“Realização da Comissão Parlamentar de Inquérito depende sobretudo de Montenegro”, diz líder do PS
Questionado sobre a possibilidade de deixar cair um novo pedido de CPI, Pedro Nuno Santos garante que "não mudou de posição em nenhum momento e não há nenhuma contradição".
O líder do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou esta quarta-feira que a realização da comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao caso Spinumviva, da empresa da família do primeiro-ministro, “depende sobretudo de Luís Montenegro e de mais ninguém”.
Questionado sobre a possibilidade de deixar cair um novo pedido de comissão parlamentar de inquérito (CPI), Pedro Nuno Santos garante que “não mudou de posição em nenhum momento e não há nenhuma contradição”.
Este esclarecimento surge depois de o líder do PS ter dito que “esperava não ser necessária uma comissão parlamentar de inquérito”. “Tenho a expectativa de que, até ao final da campanha, consigamos esclarecer o que ainda falta esclarecer”, disse Pedro Nuno Santos durante a 9.ª edição da Fábrica 2030, uma conferência organizada pelo ECO no CCB em Lisboa, que decorreu na terça-feira.
“A CPI foi por nós anunciada porque Luís Montenegro não dava as respostas e nada mudou até agora”, esclarece o líder do PS.
Não mudei de posição em nenhum momento e não há nenhuma contradição. A CPI foi por nós anunciada porque Luís Montenegro não dava as respostas e nada mudou até agora.
“Quando anunciamos e apresentamos a intenção de constituir uma Comissão Parlamentar de Inquérito devia-se ao facto do ainda primeiro-ministro estar a fugir a um conjunto de respostas e esclarecimentos, mas essa fuga às respostas e aos esclarecimentos mantém-se”, afirma Pedro Nuno Santos.
O líder do PS afirma ainda “que se fossem dados todos os esclarecimentos até ao final das eleições podia deixar de ser necessário, mas é uma hipótese meramente teórica“, justificando que “até ao dia de hoje há um conjunto de questões que não foram esclarecidas” e que “não vê nenhuma vontade do ainda primeiro-ministro fazer os esclarecimentos”.
“Isto significa que o pior que podia acontecer a Portugal era ter um Governo liderado por alguém que continua a fugir às perguntas não só dos partidos políticos como de uma grande parte dos órgãos de comunicação social”, conclui o líder do partido socialista.
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