Promotora de Gaia reforça investimento em Vilamoura com projeto de 50 milhões para habitação de luxo

Com participação do grupo brasileiro André Guimarães, a empresa da família Ferreira da Costa volta a apostar em Vilamoura. Empreendimentos Serenity e Lumare estão avaliados em 100 milhões de euros.

Quase um ano depois de participar no lançamento do Serenity, a promotora imobiliária Fercopor reforça a aposta em Vilamoura no segmento da habitação de luxo com o Lumare, um empreendimento com um total de 62 apartamentos, entre os quais seis penthouses. Os dois projetos no Algarve representam um investimento de 100 milhões de euros, dividido pelos dois projetos.

“O mercado imobiliário do Algarve sempre foi dinâmico, mas sente-se uma crescente procura nacional e internacional por projetos de habitação, em que os critérios são diferentes, como o conforto ou a dimensão das áreas. Por isso, a nossa aposta tem sido de criar empreendimentos para quem procura residir ou passar longas temporadas nesta região – um perfil diferenciado no Algarve e em que vemos enorme potencial de crescimento”, resume Mário Almeida, administrador da Fercopor.

Localizado nas imediações da marina de Vilamoura, o novo projeto contempla quatro edifícios com 62 apartamentos, entre os quais se destacam seis penthouses (duas T4 e quatro T3). Identificadas como Sky Residences, todas têm um amplo terraço e piscina com vista para o mar, em áreas exteriores que chegam aos 358 metros quadrados, descreve a empresa, em comunicado

Desses 62 apartamentos, 56 são de tipologia T1 a T3, que seguem dois conceitos de habitação distintos. As Garden Residences contam com jardins privativos no apartamento, enquanto as Essence Residences reforçam atenções na dimensão dos espaços interiores e exteriores.

Todas as frações têm acesso exclusivo a um leque de comodidades, incluindo sala de massagem, sauna, ginásio e lounge. Do terreno com um total de 7.794 metros quadrados, mais de 30% são dedicados a espaços verdes do condomínio, onde se destaca um jardim central com piscina exterior que unifica todos os edifícios.

O grupo da família Ferreira da Costa esclarece ao ECO/Local Online que o Lumare é um projeto liderado e desenvolvido pela Fercopor, mas conta com uma participação minoritária do grupo brasileiro André Guimarães (1,67%), num total de 23,33% de capital de outros parceiros internacionais.

Além do Lumare, a promotora prepara-se para, ainda este ano, concretizar dois novos lançamentos, também no segmento da habitação de luxo: um na Avenida da Boavista, junto ao Parque da Cidade do Porto, e outro em Vila do Conde.

Na Boavista, a Fercopor diz ter em construção três empreendimentos (Enlight, Pure e Prisma) e, em Vila do Conde, decorre a construção do projeto Casa Verde.

Criada em 1981 pela família de Alberto Ferreira da Costa, responsável também pela Rio Ave, no Brasil, a Fercopor desenvolve projetos de promoção imobiliária (habitação) e arrendamento (comércio, serviços e armazéns). A empresa tem sede em Vila Nova de Gaia e uma sucursal em Vila do Conde, liderando todas as fases em cada projeto, desde a seleção dos terrenos à construção e comercialização.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Descida de impostos significa perder três mil milhões de receita, diz PNS

Pedro Nuno Santos criticou opção do Governo de deixar de fora do Orçamento as medidas fiscais, defendendo que o documento "vai refletir tudo aquilo que vai ser feito".

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, acusou esta quinta-feira o Governo de implementar medidas que levam a uma perda de receita de dois mil milhões a três mil milhões de euros ao ano, e acusou o Executivo de “hipocrisia política” ao deixar de fora do Orçamento do Estado medidas fiscais, como a redução do IRC.

“Este Governo está a prescindir em poucos meses de milhares de milhões de euros de receita. Quando grande parte destas medidas estiverem a ser implementadas na totalidade, só de perda de receita fiscal estaremos a falar entre dois a três mil milhões de euros por ano”, criticou Pedro Nuno Santos durante uma visita ao Polo de Saúde de Carcavelos, em Cascais.

O líder socialista argumentou que a perda de receita leva a um desinvestimento em setores como o Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou educação. Em causa estão as medidas anunciadas pelo Executivo liderado por Luís Montenegro, como a redução gradual do IRC para 15% (estimada em 1,5 mil milhões de euros) ou a alteração ao regime de participation exemption, isto é a isenção de tributação das mais-valias e dividendos por sociedades em Portugal que tenham uma participação igual ou superior a 5% do capital social durante mais de um ano (100 milhões de euros).

À semelhança das declarações ao ECO da líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, Pedro Nuno Santos criticou a posição anunciada na quarta-feira pelo Executivo, de deixar de fora do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), medidas fiscais, como a redução gradual do IRC de 21% para 15%, que entrará como diploma de autorização legislativa no Parlamento.

“Temos de nos deixar de truques na política. O OE vai refletir tudo aquilo que for aprovado entretanto“, disse, acrescentando que “essa separação não existe”. Para o socialista, entrou-se “numa hipocrisia política”, em que “as questões fundamentais para Governo, são aprovadas com a Iniciativa Liberal e com o Chega, mas depois estão à espera que seja o PS a viabilizar uma governação que tem traves mestras com as quais discordamos profundamente”.

Pedro Nuno Santos reiterou que as opções que estão a ser feitas pelo Governo distanciam o PS, considerando que “não é serio, não é correto” e não é forma de respeitar “uma oposição”.

Escusando-se a comentar a entrevista do antigo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que afirmou que “não há nenhum drama se o Orçamento do Estado não for aprovado“, o socialista defendeu que a prioridade não deve passar por “especular sobre cenários sobre a ausência de aprovação” do documento.

“Devemos estar focados em discutir problemas e encontrar soluções”, disse, acrescentando que “há diferenças”, mas “obviamente há sempre disponibilidade” para negociar. No entanto, salientou que quando o partido é confrontado com aprovações e posições “sem cedência isso torna complicado qualquer construção em conjunto”.

“Não se está a tirar dinheiro [da gestão das empresas públicas] que não é do Estado”

Pedro Nuno Santos defendeu o legado de contas públicas do ex-ministro das Finanças (PS), Fernando Medina, quando questionado sobre a gestão da dívida, que levou o ex-presidente das Águas de Portugal, ao parlamento.

Uma troca de e-mails entre Fernando Medina e José Furtado, então presidente da Águas de Portugal, revelada pelo ECO na quarta-feira, por causa da transferência de dividendos extraordinários da empresa para os acionistas Parpública (81%) e CGD (19%), indica que o gestor público resistia a aceitar a ordem do ministro, Fernando Medina, para transferir 150 milhões de euros em dividendos extraordinários e propunha modelos alternativos.

“O verdadeiramente importante é reconhecermos que o Governo do PS deixou uma boa situação orçamental e financeira. Isso é que é um dado, que ninguém pode negar”, disse o líder socialista.

Pedro Nuno Santos argumentou que “as empresas públicas são do Estado”, pelo que “o Estado não está a tirar dinheiro que não é do Estado”. “O acionista é o Estado e quem gere o Estado são os governantes que foram eleitos para essas funções e tomam opções políticas. Verdadeiramente relevante é constatarmos o óbvio, que é teremos uma situação financeira suficientemente confortável”, vincou.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h58)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dstelecom vai levar 5G a 70 mil pessoas de zonas remotas do Alentejo até 2026

  • Lusa
  • 11 Julho 2024

Projeto liderado pela empresa Dstelecom envolve um investimento de 5,3 milhões de euros, com cofinanciamento europeu de 75%.

A rede 5G vai chegar a 70 mil pessoas de zonas remotas do Alentejo, até 2026, graças a um projeto liderado pela empresa Dstelecom, envolvendo um investimento de 5,3 milhões de euros, com cofinanciamento europeu.

Denominado “5G.RURAL – 5G for rural smart communities of tomorrow”, o projeto resultou de um consórcio liderado pela Dstelecom, indicou a empresa (grossista no mercado das telecomunicações), num comunicado enviado à Lusa.

O consórcio “tem a ambição de garantir, até 2026, a implementação de uma panóplia de casos de uso assentes em 5G em zonas remotas do Alentejo, em áreas como a saúde, educação, energia, agricultura, turismo, arte e cultura”, adiantou.

Através deste projeto, realçou a Dstelecom, será fornecida “cobertura 5G a mais de 70 mil pessoas nesta região”, permitindo melhorar “a qualidade de vida e acessibilidade destas populações, com base na conectividade”.

A empresa referiu que o projeto “5G. RURAL” abrange até agora, na sua candidatura, seis concelhos, sem precisar quais, frisando que se pretende que o consórcio faça “o projeto chegar a outros municípios alentejanos”.

Segundo este grossista de telecomunicações, o projeto foi aprovado no âmbito do pilar Digital do mecanismo CEF (Connecting Europe Facility), na medida “5G for Smart Communities”, a par de outras nove propostas em território europeu.

Orçamentado em 5,3 milhões de euros, o projeto, cujo consórcio promotor integra, além da dstelecom, a Nos, a Innovation Point e a IrRadiare, conta com um cofinanciamento de 75% por parte da Comissão Europeia.

“Os trabalhos de construção e operacionalização da rede vão durar três anos”, assinalou, salientando que o consórcio “está já a trabalhar no desenvolvimento de várias soluções para implementação da rede 5G em neutral host“.

De acordo com a empresa, o objetivo passa por implementar “uma solução escalável que integre as antenas e restantes componentes necessários de uma forma sustentável e integrada na paisagem” urbana e rural.

Citado no comunicado, o diretor executivo da Dstelecom, Ricardo Salgado, afirmou que “estas soluções são concebidas para possibilitar a interação com as comunidades”. “Além disso, queremos, no futuro, expandir os serviços disponíveis nesta infraestrutura, como quiosques digitais, carregadores elétricos e outros recursos adicionais que promovam a ligação com as populações”, sublinhou.

Frisando que a Dstelecom consolidou-se “no mercado enquanto multioperador da rede fibra em zonas com maior carência ao nível digital”, o responsável admitiu que a empresa tem “a ambição de replicar o modelo de negócio neutro e de partilha no 5G e acelerar a sua implementação nas zonas rurais”.

Criada em 2008, a Dstelecom é uma empresa grossista no mercado das telecomunicações, que construiu e ainda opera “a primeira e maior rede multioperador de fibra ótica da Europa nas zonas onde existe uma maior carência ao nível digital em Portugal”.

Esta “autoestrada digital passa por mais de 145 municípios do território nacional e todos os operadores de telecomunicações a atuar no país disponibilizam os seus serviços ao consumidor final através desta rede de fibra ótica”, acrescentou. A Dstelecom fechou 2023 com uma cobertura de mais de 800 mil casas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal europeu condena Portugal por pagamentos em atraso

O Estado português foi condenado por não garantir que várias entidades públicas, como as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, cumprissem os prazos de pagamento previstos entre 2013 e 2022.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) condenou Portugal por não assegurar que as suas entidades públicas cumprem de forma efetiva os prazos de pagamento previstos na Diretiva 2011/7/UE, que visa combater os atrasos de pagamento nas transações comerciais.

A decisão, proferida esta quinta-feira, resulta de uma ação movida pela Comissão Europeia que acusou o Estado português de não garantir que várias entidades públicas, incluindo administrações locais, regionais e entidades de saúde, pagassem as suas dívidas comerciais dentro dos prazos estipulados.

A Comissão Europeia, ao instaurar a ação, argumentou que os atrasos de pagamento são uma violação contínua e sistemática dessa diretiva europeia, afetando negativamente a competitividade e a viabilidade das empresas.

O Tribunal de Justiça concluiu que, apesar das melhorias nos prazos de pagamento ao longo dos anos, Portugal não conseguiu assegurar o cumprimento efetivo dos prazos de pagamento.

Segundo o acórdão, “ao não assegurar que as suas entidades públicas cumprem de forma efetiva os prazos de pagamento previstos no artigo 4.°, n.° 3, e n.° 4, alínea b), da Diretiva 2011/7/UE, a República Portuguesa não cumpriu as obrigações que lhe incumbem por força destas disposições“.

A Diretiva europeia que serviu de base para a acusação da Comissão Europeia estabelece que os Estados-Membros devem garantir que as entidades públicas paguem as suas dívidas comerciais dentro de 30 dias, podendo este prazo ser estendido até 60 dias para entidades públicas prestadoras de cuidados de saúde, desde que devidamente justificadas.

No entanto, entre 2013 e 2022, várias entidades públicas portuguesas, incluindo a administração local, entidades de saúde, e as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, não cumpriram consistentemente com os prazos de pagamento estabelecidos.

O procedimento pré-contencioso começou em 2017, quando a Comissão Europeia notificou Portugal sobre a violação das obrigações da Diretiva 2011/7/UE. O Estado respondeu indicando o conjunto de medidas adotadas, mas a Comissão Europeia considerou-as insuficientes e emitiu um parecer fundamentado em outubro de 2017.

A pedido de Portugal, o procedimento foi suspenso entre 2018 e 2020 para permitir a implementação de novas medidas. Durante este período, Portugal enviou vários relatórios à Comissão, mas os atrasos persistiram.

O Tribunal de Justiça concluiu que, apesar das melhorias nos prazos de pagamento ao longo dos anos, Portugal não conseguiu assegurar o cumprimento efetivo dos prazos de pagamento. “A circunstância de a situação dos atrasos de pagamento das entidades públicas nas transações comerciais abrangidas pela Diretiva 2011/7 estar a melhorar não pode impedir o Tribunal de Justiça de declarar que um Estado-Membro não cumpriu as obrigações que lhe incumbem por força do direito da União”, lê-se no acórdão.

Portugal foi condenado a pagar as despesas do processo, conforme solicitado pela Comissão Europeia. Esta decisão sublinha a importância de cumprir rigorosamente os prazos de pagamento nas transações comerciais, especialmente por parte das entidades públicas.

A condenação poderá levar a uma revisão das práticas de pagamento das entidades públicas em Portugal, promovendo uma maior transparência e eficiência nos processos financeiros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxas do crédito da casa descem em todos os prazos

  • Lusa
  • 11 Julho 2024

As Euribor, que são usadas como base no cálculo da prestação da casa, baixaram a três, seis e 12 meses, encontrando-se todas abaixo dos 3,7%.

As Euribor, que são usadas no cálculo da prestação da casa nos contratos de empréstimo com taxa variável, baixaram a três, seis e 12 meses, encontrando-se todas abaixo dos 3,7%.

  • A taxa Euribor a seis meses baixou para 3,676%, menos 0,007 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou para 3,595%, menos 0,007 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu para 3,685%, menos 0,019 pontos, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

O BCE desceu em 06 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Turismo de Portugal cria equipas de compliance, gestão de clientes, sustentabilidade e marca

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Julho 2024

Entidade pública criou novas equipas para fazer a gestão de clientes, desenvolver projetos de valorização do território, gerir a marca Destino Portugal e fomentar o cumprimento das normas internas.

O Turismo de Portugal vai contar com quatro novas equipas “multidisciplinares”, pelo menos até ao final deste ano, nomeadamente nas áreas de “compliance“, “marca e campanhas”, “gestão de cliente” e “sustentabilidade da oferta, ambiente e património”, de acordo com um conjunto de avisos publicados esta quinta-feira no Diário da República.

A equipa multidisciplinar de sustentabilidade da oferta, ambiente e património nasce no seio da Direção de Recursos da Oferta do Turismo de Portugal. Segundo o aviso emitido pelo Ministério da Economia, será responsável pelo desenvolvimento de projetos que visem a “valorização do território”, no âmbito “da sustentabilidade, ambiente, alterações climáticas” e outras matérias, bem como a “gestão e internacionalização do programa REVIVE”.

Por sua vez, a equipa criada para assegurar a gestão de clientes do Turismo de Portugal irá “prestar um serviço de informação, de aconselhamento e de resolução de problemas, antecipando as necessidades dos clientes, propondo novos serviços a desenvolver e promovendo a melhoria contínua da qualidade do serviço”, lê-se no respetivo aviso.

Constituída no seio da Direção de Marketing e Mercados, a equipa de marca e campanhas será responsável, segundo o aviso publicado, por “gerir a marca Destino Portugal em todas as suas dimensões e canais”, o que inclui “criar, programar e implementar as campanhas de publicidade nos mercados interno e externos, dirigidas ao consumidor final; produzir conteúdos necessários para a comunicação e promoção da marca; criar e implementar ativações de marca nos mercados; e produzir projetos de conteúdo em território nacional e gerir a comunicação em meios digitais”.

Por fim, a equipa de compliance, que fica sob a tutela direta do presidente do conselho diretivo, irá “fomentar o cumprimento de leis, regulamentos, normas internas e outros normativos” e “promover a conduta ética e a integridade no Turismo de Portugal”. De acordo com o respetivo aviso, terá ainda de “implementar políticas, processos e controles para garantir a conformidade e prevenção de riscos”, bem como “identificar os riscos e setores mais vulneráveis, com vista à criação e atualização de normas de conduta”, e “coordenar o canal de denúncia, avaliando o conteúdo dos relatos com vista à eventual implementação dos procedimentos subsequentes”.

Todas as equipas iniciaram funções em 1 de fevereiro e irão acompanhar as respetivas matérias até 31 de dezembro de 2024, “sem prejuízo de eventual prorrogação, caso tal venha a ser deliberado como necessário em função do projeto em curso”.

As quatro equipas foram criadas por deliberação do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal ao abrigo dos novos estatutos da entidade, aprovados no final de 2023, que preveem a criação de até 15 equipas multidisciplinares “para o desenvolvimento e acompanhamento de projetos e ações temporárias de caráter tático e estratégico, em função de objetivos que envolvam um caráter transversal às diversas áreas de atuação do Turismo de Portugal”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Proteção de Dados envia processo da Worldcoin para Alemanha

Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) revela que Worldcoin lhe enviou documentos que mostram que tem sede na Alemanha. Por isso, reconheceu a autoridade do Estado da Baviera como responsável.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) decidiu enviar o processo da Worldcoin para a Alemanha, depois de ter concluído que a empresa responsável pelo projeto está sedeada no estado da Baviera, anunciou esta quarta-feira num comunicado.

Em março, a CNPD obrigou a Worldcoin a suspender, no território nacional, pelo período de 90 dias, a recolha de dados biométricos da íris, dos olhos e do rosto, “com vista a salvaguardar o direito fundamental à proteção de dados pessoais, em especial dos menores”.

“Apenas depois desta deliberação da CNPD, a WorldCoin Foundation juntou ao processo documentos que vieram demonstrar que esta empresa tem estabelecimento na União Europeia, em concreto, a ZipCode GmbH, em Erlangen, no estado da Baviera, na Alemanha. Este facto determina que a Autoridade de Controlo competente, a título principal, para a análise e prosseguimento dos autos, passa a ser a Autoridade bávara”, entende a CNPD, que reconheceu “que estamos perante o incidente de competência”.

Não significa isto que a CNPD deixará de supervisionar a Worldcoin. “A CNPD, enquanto Autoridade de Controlo Interessada, exercendo os poderes inerentes a esta qualidade, manter-se-á atenta a todos os desenvolvimentos deste processo”, frisa no comunicado.

Na semana passada, o diretor regional em Portugal, Ricardo Macieira, disse à Lusa que a suspensão da recolha de dados biométricos tinha terminado, mas a empresa decidiu “proativamente não voltar às operações” até ter “algum feedback da CNPD sobre este processo”. “Ainda não tivemos”, acrescentou.

A Worldcoin pretende criar uma rede global de verificação da “humanidade” para facilitar a autenticação em plataformas digitais, permitindo a qualquer pessoa, mantendo-se anónima, provar que é um humano e não um robô. Como tal, a empresa começou no ano passado, em diversos países, a fazer imagens digitais da íris de pessoas que voluntariamente se submetessem a esse registo em troca de uma compensação em criptomoedas (uma moeda virtual usada na internet).

Os dados biométricos são dados especialmente sensíveis à luz do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) da União Europeia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalho temporário, salários e lei do trabalho. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.

O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho!” conta-lhe tudo o que precisa saber. Esta semana falamos sobre a quebra do trabalho temporário, mas também sobre as perdas de rendimentos sentidos pelos trabalhadores dos setores mais poluentes, sobre o trabalho nas plataformas digitais e ainda sobre o que pode vir a mudar na lei do trabalho.

Ouça o episódio abaixo ou aqui.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Entre 14 países da OCDE, Portugal é aquele onde trabalhadores de setores poluentes que percam emprego mais veem os rendimentos cair. Por outro lado, por cá, o recurso ao trabalho temporário voltou a cair.

Enquanto isso, as plataformas mostram-se abertas a voltar a reunir com os estafetas. Mas será que a lei do trabalho nessas aplicações vai mudar? O advogado Guilherme Dray aponta para eventuais ajustes, em entrevista ao ECO.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Procura global de petróleo resfria com abrandamento da China

AIE revê em baixa previsões de procura do "ouro negro" para este ano e para 2025 por conta do abrandamento do consumo chinês, mas também pela maior eficiência e eletrificação dos automóveis.

O crescimento da procura global de petróleo está a abrandar significativamente, de acordo com o mais recente relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), publicado esta quinta-feira.

A agência reviu em baixa as suas previsões para 2024 e 2025, apontando para um crescimento anual da procura inferior a um milhão de barris por dia (mb/d) em ambos os anos por conta, em grande parte, à contração do consumo na China, a segunda maior economia do mundo.

O crescimento da procura mundial de petróleo continua a desacelerar, com o crescimento no segundo trimestre de 2024 a abrandar para 710 mil barris por dia (kb/d) em termos homólogos”, referem os analistas da AIE no relatório da AIE, destacando que se trata do aumento trimestral mais lento desde o quarto trimestre de 2022.

Não é só pela China que o consumo global de petróleo está a abrandar. “Um crescimento económico medíocre, maior eficiência e eletrificação de veículos que atuam como ventos contrários”, explica a AIE.

Segundo a agência, este abrandamento deve-se ao comportamento do mercado chinês, que tem registado uma contração do consumo do “ouro negro” após o fim do impulso pós-pandemia.

A agência sublinha que a China, que foi durante muito tempo o motor do crescimento da procura global de petróleo, viu o seu consumo contrair em abril e maio, ficando agora ligeiramente abaixo dos níveis do ano anterior no segundo trimestre de 2024.

No entanto, não é só pela China que o consumo global de petróleo está a abrandar. “Um crescimento económico medíocre, maior eficiência e eletrificação de veículos que atuam como ventos contrários”, explica a AIE.

Do lado da oferta, a AIE prevê um aumento da produção global de 770 mil barris diários este ano, atingindo um recorde de 103 milhões de barris por dia (mb/d). “A produção não-OPEP+ deverá aumentar 1,5 mb/d, enquanto a produção da OPEP+ cairá 740 kb/d em termos anuais se os cortes voluntários existentes forem mantidos”, refere o relatório da AIE.

Para 2025, a agência projeta um crescimento da oferta global muito mais forte, de 1,8 mb/d, liderado pelos países não-OPEP+, com destaque para os EUA, Canadá, Guiana e Brasil.

A AIE também salienta que “os stocks globais de petróleo observados aumentaram pelo quarto mês consecutivo em maio, em 23,9 mb”. Isto sugere um mercado bem abastecido, apesar dos cortes de produção da OPEP+.

As projeções mais recentes da AIE apontam para que “após o verão quente, tendências mais frias deverão prevalecer” no mercado petrolífero. Com o crescimento da procura a continuar a abrandar e a produção não-OPEP+ a expandir-se, a agência antecipa um mercado mais equilibrado em 2025.

Atualmente, o Brent, que serve de referência para o cálculo do preço dos combustíveis na Europa, está a negociar com uma subida de 0,25% e a ser transacionado por 85,34 dólares por barril.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cuatrecasas assessora a AnaCap na compra da Cleva

A equipa da Cuatrecasas que assessorou a AnaCap foi coordenada pelos advogados Mariana Norton dos Reis e Francisco Martins Caetano.

A Cuatrecasas assessorou a AnaCap, uma privaty equity líder no mercado financeiro europeu, na aquisição da Cleva, uma empresa fornecedora de software de seguros, ao Inetum Group. A sociedade de advogados trabalhou em conjunto com a Proskauer Rose LLP nesta operação.

A equipa da Cuatrecasas envolvida na operação foi coordenada pelos advogados Mariana Norton dos Reis e Francisco Martins Caetano, da área de M&A e Private Equity, e incluiu os advogados Sofia Alves, da área de Societário e M&A, Lavínia Pinto Marques, da área de Proteção de Dados, e Fernando Costal Carinhas, da área de Imobiliário e Urbanismo.

A Cleva é uma fornecedora de soluções core de software de seguros de vida, saúde e não vida, abrangendo desde a gestão de apólices até a análise de riscos e atendimento ao cliente. A empresa tem sede em Paris e opera predominantemente em França e em Portugal, com escritórios em Lisboa e no Porto, prestando serviços a mais de 60 seguradoras e mediadoras de seguros e empregando cerca de 550 pessoas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nos Alive arranca esta quinta-feira. Espera-se impacto económico de 60 milhões de euros

No total são sete palcos, 114 artistas e 121 atuações que prometem três dias de muita música, mas também um impacto económico de 60 milhões de euros, gerado por cerca de 100 mil pessoas.

O festival Nos Alive arranca esta quinta-feira para mais uma edição, trazendo nomes como Dua Lipa, Arcade Fire, Pearl Jam, The Smashing Pumpkins, Benjamin Clementine ou Sum 41 ao Passeio Marítimo de Algés. Além da música e convívio entre os dias 11 e 13 julho, espera-se também um impacto económico na ordem dos 60 milhões de euros, segundo Álvaro Covões, diretor-geral da Everything Is New, promotora do festival.

No entanto, diz Álvaro Covões numa conversa com o +M à margem da apresentação do evento à comunicação social, “há algo que não se consegue medir”, que é o aumento da estadia por parte dos estrangeiros que vão ao festival.

Segundo o responsável, 80% dos 20 mil estrangeiros que vão ao festival ficam cinco dias ou mais no país. Tendo em conta que em Portugal a estadia média de um turista é de 2/3 dias, segundo Álvaro Covões, este dado reforça “a importância de eventos como o Nos Alive”.

Além disso, o responsável diz estar convencido que o impacto real seja “muito maior”, uma vez que os estudos apenas medem o impacto na área metropolitana de Lisboa, sendo que este ano a organização vai tentar perceber para que outros locais os visitantes vão após o festival, quer sejam estrangeiros ou portugueses.

O diretor-geral da Everything Is New faz também um paralelismo entre os hábitos culturais dos países e a sua capacidade de criar mais riqueza, exortando as empresas a “adotar projetos de responsabilidade cultural”.

Um povo que tem hábitos culturais – lê jornais e livros, vai ao teatro, se interessa por música ou artes plásticas – enriquece pessoalmente e vai produzir mais e viver melhor. Portanto acho que as empresas têm que adotar projetos de responsabilidade cultural, incentivando em primeiro lugar os trabalhadores e parceiros a adquirir mais hábitos culturais, e depois os clientes.

Álvaro Covões

Diretor-geral da Everything Is New

“Acho que em Portugal temos um desafio muito importante que é atingir o nível de vida e de criação de riqueza dos países mais ricos da Europa. E não deixa de ser interessante analisar que esses países têm hábitos culturais muito altos. Portugal, curiosamente, tem vindo a cair, e neste momento somos o país com os hábitos culturais mais baixos e somos quase o país na Europa que menos riqueza cria”, argumenta.

Segundo Álvaro Covões, “um povo que tem hábitos culturais – lê jornais e livros, vai ao teatro, tem interesse por música ou artes plásticas – enriquece pessoalmente e vai produzir mais e viver melhor”, pelo que “as empresas têm que adotar projetos de responsabilidade cultural, incentivando em primeiro lugar os trabalhadores e parceiros a adquirir mais hábitos culturais, e depois os clientes“.

E não tem que ser música – isto não sou eu a querer vender bilhetes – estou a falar de cultura“, acrescenta.

Para os três dias do festival – dois deles já esgotados, à data da conversa – estão previstos cerca de 165 mil visitantes, naquilo que se traduz numa média de entre 90 a 100 mil pessoas únicas, porque há várias que vão ao festival mais do que um dia.

Este número de visitantes permite que a principal fonte de receita ainda seja a bilheteira. No entanto, ressalva Álvaro Covões, são as marcas quem ajudam a garantir preços de bilhetes mais baixos do que aqueles que são praticados na generalidade dos outros países da Europa, sendo que “o cachet dos artistas não diminui pelo facto de o evento ser em Portugal”.

Os patrocínios ajudam-nos a tornar o preço do bilhete mais baixo“, sintetiza, adiantando que a bilhética representa cerca de 65% da receita total, enquanto a quota dos patrocínios e a exploração de food & beverages e de merchandising deve rondar os 35%.

Esta associação das marcas ao festival, que permite oferecer cada vez mais serviços e melhores condições, deve-se ao facto de a música ser um território apetecível, segundo Álvaro Covões. “A música, a par do desporto, é talvez o território mais interessante para qualquer marca comunicar com os seus clientes ou futuros clientes, sendo que o da música tem a vantagem de que ninguém está contra ninguém, ao contrário do desporto”, diz.

A opinião é corroborada por Daniel Beato, administrador executivo da Nos, marca naming sponsor do evento, que considera que a música é um “território natural” para a Nos mostrar a sua tecnologia enquanto “potencia vivências, experiências, ligações entre as pessoas”, o que justifica o patrocínio da operadora ao festival desde a sua primeira edição, há 16 anos .

Diria que é um dos maiores investimentos de marketing de marcas em Portugal num único evento. Não é um custo, é um investimento que tem um retorno bastante grande para nós e que faz sentido

Daniel Beato

Administrador executivo da Nos

“É também naturalmente um espaço único para mostrar a tecnologia em ação e levantar um bocadinho o que é o futuro e como é que a tecnologia vai potenciar isso tudo. Olhamos para este investimento como uma forma de mostrar aos nossos clientes o nosso compromisso com Portugal e a cultura no país – que é um tema bastante central para a Nos – e por outro lado é também uma forma e um local onde podemos demonstrar a nossa tecnologia“, justifica o responsável da marca, ao +M.

Sem detalhar valores, Daniel Beato refere que este patrocínio é um “grande investimento”, o maior do ano na área do marketing. “Diria que é um dos maiores investimentos de marketing de marcas em Portugal num único evento. Não é um custo, é um investimento que tem um retorno bastante grande para nós e que faz sentido”, afirma.

Colete sensorial que vai permitir a realização do “primeiro concerto 5G para pessoas surdas em Portugal”.

Para lá do suporte tecnológico que dá ao festival, a Nos volta também a desenvolver várias ativações, sendo que este ano a novidade alvo de destaque passa pela realização do “primeiro concerto 5G para pessoas surdas em Portugal, através de coletes sensoriais que vão transmitir todas as emoções do espetáculo da Dua Lipa e de uma app que os irá ajudar a acompanhar as letras da artista anglo-albanesa através de legendagem e língua gestual portuguesa em vídeo”, explica-se em nota de imprensa. A iniciativa conta com a colaboração da Access Lab.

Já entre os premium sponsors encontram-se as marcas Heineken, Novobanco, Fidelidade, EY, Tezenis e a Câmara Municipal de Oeiras. Como official sponsors, figuram as marcas Solverde.pt, Samsung, Hyundai, Delta, Triden, Oreo, Casal Garcia, Licor Beirão, Control, Joaquim Chaves Saúde, Sporting CP, Fnac, Asus, Coca-Cola e Inocos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Adalberto Campos Fernandes defende que PS e AD discutam OE2025

  • ECO
  • 11 Julho 2024

O antigo ministro da Saúde rejeita uma crise política em novembro, altura em que é votado o documento orçamental, acreditando que não favoreceria os socialistas.

Convidado pela atual ministra da Saúde para estudar o financiamento dos hospitais universitários, Adalberto Campos Fernandes, que tutelou a pasta num dos governos de António Costa, defende uma maior aproximação entre PS e PSD no futuro. “O Estado é mais bem servido quando existem princípios de colaboração“, considera o ex-governante, em entrevista conjunta ao Público (acesso condicionado) e à Renascença (acesso livre).

Não me parece que uma crise política, em novembro deste ano, vá favorecer o PS”, afirma o antigo ministro da Saúde, no programa Hora da Verdade, sublinhando que a reforma na Justiça seria um bom exemplo de aproximação entre os maiores partidos. Defendendo que socialistas e Governo negoceiem o próximo Orçamento, Campos Fernandes recusa uma “lógica frentista” e alerta que “o PS não deve trazer para bordo passageiros de oportunidade e de conveniência”.

O ex-governante sustenta que, embora o diálogo seja “importante”, os partidos à esquerda do PS “não param de perder espaço político e eleitoral” desde a maioria absoluta de António Costa, pelo que, para ganhar as autárquicas em Lisboa ou as legislativas, o PS “precisa apenas de ser aquilo que tem sido ao longo dos últimos 50 anos: uma referência da democracia e da proteção das pessoas e da defesa do Estado Social”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.