Chumbada providência cautelar contra projeto da linha vermelha do Metro de Lisboa

  • Lusa
  • 8 Agosto 2024

Obra ainda poderá vir a ter as alterações defendidas pelas associações, nomeadamente um recuo no local das estações de Campolide e a que irá ficar por debaixo do Jardim da Parada, em Campo de Ourique.

A justiça chumbou uma providência cautelar apresentada por três associações contra o projeto de expansão da linha Vermelha do Metro de Lisboa, que vão agora esperar pela reavaliação do projeto anunciada pelo Governo, sem avançar com mais processos.

Em declarações à Lusa, Paulo Ferrero, da associação Fórum Cidadania Lx – uma das três associações que apresentaram a providência cautelar contra a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Metropolitano de Lisboa relativamente ao projeto de prolongamento da linha (entre São Sebastião e Alcântara) -, disse que não preveem apresentar novos processos em tribunal.

“Em termos de justiça já não há meio de recorrer. Pode-se dizer que aquela [providência cautelar] está perdida. Nós, em princípio, não vamos avançar. Poderá eventualmente depois haver uma providência cautelar quando for montado o estaleiro da obra, porque aí o projeto já estará em execução“, explicou.

Em novembro de 2022, a Fórum Cidadania Lx apresentou a medida judicial de contestação em conjunto com a Quercus — Associação Nacional de Conservação da Natureza e a Casa de Goa – Associação de Goa, Damão e Diu.

A providência cautelar deu inicialmente entrada no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, solicitando a “suspensão de eficácia da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) emitida pela APA” em agosto daquele ano.

A decisão de chumbo pelo Tribunal Central Administrativo do Sul, após recurso da decisão da primeira instância, foi avançada esta quinta-feira pelo jornal Público.

Os requerentes da providência cautelar consideram que o projeto de prolongamento da linha Vermelha “é ilegal por violação dos instrumentos de gestão territorial em vigor na área percorrida pelo traçado proposto”, nomeadamente o Plano Diretor Municipal (PDM) de Lisboa e o Plano de Urbanização (PU) de Alcântara.

As associações entendem ainda que o projeto viola os regimes jurídicos da classificação de arvoredo de interesse público (lei n.º 53/2012) e de gestão do arvoredo urbano (lei n.º 59/2021), no que diz respeito ao Jardim da Parada, na freguesia de Campo de Ourique, em que “há por parte do Metropolitano de Lisboa uma completa ausência de estudos razoáveis e criteriosos em relação ao valor e sensibilidade” deste espaço verde, inclusive o abate de seis árvores/lódãos, que “é proibido”.

Paulo Ferrero disse que a decisão do Tribunal Central Administrativo do Sul, datada de junho, “dá um entendimento diferente ao apresentado pelas associações” no sentido em que “a DIA impactava num estudo prévio e não no projeto”.

Desta forma, referiu, a obra ainda poderá vir a ter as alterações defendidas pelas associações, nomeadamente um recuo no local das estações de Campolide e a que irá ficar por debaixo do Jardim da Parada, em Campo de Ourique.

O Governo anunciou esta semana que vai reapreciar projetos em risco de não serem concluídos no prazo estimado, nomeadamente a obra do Metropolitano de Lisboa, para evitar perder verbas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“O nosso objetivo é maximizar o retorno daquilo que são os dinheiros PRR e, naturalmente, reorganizar aquilo que houver que reorganizar, e que a União Europeia nos dê abertura a projetos de investimento que possam ser realocados, para não perdermos as verbas que temos”, afirmou, em Faro, o secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional, Hélder Reis.

O financiamento do PRR prevê um investimento no Metropolitano de Lisboa de 400 milhões de euros para a expansão da linha Vermelha, de São Sebastião até Alcântara, e 250 milhões de euros para a nova Linha Violeta (metro ligeiro de superfície), que ligará o Hospital Beatriz Ângelo por Odivelas a Loures, num total de 650 milhões de euros.

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Direito de resposta sobre o artigo “Renúncia do júri voltou a atrasar concurso para instalação da fibra ótica no interior”

  • ECO
  • 8 Agosto 2024

Pedido de publicação de um "direito de resposta" acerca do artigo “Renúncia do júri voltou a atrasar concurso para instalação da fibra ótica no interior”, pelo anterior júri do referido concurso.

O ECO recebeu um “direito de resposta” à notícia “renúncia do júri voltou a atrasar concurso para instalação da fibra ótica no interior“, que abaixo se reproduz:

«Exmo. Senhor Diretor do Eco, Dr. António Costa,

Em relação à notícia publicada no dia 15.07.2024, com o título “renúncia do júri voltou a atrasar concurso para instalação da fibra ótica no interior”, da autoria do jornalista Flávio Nunes, os membros do júri demissionário Mafalda Carmona, Steffen Hoernig e Carlos Oliveira Cruz, mencionados na referida notícia sem terem tido oportunidade de se manifestar, vêm esclarecer, ao abrigo do direito de resposta previsto nos arts. 24 e ss. da Lei n. 2/99, de 13 de janeiro:

1. É falso o que vem noticiado: a renúncia do júri não foi causa do atraso no concurso.

2. O atraso no concurso deveu-se à necessidade de alterar aspetos fundamentais nas peças do concurso, que foram publicadas com vários equívocos.

3. A alteração de aspetos fundamentais das peças implica, nos termos do Código dos Contratos Públicos, que se reinicie o prazo de apresentação das propostas.

4. Foi, portanto, a necessidade de alterar as peças do concurso que motivou o atraso do concurso, e não a renúncia do júri.

5. Mais se esclarece que as peças, na sua versão original, não foram elaboradas pelo júri, embora tenha sido o júri a identificar os problemas de que padeciam as peças.

6. E que o júri apenas apresentou a sua renúncia depois de ter assegurado a alteração das peças, sabendo que se iria iniciar novo prazo para apresentar as propostas e, portanto, tempo suficiente para nomear novo júri sem que a sua renúncia fosse por si causadora de qualquer atraso.

Mafalda Carmona | Steffen Hoernig | Carlos Oliveira Cruz»

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RTP, SIC e TVI emitiram mais de 40 mil notícias no primeiro semestre

  • + M
  • 8 Agosto 2024

A RTP1 foi o canal que ofereceu mais notícias (14.870) aos portugueses, tendo sido também aquele que mais tempo dedicou em grelha a estes programas, com 522 horas de duração.

RTP1, SIC e TVI emitiram, em conjunto, um total de 40.620 notícias nos seus programas regulares de informação no primeiro semestre do ano. Janeiro foi o mês com o maior número de peças jornalísticas (7.417).

Este número de notícias traduz-se numa duração total de 1.402 horas de informação emitida entre os meses de janeiro e junho, numa média diária de 1 horas e 16 minutos por canal. O tempo de emissão noticiosa foi também maior em janeiro, com 254 horas. Os dados são do serviço Telenews, da MediaMonitor (Grupo Marktest).

As notícias tiveram uma duração média de 2 minutos e 4 segundos, tendo o tempo mais elevado sido registado em junho, quando as peças apresentadas duraram, em média, 2 minutos e 8 segundos.

Com 7.420 peças, o Primeiro Jornal, da SIC, foi o programa que emitiu mais trabalhos no primeiro semestre do ano, enquanto o Jornal da Noite, também da SIC, foi aquele ofereceu mais horas de informação, num total de 254 horas.

Já a RTP1 foi o canal que ofereceu mais notícias (14.870) aos portugueses, tendo sido também aquele que mais tempo dedicou em grelha a estes programas, com 522 horas de duração.

A análise considera apenas os serviços regulares de informação dos canais em análise no primeiro semestre de 2024. Foram analisados os programas Jornal da Tarde, TeleJornal e Portugal em Directo (RTP1); Primeiro Jornal e Jornal da Noite (SIC); Jornal Nacional e TVI Jornal (TVI).

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Gás natural atinge máximos deste ano com receio de novo choque

Rumores sobre confrontos entre a Ucrânia e a Rússia nas proximidades de um ponto de abastecimento ao continente europeu estão a puxar pelos preços de referência deste combustível.

Os preços do gás natural na Europa estão a negociar no valor mais elevado desde dezembro, com o mercado a recear um novo choque no abastecimento ao continente europeu através da Ucrânia.

Os futuros TTF para entrega em setembro subiram 4,84% na quarta-feira, para 38,45 euros por megawatt-hora, mantendo-se esta quinta-feira próximos deste nível. Apesar de muito distante dos máximos atingidos em 2022, nos primórdios da invasão russa da Ucrânia, trata-se de um preço elevado para esta época de verão.

Gás TTF para entrega em setembro:

Dados até às 11h20 de 8 de agosto de 2024 | Fonte: Investing.com

O gás natural tem vindo a encarecer de forma mais acentuada desde o final de julho. No entanto, segundo a Bloomberg, a subida das últimas horas está relacionada com rumores de que as forças ucranianas terão tomado o controlo de uma importante estação de gás na região russa de Sudzha, junto à fronteira com a Ucrânia.

Este nó é o último ponto de abastecimento de gás russo à Europa via gasoduto através do território ucraniano, e a notícia ainda não foi confirmada oficialmente, de acordo com a Reuters. Além disso, para já, ainda não se registaram anomalias no abastecimento, esperando-se o envio de 41,6 milhões de metros cúbicos de gás russo para o continente europeu esta quinta-feira, sendo que o fluxo médio diário através deste ponto ronda os 42 milhões, refere a agência.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Europa tem vindo a reduzir de forma expressiva a sua dependência do gás russo. Pouco depois do início da guerra, o Kremlin explorou essa vulnerabilidade contra o ocidente, cortando ou reduzindo significativamente o envio de combustível, aumentando o seu preço para os consumidores e para a indústria e contribuindo de forma decisiva para acelerar a inflação.

Desde então, os preços do gás no continente ficaram particularmente sensíveis a qualquer perceção de risco, como é o caso com os confrontos entre as forças russas e ucranianas em Sudzha. Além disso, alguns países ainda dependem do abastecimento da Rússia, como a Áustria e a Eslováquia, apesar de, segundo a Bloomberg, o fluxo através deste ponto satisfazer, no máximo, 5% da procura total de gás pela Europa.

O gás natural é usado pelos consumidores para aquecimento, mas também pela indústria. Preços mais elevados do gás natural prejudicam tanto as empresas como as famílias, visto que também é um combustível muito usado na produção de eletricidade.

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Custos de construção de casas novas registam maior subida em mais de um ano

Os custos da construção de habitação nova aumentaram 3,7% em junho, uma subida justificada essencialmente pelos maiores custos de mão-de-obra, que subiram mais de 8% pelo terceiro mês.

Os custos de construção de habitação nova, expresso pelo Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) aceleraram a tendência de subida em junho. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice registou um aumento homólogo de 3,7% em junho, acima da subida de 3,3% registada nos dois meses anteriores. Trata-se da maior subida homóloga desde março de 2023.

Este aumento é justificado pela subida dos custos de mão-de-obra, que aumentaram 8,4% em junho, mais 0,2 pontos percentuais que no mês de maio e o terceiro mês consecutivo com aumentos homólogos acima de 8%. Já os materiais, que vinham a descer, inverteram a tendência e subiram 0,1% face a maio, revela esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, o custo da mão-de-obra contribuiu com 3,6 pontos percentuais (3,5 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e os materiais com 0,1 p.p.

“Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização com uma descida de cerca de 15%, bem como a Chapa de aço macio e galvanizada e os vidros e espelhos com reduções de cerca de 10%”, refere o INE.

Já em sentido oposto, diz o instituto, destacaram-se os Consumos de Produtos Energéticos, o Fio de Cobre nu e revestido e os Betumes e com crescimentos homólogos de cerca de 10%.

A manter-se a tendência de agravamento dos custos de construção, é expectável que estes aumentos continuem a refletir-se nos preços da habitação.

(Notícia atualizada às 11h30)

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Euribor sobe pelo segundo dia em todos os prazos

  • Lusa
  • 8 Agosto 2024

Esta quinta-feira, a taxa Euribor a seis meses subiu para 3,488%, enquanto nos prazos de três e de 12 meses avançou para 3,577% e 3,202%, respetivamente.

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira pelo segundo dia consecutivo três, a seis e a 12 meses, depois de ter descido para novos mínimos de mais de um ano na terça-feira. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 3,577%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,488%) e da taxa a 12 meses (3,202%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, subiu esta quinta-feira para 3,488%, mais 0,026 pontos, depois de ter descido na terça-feira para 3,397%, um novo mínimo desde 12 de abril de 2023, e de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou esta quinta-feira para 3,202%, mais 0,010 pontos, depois de ter recuado na terça-feira para 3,138%, um novo mínimo desde 21 de dezembro de 2022, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,577%, mais 0,008 pontos, depois de ter descido na terça-feira para 3,523%, um novo mínimo desde 15 de junho de 2023, e de, em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,8% e 25,2%, respetivamente.

Em 18 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro diretoras e a presidente da instituição, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que forem conhecidos. Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo. A média da Euribor em julho baixou 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Sonae “condimenta” negócio oriental da Salsa com entrada na Jordânia

Marca de vestuário detida pela Sonae, que tem quase 200 lojas, emprega 1.200 pessoas e fatura 180 milhões, acaba de espetar mais uma “lança comercial” no Médio Oriente, ao inaugurar uma loja em Amã.

Vinte anos depois de abrir, em 2004, a primeira loja no Médio Oriente (Qatar), a Salsa acaba de espetar mais uma “lança comercial” na região, com a abertura de um espaço com uma área de 120 metros quadrados na Jordânia. A mais recente loja da marca de jeans e vestuário em denim está inserida no Taj Lifestyle Center, descrito como o principal centro comercial premium da cidade de Amã.

Detida a 100% pelo grupo Sonae, que em 2016 começou por comprar metade da participação à família Vila Nova e há quatro anos adquiriu a restante à outra acionista (Wonder Investments), a marca que tem a base industrial em Famalicão entrou no mercado jordano em parceria com o Azadea Group, líder no retalho de moda na região e que representa meia centena de marcas mundiais no Médio Oriente.

Este negócio controlado pelo grupo de Cláudia Azevedo, especializado em denim, detém atualmente mais de 190 lojas próprias e franchisadas, das quais 61 em Portugal. Vende também através de 1.200 espaços multimarca, além do canal online, num total superior a 40 geografias. Emprega 1.200 pessoas e faturou cerca de 180 milhões de euros em 2023 dos quais 70% nos mercados internacionais. Um terço da faturação é proveniente de Espanha.

“A Salsa tem cativado o interesse de consumidores e parceiros por todo o mundo com os seus produtos inovadores e de qualidade. A nossa ambição é continuar a expandir a nossa atividade nos mercados onde já estamos presentes, mas também em novos mercados levando os nossos produtos a cada vez mais pessoas”, salienta, citado em comunicado, o CEO da Salsa Jeans, Hugo Martins.

Hugo Martins, CEO da Salsa JeansDR

Criada em 1994 – quatro anos depois abriu a primeira loja no Norteshopping (Matosinhos) e em 2002 a primeira fora do país, em Espanha –, a marca Salsa está incorporada na Zeitreel, a unidade de negócio da Sonae para o setor da moda. Integra também a Mo ou a Zippy, tendo em 2023 registado uma quebra de 4% nas vendas, para 371 milhões de euros, prejudicada pela retração do consumo propiciada pelo disparo da inflação.

Em abril do ano passado, a Salsa Jeans anunciou um investimento de sete milhões de euros na fábrica de Ribeirão, no concelho de Vila Nova de Famalicão (distrito de Braga), onde nasceu em 1987 a empresa têxtil, que começa no desenvolvimento do produto e das coleções, e se estende até à lavagem e acabamentos.

Além da substituição de todas as máquinas num período de dois anos e da reformulação da área da investigação e desenvolvimento (I&D), o projeto de investimento previa a instalação de soluções para aumentar a eficiência energética – como painéis fotovoltaicos na unidade industrial – e o aumento da capacidade produtiva, que rondava então um milhão de calças por ano.

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Puigdemont em fuga após (breve) regresso a Espanha. Terá escapado em carro de agente da polícia catalã

  • Lusa e ECO
  • 8 Agosto 2024

Puigdemont apareceu nas ruas de Barcelona antes da tomada de posse do novo Governo catalão, mas o independentista terá fugido num carro de um agente da polícia regional, estando em parte incerta.

Carles Puigdemont, independentista da Catalunha e antigo presidente do Governo da regiãoLusa

O independentista da Catalunha e antigo presidente do Governo regional Carles Puigdemont regressou esta quinta-feira a Espanha, após quase sete anos a viver no estrangeiro para fugir à justiça do país.

Puigdemont surgiu publicamente nas ruas de Barcelona poucos minutos antes das 9 horas locais (8 horas em Lisboa), numa concentração em que estão centenas de pessoas e que foi convocada pelo partido a que pertence, o Juntos pela Catalunha (JxCat).

Durante alguns minutos, falou aos apoiantes que estavam numa praça nas imediações do Parlamento catalão, condenando a “politização da justiça” espanhola, que lhe recusa a amnistia aprovada pelo Parlamento de Espanha.

“Muitos pensam festejar hoje a minha detenção e pensarão que o escárnio nos dissuadirá, que vale a pena infringir uma lei aprovada pelo seu Parlamento por causa do escárnio. Mas estão enganados. E, com esse erro, vão mais uma vez arrastar a credibilidade da democracia espanhola”, afirmou.

Depois destas declarações, desceu do palco instalado no local e caminhou alguns metros, rodeado por dirigentes do seu partido e centenas de outras pessoas, que levavam cartazes e bandeiras independentistas.

Eleito deputado nas eleições catalãs de 12 de maio, Puigdemont anunciou na quarta-feira que pretendia estar esta quinta-feira na sessão parlamentar convocada para votar a investidura do socialista Salvador Illa como presidente do Governo autonómico catalão (conhecido como Generalitat).

O Parlamento catalão iniciou o plenário de investidura do novo Governo regional às 10 horas locais (9 horas em Lisboa), como previsto, desconhecendo-se, porém, onde está o deputado independentista.

O acesso à assembleia regional está blindado e controlado por uma barreira policial desde a madrugada, mas Puigdemont não chegou a este local, onde poderia ser detido. O dirigente separatista terá desaparecido entre a multidão de apoiantes e o seu paradeiro é neste momento desconhecido. A imprensa espanhola avança que não delegou o seu voto em nenhum dos membros do JxCat.

Os Mossos d’Esquadra (a polícia catalã) acionaram entretanto a “operação Jaula”, um dispositivo de segurança, com controlo de estradas e revista de veículos que se dirigem para a fronteira francesa, para tentar localizar Puigdemont — que terá sido visto a sair num carro — e impedir que volte a sair para o estrangeiro, como aconteceu em 2017.

Entretanto, o El País avança que o carro utilizado na fuga de Puigdemont pertence a um agente dos Mossos d’Esquadra, que, segundo um porta-voz da polícia catalã, já foi detido.

Puigdemont, que protagonizou a declaração unilateral de independência da Catalunha de outubro de 2017, continua a ser alvo de um mandado de detenção em território espanhol e admitiu, num vídeo que divulgou nas redes sociais, que arriscava ser detido esta quinta-feira, com este regresso a Espanha.

O dirigente separatista poderia ser detido neste acesso ao Parlamento, quando se identificasse à polícia para tentar entrar no perímetro do edifício, para participar na sessão parlamentar. Puigdemont defendeu na quarta-feira que a sua detenção seria “arbitrária e ilegal”, por estar já em vigor a lei de amnistia para separatistas da região, aprovada pelo Parlamento de Espanha.

O Tribunal Supremo espanhol recusou, num primeiro parecer, aplicar a amnistia a Puigdemont, que apresentou recurso desta decisão e aguarda uma resposta. O “desafio” do Tribunal Supremo “tem de ter uma resposta e de ser confrontado” em nome da democracia, disse Puigdemont, para justificar o regresso a Espanha.

A detenção de Puigdemont, se se confirmar, deverá levar à suspensão ou adiamento da sessão parlamentar para investir o novo líder da Generalitat, segundo declarações do presidente da assembleia regional catalã, Josep Rull, e de vários partidos. Se não houver um presidente da Generalitat investido pelo Parlamento até 26 de agosto, as eleições catalãs terão de ser repetidas.

Illa pede aplicação de amnistia “sem subterfúgios”

O candidato a presidente do Governo regional da Catalunha, Salvador Illa, pediu “a aplicação ágil, rápida e sem subterfúgios” da lei de amnistia para separatistas da região, no arranque da sessão parlamentar para ser investido no cargo.

A Catalunha deve olhar para a frente, não pode perder tempo, deve contar com todos“, disse Salvador Illa, que venceu as eleições regionais catalãs de 12 de maio e, se for esta quinta-feira investido presidente da Generalitat, terminará com 14 anos consecutivos de executivos separatistas nesta região espanhola.

No discurso em que apresentou o seu programa de Governo aos deputados catalães, Salvador Illa prometeu “trabalhar para fazer possível o restabelecimento integral da totalidade dos direitos políticos de todas as cidadãos e de todos os cidadãos da Catalunha e de todas as formações políticas”.

Illa pediu, neste contexto, que a lei de amnistia aprovada pelo Parlamento de Espanha e já em vigor seja aplicada pelos juízes. “Com respeito pela divisão de poderes e pelo poder judicial, peço respeito pela esfera de decisão do poder legislativo, que manifestou de forma clara, explícita e inequívoca a sua vontade de normalização plena”, afirmou o líder do Partido Socialista da Catalunha (PSC, estrutura regional do Partido Socialista Operário Espanhol, PSOE).

O Partido Socialista da Catalunha foi o mais votado nas últimas eleições catalãs, em que as forças independentistas perderam a maioria absoluta que nos últimos 14 anos garantiu sempre executivos separatistas na região.

Salvador Illa negociou o apoio da independentista Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), que foi o terceiro partido mais votado, para ser investido presidente da Generalitat. O outro grande partido independentista, o Juntos pela Catalunha (conservador), de Carles Puigdemont, foi o segundo mais votado e apostava pela repetição das eleições, tendo condenado a ERC por estar disposta a acabar com a frente separatista catalã e viabilizar um Governo “espanholista” para a região.

A situação política na Catalunha tem tido e deverá continuar a ter impactos diretos na governação de Espanha, por o Executivo nacional do socialista Pedro Sánchez depender do apoio parlamentar tanto da ERC como do JxCat.

(Notícia atualizada às 12h29)

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Reforma de professores e educadores de infância atinge novo recorde em setembro

  • ECO
  • 8 Agosto 2024

O número de professores e educadores de infância reformados até setembro aproxima-se dos valores registados em todo o ano de 2023. Tutela prevê a saída de 4.700 docentes até ao final deste ano.

O número de professores e educadores de infância a pedirem a reforma este ano vai chegar a 2.756 já em setembro, apenas menos 765 do que as 3.521 saídas verificadas em todo o ano de 2023, avança o Correio da Manhã. Segundo os dados da Caixa Geral de Aposentações (CGA), 458 destes profissionais preparam-se para deixar as escolas no próximo mês, o valor mais alto observado em 2024.

As previsões do Ministério da Educação apontam para 4.700 professores reformados até dezembro, antecipando um agravamento do problema da falta de docentes. Para tentar travar esta vaga de saídas, o ministro Fernando Alexandre apresentou um plano que contempla um investimento de 20 milhões de euros e que visa reduzir em 90% o número de alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina no final do 1.º período — que em 2023 era de 20.887.

Entre as medidas previstas no plano apresentado em junho consta incentivar os docentes que se aposentaram a regressar às escolas, podendo receber até 1.657 euros brutos, e prolongar a vida ativa dos professores que quiserem continuar a dar aulas até aos 70 anos, recebendo mais 750 euros brutos. Quanto a situações de alunos sem aulas, as escolas poderão suspender atividades de complemento e enriquecimento curricular ou o desenvolvimento de projetos para que os docentes a elas afetos sejam mobilizados para dar aulas às turmas sem professor.

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Antarte “dá férias ao IVA” em agosto

  • Conteúdo Patrocinado
  • 8 Agosto 2024

Durante todo o mês de Agosto, a Antarte está com uma campanha de 10% de desconto e ainda oferece o valor equivalente ao IVA.

Com o Verão a trazer dias mais quentes, são muitas as pessoas que decidem renovar as suas casas e fazer algumas reformas, aproveitando o bom tempo que se faz sentir para pintar as paredes e remodelar alguns espaços. A pensar nisso, a Antarte lançou a campanha “Agosto sem IVA”, que estará em vigor durante o mês de Agosto. Além de oferecer o valor do IVA, esta promoção dá ainda 10% de desconto em vários móveis para a sala de jantar, a sala de estar, os quartos, o hall de entrada, e o escritório.

A promoção da Antarte “Agosto sem IVA” oferece 10% de desconto mais a oferta do valor equivalente ao IVA

Todas as peças da Antarte são mobiliário de design na vanguarda das tendências em home decor. As coleções de móveis da marca têm o nome de cidades referenciais em lifestyle e, por isso, é possível aproveitar esta campanha para encontrar peças trendy para deixar a casa com um visual encantador.

Sala de Jantar: elegância com conforto

O espaço de refeição necessita de uma atmosfera de elegância sem descurar a funcionalidade. Com mesas de jantar retangulares, ovais ou redondas, e opções extensíveis que chegam até 2,5 metros, a Antarte oferece soluções para todos os tamanhos de família e ocasiões especiais. Pode, ainda, combinar estas mesas com cadeiras elegantes, louceiro, aparadores e vitrines funcionais para criar uma atmosfera de requinte.

Sala de Estar: pausa e relaxamento

É dos espaços mais desejados da casa por ser o local onde se recuperam energias e desfrutam momentos de convívio. A sala de estar deve ter, por isso, uma atmosfera de harmonia que convide a relaxar os sentidos. Por essa razão, a Antarte disponibiliza uma vasta gama de sofás de canto, com chaise longue, cadeirões e poltronas, de forma a poder otimizar o espaço disponível. Os protagonistas da sala de estar podem igualmente ser sofás de dois ou de três lugares conjugados com puffs. A seleção dos revestimentos, em tecido ou pele, também vai influenciar o visual final.

Os móveis de televisão são, também, uma peça fundamental nas salas de estar. A marca disponibiliza uma variedade de estilos que vão do minimalista ao contemporâneo ou urbano chique, com dimensões que permitem a colocação de televisores de grande formato. Complemento indispensável são as mesas de centro e as mesas de apoio, que variam entre modelos para pousar livros, revistas ou os comandos do televisor, e outros para terem peças decorativas e, ainda, o sistema de som.

Quartos: o espaço mais intimista

Renovar o quarto pode ser uma forma de recarregar energias. As opções que a Antarte propõe vão desde camas de casal e individuais, com ou sem arrumação, e uma variedade de mesas-de-cabeceira, cómodas e camiseiros altos. Pode, também, adicionar uma banqueta, que é um móvel de apoio sempre útil.

Hall de entrada: necessariamente cativante

Causar um impacto agradável a quem recebe em casa é a função de um hall bem conseguido. E, nesse sentido, a consola desempenha um papel muito importante. A Antarte tem modelos de consolas glamorosas ou sofisticadas para causar uma impressão inicial marcante e acolhedora. Adicionar um cabide e uma sapateira, caso haja espaço disponível, é uma opção a ter em conta.

Personalização e experiência de compra completa

Cada peça de mobiliário da Antarte pode ser personalizada. A marca oferece inúmeras possibilidades de cada cliente ter um móvel à medida das suas preferências: das madeiras aos lacados, passando pelos revestimentos em tecido ou pele. Os clientes podem, ainda, contar com o aconselhamento das equipas de designers de interiores disponíveis em cada loja.

Todas as coleções de mobiliário e decoração da marca estão disponíveis na rede de lojas da Antarte em Alfragide (isboa – Parque das Nações, Seixal, Porto (Foz do Douro), Leça da Palmeira (Feng Shui Rua Veloso Salgado), Braga, Santa Maria da Feira, Aveiro, Coimbra, Leiria, Vilamoura e no Showroom da sede da marca em Rebordosa (Paredes), num total de 13 pontos de venda.

A Antarte disponibiliza projetos de decoração 3D gratuitos, bem como a montagem e entrega gratuitas em Portugal continental em compras de valor superior a 500 euros. Todas as informações e a loja online da Antarte estão disponíveis no site e nas apps iOS e Android da marca.

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PS questiona Governo sobre medidas fiscais para setor dos combustíveis

  • Lusa e ECO
  • 8 Agosto 2024

Para o PS, fim destes apoios pode dificultar as negociações do Orçamento do Estado de 2025, embora o cenário ainda seja "muito hipotético".

O PS questionou o Governo sobre a estratégia para as medidas fiscais em vigor no setor dos combustíveis, adotadas na sequência das crises pandémica e de inflação.

“Qual a estratégia prevista pelo Governo para as medidas de natureza fiscal que se encontram em vigor no setor dos combustíveis e que foram tomadas na sequência das crises pandémica e de inflação decorrente da guerra na Ucrânia?”, questionou o partido.

Num requerimento, assinado pelos deputados António Mendonça Mendes, Marina Gonçalves, Carlos Pereira, Filipe Neto Brandão e Miguel Costa Matos, o PS sublinhou que perante o aumento do custo de vida provocado pela pandemia de Covid-19 e pela inflação, o Governo de António Costa adotou um conjunto de apoios para as famílias e empresas.

Em causa está, conforme referiram, o programa AUTOVaucher e a subsidiação às empresas de transporte público de passageiros e mercadorias, através do mecanismo de reembolso do gasóleo profissional extraordinário do transporte público rodoviário de mercadorias e da subsidiação direita a táxis e autocarros.

Posteriormente, o Executivo decidiu suspender a atualização da taxa de carbono e reduzir as taxas unitárias de ISP — Imposto sobre os Produtos Petrolíferos.

O mecanismo de gasóleo profissional extraordinário para o transporte público rodoviário de mercadorias foi renovado até ao final deste mês, mas, segundo o PS, não há uma clarificação do Governo de Luís Montenegro quanto aos restantes apoios.

Os deputados do PS referiram ainda que a esta situação somam-se notícias de que o Governo vai aumentar a carga fiscal sobre os combustíveis.

Assim, perguntaram também ao Ministério das Finanças se o Governo vai aumentar a taxa unitária de ISP e repor a atualização da taxa de carbono, se os apoios aos setores dos transportes públicos de passageiros e mercadorias vão ser renovados e se a redução do ISP no gasóleo agrícola vai ser mantida.

Em declarações à Renascença, a deputada Marina Gonçalves — uma das autoras do requerimento — admite que o fim destes apoios pode dificultar as negociações do Orçamento do Estado de 2025, embora o cenário ainda seja “muito hipotético”. Para o PS, a descida do IRC e o IRS Jovem são medidas com maior impacto orçamental.

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Hoje nas notícias: professores, painéis solares e CP

  • ECO
  • 8 Agosto 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Mais 458 professores e educadores de infância vão reformar-se em setembro, o número mais alto de saídas desde o início do ano. Como o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis recebeu quase 80 mil candidaturas, que estão a ser avaliadas e cujo valor total ultrapassa a dotação de 30 milhões de euros prevista no Fundo Ambiental, o Governo deverá reforçar o “bolo”. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Professores aceleram corrida à reforma

O número de professores e educadores de infância a pedirem a reforma desde o início do ano vai atingir a fasquia dos 2.756 já em setembro, apenas menos 765 do que as 3.521 saídas verificadas em todo o ano de 2023. Segundo os dados da Caixa Geral de Aposentações, 458 professores e educadores de infância preparam-se para deixar as escolas no próximo mês, o valor mais alto observado em 2024. As previsões do Ministério da Educação apontam para a saída de 4.700 professores até dezembro.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Governo deverá dar mais dinheiro para janelas e painéis solares

O Governo está a estudar “a possibilidade de reforço da dotação” que o Fundo Ambiental destina à instalação de janelas eficientes eficientes e painéis solares nas casas, entre outras obras de eficiência energética. O último aviso do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (PAES), que encerrou em outubro de 2023, recebeu 78.052 candidaturas, mas a verba prevista de 30 milhões de euros deverá ser aumentada para “conseguir acomodar todas as candidaturas elegíveis”, aponta a comissão de acompanhamento do PRR.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

CP surpreendida com interferência do ministro nos planos para a alta velocidade

As declarações do ministro das Infraestruturas, que admitiu recentemente que não vão ser comprados “tantos comboios quantos a CP queria” para a alta velocidade, surpreenderam a administração da própria transportadora ferroviária. A empresa pública já tinha apresentado a Miguel Pinto Luz o seu plano de negócios para este serviço, em que incluía a aquisição de 14 comboios, não tendo o responsável manifestado qualquer opinião negativa sobre o que lhe foi exposto na altura.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

PS pede “esclarecimento” ao Governo sobre apoios dos combustíveis

A bancada parlamentar socialista enviou um conjunto de questões ao Governo para que este esclareça se os apoios aos combustíveis se mantêm ou não, na sequência da notícia avançada pelo Negócios de que as Finanças estariam a avaliar pôr fim a estas medidas. Em declarações à Renascença, a deputada Marina Gonçalves — uma das autoras do documento — admite que o fim destes apoios pode dificultar as negociações do Orçamento do Estado de 2025, embora o cenário ainda seja “muito hipotético”. Para o PS, a descida do IRC e o IRS Jovem são medidas com maior impacto orçamental.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Lisboa terá “pelo menos” quatro hubs de tecnologia até ao fim do ano

Lisboa vai terminar o ano com “pelo menos quatro hubs em funcionamento”, que continuarão inseridos nos três distritos: “o Beato, como grande polo de inovação da cidade, complementado com Saldanha e Alvalade”, revelou em entrevista o diretor da Unicorn Factory Lisboa, Gil Azevedo. Neste momento, existem dois — o de gaming e o da blockchain –, está confirmado o de inteligência artificial, através da parceria entre a Google e a Microsoft, e haverá ainda outro a ser anunciado em novembro na Web Summit.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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