Miranda Sarmento afasta impacto da crise política na economia
Ministro das Finanças adianta que bom desempenho económico em 2024 se irá traduzir em crescimento este ano devido ao efeito carry over.
“Não, de maneira nenhuma”. O ministro das Finanças afasta quaisquer implicações para a economia resultante da queda do Governo. Miranda Sarmento adiantou que o bom desempenho em 2024 se irá traduzir num crescimento “próximo dos 2,5%” este ano.
“A economia portuguesa teve um crescimento de 1,9%, superior à estimativa das instituições. O quarto trimestre foi francamente positivo, tivemos o maior crescimento em cadeia da união europeia com 1,5%, o terceiro maior crescimento em variação homologa com 2,9% e isso significa o efeito carry over para 2025 de 1,4%”, referiu o ministro na conferência Fórum Banca, organizada pelo Jornal Económico.
“Mesmo que os quartos trimestres de 2025 estagnassem, a economia portuguesa ainda assim cresceria 1,4%”, acrescentou.
Se nada de extraordinário acontecer na economia europeia e mundial, a economia portuguesa tem perspetivas de crescer francamente acima de 2% e até próximo de 2,5%.
Miranda Sarmento frisou que, apesar da incerteza política com a queda do Governo e dos riscos do ponto de vista internacional, “se nada de extraordinário acontecer na economia europeia e mundial, a economia portuguesa tem perspetivas de crescer francamente acima de 2% e até próximo de 2,5%”.
Montenegro “tem todas as condições” para se recandidatar
À margem da conferência, o ministro de Estado e das Finanças considerou que, apesar da polémica em torno da empresa familiar de Luís Montenegro, o primeiro-ministro “tem todas as condições, naturalmente”, para se recandidatar.
Afastou ainda qualquer contestação interna, sublinhando que “o PSD está unido na liderança de Luís Montenegro que será o candidato a primeiro-ministro”.
O que o Governo vai fazer nos próximos dois meses? “Vai fazer o que normalmente um Governo em gestão faz, tomar as decisões correntes e deixar tudo preparado para decisões mais estratégicas serem tomadas pelo próximo Governo”.
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