Fidelidade quer maior digitalização em mediadores e segurados
Nuno Clemente, diretor-geral Comercial da Fidelidade, explicou aos distribuidores a visão da seguradora quanto à procura, oferta e qual deve ser ação dos mediadores.
“Os Clientes valorizam um modelo híbrido que combina o contacto humano face-to-face com soluções digitais mais acessíveis e intuitivas”, afirmou Nuno Clemente, diretor-geral Comercial da Fidelidade, perante uma audiência de 400 pessoas reunidas esta quinta-feira na Alfândega de Porto, e que ainda juntou 3 mil assistentes via streaming.
Foi a primeira sessão preparatória do evento Pensar Maior 2025, designou-se “Pensar Maior a Distribuição” e refletiu sobre os desafios e oportunidades da rede de distribuição da companhia.
Nuno Clemente adiantou que do lado da procura de seguros, “destacam-se fatores como o envelhecimento da população e a crescente longevidade, a necessidade de melhorar a literacia financeira e a capacidade de poupança”, sublinhando ainda “a exigência dos consumidores por soluções de acesso remoto e digital, e a persistência de falhas de proteção que afetam muitas famílias e empresas”.
Já no lado da oferta, o diretor-geral da Fidelidade constatou que o setor enfrenta transformações profundas, como a concentração da distribuição, menos agentes mas mais profissionalizados, a que adicionou as qualidades de talento jovem e maior capacidade de resposta.
Como fator decisivo no lado da oferta destacou também “a simplificação e digitalização dos processos core do negócio, que são fundamentais para aumentar a capacidade comercial e melhorar o aconselhamento e a experiência de venda”. Aludiu também à colaboração do setor com novos entrantes na indústria e a adoção de alavancas, como a sustentabilidade e a inteligência artificial (IA), que “são hoje fatores decisivos para o futuro”, disse.
Modelo híbrido para dar resposta: Contacto humano e tecnologia
Nuno Clemente afirmou que a Fidelidade ouve o mercado de forma contínua e conclui que “os clientes valorizam um modelo híbrido que combina o contacto humano face-to-face com soluções digitais mais acessíveis e intuitivas”.
Quanto aos distribuidores considera que “confiam nas tecnologias disponibilizadas – como ferramentas digitais, análises avançadas de dados e IA – mas reconhece obstáculos: “compreendemos e trabalhamos para mitigar os receios que possam ainda subsistir”, afirmou.
O gestor garantiu estar a Fidelidade a “potenciar a ação comercial dos nossos agentes humanos através de uma colaboração integrada com soluções virtuais, apostando fortemente na tecnologia para enriquecer a relação com os clientes”.
Nuno Clemente também acrescentou: “ampliámos as nossas propostas de valor, indo além dos seguros tradicionais e oferecendo soluções personalizadas que respondam às necessidades específicas de cada Cliente”.
“Estamos convictos de que este é o caminho para continuar a liderar, inovar e garantir um impacto positivo no futuro da proteção e da segurança financeira em Portugal”, concluiu Nuno Clemente.
Pensar Maior descentraliza-se
Criado em 2010, o “Pensar Maior” é um evento do Grupo Fidelidade que promove o conhecimento e reflexão de modo a criar impacto positivo na sociedade. Antes do grande evento “Pensar Maior” previsto para outubro, a Fidelidade organiza a “Road to Pensar Maior”, com três encontros temáticos, em três regiões do país, que incidem sobre a evolução da atividade seguradora, as mudanças na economia e sociedade e a transformação das necessidades de pessoas, famílias e empresas.
“Pensar Maior a Distribuição”, já realizado, refletiu sobre os desafios e oportunidades da rede de distribuição, depois terá lugar o “Pensar Maior a Longevidade” com enfoque nos temas de saúde, poupança e sustentabilidade e ainda “Pensar Maior os Clientes” com foco na experiência do cliente.
O ciclo culminará com um grande evento anual, marcado para o dia 18 de outubro, no Meo Arena, em Lisboa, onde são esperados cerca de 4.000 participantes.
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