Sonae Arauco fecha ‘empréstimo verde’ de 200 milhões e abre mais dois centros de reciclagem de madeira

CaixaBank atuou como coordenador de sustentabilidade do financiamento. Joint-venture entre Sonae Indústria e Arauco vai abrir mais dois centros de reciclagem de madeira no Minho e no Norte de Lisboa.

A Sonae Arauco fechou um financiamento ligado ao desempenho de sustentabilidade (Sustainability-Linked Loan) no valor de 200 milhões de euros. Até 2029, a empresa de soluções derivadas de madeira compromete-se a aumentar a incorporação de madeira reciclada em 9,3 pontos percentuais e a reduzir as emissões de dióxido de carbono em 59%.

O CaixaBank atuou como coordenador de sustentabilidade do financiamento a esta joint-venture entre a Sonae Indústria e a Arauco, que soma 23 unidades industriais e comerciais, vende em 68 países e conta atualmente com 2.600 trabalhadores em nove países: Portugal, Espanha, Alemanha, África do Sul, Reino Unido, França, Holanda, Suíça e Marrocos.

Cristian Knollseisen, administrador financeiro (CFO) da Sonae Arauco, destaca que “os KPIs definidos no acordo refletem metas concretas e mensuráveis em termos de sustentabilidade e estão plenamente alinhados com a visão da empresa de fomentar uma economia circular e uma gestão eficiente dos recursos naturais, em particular no que respeita à madeira”.

“Este posicionamento reafirma a integração dos objetivos ambientais como um pilar essencial do modelo de negócio da Sonae Arauco, e como um elemento transversal a todas as suas operações, incluindo a gestão financeira”, acrescenta o gestor, citado num comunicado enviado às redações esta terça-feira.

Em 2024, a Sonae Arauco incorporou na produção cerca de 32% de madeira reciclada, notando que em algumas gamas a integração já supera 70%. Com três centros de reciclagem em Alfena (Valongo), Seixal (Setúbal) e Souselas (Coimbra), além de nove outros em Espanha, a empresa salienta que tem prevista a abertura de outros dois centros no Minho e no Norte de Lisboa.

Já quanto ao compromisso com a redução de emissões de CO2, a Sonae Arauco indica que está a implementar um plano de descarbonização da atividade, alavancado na adoção de energias renováveis, em programas de eficiência energética e na eletrificação da frota. A longo prazo, até 2040, visa atingir a neutralidade carbónica e está também a trabalhar na descarbonização da logística e das matérias-primas adquiridas para a redução das emissões.

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