Prestação média da casa atinge valor recorde em 2024

A prestação média da casa voltou a subir no ano passado. Atingiu os 404 euros em 2024, o valor mais elevado desde que há registos, traduzindo um aumento de 42 euros em relação ao ano anterior.

A subida da mensalidade da casa, apesar de menos intensa do que a que se registou em 2023 (aumentou 94 euros em comparação com 2022), deveu-se aos níveis mais elevados das taxas de juro, designadamente das Euribor, que servem de base para calcular a prestação paga ao banco.

A taxa de juro média da totalidade dos contratos de crédito à habitação aumentou para 4,451% no ano passado, uma subida de 0,826 pontos percentuais face ao ano anterior, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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A boa notícia para as famílias é que 2025 deverá trazer um alívio da prestação da casa, depois de no verão passado o Banco Central Europeu (BCE) ter iniciado uma nova fase de desagravamento das taxas oficiais, que deverá prosseguir este ano. De resto, os novos contratos celebrados ao longo do ano passado já refletem essa realidade: a taxa de juro média caiu para 3,771%, recuando 0,205 pontos percentuais em relação aos contratos realizados em 2023.

Os dados do INE revelam ainda que o capital médio em dívida ao banco aumentou cerca de três mil euros, superando os 66,5 mil euros por contrato de empréstimo da casa existente.

Em dezembro, a taxa de juro média dos contratos da casa caiu para 4,091%, recuando pelo 12.º mês seguido, depois de ter atingido um máximo histórico nos 4,775% em janeiro de há um ano. A prestação média da casa fixou-se nos 403 euros no último mês do ano passado, sendo que 230 euros correspondiam a juros e 173 euros a capital amortizado.

(Notícia atualizada às 12h00)