Montenegro convicto de que portugueses estão satisfeitos com políticas do Governo

Primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirma que "povo português tem, por larga maioria, satisfação com o caminho que o Governo encetou nos últimos meses".

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, acredita que os portugueses estão satisfeitos com o trabalho do Executivo e que se o Parlamento chumbar a moção de confiança têm de ser os eleitores a resolver a questão, “visto que no plano parlamentar não se avista mais nenhuma solução de Governo”.

É minha convicção que o povo português tem, por larga maioria, uma satisfação com o caminho de recuperação e transformação que o Governo encetou nos últimos 11 meses. Mas tenho a humildade de aguardar serenamente, se for o caso, a pronúncia do povo português se for o caso“, disse Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas após a conclusão do Conselho Europeu, em Bruxelas.

O Chefe do Governo garantiu ainda que o Executivo está “a fazer aquilo” que lhe compete para evitar um cenário de eleições. Montenegro comentava assim a posição do candidato presidencial Luís Marques Mendes que apelou esta quinta-feira ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para fazer uma “última tentativa” junto do primeiro-ministro e do PS para evitar eleições.

Tive conhecimento muito fugaz de que havia uma proposta no sentido de esgotar todas as diligências, para poder evitar que o país tenha necessidade de auscultação do povo português. Da parte do Governo estamos a fazer aquilo que nos compete”, disse.

Montenegro considerou que o Executivo está “a dar as respostas que são necessárias”, “a interagir no plano parlamentar com as demais forças políticas” e “a dar ao Parlamento a última oportunidade para dar legitimação que Governo precisa para executar o seu programa”.

Se o Parlamento disser que não confia no Governo para executar o seu programa não me sinto legitimado e tem de ser o povo a resolver essa questão, visto que no plano parlamentar não se avista mais nenhuma solução de Governo“, atirou.

Neste sentido, desafiou: “Se alguém tiver uma solução de Governo alternativa que possa gerar no Parlamento a confiança que, pelos vistos, não existe neste Governo, terá de a apresentar“.

O primeiro-ministro defendeu, à entrada para o Conselho Europeu, que o Governo está em plenitude de funções e não se considera “limitado” na sua ação, apesar da crise política se ter intensificado esta semana. O chefe do Governo reiterou que era desejável que não houvesse uma crise política, mas nota que a democracia tem de funcionar.

*Em Bruxelas. A jornalista viajou a convite do Conselho da União Europeia.

(Notícia atualizada às 19h41)

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