Tutti Frutti. Medina lamenta oito anos de “calúnias” contra si

  • Lusa
  • 18:24

Fernando Medina lembra que em oito anos do processo “foram publicadas mais de duas mil notícias”, com "calúnias, insinuações" e "maldade muitas vezes".

O ex-presidente da Câmara de Lisboa Fernando Medina considerou esta terça-feira natural a decisão do Ministério Público de arquivar as suspeitas que lhe foram imputadas no caso Tutti Fruti, mas lamentou oito anos de processo com “calúnias” contra si.

Recebi hoje a notícia de que o processo que me envolvia no caso Tutti Frutti foi arquivado na sua totalidade na parte que me diz respeito. Recebi esta notícia com satisfação, mas também com naturalidade”, declarou Fernando Medina, ex-ministro das Finanças e atual deputado do PS.

No âmbito do processo Tutti Frutti, o Ministério Público deduziu acusação contra 60 arguidos por crimes de corrupção, prevaricação, branqueamento e tráfico de influência, mas ilibou Fernando Medina. Falando aos jornalistas, Fernando Medina afirmou que em oito anos de processo “foram publicadas mais de duas mil notícias”.

“E foram passadas nas televisões 48 horas ininterruptas de notícias que envolveram o meu nome, com calúnias, insinuações, com acusações, com maldade muitas vezes”, completou.

Segundo o ex-ministro das Finanças, “procurou criar-se na opinião pública, durante todos estes anos, uma imagem de mim muito diferente da realidade”.

“Lamento que oito anos foi o tempo que a justiça demorou. Apenas há três meses fui constituído arguido e pela primeira vez fui ouvido neste processo. Três meses depois de ser ouvido, o processo foi arquivado pelo próprio Ministério Público”, assinalou.

A operação denominada Tutti Frutti investigou desde 2018 alegados favorecimentos a militantes do PS e do PSD, através de avenças e contratos públicos, estando em causa suspeitas de corrupção passiva, tráfico de influência, participação económica em negócio e financiamento proibido.

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