Garrigues assessora bancos na IPO do Novo Banco
A sociedade de advogados Garrigues está a assessorar juridicamente os bancos selecionados para a entrada em bolsa do Novo Banco. A equipa está a ser liderada pela sócia, Marta Graça Rodrigues.
A sociedade de advogados Garrigues está a assessorar juridicamente os bancos selecionados para a entrada em bolsa do Novo Banco. A equipa está a ser liderada pela sócia, Marta Graça Rodrigues.
A advogada é sócia do Departamento Societário da Garrigues, onde exerce a sua atividade profissional nas áreas de societário, fusões e aquisições, mercado de capitais, corporate governance, private equity, regulação financeira e contratação mercantil. Conta com experiência em todo o tipo de operações societárias, nomeadamente operações envolvendo entidades reguladas, bem como no assessoramento recorrente de empresas, incluindo sociedades cotadas.
Tem sido reconhecida pela sua experiência nas áreas a que se dedica nos principais diretórios internacionais, incluindo a Chambers & Partners, Legal 500, IFLR1000 e Best Lawyers. Em 2021 e em 2022 foi incluída no IFLR1000 Women Leaders como uma das advogadas mais destacadas a trabalhar nas áreas de transações financeiras e societárias em Portugal.
Do lado do Novo Banco, está a a Linklaters. Oficialmente, o banco não comenta a contratação da Linklaters, mas a própria sociedade de advogados – cujo escritório em Portugal é liderado por Marcos Sousa Monteiro – confirmou ao ECO que está “a atuar pelo Novobanco no tema do IPO”.
O Novobanco escolheu seis instituições financeiras para organizar a oferta pública inicial (IPO): Bank of America, Deutsche Bank e JPMorgan – que foram os primeiros a ser escolhidos – e o BNP Paribas, a Jefferies e a Keefe, Bruyette & Woods (KBW). Um IPO do Novo Banco poderá ser a maior entrada em bolsa desde a EDP Renováveis em 2008 e gerar a sexta maior cotada do principal índice nacional, o PSI.
O cenário de um IPO do banco, detido a 75% pelo Lone Star (e com o restante capital detido pelo Estado português e o Fundo de Resolução), tem sido admitido pelo CEO, Mark Bourke, em vários momentos, ainda que não coloque de parte uma venda direta. Qualquer que seja o modelo escolhido, Bourke aponta que a operação pode ter lugar no segundo ou terceiro trimestre deste ano.
Em fevereiro, o BCP admitiu avaliar o processo. “Se o preço for um preço adequado, se criar valor para os acionistas e fizer sentido para a economia portuguesa, poderemos considerar”, admitiu Miguel Maya, embora tenha afastado o interesse em participar num eventual IPO. E antes, o presidente da Caixa, Paulo Macedo, afirmou que “todas as hipóteses” de compra de outro banco estavam em cima da mesa para preservar a sua liderança no mercado.
O governador do Banco de Portugal considera que a abertura do capital do quarto maior banco do mercado, através de um IPO, seria “um bom resultado para o funcionamento e a competitividade do setor bancário”. Mas o interesse da Caixa deixa reservas em Mário Centeno. “É uma decisão de negócio com consequências sistémicas que têm de ser analisadas”, disse.
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