais e com novos dados sobre como a economia portuguesa conseguiu evitar a recessão no final do ano, ao crescer 0,8% em cadeia no último trimestre de 2023. Além disso, também apresenta estatísticas sobre a saúde do mercado de trabalho e sobre a atividade turística.

Eurostat mostra gap salarial entre homens e mulheres

Já o Eurostat mostra dados sobre as diferenças salariais entre os homens e mulheres. Além disso, também revela quantas pessoas adquiriram cidadania nos Estados-membros em 2022.

EDP presta contas de 2023

A temporada de resultados do PSI prossegue com a EDP a prestar contas depois do fecho da bolsa. Os analistas sondados pela Reuters esperam que o resultado líquido da empresa liderada por Stilwell d’Andrade tenha duplicado para 1,2 mil milhões de euros no ano passado.

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